Veja, abaixo da nota, comentário de Valci Barreto:
Enviado por Aninha Harrison
Enviado por Aninha Harrison
Quem já foi sabe que será lamentável perdermos esta alternativa de diversão. Acrescento ainda: além da excelente estrutura ainda tem de brinde o marzão lindo e maravilhoso com o qual nos deparamos depois do filme!!!!
Salvador possui um espaço de cinema muito pouco conhecido e sub-utilizado. É o Espaço Unibanco de Cinema - Glauber Rocha na Praça Castro Alves onde antes funcionou o cine Glauber Rocha no centro da cidade. Tal espaço é patrocinado pelo UNIBANCO. Lá existem 4 salas de cinema com capacidade total de 530 pessoas, livraria, lanchonete e um café. As salas são novas, com ar condicionado perfeito e há um estacionamento gratuito para quem vai assistir aos filmes (cerca de 40 vagas). Se o estacionamente do espaço enche, do outro lado da praça há um estacionamento pago, porém bem barato. O local tem ótima iluminação e segurança impecável. Eu recomendo conhecer. A programação é divulgada no www.cineinsite. com.br e nos jornais.
Fiz esta nota porque noutro dia eu fui assistir a um filme lá e fiquei triste. Na sala em que eu fiquei só havia três casais, contando comigo e com minha esposa. Isso numa sala que cabiam 150 pessoas. É um desperdício. E se o local começar a não ser frequentado, vai findar sendo fechado. Como cinéfilo, isso me preocupa. Lá só passa filme bom.
Se você pagar com cartão de conta corrente do UNIBANCO ou ITAÚ, paga somente meia entrada. Menores de 12 anos e maiores de 60 anos só pagam meia entrada. De segunda a sexta feira, professor com carteirinha do clube do professor só paga meia. E todo sábado tem uma seção em que professor não paga. Informe-se. Os telefones de lá são 3011-4706 (bilheteria) e 3322-0302 (gerência). De segunda a quinta, em seções que começam até as 15h, menores de 18 anos e maiores de 60 anos só pagam R$4. Já os preços normais são:
Seg, Ter, Qua - R$10 inteira e R$5 a meia.
Qui - R$8 inteira e R$4 meia.
Sex, Sab, Dom e Fer até 17h - R$14 inteira e R$7 meia.
Sex, Sab, Dom e Fer após as 17h - R$16 inteira e R$8 meia.
Divulgue esta nota com seus amigos. Vamos usar o Espaço Unibanco de Cinema.
O seu desuso pode levar, como muitos outros espaços culturais, ao fechamento e a abertura de outro polo de alguma igreja
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Flávio de Queiroz
==========================COMENTARIO DE VALCI BARRETO:
Trabalhando no Pelourinho, na Fundação Cultural de Estado da Bahia, funcionando provisoriamente na Rua Gregório de Matos, posso testemunhar o seguinte:
A região do centro goza de má fama, por várias razões: pedintes, drogados, "guardadores de carros", , quase sempre muito agressivos, estacionamentos caros, que são motivos mais do que suficientes para tornar um passeio pela região, inclusive Praça Castro Alves, uma verdadeira aventura. A pessoa que ali vai, mesmo se tiver coragem de enfrentar estas mazelas, sofrerá pelo menos um desconforto , um estress com a abordagens dos personagens que por ali circulam. Mas o pior de tudo é realmente o medo: as pessoas não têm mais coragem de andar nas ruas em lugar nenhum, muito menos em locais como o centro histórico, especialmente à noite. As pessoas vão a lugares por obrigação ou para se divertir com conforto, alegria, beleza , segurança. Por isto enchem-se os shoppings e praias em qualquer dia e hora da .
O centro da nossa Capital, incluida aí a região onde se encontra o Espaço Unibanco, excetuando a arquitetura e história de alguns prédios, é feio em tudo: prédios velhos e mal conservados, sem pintura, sujos, caindo aos pedaços, assemelhendo, à noite, a ambienteção de filmes de terror,além do insurpotável odor de feses e xixi.
Aliado a isto, cada dia mais se fica em casa por conta da violencia, transito, medo, custo de deslocamento e de estacionamento, muitos destes por demais caros; facilidades de locação de filmes, tv a cabo, internet e por mudanças de costumes .
