sexta-feira, 23 de maio de 2008

Esse é o médico...!

Dr. Paulo Ubirtan, de Porto Alegre, RS, em entrevista a uma TV local, foi
questionado sobre vários conselhos que sempre nos são dados...

Pergunta: Exercícios cardiovasculares prolongam a vida, é verdade?
Resposta: O seu coração foi feito para bater por uma quantidade de vezes e
só... não desperdice essas batidas em exercícios. Tudo gasta-se
eventualmente. Acelerar seu coração não vai fazer você viver mais: isso é
como dizer que você pode prolongar a vida do seu carro dirigindo mais
depressa. Quer viver mais? Tire uma soneca !!!
P: Devo cortar a carne vermelha e comer mais frutas e vegetais?
R: Você precisa entender a logística da eficiência... .O que a vaca come?
Feno e milho. O que é isso? Vegetal. Então um bife nada mais é do que um
mecanismo eficiente de colocar vegetais no seu sistema. Precisa de grãos?
Coma frango.
P: Devo reduzir o consumo de álcool?
R: De jeito nenhum. Vinho é feito de fruta. Brandy é um vinho destilado, o
que significa que, eles tiram a água da fruta de modo que vc tire maior
proveito dela. Cerveja também é feita de grãos. Pode entornar!
P: Quais são as vantagens de um programa regular de exercícios?
R: Minha filosofia é: Se não tem dor...tá bom!
P: Frituras são prejudiciais?
R: VOCÊ NÃO ESTÁ ME ESCUTANDO!!! ... Hoje em dia a comida é frita em óleo
vegetal. Na verdade ficam impregnadas de óleo vegetal. Como pode mais
vegetal ser prejudicial para você?
P: Flexões ajudam a reduzir a gordura?
R: Absolutamente não! Exercitar um músculo faz apenas com que ele aumente de
tamanho.
P: Chocolate faz mal?
R: Tá maluco? !!!! Cacau!!!! Outro vegetal!! É uma comida boa pra se ficar
feliz !!!
E lembre-se: A vida não deve ser uma viagem para o túmulo, com a intenção de
chegar lá são e salvo, com um corpo atraente e bem preservado. Melhor enfiar
o pé na jaca - Cerveja em uma mão - tira gosto na outra - muito sexo e um
corpo completamente gasto, totalmente usado, gritando: VALEU !!! QUE
VIAGEM!!!

P S.: SE CAMINHAR FOSSE SAUDÁVEL O CARTEIRO SERIA IMORTAL...!

Este é o meu Credo... Lew.

-Colaboração de SERGIO BELEZA(ALBANY)



Rose e valci, na loja de livros usados, e biblioteca, da Igreja do Rosario, Avenida Sete, Salavador, no passeio do jabutis vagarosos de 18.05.2008



Jamile, psicóloga, entre duas colegas da Primeira Parada Antimanicomial da Bahia"

Jamile, ativista do movimento antimanicomial da bahia

Outras fotos deste movimento estão no muraldebugarin.com, em galeria de fotos, no album Jabuti

quinta-feira, 22 de maio de 2008

JABUTIS VAGAROSOS DE CORPUS CRISTIE 22.05.2008.

(AS FOTOS ESTÃO NO MURALDEBUGARIN.COM, EM "GALERIA DE FOTOS"


— valci barreto
Valci Barreto,

Editor do bikebook.blogspot.com
Colaborador do muraldebugarin.com

O entusiasmo da advogada Rosilene Cunha, com sua simpatia, beleza e capacidade de agregar fez com que mais três novos pedalantes viessem ao Jabutis Vagarosos de hoje.

Cada pessoa que aparece para pedalar conosco, mesmo quando fazemos o mesmo roteiro, sempre forma novas hisstorias. È que estamos nos movimentando , girando nossas rodas pelas ruas da Bahia;e as pessoas em nossa volta circulam também.

A primeira a aparecer foi Rose, exemplo de pontualidade Juabuti. Em seguida, quase ao mesmo tempo, Verônica e Wellington. Sabendo todos que Jabutis não espera na saída, houve uma espécie de confusão inicial. É que, 8.55 Vinicius não havia chegado. Eu, como sempre, não me preocupo, não ligo nem espero ligação. Mas o Wellington começou a tremer, com medo do Vinicius “que já está vindo”, não chegasse a tempo. Deixei-o sofrer um pouco, de proposito, somente agora revelo.

8.56,57,58, monto na bike para a partida às nove , quando Wellington avisa: ele já está aqui na Sabino Silvo. “Ameaço” partir, mas sem stress; “ele nos pega lá na frente, dê o roteiro.."digo. Terminava a frase, Vinicius passa de carro e não entra na Rua.

Atendendo a imploração de todos, um quase motim, reluto:"O Vinicius já está na rua, só errou a entrada...penso: É caso de força maior , excpecional, erro escusável de quem vem pela primeira vez, vou aguardar. Mas fiz uma exigência: “espero, mas já montado na bike, e ele só tem o tempo de descer do carro”. Tudo dito na maior calma e ponderação que pode ter um Jabuti. Mas , até então, como é próprio do Jabuti, sem estress. Apenas organizando, cumprindo os “estatutos".

Deu pena ver o apavoramento do Vinicius ...desceu assustado ao ver todo mundo dando a partida. Saiu do carro amarrando o tênis, deixando claro para todos: “coitado, já sai de casa atrasado”.

Seria muita maldade não esperar “um minuto de relógio”, como se diz na roça...pelo companheiro de primeiro Jabuti...

Finalmente, tudo pronto: tênis amarrado, capacete na cabeça, pega a bike e aí tem início um dos mais autentico passeio Jabutis.

