sexta-feira, 20 de julho de 2007

ENCADERNAÇÃO ARTESANAL

ENCADERNAÇÃO ARTESANAL E IMPRESSÃO GRÁFICA

Valci Barreto,

Editor do MEU ZINE,
link do site muraldebugarin.com
e do amigosdebike.com.br

Uma arte quase em extinção é de encadernador artesanal de livros.
Para o senhor Gabriel, no entanto, enquanto estiver vivo, com forças para a costura e a cola, a arte da encadernação artesanal não vai morrer. Podem vir as indústrias que ele estará encadernando, recuperando livros(não é restaurador), coleções , cartas , tudo, enfim, que possa ser encadernado.
Sua clientela, bàsicamente, é formada por comerciantes que levam notas fiscais e documentos para serem encadernados.

Há aqueles, porém, apaixonados colecionadores de livros, revistas, fotos antigas que vendo-as soltas ou rasgadas, levam-nas até o "seu Gabriel" para tê-las com novas roupagens, feitas com o carinho e os cuidados de que ama o que faz.

Costurados, coladas, cortados, aparados os papéis, novos livros e coleções vão se formando , conservando o seu conteúdo, as lembranças e histórias nele contidas, para que mais e mais gerações bebam as sabedorias impressas em papel.

O senhor Gabriel atende no seguinte endereço: Rua da Ajuda, 09, Edfo. Barreiro, quarto andar, telefax 32660903 - 34918602 – 34943491, atrás da Câmara Municipal de Salvador. Faz também serviços de digitação, publicações, impressos, panfletos; lugar simples, mas dotada de muita humanidade , é a gráfica e encadernadora do senhor Gabriel, atrás da Câmara de Vereadores e mail:saogabrielgrafica@hotmail.com

-publicado no muraldebugarin.com
-WWW.BLOGGER.COM

quarta-feira, 18 de julho de 2007

MANGAL DAS GARÇAS - BELÉM

O Mangal das Garças é um parque naturalístico que recria o ambiente amazônico em pleno bairro da Cidade Velha, no Centro Histórico de Belém, às margens do rio Guamá. Trata se de um grande complexo cultural, turístico e de lazer, além de um espaço de resgate do ambiente natural em convívio harmonioso com o urbano.
O tratamento paisagístico respeita a vegetação nativa (aningal) predominante na
área e de forma complementar utiliza forrações rasteiras.
Opções de cultura e lazer, entre lagos e vegetação típica (inclusive com a inusitada
paisagem do aningal natural existente) dão ao Mangal das Garças uma síntese do ambiente amazônico, bem no coração da cidade. Uma instalação onde a natureza é preservada e o homem aprende a conviver, sem destruir, com a sua circunstância ambiental.



Enfatizando a topografia do local, o parque harmoniza os acessos com as vias
existentes e terrenos do entorno, aproveita a presença da água para a implementação de um grande lago como o seu ponto principal, além do rio, circundado, equilibradamente, por caminhos e passeios pavimentados, que interligam o estacionamento, áreas de estar e os equipamentos de lazer e serviços. No Mangal das Garças a fauna e a flora da região se fazem presentes e são atrativos à parte. Nos lagos encontram se aves pernaltas, marrecos e quelônios. Há um viveiro de borboletas e beija flores, a Reserva José Marcio Ayres, em homenagem ao cientista paraense, que possibilita a visitação interna, cujo espaço foi tratado com vegetação propícia ao desenvolvimento dessas espécies, com cascatas e espelhos d’água, sendo a estrutura metálica coberta por tela que controla a intensidade de luz natural que invade o ambiente.



Por trás dessa estrutura existe uma edificação que permitirá o trabalho de reprodução das borboletas para abastecer o viveiro, assim como a exposição desse processo ao visitante e de uma coleção de borboletas criteriosamente selecionadas.
O viveiro de pássaros (Viveiro das Aningas) abriga pássaros da fauna amazônica,
apreendidos pelo IBAMA (como corrupião, chopin, mutun cavalo, mutun de penacho, pirupiru, saracura, garibaldi, entre outras espécies).



Muitos dos pássaros característicos da região amazônica ali expostos foram trazidos de viveiros localizados em outras regiões ou doados por criadores particulares autorizados. O visitante percorre o viveiro por dentro sem agressões e interage naturalmente com os pássaros. Uma estrutura metálica faz a sustentação da tela de característica leve, que cobre todo o espaço.
A área do parque está enriquecida com o plantio de espécies da flora amazônica que representam as diferentes macro regiões florísticas do Estado. Na entrada do parque fica o Armazém do Tempo, um galpão de ferro que pertenceu a ENASA que foi remontado e reciclado para abrigar a exposição e venda de plantas, artesanato e um café.



