sábado, 1 de setembro de 2007

LIVRO-POLITHEAMA ,DE IVO RANGEL.

POLITHEAMA, UM LIVRO DE MEMÓRIAS, DE IVO RANGEL.

valci barreto, editor BIKEBOOK.BLOGSPOT.COM
Editor do MEU ZINE, link do site amigosdebike.com.br


Esportista, professor, radialista, mestre de karatê, premiado em vários países, inclusive no Japão, advogado e pessoa muito querida, IVO RANGEL publicou o livro autobiográfico POLITHEAMA, contanto a sua rica e delicosa infancia e adolescencia no bairro em que nasceu. Babas, carnaval, bailes, cinema, causos, história e estórias vividas pelo autor, referencias histórias do bairro onde nasceu e dos adjacentes , como Garcia, Barris, de pessoas que ali viviam, das que fizeram parte das suas vivências, estão nas páginas do livro, de uma forma gostosa, leve, emocionante, saudosita.

Apresentado pelo seu colega e amigo GIL COUTO, é um livro para ser lido e guardado, especialmente por quem teve o privilégio de ter vivido no bairro, em tempo bem mais leve do que o de hoje, ao lado de uma garotada feliz, do qual fez parte e questão de contar Ivo Rangel.

Está à venda na Sisciliano , SHOPING BARRA.

-publicado no BIKEBOOK.BOGSPOT.COM
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Não jogue livros nem revistas no lixo: faça doações a biblotecas comunitarias e pequenos sebos.
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GORETH DUNNINGHAM

GORETH DUNNINGHAM é uma das grandes estilistas da bahia, assessora de moda de empresários, artistas e politicos famosos do nosso estado, sempre premiada em desfiles de moda pelo Brasil, dela recebemos o e mail abaixo, que muito nos orgulha:


De: "goreth dunningham
Para: valcibarretoadv@yahoo.com.br
Assunto: RE: PEDAIS CICLOATIVISTAS JABUTIS VAGAROSOS

Parabéns, Dr. Valci por esse movimento incrivel, que é o dos
jabutis!!!!Adorei!!!!!Goreth.

Obrigado, Goreth agora é voce e seu esposo também participar dos nossos pedais.

valci


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sexta-feira, 31 de agosto de 2007

JABUTIS VAGOROSOS DISTRIBUINDO FIFÓ 21

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Gostando de passeios lentos de bicicletas, de utilizá-los para pequenas compras, visitar amigos, inclusive em hospitais, bares, restaurantes, livrarias, museus, lojas de livros usados, antiquários, distribuição de panfletos sócios educativos e, sobretudo, usar a bicicleta para melhor contemplar o pedaço, por menor que seja, do nosso mundo, o advogado e cicloativista VALCI BARRETO, residente em Salvador-Ba, criou o PASSEIO CICLÍSTICO JABUTIS VAGAROSOS . Este não é apenas um passeio : é uma forma de ver , sentir, estimular a vida, o olhar, os sentidos, realizar as contemplações de pequenas coisas e espaços que o trânsito, o stress ,e até mesmo a pressa e correrias não nos permitem.Visitamos bibliotecas comunitários, levamos livros para doações, compramos também livros e revistas usadas nos sebos da cidade; e temos a maior paciência com qualquer pessoa que queira pedalar, que queira iniciar-se no mundo dos passeios ciclísticos.

A opção pelo passeio lento, não decorre de indisposição para a corrida, ou por não acolher atletas do pedal. Nele aparecem eventuais atletas que percorrem longas distâncias, que curtem velocidades elevadas. Como exemplos, George Argolo que já pedalou seiscentos quilometros , de Ouro Preto, Minas Gerais, a Paraty, Rio de Janeiro;Dimitri, competidor de vários modalidades de ciclismo, já nos deu honra de um pedal e nos prometeu outros; Itana Mangiere, acostumada a longas trilhas, declara públicmaente sua paixão pelo Jabutis; Kleber, competidor de corridas cicisticas, é um dos nossos mais constantes companheiros; Lu Saraiva, de longos pedais e trilhas, tem participado dos jabutis, especialmente nas atividades cicloativistas; Tio Lu, também com longas distâncias de magrela, está sempre presente em nossas pedaladas. Porém, se estão no Jabutis todos eles vestem outra indumentária, acolhem o nosso rítimo, sem stress, sem pressa, porque, também, gostam deste tipo de passeio , especialmente os que se dedicam ao cicloativismo.