Sabindo Silva, Av. Centenário, entrada na biblioteca do Calabar, que por mais uma sorte , estava entreaberta. Quem estava lá era o Rodrigo. Gentilmente levantou a porta de aço e nos recebeu com uma contagiante simpatia. Apresentada a biblioteca comunitária, todos prometeram levar livros para ela. Justifiquei para Rodrigo que os poucos exemplares que estavam comigo seriam para NACCI, pois não imaginava encontrar alguem ali,entendendo ele a minha justificativa.

Na rua , estava o “Bonitão”, como para nós se apresentou, fotogrando a nossa turma , demonstrando ser uma pessoa desenibida e simpática do Calabar. Fez várias fotos nossa com sua máquina. E fizemos questão de sermos fotografados ao seu lado também. Convidamos para participar, conosco, de futuros pedais, convite aceito de imediato. Seu primo, que entrega gás naquela rua , fez igual promessa; e , gentilmente , ofereceu-se para distribuir nossos panfletos: “ A RUA NÃO É SÓ DO CARRO”. Prometemos e estamos garantido, organizar um pedal com eles e mais pessoas interessadas. Ficamos, eles e nós , animados com a idéia , que será executada em breve.

Seguimos pela Garibaldi, Vasco da Gama, para a próxima parada: OFICINA DO REGIS, na Vasco da Gama. Abraços, fotos, aperto no selim de Rose , seguimos para a Sete Portas, parado antes no Habbib s do Dique do Tororáo, para uma água. Ninguém do grupo havia antes entrado ali. Os atendentes muitos simpáticos não recusaram uma foto conosco. Seguimos para a próxima parada, oficina e loja do Espanhol Roberto, em frente ao Shopping Sete Portas, na Djalma Dultra. Em seguida, paramos no local de vendas de livros usados do senhor Alfredo, parte baixa da Ladeira do Funil,que apresentei aos amigos de pedal, pedindo, ao mesmo tempo, que eles levem livros usados para doar ao senhor Alfredo. Compramos alguns exemplares para levarmos para as crianças do NACCI. Seguimos pela Baixa do Sapateiro e subimos a ladeira ao lado do Jandaia. Empurrando as bicicletas, alcançamos o NACCI sem ninguém se cansar. Aqui fomos recebidos por seus funcionários RUAN e sua irmão CRISTINA, ambos de Jequié. Coincidentemente, estava na sala uma família de Jequié que acompanha o filho doente.

Fiquei olhando as bicicletas, conversando com RUAN, enquanto os companheiros eram conduzidos por Cristina para conhecer a casa e as crianças. Todos saíram de lá, como era de esperar, com os olhos lacrimejando... Dói mesmo. Mas é preciso sentirmos estas dores para aprendermos, tomarmos lições de humildade , e quem sabe, sermos menos egoistas e tentarmos ajudar. Aprendermos a ajudar. No meio da dor e do sofrimento, o sorriso, o dinamismo esperançoso dos funcionários, especialmente de uma radiante Cristina.

Deixamos o NACCI e seguimos contemplando os casarões do Bairro da Saúde. Para bebermos uma água, paramos em um pequeno mercadinho. Coincidentemente, sem programação, estávamos exatamente no ARMAZEM 437 , um restaurante de comida caseira famoso em toda a região. Vem gente de todo o canto da Bahia comer as delícias feitas por dona ZIZI.

Enquanto conversavamos, ouvíamos a história do ARMAZEM e dos casarões visinhos, eis que aparece o nosso colega de advocacia trabalhista, Marcio. Aí foi festa! Não houve jeito, o pessoal fez questão de tomar uma cerveja para comemorar o momento. Marcio é um entusiasta do bairro, fez a maior “propaganda” do Armazém e foi chamar a proprietária, Dona Zizi, responsável pelos deliciosos pratos ali servidos e radiante simpatia.

Muita conversa, estórias, fotos e a minha visita paralela ao senhor PEPE, descendente de espanhol, visinho do Armazem, orgulhoso dos salgados que faz , vende ali mesmo ou por encomeda. Seus salgados, diz ele ,com muita emoção, é degustado por muitos europeus que por ali passa em suas visitas ao Centro Histórico. Fez questão de mostrar cartas de seus amáveis clientes que não esqueceram o sabor das suas empadas. Também gostei muito . Tanto sim que fiz questão de trazer algumas para minha casa. Rosangela, minha esposa, também adorou. Voltarei aí ,seu PEPE.

Em frente ao Armazém e ao seu Pepe , o numero 444, um lindo prédio de azulejo, está sendo reformado pelo cantor Gerônimo, que ali fará um centro cultural e estúdio musical, segundo nos informaram.

O pessoal se deliciou com o bolo de bacalhau da Dona Zizi. Fui pegar um, não havia mais nenhum na casa, os Jabutis comeram todos!

Beijos, abraços, seguimos pela Saúde e entramos na Joana Amgélica. Nossa próxima parada seria o MERCADINHO MINI TEM, na esquina da entrada do Tororó, de propriedade do meu amigo Maurição, figura querida na área e por onde passa. Hoje ele não estava. Mas os seus clientes, amigos, receberam-nos como as famílias de antigamente: churrasco, abraços, cortesias, gentilezas e , muito importante: promessa de participar, junto com seus familiares , de nossos futuros Jabutis.

O Mini Tem, especialmente nos feriados, domingos, é uma festa: os seus clientes, moradores da região, ou antigos moradores que às vezes vêm de longe para um reencontro, formam uma confraria da alegria, da cerveja, da “resenha”, da amizade. Na frente do Mini há uma churrasqueira improvisada pelos confrades. Cada dia um promove alguma "alegria para o estômago": carne, queijo, lingüiça, peixe, o que cada um desejar. Tudo temperado. Como há sempre um “cheff” de plantão, um topa tudo do fogão, põe este a carne para assar, a cerveja para gelar, enquanto o papo rola. Dali só saem após os telefonemas ameaçadores das esposas, namoradas, companheiras, conhecidos por todos os frequentadores destestes ambientes sagrados. Ainda bem que, sabendo eles que não passam das ameaças, no próximo feriado estão lá de novo. Fomos agraciados pela cortesia de um delicioso churrasco. Prometemos levar igual em um próximo Jabuti. Gentilezas como estas têm que ser respondidas com igual gesto, mesmo sem a igual fidalguia dos membros da confraria do MINI TEM.

