BICICLETEIROS MOSTRAM SUA CARA, INDIGNAÇÃO E ESPERANÇA.
Valci Barreto
Bikebook.boogspot.com.
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No mesmo dia em que o Jornal Correio registra a preocupação dos órgãos de segurança pública com assaltos e violências cometidas por motoqueiros e noticia a mobilização dos ciclistas baianos em favor da paz no transito; o Jornal à Tarde estampa, em sua primeira página , um símbolo de dor e de esperança reveladas por baianos que usam suas bicicletas para , também, levarem mensagens de PAZ.
Há assaltantes em motos, carros , aviões, barcos, a pé e de bicicleta. Quem mata não é revolver nem a bala : é que aciona ou manda acionar o gatilho.
Entende-se a preocupação da equipe de Segurança do Estado da Bahia, Policia Cível e Militar, com o crescente número de crimes praticados por motoqueiros também divulgada no Correio de hoje.
No dia 17 de julho de 2011, os bicicleteiros baianos estavam na Centenário pedindo PAZ.
No caso , o crime ou acidente que motivou a manifestação, foi cometido por alguém que dirigia um carro, com placa anotada e que, até o memento, ao que se sabe, não foi localizado o motorista.
Não se pode acreditar que o Estado não tenha instrumento para poder apresentar à população quem vitimou o ciclista baiano, notadamente no momento em que são divulgadas as comemorações pela redução dos homicídios na Bahia.
Não podemos culpar motociclistas pela violência que toma conta do nosso país . A responsabilidade é de todos nós por não temos forças nem coragem para exigir uma atuação do Estado; nem para nos defender da sanha dos malfeitores.
O crime anda também de bicicleta: é crescente, o numero de marginais que assaltam usando a bicicleta como meio de transporte. Estes últimos, sequer, compõem as estatísticas governamentais. É tamanha a ausência do Estado em relação à proteção da sua população que muitos criminosos sequer cuidam de se esconder.
Um capacete não deixa de ser um forte aliado do crime. Mas não resta dúvida de que o maior de todos é o descaso, inércia, ou impotência do Estado .O nosso estado, a não ser quando há um clamor público, dificilmente se anima a, pelo menos, processar e julgar alguém que atropela, mata, e foge dirigino.
A esperança está em movimentos como os dos ciclistas, clamando por ações em favor da paz no trânsito, já que o Estado tem falhado na sua missão de punir infratores da lei, excetuado devedores de tributo que não tenham influencias maiores junto ao Poder Público ,ou nos casos de clamor público permanente.
O arrombador do Stiep, mostrado pelas câmeras de TV do mundo inteiro, está solto, mesmo tendo, segundo a imprensa, outros processos em que foi condenado; o atropelador de Porto Alegre estava de carro, prestou depoimento e seu processo certamente caminhará para a galeria dos prescritos; O atropelador da Av. Centenário estava de carro ; sua placa foi anotada; fugiu do local do acidente ou crime e, sequer, foi o proprietário do veículo apresentado à opinião pública.
Como vê nenhum deles estava de moto , muito menos com capacete. Do local do crime ou acidente, só fugiu o atropelador da Centenário. Que ele até não apareça, esconda-se, como tantos outros, mas que o Governo apresente o nome do proprietário e onde se contra o veículo, mesmo que seja para nos dizer um assaltante roubou-lhe o veículo e que, por causa do capacete, não pode identificá-lo.
A final, não é em qualquer beco e escadas de favelas que veículos podem transitar; e certo da impunidade, não há duvida de que seu proprietário guarnece o seu com muito carinho em alguma garagem da sua casa, fazenda ou sítio. O descaso, ou impotência do Estado perante a crescente criminalidade não tem qualquer relação com moto nem capacete e sim com a impunidade. Arestides Baptista, na primeira página do Jornal À Tarde do dia 18 de julho de 2011, transmite o recado de esperanças que o Governo tem negado à sua população nas questões de segurança, não com gritos de vingança contra motoristas atropeladores, mas com veemente pedido de PAZ E JUSTIÇA, esperança também dos familiares da vítima, até o momento sem qualquer resposta por parte do Estado.
Um comentário:
Buga, não estou conseguindo consertar o erro na conjugação verbal.
O TITULO DEVE SER
BICICLETEIROS MOSTRAM E NÃO BICICLEIROS MOSTRA. TENTE CONSERTAR, PLEAS, ABRAÇAO.
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