O Jabutis, muitas vezes, é uma pessoa apenas, que solitáriamente sai pelas ruas de Salvador.

Prima pelo horário combinado para o início do pedal: não espera ninguém, por mais importante que seja para o grupo. Não adianta ficar, comum entre nós baianos, ligando :"Espere", "Tô saindo". "Tô chegando", " Me aguarde". O jabutis, simplesmente , não aguarda. Abrem-se exceções raras, óbvio, a exemplo de um acidente acidente, um pneu do companheiro que fura, uma bicicleta que quebra quando ele se dirige para o local do encontro.

Uma outra característica do JABUTIS é o bom humor, a tranquilidade, o jeito jabuti de ser: os estrassados, a turma do "vamo vamo", "tá na hora", " tenho que ir ver minha mulher,gato, filho, ......" são desconvidados desconvidados bem antes do dia do passeio.

O horário da saída é pontual. O do retorno , jamais. Pode-se antes ,ou durante o passeio, combinar tudo, até a volta de cada um. Mas este não poderá atrapalhar o trejeto dos demais. Ele pode voltar só. Se for iniciante, e afirmar: devo voltar tal hora, ou afirmar: tenho que retornar tal hora, será do mesmo jeito acolhido. E o Jabutis até leva o ciclista em casa, que pode até ser criança. Mas só os iniciantes, de verdade. Estes , se também não aguentarem o pedal, terão o devido respeito. Pára-se. Os inquietos podem seguir o seu caminho. Não pode é dar pressa , inquitação, incomodo aos JABUTIS, muito menos ao que não aguentou.E quem não tiver paciência de esperar É PORQUE NÃO É JABUTI. E pode, a partir daí, seguir em frente. Nem por isto deixa de ser jabuti. Quem é jabuti, jamais deixa de ser. ELE NASCE OU APRENDE A SER.

O grupo é aberto a qualquer pessoa, mesmo que pedale apenas dez metros. E pode ir com qualquer bicicleta, desde que rode: com cesta, velha, nova, usada, enferrujada, pintanda, com penduricalhos, enfeites, tudo é recebido com festa. Não vale é o mal humor, a falta de respeito, a pressa, o grito a buzinada . Nem pensar em buzinadas no JABUTI! Nem incista. Andar correndo, ultrpassar batedor, são "crimes" imperdoáveis, "inafiançáveis.

Não tem dia certo para acontecer. Mas normalmente acontece aos sábados pela manhã. Os avisos são dados nas quintas feiras pelos comentários dos sites: muraldebugarin.com e amigosdebike.com.br.

Quando não está anunciado é porque pode haver um Jabuti não aconselhado para iniciantes. É que jabuti, mesmo com toda a sua vagarosidade, muitas vezes vai a lugares fora de Salvador, como Guarajuba, Práia do Forte, Ilha de Itaparica. Neste caso, não pode acolher pessoas que não estejam em condições físicas de, mesmo devagar, percorrer tais distancias.


Quem quiser saber se vai ou não haver jabuti e queira participar, só há um meio de comunicação: nossos sites.

Depois que você se incorpora ao grupo, fica sabendo por outros meios, pois jabutis se comunica também. E COMO!

Se voce é JABUTI, será sempre nosso convidado. Participam pessoas de qualquer idade, credo, cor, condição social, basta ter educação, respeito ao seu seu semelhante, cultuar , a paz, o bom humor e ter uma bicicleta que rode, ainda que apenas dez metros. Outra coisa fundamental: Não adianta chegar atrasado ao local e horárío marcado: Jabutis não vai lhe esperar. Nem vai ficar ligando para você e companheiros perguntando se vem ou se não vem. Nem dizer o roteiro. Jabutis pode até ter roteiro ,e isto é anunciado antes, mas normalmente não tem. A única coisa certa é o horário e local da saída, sempre anunciado antes.