Garantindo futuras passagens no Maurição, seguimos em direção ao centro da cidade; paramos para visitar o Centro Cultural da Caixa , mas estava fechado naquele horário. Subimos a Praça Castro Alves, estacionamos nossas magrelas no bicicletário da Câmara Municipal e seguimos para a Sorveteria Cubana. Sorvete e bolinho da arroz enquanto viamos chegar devotos católicos para o palco armado na Praça Municipal destinado a orações do Corpus Cristie. Após, seguimos em direção ao Terreiro de Jesus. Na esquina da entrada, chama-nos a atenção uma banquinha com frutas exóticas, arrumadas artisticamente pelo seu proprietário ,senhor Ailton, onde adquirimos algumas para degustá-las em casa.

Nossa parada terminou chamando a atenção de turistas que passavam para olhar, perguntar, comprar. Creio eu, que a arte da arrumação era tão atraente como as próprias frutas. Falando a respeito para ele, o senhor Ailton orgulhosamente diz: “ A arte de arrumar foi Deus que me ajudou”. Um artista, de verdade, o senhor Ailton. Seguimos em direção à loja da Central do Carnaval , ao lado da Igreja do Francisco, frente ao Banco do Brasil. A baiana Jai, da Central, estava de folga. Em seu lugar estava a sua companheira , não menos simpática . Reunimo-nos para mais fotos. A bela vendedora da loja, com sua beleza e simpatia, permitiu, com sua presença, embelezar a nossa foto.

Desejando bons negócios para todos, retornarmos. Demos uma parada em outro Ailton. No caso um artesão que vende seus trabalhos em frente à Igreja da Misericórdia. Dotado de atenção especial, permitiu-nos fotos, inclusive dos seus trabalhos. Aproveitei para comprar uma das suas miniaturas de bicicleta para minha coleção.

Retornamos por toda a Carlos Gomes e entramos no Largo Dois de Julho para mostrar a Loja de bicicleta ERVACICLO, do nosso companheiro Eraldo. Convidados por Verônica para bebermos uma água em sua casa, no Canela, foi o que fizemos. Esperava-nos, com uma jarra geladinha, a sua mamãe, retrato da filha, que nos deixou maravilhados com o “sabor” do líquido sagrado. Retornamos para o corredor da Vitória. Ultrapassado este, passamos no prédio do amigo , companheiro de pedal Prof. Deraldo Dias para pegarmos uma faixa que estamos levando para o passeio do AMIGOS DO TONY. Feito isto, deixamos Rose em casa, no Largo da Graça, e seguimos para o ponto de onde iniciamos o passeio de hoje.

Os companheiros aceitaram meu convite para mais uma água e um doce de leite ambrósia em nossa casa.
Foi assim o jabuti de hoje.
Muitos turistas nos abordaram e abordamos a outros, para falarmos dos nossos passeios. Um grupo do Ceará garantiu aparecer de hoje até domingo para um passeio pela nossa Capital. Garantimos um pedal especial para nossos companheiros nordestinos, da Terra do José de Alencar, Fagner, Rachel de Queiroz , dos mares bravios e das “velas do Mucuri......"

Se não houve algo errado? Também houve: nosso amigo Wellington perdeu seu charmoso óculos escuros. As fotos vão dizer mais ou menos até onde eles passearam em nossa companhia.

Por opção de todos, não almoçamos. E precisava?

---
As fotos e filmetes que fizemos vão estar no muraldebugarin.com
JABUTIS VAGAROSOS DE CORPUS CRISTIE 22.05.2008.

— valci barreto
Valci Barreto,

Editor do bikebook.blogspot.com
Colaborador do muraldebugarin.com

O entusiasmo da advogada Rosilene Cunha, com sua simpatia, beleza e capacidade de agregar fez com que mais três novos pedalantes viessem ao Jabutis Vagarosos de hoje.

Cada pessoa que aparece para pedalar conosco, mesmo quando fazemos o mesmo roteiro, sempre forma novas hisstorias. È que estamos nos movimentando , girando nossas rodas pelas ruas da Bahia;e as pessoas em nossa volta circulam também.

A primeira a aparecer foi Rose, exemplo de pontualidade Juabuti. Em seguida, quase ao mesmo tempo, Verônica e Wellington. Sabendo todos que Jabutis não espera na saída, houve uma espécie de confusão inicial. É que, 8.55 Vinicius não havia chegado. Eu, como sempre, não me preocupo, não ligo nem espero ligação. Mas o Wellington começou a tremer, com medo do Vinicius “que já está vindo”, não chegasse a tempo. Deixei-o sofrer um pouco, de proposito, somente agora revelo.

8.56,57,58, monto na bike para a partida às nove , quando Wellington avisa: ele já está aqui na Sabino Silvo. “Ameaço” partir, mas sem stress; “ele nos pega lá na frente, dê o roteiro.."digo. Terminava a frase, Vinicius passa de carro e não entra na Rua.

Atendendo a imploração de todos, um quase motim, reluto:"O Vinicius já está na rua, só errou a entrada...penso: É caso de força maior , excpecional, erro escusável de quem vem pela primeira vez, vou aguardar. Mas fiz uma exigência: “espero, mas já montado na bike, e ele só tem o tempo de descer do carro”. Tudo dito na maior calma e ponderação que pode ter um Jabuti. Mas , até então, como é próprio do Jabuti, sem estress. Apenas organizando, cumprindo os “estatutos".