São assim, muitos os fatores que afastam as pessoas de locais , mesmo que encatador como o Espaço Unibanco que, diga-se, só se mantem em função de subsidios, convenios, governo/iniciativa privada.Se estes programas forem extintos, com eles vai o Espaço Unibanco ou qualquer outro centro de cultura, porque nenhum empresário manterá produto, equipamento, serviço, emprendimento que não lhe traga retorno econômico. Não sei se o prédio é particular ou do Governo. Se for do governo, poderá vir algo diferente para aquele Espaço. Caso contrário, será mais um centro de evangelização, para alegria de seus pastores e fiéis.
Certo é que, a não ser os "protegidos por Cristo", quase ninguem tem coragem ou mesmo vontade de andar por ali, notadamente à noite. Não tenho medo, mas, confesso, não tenho nenhuma vontade de andar por ali, por melhor que seja o filme, por melhor que seja o Espaço Unibanco. Lamento muito, mas não vou. Nem estimulo ninguem. Muita coisa tem que ser mudada para que eu, e muita gente, mude de opinião.
Naquela região , mesmo dia dia, não se consegue tomar um sorvete sem ser abordado de forma agressiva por porbres, mas incomodas criaturas da mendicancia, droga que não se conforma nem mesmo com educado "não " às suas investidas. Muita gente é sensivel àquelas pobres criaturas, mas ninguem gosta de ser agredido , desrespeitado , em nenhum lugar nem por ninguém. Na dúvida, melhor não arriscar.Lamentàvelmente.
valcibarretoadv@yahoo.com.br
==========================COMENTARIO DE VALCI BARRETO:
Trabalhando no Pelourinho, na Fundação Cultural de Estado da Bahia, funcionando provisoriamente na Rua Gregório de Matos, posso testemunhar o seguinte:
A região do centro goza de má fama, por várias razões: pedintes, drogados, "guardadores de carros", , quase sempre muito agressivos, estacionamentos caros, que são motivos mais do que suficientes para tornar um passeio pela região, inclusive Praça Castro Alves, uma verdadeira aventura. A pessoa que ali vai, mesmo se tiver coragem de enfrentar estas mazelas, sofrerá pelo menos um desconforto , um estress com a abordagens dos personagens que por ali circulam. Mas o pior de tudo é realmente o medo: as pessoas não têm mais coragem de andar nas ruas em lugar nenhum, muito menos em locais como o centro histórico, especialmente à noite. As pessoas vão a lugares por obrigação ou para se divertir com conforto, alegria, beleza , segurança. Por isto enchem-se os shoppings e praias em qualquer dia e hora da .
O centro da nossa Capital, incluida aí a região onde se encontra o Espaço Unibanco, excetuando a arquitetura e história de alguns prédios, é feio em tudo: prédios velhos e mal conservados, sem pintura, sujos, caindo aos pedaços, assemelhendo, à noite, a ambienteção de filmes de terror,além do insurpotável odor de feses e xixi.
Aliado a isto, cada dia mais se fica em casa por conta da violencia, transito, medo, custo de deslocamento e de estacionamento, muitos destes por demais caros; facilidades de locação de filmes, tv a cabo, internet e por mudanças de costumes .
São assim, muitos os fatores que afastam as pessoas de locais , mesmo que encatador como o Espaço Unibanco que, diga-se, só se mantem em função de subsidios, convenios, governo/iniciativa privada.Se estes programas forem extintos, com eles vai o Espaço Unibanco ou qualquer outro centro de cultura, porque nenhum empresário manterá produto, equipamento, serviço, emprendimento que não lhe traga retorno econômico. Não sei se o prédio é particular ou do Governo. Se for do governo, poderá vir algo diferente para aquele Espaço. Caso contrário, será mais um centro de evangelização, para alegria de seus pastores e fiéis.
Certo é que, a não ser os "protegidos por Cristo", quase ninguem tem coragem ou mesmo vontade de andar por ali, notadamente à noite. Não tenho medo, mas, confesso, não tenho nenhuma vontade de andar por ali, por melhor que seja o filme, por melhor que seja o Espaço Unibanco. Lamento muito, mas não vou. Nem estimulo ninguem. Muita coisa tem que ser mudada para que eu, e muita gente, mude de opinião.
Naquela região , mesmo dia dia, não se consegue tomar um sorvete sem ser abordado de forma agressiva por porbres, mas incomodas criaturas da mendicancia, droga que não se conforma nem mesmo com educado "não " às suas investidas. Muita gente é sensivel àquelas pobres criaturas, mas ninguem gosta de ser agredido , desrespeitado , em nenhum lugar nem por ninguém. Na dúvida, melhor não arriscar.Lamentàvelmente.
valcibarretoadv@yahoo.com.br