Na foto, o Jabutis Vagarosos distribuindo um informativo: FIFÓ 21, parando para conversar com um artista da rua, na Vasco da Gama. A arte deste rapaz sempre será apreciada por nós. O mesmo respeito que toda a humanidade devota a um Picasso, Matisse, Michelangelo, ao nosso querido BEL BORBA, Jabutis Vagarosos,atribui a qualquer artista da rua, como o da foto,porque é , também , ARTE o que êle faz.

Se vocÊ tem panfletos de festas, serviços, shows, comércio, nós os distribuiremos pelas ruas de Salvador. Não cobramos absolutuamente nada. Pedimos, apenas, que nos autorizem usar , neles, as mensagens de nossas ações cicloativistas e filantrópicas. Não distribuimos propaganda de bebidas alcóolicas.

Entre as ações do JABUTIS estão: distribuição de panfletos sócio-educativos, participação em todos os pedais beneficentes, cicloativistas, distribuição de livros em bibliotecas comumunitárias e estimulamos a leitura.

Realizamos, anualmente, o PASSEIO BICICLOTECA, destinado a levar livros para alguma biblioteca comunitária, escolhida prèviamente.

Realizampos campanhas permanentes em favor das bicicletas nas ruas de Salvador, como meio de transporte, reivindicamos ciclovias, acesso de bicicletas pelos planos inclinados e Terminal da Lapa, ciclofaixas , bicicletários, pregando a cultura da bicicleta para os mais variados fins, sempre visando saude, respeito, paz, estimulo à culutra em geral e pregando, sempre e sempre o respeito ao próximo.


valci barreto, advogado, cicloativista, editor do BIKEBOOK.BLOGSPOT.COM.
colaborador do muraldebugarin.com
valcibarretoadv@yahoo.com.br

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Não jogue papéis, plásticos, tocos de cigarros nas ruas. Destine-os aos coletores de lixo.
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Não jogue livros nem revistas no lixo: faça doações. Veja onde, aqui mesmo em nosso
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LIVRO , 8a BIENAL EM SALVADOR

Amir Klink na 8a. Bienal em Salvador
categorias: Artigos
Texto de Valci Barreto



Uma das estrelas da 8ª Bienal do Livro de Salvador foi o navegador/escritor Amyr Klink que lançou o livro, de sua autoria, “LINHA D ÁGUA – Entre Estaleiros e Homens do Mar” da editora Companhia das Letras.

Aproveitei, não somente para obter o autógrafo do autor como para participar da sua palestra no Café Literário, instalado na Bienal.

Muitas pessoas estavam ali certas de que iriam ouvir as aventuras do navegador pelos mares do mundo.
Não foi assim. Das suas viagens pelos mares do mundo, de navegação, de construção de barcos falou pouco o autor. Falou de viagens mais importantes que fez, segundo suas palavras: as realizadas através dos livros. Foi contundente, no início e no final da palestra ao afirmar que suas viagens começaram, na verdade, nas páginas dos livros que falavam das aventuras dos navegadores que o inspirou. Assegurou que sem eles nem as teria começado. Através das suas leituras, não teve dúvida do caminho que trilharia.

Dissertou sobre o potencial da Bahia para criação de escolas de navegação, recomendando a hotéis, órgãos públicos, empresas de turismo de nosso estado que criassem escolas de navegação. Citou navegantes, especialmente franceses, que, em pequenos barcos, escolas simples, de baixo custo, realizam façanhas incríveis em favor da navegação.

Deu lições de que as coisas podem ser simples, destituídas das ostentações e arrogâncias de comportamento que caracterizam a nossa cultura de um modo geral.

Saí dali certo de ter assistido a uma das mais importantes e proveitosas palestras a que assiti.

Quando abro a orelha do livro do Amyr, leio a nota de Stephen Kanitz:

“Amyr Klink é um dos melhores palestrantes a que já assisti, e eu já assisti a muitos. Ele sobe no palco , meio tímido, fica praticamente imóvel no centro o tempo todo e conta suas histórias de forma apaixonada. Você não percebe o tempo passar e fica triste quando a exposição termina e anunciam o próximo palestrante....”

Foi assim que também me senti.