Deu pena ver o apavoramento do Vinicius ...desceu assustado ao ver todo mundo dando a partida. Saiu do carro amarrando o tênis, deixando claro para todos: “coitado, já sai de casa atrasado”.

Seria muita maldade não esperar “um minuto de relógio”, como se diz na roça...pelo companheiro de primeiro Jabuti...

Finalmente, tudo pronto: tênis amarrado, capacete na cabeça, pega a bike e aí tem início um dos mais autentico passeio Jabutis.

Sabindo Silva, Av. Centenário, entrada na biblioteca do Calabar, que por mais uma sorte , estava entreaberta. Quem estava lá era o Rodrigo. Gentilmente levantou a porta de aço e nos recebeu com uma contagiante simpatia. Apresentada a biblioteca comunitária, todos prometeram levar livros para ela. Justifiquei para Rodrigo que os poucos exemplares que estavam comigo seriam para NACCI, pois não imaginava encontrar alguem ali,entendendo ele a minha justificativa.

Na rua , estava o “Bonitão”, como para nós se apresentou, fotogrando a nossa turma , demonstrando ser uma pessoa desenibida e simpática do Calabar. Fez várias fotos nossa com sua máquina. E fizemos questão de sermos fotografados ao seu lado também. Convidamos para participar, conosco, de futuros pedais, convite aceito de imediato. Seu primo, que entrega gás naquela rua , fez igual promessa; e , gentilmente , ofereceu-se para distribuir nossos panfletos: “ A RUA NÃO É SÓ DO CARRO”. Prometemos e estamos garantido, organizar um pedal com eles e mais pessoas interessadas. Ficamos, eles e nós , animados com a idéia , que será executada em breve.

Seguimos pela Garibaldi, Vasco da Gama, para a próxima parada: OFICINA DO REGIS, na Vasco da Gama. Abraços, fotos, aperto no selim de Rose , seguimos para a Sete Portas, parado antes no Habbib s do Dique do Tororáo, para uma água. Ninguém do grupo havia antes entrado ali. Os atendentes muitos simpáticos não recusaram uma foto conosco. Seguimos para a próxima parada, oficina e loja do Espanhol Roberto, em frente ao Shopping Sete Portas, na Djalma Dultra. Em seguida, paramos no local de vendas de livros usados do senhor Alfredo, parte baixa da Ladeira do Funil,que apresentei aos amigos de pedal, pedindo, ao mesmo tempo, que eles levem livros usados para doar ao senhor Alfredo. Compramos alguns exemplares para levarmos para as crianças do NACCI. Seguimos pela Baixa do Sapateiro e subimos a ladeira ao lado do Jandaia. Empurrando as bicicletas, alcançamos o NACCI sem ninguém se cansar. Aqui fomos recebidos por seus funcionários RUAN e sua irmão CRISTINA, ambos de Jequié. Coincidentemente, estava na sala uma família de Jequié que acompanha o filho doente.

Fiquei olhando as bicicletas, conversando com RUAN, enquanto os companheiros eram conduzidos por Cristina para conhecer a casa e as crianças. Todos saíram de lá, como era de esperar, com os olhos lacrimejando... Dói mesmo. Mas é preciso sentirmos estas dores para aprendermos, tomarmos lições de humildade , e quem sabe, sermos menos egoistas e tentarmos ajudar. Aprendermos a ajudar. No meio da dor e do sofrimento, o sorriso, o dinamismo esperançoso dos funcionários, especialmente de uma radiante Cristina.

Deixamos o NACCI e seguimos contemplando os casarões do Bairro da Saúde. Para bebermos uma água, paramos em um pequeno mercadinho. Coincidentemente, sem programação, estávamos exatamente no ARMAZEM 437 , um restaurante de comida caseira famoso em toda a região. Vem gente de todo o canto da Bahia comer as delícias feitas por dona ZIZI.

Enquanto conversavamos, ouvíamos a história do ARMAZEM e dos casarões visinhos, eis que aparece o nosso colega de advocacia trabalhista, Marcio. Aí foi festa! Não houve jeito, o pessoal fez questão de tomar uma cerveja para comemorar o momento. Marcio é um entusiasta do bairro, fez a maior “propaganda” do Armazém e foi chamar a proprietária, Dona Zizi, responsável pelos deliciosos pratos ali servidos e radiante simpatia.

Muita conversa, estórias, fotos e a minha visita paralela ao senhor PEPE, descendente de espanhol, visinho do Armazem, orgulhoso dos salgados que faz , vende ali mesmo ou por encomeda. Seus salgados, diz ele ,com muita emoção, é degustado por muitos europeus que por ali passa em suas visitas ao Centro Histórico. Fez questão de mostrar cartas de seus amáveis clientes que não esqueceram o sabor das suas empadas. Também gostei muito . Tanto sim que fiz questão de trazer algumas para minha casa. Rosangela, minha esposa, também adorou. Voltarei aí ,seu PEPE.

Em frente ao Armazém e ao seu Pepe , o numero 444, um lindo prédio de azulejo, está sendo reformado pelo cantor Gerônimo, que ali fará um centro cultural e estúdio musical, segundo nos informaram.

O pessoal se deliciou com o bolo de bacalhau da Dona Zizi. Fui pegar um, não havia mais nenhum na casa, os Jabutis comeram todos!

Beijos, abraços, seguimos pela Saúde e entramos na Joana Amgélica. Nossa próxima parada seria o MERCADINHO MINI TEM, na esquina da entrada do Tororó, de propriedade do meu amigo Maurição, figura querida na área e por onde passa. Hoje ele não estava. Mas os seus clientes, amigos, receberam-nos como as famílias de antigamente: churrasco, abraços, cortesias, gentilezas e , muito importante: promessa de participar, junto com seus familiares , de nossos futuros Jabutis.