Há ainda, em harmonia com a paisagem, para apoio ao visitante, o Pórtico, a Administração e Quiosques para lanche.
Próxima ao Armazém do Tempo existe uma cascata em pedra, a Fonte dos
Caruanas, onde nasce um riacho que serpenteia o parque e chega à praça Murmúrio das Águas, antes de desaguar no Lago do Cavername e no Lago da Ponta, onde as vitórias régias, as garças e os guarás ganham destaque.



Em toda a extensão do parque, obras de arte pública de artistas como Geraldo
Teixeira, Sonia Ebling, Emanuel Franco, Klinger Carvalho e Benedito Monteiro, este último, operário que trabalhou na construção do parque, são utilizadas em complemento à paisagem e integradas ao espaço recriado.
O Lago Cavername ostenta uma escultura em madeira (Laminas d’água) do artista plástico Geraldo Teixeira, que presta homenagem a tradição de construir embarcações regionais que navegam pelos rios da Amazônia. A ponte do lago central exibe a peça, formada por lemes de barcos da região, denominada Os pássaros dos rios, de Emanuel Franco. A Fonte dos Caruanas expõe a escultura em bronze da artista plástica Sonia Ebling.
Faz parte da estrutura do parque o Pavilhão Central e a Torre Mirante. O primeiro
abriga em dois pavimentos, o Memorial Amazônico da Navegação, que contempla a
história dos transportes fluviais, desde a época do descobrimento até os dias de hoje, e o
restaurante Manjar das Garças, que avança sobre o aningal e permite o acesso a uma extensa passarela em direção ao rio Guamá, a Passarela sob a Várzea.



Esta, além de permitir uma vista surpreendente do aningal e uma bela visão da baía de Guajará, constitui um belvedere, o Mirante do Rio, para a silhueta do Centro Histórico da cidade. A imponente Torre mirante em estrutura metálica, tendo em seu topo um farol (o Farol de Belém) que encontra se inscrito nas cartas náuticas brasileiras, que ainda orienta os navios que chegam ao porto de Belém, e de onde se tem uma visão aérea completa do parque e arredores.
Assim, o Mangal das Garças é o casamento perfeito do lazer com a cultura local e é o caminho mais próximo do homem e a natureza.

Informações:
O Mangal das Garças funciona de Terça à Domingo das 9 às 17 horas. Possui estacionamento para carros e motos (R$ 3,00 por 2 horas e R$ 1,50 horas subsequentes) e um bicicletário (gratuito).
As atrações como o orquidário, borboletário, farol e Museu da Navegação tem ingresso à R$ 2,00 (mas o ingresso único para as 4 atrações custa R$ 6,00). Às terças feiras, as atrações são gratuitas.
No piso superior do pavilhão central funciona o restaurante Manjar das Garças onde servem pratos típicos da região norte à la carte e aos domingos buffet completo com sobremesas. Onde, além do visual e ambiente agradabilíssimos, somos atendidos pelo maitre Ricardo e sua simpatia acolhedora. F: (91) 3242.1056.

Minhas observações pessoais:
Todas as construções públicas ou privadas, comerciais, sociais e culturais de Belém possuem bicicletários.
No borboletário, enquanto tentava fotografar, as borboletas pousavam em meu braço, como que pedindo para ser fotografadas. Entre tantas flores, ainda eram poucas para servir de apoio e alimento de 3 ou 4 borboletas juntas.
No viveiro das aningas (aninga é uma vegetação ribeirinha), tive a sensação de ser a atração, pois os pássaros é que vinham até os visitantes, pousavam nas máquinas fotográficas, nos acompanhavam na visita, ficavam próximos nos olhando curiosos e nos bicavam delicadamente para chamar a atenção ou conseguir um carinho.
Mas o que mais me impressionou foi o guará com sua plumagem vermelha. É o vermelho mais lindo e inexplicável que meus olhos já viram. Mesmo ao lado das elegantes garças brancas e altas, o guará se destaca de longe com a metade da altura e sua cor viva !

Nosso Brasil é lindo !

Mais fotos do Mangal das Garças estão publicadas no www.muraldebugarin.com
Fonte de pesquisa: Prodepa (Roberto L.Valente)

Itana Mangieri
Correspondente NORTE para Meu Zine e Mural do Buga

domingo, 15 de julho de 2007

VALCI BARRETO NO DIA MUNICIPAL DO CICLISTA



Valci Barreto, cicloativista,
no passseio em comemoração ao
dia muncipa do ciclsta( 03.06.2007) pro -
movido pela ASBB.