Quatro amigos nossos fizeram uma viagem de cicloturismo de Ouro Preto a Paraty. Fazíamos brincadeiras no sentido de que o Amyr os esperariam em Paraty. No lançamento do Linha D'Água, falamos com o autor sobre a brincadeira. Demonstrando interesse pela história, com muita simpatia e generosidade, afirmou que seu estaleiro estava à disposição para a guarda das bicicletas dos aventureiros baianos em uma próxima viagem e pôs, ao lado do autografo, a mensagem para o George Argolo um dos participantes daquela aventura: “após ....... faço um convite para seguirmos a viagem por mar....”. Oferecemos ao George como presente de aniversário, certos de que as lágrimas rolariam. Foi o que aconteceu.

Fiz questão de anotar as mais entusiásticas lições do autor de LINHA D'ÁGUA, colhidas em sua palestra para transmitir aos leitores de MEU ZINE, MUNDO DA BIKE e do MURALDEBUGARIN:

“Comprem livros, gastem os olhos nos livros; através deles vocês descobrirão, não somente o mundo do mar, mas outros e outros mundos. E escrevam, escrevam, leiam, contem histórias para seus filhos, criem disciplina para fazerem um diário das suas vidas. Foi através dos livros e das minhas simples anotações que tudo começou para mim”.

Não joguem livros nem revistas no lixo. Façam doações nos seguintes pontos: Senhor Alfredo, na Ladeira do Funil, Sete Portas, Convento da Lapa Lázaro, do projeto leitura na praça, no largo da cruz da redenção em brotas. Fazendo doações você ajuda no drible ao desemprego, formar bibliotecas comunitárias e circular uma grande riqueza : a cultura.
ALUGO APART no condomínio GENIPABU SUMMER HOUSE, EM GUARAJUBA , contato 87079715

Estas e outras matérias estão no
BIKEBOOK.BLOGSPOT.COM
E no muraldebugarin.com
FEIRA DE CARTÕES POSTAIS , SELOS, MOEDAS ANTIGAS
Valci Barreto
Editor do BIKEBOOK.BLOGSPOT.COM
E do MEU ZINE.
Colaborador do muraldebugarin.com
Todos os sábados, das 09 às 12 horas, são instaladas, na séde dos Correios, Pituba, Salvador-Ba., pequenas barracas onde são vendidos selos, cartões postais, cartões telefônicos, moedas antigas, para colecionadores.
Mesmo não tendo os selos os atrativos de antigamente, continua fascinando novos e antigos colecionadores. Além de uma atividade lúdica, a coleção de selos, moedas, cartões postais, mesmo nos tempos de internet, estimula a curiosidade e a busca de cultura por quem a esta prática se dedica, especialmente para crianças e adolescentes. Vale a pena fazer seu filho conhecer a feira. Se você fizer isto ele vai lhe agradecer e muito lembrar de você pelo resto da vida.
Entre os vendedores está Rubem Pinheiro, filho de um ciclista , do mesmo nome, que pedalou de Salvador a Nova York. Partiu da capital baiana em 1927 e chegou em Nova York em 1929. A viagem foi contada em livro que tive a sorte de receber do presente do Rubem.
Publicado no bikebook.blogspot.com e no
Muraldebugarin.com

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

PEDAL MANIA - PLATAFORMA- SALVADOR _BA.

Grupo Pedal Mania – pedalamos todas as quartas-feiras às 19:30 h – Largo do Luso Plataforma – ritmo acelerado – contato: Paulo Roberto 9989-3843 / 3401-1727 e-mail: provinculo@uol.com.br

publicado no bikebook.blogspot.com

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

SOM DE TRIO ELETRICO EM VEICULOS

'TRIOS ELETRICOS EM VEICULOS E EM CASA"


Valcibaretoadv.blgospot.com
Editor do MEU ZINE, link do site www.amigosdebike.com.be e do muraldebugarin.com


A edição número 2 do FIFÓ 21, traz matéria a respeito de um problema muito grave em nossos dias: a falta de educação dos proprietários de veículos, que nestes conduzem verdadeiros "trios elétricos”, perturbando o sono e o sossego de muita gente. Nas cidades do interior o problema já é de polícia e de saúde pública.
Em salvador, muitos locais ostentam placas, bem visíveis, da Sucom, proibindo a utilização de som alto, normalmente gerados pelos veículos dotados daqueles equipamentos. Muitos, ignorando os avisos e o “resto do mundo”, param seus veículos, com suas “máquinas sonoras”, "enchem a cara" e não estão nem aí para as placas, vizinhos, doentes, crianças, idosos que estão por perto. Assim não dá pessoal, vamos nos educar, sem precisar de multa, queixa em delegacia, soldado armado nem guinchos para resolver um problema que pode ser solucionado apenas com um pouquinho de respeito, cuidado, com semelhante.