O Mini Tem, especialmente nos feriados, domingos, é uma festa: os seus clientes, moradores da região, ou antigos moradores que às vezes vêm de longe para um reencontro, formam uma confraria da alegria, da cerveja, da “resenha”, da amizade. Na frente do Mini há uma churrasqueira improvisada pelos confrades. Cada dia um promove alguma "alegria para o estômago": carne, queijo, lingüiça, peixe, o que cada um desejar. Tudo temperado. Como há sempre um “cheff” de plantão, um topa tudo do fogão, põe este a carne para assar, a cerveja para gelar, enquanto o papo rola. Dali só saem após os telefonemas ameaçadores das esposas, namoradas, companheiras, conhecidos por todos os frequentadores destestes ambientes sagrados. Ainda bem que, sabendo eles que não passam das ameaças, no próximo feriado estão lá de novo. Fomos agraciados pela cortesia de um delicioso churrasco. Prometemos levar igual em um próximo Jabuti. Gentilezas como estas têm que ser respondidas com igual gesto, mesmo sem a igual fidalguia dos membros da confraria do MINI TEM.

Garantindo futuras passagens no Maurição, seguimos em direção ao centro da cidade; paramos para visitar o Centro Cultural da Caixa , mas estava fechado naquele horário. Subimos a Praça Castro Alves, estacionamos nossas magrelas no bicicletário da Câmara Municipal e seguimos para a Sorveteria Cubana. Sorvete e bolinho da arroz enquanto viamos chegar devotos católicos para o palco armado na Praça Municipal destinado a orações do Corpus Cristie. Após, seguimos em direção ao Terreiro de Jesus. Na esquina da entrada, chama-nos a atenção uma banquinha com frutas exóticas, arrumadas artisticamente pelo seu proprietário ,senhor Ailton, onde adquirimos algumas para degustá-las em casa.

Nossa parada terminou chamando a atenção de turistas que passavam para olhar, perguntar, comprar. Creio eu, que a arte da arrumação era tão atraente como as próprias frutas. Falando a respeito para ele, o senhor Ailton orgulhosamente diz: “ A arte de arrumar foi Deus que me ajudou”. Um artista, de verdade, o senhor Ailton. Seguimos em direção à loja da Central do Carnaval , ao lado da Igreja do Francisco, frente ao Banco do Brasil. A baiana Jai, da Central, estava de folga. Em seu lugar estava a sua companheira , não menos simpática . Reunimo-nos para mais fotos. A bela vendedora da loja, com sua beleza e simpatia, permitiu, com sua presença, embelezar a nossa foto.

Desejando bons negócios para todos, retornarmos. Demos uma parada em outro Ailton. No caso um artesão que vende seus trabalhos em frente à Igreja da Misericórdia. Dotado de atenção especial, permitiu-nos fotos, inclusive dos seus trabalhos. Aproveitei para comprar uma das suas miniaturas de bicicleta para minha coleção.

Retornamos por toda a Carlos Gomes e entramos no Largo Dois de Julho para mostrar a Loja de bicicleta ERVACICLO, do nosso companheiro Eraldo. Convidados por Verônica para bebermos uma água em sua casa, no Canela, foi o que fizemos. Esperava-nos, com uma jarra geladinha, a sua mamãe, retrato da filha, que nos deixou maravilhados com o “sabor” do líquido sagrado. Retornamos para o corredor da Vitória. Ultrapassado este, passamos no prédio do amigo , companheiro de pedal Prof. Deraldo Dias para pegarmos uma faixa que estamos levando para o passeio do AMIGOS DO TONY. Feito isto, deixamos Rose em casa, no Largo da Graça, e seguimos para o ponto de onde iniciamos o passeio de hoje.

Os companheiros aceitaram meu convite para mais uma água e um doce de leite ambrósia em nossa casa.
Foi assim o jabuti de hoje.
Muitos turistas nos abordaram e abordamos a outros, para falarmos dos nossos passeios. Um grupo do Ceará garantiu aparecer de hoje até domingo para um passeio pela nossa Capital. Garantimos um pedal especial para nossos companheiros nordestinos, da Terra do José de Alencar, Fagner, Raquel de Queiroz , dos mares bravios e das “velas do Mucuri......"

Se não houve algo errado? Também houve: nosso amigo Wellington perdeu seu charmoso óculos escuros. As fotos vão dizer mais ou menos até onde eles passearam em nossa companhia.

Por opção de todos, não almoçamos. E precisava?

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As fotos e filmetes que fizemos vão estar no muraldebugarin.com

quarta-feira, 21 de maio de 2008

E mail do SERGIO SOUZA OU SERGIO BELEZA(Albany)

QUEM QUISER CURTIR UM SÃO JOAO COM A ALMA INTERIORANA, É SO APARECER EM JAGUAQUARA. É ONDE ESTAREI NO SÃO JOÃO.

Está aí o protesto de sergio. Mas , também, O MAPA DA MINA . OU MELHOR, O MAPA DO SÃO JOÃO JAGUAQUARENSE!

valci barreto


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Caros parentes e amigos
Recebi do amigo BARBOSINHA as informações sobre a festa do “FORRO DA ONÇA”. Como sempre, acontecerá na nossa brilhante e pujante Jaguaquara, no próximo São João. A seguir vários são os encontros que já estão agendados, dentre eles, destacam-se:

è Sexta-feira, dia 20/06/08, a partir das 15h00min: “ODISSÉIA ECOLÓGICA” – novo desfio - na fazenda de Remo Pace. Ainda não confirmada, homem viajando.

è Sábado, 21/06/08, a partir das 08h00min: “CAMINHADA DA PAZ” – primeiro desafio – Jaguaquara à Itaquara: café da manhã casa dos primos TONCA / PAULA.

è Sábado, à tarde a partir das 13h00min: “CHURRASCO RECORDAÇÃO”, na casa do insubstituível Raimundo Amaral.

è Domingo, 22/06/08, a partir das 10h00min: “ARRASTÃO”, saída na casa do saudoso Antônio Souza.

è Segunda, 23/06/08, a partir das 11h00min: “AMIGOS DA TOCA”, local ainda a ser definido.

è Segunda, á tarde a partir das 16h00min: “FORRÓ DA ONÇA”. Conforme abaixo.

ü DATA DA FESTA: 23 DE JUNHO ÀS 16h NO ESPAÇO J. LEMOS (antiga fábrica de móveis, na Palmeira, do inesquecível Sr. Elízio, pai do felino Neto);

ü CAMISA: ATÉ DIA 10 DE JUNHO R$60,00 COM COMIDA E BEBIDA FREE, A VENDA NA TICKETMIX.
ü ATRAÇÕES: BLACK STYLE, CANGAIA DE JEGUE E CARRASCOS DO FORRÓ.
Temos de prestigiar todos, especialmente, o FORRO DA ONÇA, porque se não o fizermos, a coisa vai pegar!, o Barbosinha está muito desiludido, pois, continua no vermelho e não recebe apoio de ninguém... Quem mais deveria prestigia, não o faz; a propósito, com a palavra, a Prefeitura. Vamos falar com o prefeito, Sr. Ademir, porque senão a festa não vai mais acontecer e quem perde será a nossa querida JAGUAQUARA...
EU Vou. Ocilene , Jéssica, e o “pegador de filha dos outros”, também.
è De sexta a terça, ou seja, do dia 20 a 24/06/08, todas as noites estão livres para os foliões participarem do grande São João na praça! E quem ainda tiver disposição e força, fará a diferença...

EU Vou. Ocilene não sei não, Jéssica, e o “pegador de filha dos outros”, provavelmente também.


Beijos;

SRS, o Belleza.

PS: repassem para quem vocês quiserem. Vamos encher nossa terra de gente boa e fazer do São João de Jaguaquara o mais querido do Brasil...
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Nós, da ACCRBA (Associação Cultural Clube do Rock - Salvador / BA, ativa desde 1991), estaremos nos reunindo com os representantes das comunidades da AGENDA 21 do bairro de ITAPOÃ. Apresentaremos o que é o projeto PALCO DO ROCK no Carnaval. Mais uma vez, a intenção é a desmistificação e informação.
Gostaríamos de convidar a todos a comparecerem nesta quarta feira, dia 21/05, às 18:30, no Hotel Praia da Sereia (famoso por ter a imagem de um Netuno Dourado na frente), localizado na Av. Dorival Caymmi, em Itapuã

O que é a Agenda 21
Fonte: http://www.meioambiente.salvador.ba.gov .br/index.php?option=com_content&task=vi ew&id=49&Itemid=14
Setor de Políticas Sustentáveis e Equilíbrio Ambiental
Agenda 21 Local - Foi criada com o objetivo de construir um processo participativo para a elaboração da Agenda 21 de Salvador. No município de Salvador, alguns bairros iniciaram a construção da Agenda 21 local. Em Itapuã, desde o ano de 2002, a população e lideranças vêm reunindo-se objetivando discutir questões relativas ao bairro: transferência da feira livre, criação do Conselho Comunitário de Segurança (CONSEG), potencial turístico da região entre outras.

Atenção: Você pode solicitar esta palestra para sua Escola, Faculdade, ou ainda solicitar à AGENDA 21 do seu bairro ou às associações para intermediarem.
"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo,
qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim."
Chico Xavier

SITE: www.accrba.com.brFOTOLOG: www.fotolog.com/accrbaRÁDIO/PODCAST: www.accrba.com.br/radio.htm ORKUT: www.orkut.com/Community.aspx?cmm=5760159MSN: accrba@hotmail.com Abraços,Sandra de Cássia e Gabriel AmorimPresidência ACCRBA

terça-feira, 20 de maio de 2008

FRANKFURT (AFP) - O homem mais rico do mundo, o megainvestidor americano Warren Buffett, declarou-se hoje em Frankfurt a favor da candidatura do democrata Barack Obama à Presidência dos Estados Unidos.

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O bilionário filantropo declarou em entrevista à imprensa que ficaria "muito feliz se Obama fosse eleito presidente".

"Tenho claramente uma preferência, ele é a minha opção", acrescentou.

Segundo a revista Forbes, Buffett, 77 anos, possui uma fortuna estimada em 62 bilhões de dólares, o que o torna o homem mais rico do mundo, diante do fundador da Microsoft, Bill Gates.


recortado do yahoo. de 19.05.2008
O BEM MAIS PERDIDO

Pe. Antônio Vieira - O bem mais perdido.


... HÁ BENS MAIS PERDIDOS, E BENS MENOS PERDIDOS. O bem perdido menos perdido é aquele que depois de perdido se pode recuperar: o bem mais perdido, e totalmente perdido, é aquele que perdido uma vez, não pode recuperar-se. Perde um homem a Deus, e perde o tempo: qual a maior perda? Em razão de bem é Deus, em razão de perdido é o tempo; porque Deus perdido pode recuperar-se; o tempo perdido não pode recuperar.