Em quase todas as cidades do interior, além dos transtornos, sofrimentos causados aos seus moradores, os imóveis do centro têm sofrido considerável desvalorização em função dos barulhos ocorrentes, especialmente em épocas festivas. Ningém mais quer morar nos centros daquelas cidades.

Muita gente tem vontade de pedir ao pessoal para baixar o som. Mas onde achar coragem? Até a polícia, muitas vezes chamada para coibir os abusos, tem receio de serem transferidos de suas unidades pelos "filhinhos de papai", normalmente embriagados, que insistem em impor suas próprias leis. Muita coisa poderia ser mudada para melhor na vida de muitas pessoas, desde que houvesse, pelo menos, um pouco de educação e respeito pelo semelhante.
Costumeiramente a Polícia, normalmente por telefonemas anônimos, que ninguém é maluco de se expor, é chamada para coibir a barulheira. O “donos dos trios”, recusando-se a baixar o som ,muitas vezes desafia e hostiliza a Polícia:

“Por que vocês, da Polícia, não vão prender os bandidos, os assaltantes?
Quando a reclamação é de algum vizinho incomodado pelo outro, a resposta é a mesma , com o acréscimo:

“Tô na minha casa, faço o que quero”. “Tô no meu direito. O direito não ampara esta atitude. O direito de propriedade de um vizinhança não pode ser exercido de forma a incomodar o outro. Tendo este o direito de não ser incomodado por som elevado do outro . Isto vale para qualquer hora do dia.

Ainda bem que a Polícia têm apreendido aqueles equipamentos e os órgãos do poder público têm aplicado multas aos infratores. Como se costuma obedecer mais às multas do que aos reclamos dos seus semelhantes, às vezes da própria polícia, que elas sejam cada vez mais elevadas e a Políca cada vez mais firme nestas situaçoes. Haverá sempre quem prefira atender mais às multas do que aos pedidos de respeito feitos pelos seus semelhantes. Não deveria ser assim.

Valci Barreto, editor do MEU ZINE, link do site www.amigosdebike.com.br e do muraldebugarin.com

BICICLETA, LIVRO, ORAÇÃO E...FORRÓ

BICICLETA, LIVRO, ORAÇÃO E...FORRÓ!


Valci Barreto-advogado, cicloativista, escribiker, editor do
MEU ZINE, link do site amigosdebike.com.br
Editor do BRIKEBOOK(valcibarreto.adv.blogspot.com.com)

publicado no muraldebugarin.com e no
BIKEBOOK(valcibarreto.blogstop.com)
valcibarretoadv@yahoo.com.br




Sete de junho de 2007, aproveito o feriado do Corpus Cristie , para mais um solitário passeio ciclístico pelas ruas de Salvador. Pela Centenário , aproveitando o plano do vale, sigo em direção à Sete Portas; ruas livre do trânsito louco dos dias normais, vou lembrando das procissões da minha infância em Jaguaquara, enfeitada com palhas verdes de “licuri”. Era assim que chamávamos o côco de ouricuri, (que também enfeitou a minha infância), antes de melhor aprender a “Cartilha” com minhas professoras Mirtes, Elza e Raquel. Cânticos, sons dos sinos, padres e seus auxiliares dando beliscões nos meninos que não rezavam, ou não se comportavam direito. Antes, durante e depois, missas, mesas fartas, mesmo nas casas mais humildes; e os filmes sobre a vida de Cristo, no Cine Bahia; os babas, as proximidades dos festejos juninos, anunciadas nas roças de laranjas e milho, são lembranças imorredoras. Hoje, neste passeio, não tinha como estas coisas não ficarem bolinando a minha cabeça e trazendo saudades e um prazer maior na pedalada. Meu passeio de hoje tinha alguns compromissos “ sérios “, como são todos os compromissos, os quais dependiam dos outros para serem cumpridos: comprar mais alguns livros usados em mãos do senhor Alfredo, na Sete Portas, fazer o mesmo tipo de compra no sebo “O Livreiro”, do “Gaúcho”, na esquina da Poeira com a Joana Angélica, entregar alguns exemplares do ‘FIFÓ 21” no Point do Acarajé, no Canela e o mais importante de todos: participar do ensaio do Forró, dos AMIOGOSDATOCA, no Imbuí. Menos o Ensaio do Forró, todos os outros poderiam falhar em função do feriado. Por isto, a cabeça ficou ainda mais leve para voltar aos meus tempos da “Toca”.