Pe. Antônio Vieira em "Discurso Primeiro" - Obras Completas do Padre Antônio Vieira, Lello e irmãos, Porto, Volume V, p.634.

trancrito do site de ricardo godim
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tempo e as jabuticabas
Ricardo Gondim
Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora. Sinto-me como aquele menino que ganhou uma bacia de jabuticabas. As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados. Não tolero gabolices. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.Já não tenho tempo para projetos megalomaníacos. Não participarei de conferências que estabelecem prazos fixos para reverter a miséria do mundo.Não vou mais a workshops onde se ensina como converter milhões usando uma fórmula de poucos pontos. Não quero que me convidem para eventos de um fim-de-semana com a proposta de abalar o milênio.Já não tenho tempo para reuniões intermináveis para discutir estatutos, normas, procedimentos parlamentares e regimentos internos. Não gosto de assembléias ordinárias em que as organizações procuram se protegerem e se perpetuar através de infindáveis detalhes organizacionais.Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos. Não quero ver os ponteiros do relógio avançando em reuniões de "confrontação", onde "tiramos fatos a limpo". Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário do coral.Já não tenho tempo para debater vírgulas, detalhes gramaticais sutis, ou sobre as diferentes traduções da Bíblia. Não quero ficar explicando porque gosto da Nova Versão Internacional das Escrituras, só porque há um grupo que a considera herética. Minha resposta será curta e delicada: - Gosto, e ponto final!Lembrei-me agora de Mário de Andrade que afirmou: "As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos". Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos.Já não tenho tempo para ficar explicando aos medianos se estou ou não perdendo a fé porque admiro a poesia do Chico Buarque e do Vinicius de Moraes; a voz da Maria Bethânia; os livros de Machado de Assis, Thomas Mann, Ernest Hemingway e José Lins do Rego.Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita para a "última hora"; não foge de sua mortalidade, defende a dignidade dos marginalizados, e deseja andar humildemente com Deus.
Caminhar perto delas nunca será perda de tempo.

-colaboração encaminhada pela advogada KARLA MENZES
PALESTRAS TRANSPORTE PÚBLICO E ACESSIBILIDADE, DO DIA 19.05.2008.

Valci Barreto
Editor do bikebook.blogspot.com
Colaborador do muraldebugarin.com

Atendendo a convite da Vereadora Olívia Santana, estivemos no auditório do Hotel Bahia do Sol, no Corredor da Vitória, para assistir a palestras sob o tema TRANSPORTE PÚBLICO E ACESSBILIDADE, ministradas por ILCE MARILIA DANTAS PONTO, doutora em engenharia de Transporte e professora da Ufba; Islandia Costa e Heron Cordeiro, Arquitetos da Comissão Civel de Acessibilidade de Salvador.

No horário marcado estávamos eu, Maurício Cruz, da ASBEB e meu amigo Marambaia, evangélico, liderança comunitária de Cajazeira, ali residente desde que foram construídas as primeiras casas. E ,desde então, até os dias que correm, um militante em favor das causas sociais do bairro, usando diariamente a sua bicicleta para os mais diversos afazeres. Matamos as saudades de nossos encontros em sua casa, sempre ao lado de um gostoso cozido ou feijoada, que sua esposa, Julinda, nos oferecia com o maior carinho.
Antes mesmo do início da reunião com a vereadora ,combinamos um passeio bicicloteca em Cajazeira.

Iniciada a reunião com um pouco de atraso, autorizou-nos Maurício a representá-lo, vez que tinha compromissos que se chocariam com o tempo reservado para sua intervenção.

Espuseram os palestrantes os problemas do transporte urbano, traçando, todos eles, um cenário preocupante do que já é o trasporte urbano em Salvador. Salientaram que, se medidas urgentes não forem implementadas em curto prazo, a cidade , simplesmente, vai parar.

Tudo foi abordado de forma muito proveitosa: engarrafamentos, falta de educação no transito, uso excessivo do carro, poluição, alternativas para o carro, moto , bicicleta , pedestre.

Participaram representantes de motoristas e de motociclistas, estes representados pelo seu presidente Henrique Baltazar da Silveira Filho, com trocas muito importantes de informações e experiências.

Coube-me levar nossas reivindicações, experiências, mensagens já conhecidas em favor das bicicletas nas ruas. Deixamos clara a idéia de que é possível pedalar em Salvador, apesar de todos os obstáculos. Conclamamos os presentes a pedir a quem dirigir carro, a quem tem parentes motoristas , especialmente de ônibus e táxi , para respeitar o ciclista, a moto, o pedestre; infomamos o que já estamos fazendo para que ciclistas também tenham o mesmo respeito pelos outros.

O nosso querido ARY GIL, como sempre contundente, emplogante, objetivo, didático, inteligente, levou a sua mensagem, suas experiências tendo recebido os costumeiros aplausos.Como é do seu perfil, avisou da existência dos nossos passeios, sites, estimulando todos a pedalar. A acreditar na promessa dos presentes, teremos muitos novos em Salvador.

Entre os motociclistas encontrava-se também o Moisés, que já pedala conosco; fotografou o evento e nos encaminhará as fotos ; Niara Lopes, que participa de nossos pedais e o colega Antas, militante do PCB , também pedalante e nosso colega de profissão. O auditorio era pequeno para o numero de participantes, ficando muita gente em pé, demonstrando o interesse que o tema provoca.

Conhecemos uma figura muito simpática, pedalante e autentico Jabuti, o senhor HUMBERTO LIMA, autêntico jabuti, inclusive no tipo de bike: bagajeiro, pára-lama, buzina trin trin, espelho e descanso; e não gosta de correr. Quer fazer um longo passeio , em rítimo Jabuti, tipo um ou mais meses pedalando pela Bahia e estados vizinhos. Pedala todos os dias para o trabalho, feira e a passeio. Fiquei fã do senhor Humberto e trocamos figurinhas para futuros pedais.

Conheci, o que esperava há muito tempo, a engenheira da Rede Ferroviária ,competente e simpática Denise Ribeiro, que tem tese acadêmica relacionada ao uso da bicicleta como meio de transporte.Em vários escritos nossos, aqui publicados, fizemos referencias a ela e ao seu trabalho acadêmico, citada em várias reportagens na imprensa baiana. Falou-me que já foram implantados vários bicicletários na Rede ferroviária. E que mais ainda serão. Pertence ao Movimento Ver de Trem, nosso conhecido, que tem seu colega Gilson como um dos coordenadores. Ficamos de desenvolvemos ações TREM/BICICLETA, inclusive com um pedal em direção a Rede Ferroviária.