Passo pelo Dique do Tororó, muitas pessoas realizando rituais religiosos, alguns turistas contemplando a beleza da Lagoa e as esculturas dos deuses africanos que guarnecem e enfeitam suas águas. Entro no pequeno Largo da Sete Portas e me alegro ao ver o mercado aberto, a feira movimentada e, lá na frente, seu Alfredo, mesmo no feriado, espondo e vendendo cultura a preços que os mais humildes podem pagar. Adquiro algumas exemplares de livros e revistas. Um deles, de receita de salgados, tem um destino certo: minha amiga Jaí, com seu sorriso sempre iluminado, que me serve o cafezinho na Central do Carnaval. Algumas revistinhas em quadrinhos, que serão levadas ao NACCI, no bairro de Nazaré, em um próximo passeio Jabuti. Após as compras e o abraço no senhor Alfredo, sigo em direção a outro ponto, parada obrigatória dos Jabutis Vagarosos, “O Livreiro”, pequeno sebo do “Gaúcho” em frente ao Ministério Público Estadual, esquina da Poeira com a Joana Angélica. Deixo com ele alguns exemplares do Fifo 21 para seus clientes, retribuindo-me com elogios pela “beleza da edição”, segundo suas palavras. Compro alguns livros para minha pequena coleção de Gramática e Literatura e algumas revistas, em ótimo estado, Época, Veja, Exame, Cult e por aí vai. Após a leitura e reunião de um bom número delas, serão doadas aos meninos do Beco do Panta, no Garcia e para o BICICLOTECA, passeio ciclístico que organizamos, junto ao amigo Lázaro, para manutenção da biblioteca comunitária, da Associação de Moradores de Marechal Rondom. Minha bike, por não voltar vazia, o que aconteceria se aqueles pontos de cultura estivessem fechados no Corpus Cristie, segue bem mais leve.

Sigo em frente: Joana Angélica, Piedade, (muitas orações católicas ecoam pelos seus ares, aguçando a memória da minha infância na “Toca”. Meu próximo destino é o Canela, desejando encontrar o empresário e artista plástico, ED RIBEIRO, do Pont do Acarajé, para entregar-lhe alguns exemplares do FIFÓ 21. Afinal, foi ali o festivo lançamento da primeira edição. Os exemplares que levo, número 2, contém muitas fotos e matéria sobre o evento, que contou com a participação de muitos artistas e empresários, a exemplo do querido Bel Borba, Anna Georgina, Tontom Flores e a “confraria “ da Padaria Apipão.

Point fechado, escolhendo um local para deixar o FIFÓ, sou abordado por alguém de uma barraca de frutas em frente, afirmando ser amigo do Ed. Enquanto peço a gentileza de guardar alguns volumes para o artista, vendo-me de bike, pergunta se participei do evento ciclístico do dia 3.06. Aí a conversa se solta e só se fala em bicicleta: Era o Aloísio Silva, conforme se apresentou, da Banca Vida Natural, em frente ao Point, amante de bicicleta, competidor que compõe o grupo Ervaciclo, do querido Eraldo, proprietário da oficina de igual nome, no Largo Dois de Julho. Logo em seguida, aparece mais um ciclista: Era o Evanival Macário, técnico em eletrônica, meu conhecido de outros passeios, também competidor, do mesmo grupo, que veio pedalando , desde Valéria, onde mora, para visitar o Aloísio fazer, mais tarde, um treino pelas avenidas de Salvador. Durante o papo, aparece o ED, mudando a conversa para o Fifo, artes, livros e futuros eventos que podemos realizar envolvendo tudo isto e mais a bicicleta. Ficou tudo “copiado”... Cumpridas todas as minhas missões da manhã, despedi-me dos amigos. É que me aguardava o Ensaio do Forró da Toca. Por conta da minha esposa Ró, que não pedala, tive que deixar minha magrela em casa e seguir, (lamentando) de carro, em direção aos AMIGOSDATOCA.

Felicidade em todos os poros, já pelo passeio da manhã, foi ela aumentada pelo que via na minha frente, logo ao chegar ao local: Amigos, filhos e até netos de gente da minha infância e adolescência. Aí não precisa contar o resto. Não vou cansar, mais ainda, os meus amigos que conseguiram chegar até aqui.(Ainda bem que só lê quem quer, vantagem democraticamente assegurada por qualquer texto, livro ou revista!) Vejam as fotos. Mas não posso deixar de registrar: durante o forró, já no final, liga meu amigo Buga: Valci, hoje tem Santo Antonio no Aconchego da Zuzu. Dona Zuzu festejou, há alguns dias os seus CEM ANOS!!..

-Buga, sei do aniversário, não sabia do Santo Antonio, não sei se vou agüentar ira até o Garcia depois do Forró da Toca. Se agüentar, dou pelo menos uma passadinha ....

-Então tire as fotos daí, que tiro as daqui, da Dona Zuzu, para colocar no nosso site.

-Ora Buga, você acha que vou estar, na “minha casa”, ao lado de pessoas que quero bem desde que nasci e deixar de fotografá-las? É mais fácil eu não tomar licor!!.. Já fiz isto, meu caro.. E ainda filmei para você mandar para o You Tube.

As fotos e os filmes vão dizer tudo aos meus conterrâneos. As palavras mágicas já foram pronunciadas em nosso encontro e os compromissos acertados: estaremos juntos em mais um São em Jaguaquara. Vamos viver saudades das nossas vidas, construir mais estórias e histórias, guardá-las e usá-las, sempre com muito carinho, durante nossos encontros, como o de hoje, e durante nossa breve mais gostosa existência na terra.

Caro Buga, não deu para ir ao Aconchego da Zuzu. Porém, neste dia , em que se comemora o Corpus Cristie, não deixei de fazer minhas orações para Santo Antonio, São Pedro, São João e pedir que Jesus nos dê a Paz , tão almejada por todos nós, mesmo quando pedida em orações sobre duas rodas pelas ruas de São Salvador e no congraçamento de irmãos no Ensaio da Toca.

Para os amigos e nossa querida terra, o aviso:

“Aguarde nós, ! “Toquinha” . “Tamo chegando...!!!”

Valci Barreto .


-Publicado no www.muraldebugarin.com e no
BIKEBOOK (valcibarreto.blogspot.com)

terça-feira, 28 de agosto de 2007

RADIO COMUNITARIA - PARTICIPE

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LEIA MEU ZINE, linko dos sites:
muraldebubarin.com
amigosdebike.com.br

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CMA Hip-Hop escreveu: CMA HIP-HOP INFORMA


APRESENTAÇÃO


Diante do sucesso alcançado com a realização do 1º Seminário Baiano de Radiodifusão Comunitária, realizado em novembro de 2005, com o tema "A Importância das Rádios Comunitárias na Democratização da Comunicação", faz-se necessário à continuação desta iniciativa, pioneira na Bahia, com a efetivação de um novo evento que propicie discussões sobre a questão da comunicação comunitária.
Com o tema "A Comunicação como Fator de Transformação Social", o 2º Seminário Baiano de Radiodifusão Comunitária visa propiciar a discussão sobre a democratização e o acesso aos meios, incentivo à criação de canais comunitários de TV, Internet, Jornal e Rádio por parte da sociedade civil e de movimentos sociais organizados, e a configuração do mercado em relação às novas tecnologias, com a convergência de sinais e suportes de áudio, vídeo e texto.
O evento será realizado nos dias 29, 30 e 31 de agosto de 2007, no Centro Cultural da Câmara de Vereadores de Salvador.


OBJETIVO

Oportunizar aos representantes de movimentos comunitários, comunicadores, professores e estudantes a pensar a informação como um direito de todos, e como a comunicação é um elemento de transformação e desenvolvimento social, o II SBRC trará como temas: formação, capacitação, fomento e apoio institucional a comunicação comunitária.