Creio termos conseguido transmitir nossas mensagens ,no que foi possível no limitado tempo de tres minutos que nos foi destinado.

Deixamos nossas mensagens, reivindicações, convites para pedalarem conosco e, sobretudo, travamos conhecimentos e relações com pessoas e lideranças que passaram , com certeza, a ver com mais carinho a bicicleta. Trouxemos a certeza de que sensibilizamos mais um membro do poder municipal em favor da nossa causa. Contactamos pessoas que nos deixou convicto de que irão fazer parte deste mundo mágico das bicicletas.
Covidamos todos para participar do nosso grande passeio do dia 01.06.2008, da ASBB/ASBEB e a acessar nossos sites.

O convite para os ciclsitas participar do evento, nos anima a ir mais longe. A final, com a adesão da Vereadora , já são quatro membros da Camara Municipal sensíveis à nossa causa: Valdenor Cardoso, Reginaldo Oliveira, Everaldo Augusto.
Vamos esperar mais participações , inclusive nos nossos passeios, pedalando sempre.

As fotos serão publicadas no muraldebugarin.com na “galeria de fotos”, assim que o Moisés Santos nos encaminhar.

Saibam como participar dos nossos pedais, visitando nossos sites e blogs:

muraldebugarin.com
bikebook.blogspot.com
amigosdebike.com.br
pedaisnaestrada
pedaladadanoite
sincronia
mundodabike,
amigosdotony
jarraw

todos links dos mesmos sites e blogs

domingo, 18 de maio de 2008

LEGISLAÇÃO DO TRANSITO, E A BICICLETA

Valci Barreto

advogado, cicloativista baiano
editor do bikebook.blogspot.com
colaborador do muraldebugarin.com
e da FOLHA DO RECONCAVO, jornal impresso da cidade de Candeias.



Os artigos 58 e 59 do Código de Trânsito Brasileiro disciplinam que a bicicleta deverá rodar nas bordas da pista, tendo preferência sobre veículos automotores. Se houver , porém , ciclovias ou ciclofaixas, deverão os ciclistas por esta transitar. Autoriza a legislação que a bicicleta possa transitar em passeios, desde que autorizados por sinalização. A finalidade da lei é usar para bicicletas passeios onde não haja muito movimento de pedestres.

Outra coisa importante a ser observada é o uso dos equipamentos obrigatórios, previsto pelo próprio código e regulamentado pelas resoluções 02/98 e 46/98 do Contran.

A primeira considera, como não poderia deixar de ser, o freio um equipamento obrigatório;

Já a segunda prevê que bicicletas com aro superior a vinte deverão ser dotadas de espelho retrovisor do lado esquerdo, acoplado ao guidão e sem haste de sustentação; campainha, entendido como tal o dispositivo sonoro mecânico, eletromecânico, elétrico, ou pneumático, capaz de identificar uma bicicleta em movimento; sinalização noturna, composta de retro-refletores, com alcance mínimo de visibilidade de trinta metros, com a parte prismática protegida contra a ação das intempéries, nos seguintes locais:

a) na dianteira, nas cores branca ou amarela;
b) na traseira na cor vermelha;
c) nas laterais e nos pedais de qualquer cor.

A mesma resolução 46/98 dispensa do uso do espelho retrovisor e da campainha as bicicletas destinadas à prática de esportes, quando em competição de mountain bike, down hill, free style, competição olímpica e pan-americana, competição em avenida, estrada e velódromo e, outros.

Curiosamente o capacete não é previsto como equipamento obrigatório. houve projeto delei recomendando a imposição do uso do capacete. Mas o texto final , aprovado não estabelce a obrigatoriedade do uso do capacete. Há no entanto, o desenvolvimento de uma cultura, entre os ciclistas, em favor do uso do capacente, considerando sua inestimável importância para a segurança de quem pedala.

O art. 255 do Código prevê que conduzir bicicleta em passeios onde não seja permitida a circulação desta, ou de forma agressiva, suscita a remoção da bicicleta, mediante recibo para o pagamento da multa.

Caso sua bike seja removida, tenha a mão a Resolução 53/98 do Contran, que em seu art. 2º diz que caberá ao agente de trânsito responsável pela apreensão do veículo, emitir Termo de Apreensão de Veículo, discriminando os objetos que se encontrem no veículo, os equipamentos obrigatórios ausentes, o estado geral da lataria e da pintura, os danos causados por acidente, se for o caso, a identificação do proprietário e do condutor, quando possível, e os dados que permitam a precisa identificação do veículo.

O Termo de Apreensão será preenchido em três vias, sendo a primeira destinada ao proprietário ou condutor do veículo apreendido, a segunda ao órgão ou entidade responsável pela custódia do veículo e a terceira ao agente de trânsito responsável pela apreensão.

Estando presente o proprietário ou o condutor no momento da apreensão, o Termo de Apreensão de Veículo será apresentado para sua assinatura, sendo-lhe entregue a primeira via. Se você recusar-se a assinar, o agente fará constar tal circunstância no Termo, antes de sua entrega.

O agente de trânsito recolherá a contra entrega de recibo ao proprietário ou condutor, ou informará, no Termo de Apreensão, o motivo pelo qual não foi recolhido.

O prazo da custódia poderá variar de um a trinta dias, tendo em vista as circunstâncias da infração e a penalidade.


Os artigos 72 e 73 do Código Trânsito, estabelecem que que todo cidadão ou entidade civil tem o direito de solicitar, por escrito, aos órgãos ou entidades do Sistema Nacional de Trânsito, sinalização, fiscalização e implantação de equipamentos de segurança, bem como sugerir alterações em normas, legislação e outros assuntos pertinentes a este Código; e que os órgãos ou entidades pertencentes ao Sistema Nacional de Trânsito têm o dever de analisar as solicitações e responder, por escrito, as solicitações, sobre possibilidade ou não do atendimento.