PROGRAMAÇÃO

29 de agosto (quarta-feira)
16h - Recepção e entrega do kit Seminário.
17h - Abertura oficial com a presença de representantes da Secretaria de Comunicação Social da Casa Civil da Presidência da República, do Ministério das Comunicações, da Agência de Comunicação do Governo da Bahia - AGECOM, da Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Salvador, da Associação Mundial de Rádios Comunitárias - AMARC, da Associação Brasileira de Rádios Comunitárias - ABRACO, da Associação de Rádios Alternativas e Comunitárias da Bahia – ARCOBA, e do Sindicato dos Trabalhadores em Rádio, TV e Publicidade da Bahia – SINTERP.
18h - Palestra: "A Comunicação como Fator de Transformação Social", com Ismar Soares, professor e coordenador do Curso de Comunicação da ECA-USP.
19h15h - Abertura da exposição "Sintonia em 5”, lançamento do site do Programa Sintonia SESC-SENAC e Coquetel.



30 de agosto (quinta-feira)
8h - Recepção e entrega do kit Seminário.
9h - Mesa Redonda “A Comunicação Social como Política Pública”, com a presença de representantes do Ministério Público, Câmara de Deputados, Assembléia Legislativa, Câmara de Vereadores, AMARC, ABRACO, FNDC, ARCOBA, ECAD, SINTERP e SINJORBA. Mediação: Simone Moraes.
11h - Debate com a plenária
12h - Intervalo para almoço
14h - Continuação da Mesa-redonda
- Oficinas/Minicursos (25 vagas cada):
1. Como montar uma rádio comunitária
2. Como montar uma rádio web
3. Como montar uma programação / Rádio Jornal
15h30 - Coffee-break
15h45 - Continuação da Mesa-redonda e oficinas
17h - Lançamento do livro de Dioclécio Luz

31 de agosto (sexta-feira)
9h - Mesa Redonda “Socialização das Experiências através da Comunicação Comunitária”, com as instituições Saúde & Alegria/PA, MOC/BA, APAEB/BA, UOCI/BA, CIPÓ/BA, Mulheres do Cabo/PE, CMA Hip-Hop/BA e CMI /BA. Mediação: Álvaro Assunção.
10h30 - Coffee-break
11h - Debate com a plenária
12h - Almoço
14h - Continuação da Mesa-redonda
- Oficinas/Minicursos (25 vagas cada):
4. Dicção e impostação de voz
5. Educomunicação
6. Apoio Cultural e Marketing Institucional
17h - Encerramento


LOCAIS DE REALIZAÇÃO
Centro Cultural da Câmara de Vereadores de Salvador
Praça Municipal, sub-solo Prefeitura

INSCRIÇÃO
Doação de 2kg de alimentos estocáveis (exceto sal), que serão entregues as Instituições atendidas pelo Programa Mesa Brasil SESC.
A inscrição poderá ser realizada através do site: www.ba.senac.br. Mais informações: (71) 3340-4000 ou 3273-9767.

HOSPEDAGEM
Para os participantes vindos do Interior, o SESC Piatã está oferecendo diária no valor de R$20,00, com direito a café da manhã e jantar, e a Organização do evento irá disponibilizar um ônibus que fará o traslado até o Centro Cultural.
Setor de Reserva do SESC Piatã - (71) 3367-8533/8520 ou reserva@sesc-ba.com.br

ALMOÇO
O SESC Comércio, na rua Torquato Bahia, 3, 1º andar, estará disponibilizando o almoço no valor de R$2,20 para os participantes que estiverem com o crachá do evento.

COORDENAÇÃO
A continuidade desta iniciativa é uma parceria do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Rádio, TV e Publicidade da Bahia – SINTERP, Associação de Rádios Alternativas e Comunitárias da Bahia – ARCOBA e da Rede Brasileira de Educomunicação Ambiental – REBECA, com o apoio do Serviço Social do Comércio - SESC, Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – SENAC e Sindicato dos Jornalistas do Estado da Bahia.



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CMA Hip Hop – Comunicação Militância e Atitude Hip-Hop
E-mail: cmahiphop@yahoo.com.br , cmahiphop@hotmail.com
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Cecilia C. Casemiro