Editores: VALCI BARRETO, Advogado, estudante de jornalismo. Fones: 9999-9221 (Tim), 3384-3419 e 8760-7969 (Oi). Email: valcibarretoadv@yahoo.com.br. Colaboradores: Itana Mangieri, Alberto Bugarin e Sérgio Bezerra. Todos blogueiros, cicloativistas e amantes de livros, fotos e videos - Interesses do Blog: reportagens, artigos, com destaque especial para passeios de bicicletas, livros, cultura em geral, cicloativismo, cicloturismo e educação para o trânsito. Colaborações serão sempre bem vindas.
sábado, 16 de julho de 2011
Congresso Luso-Afro-Brasileiro de Ciências Sociais,
A cidade de Salvador foi escolhida para abrigar, pela primeira vez, o bianual e internacional Congresso Luso-Afro-Brasileiro de Ciências Sociais, este ano em sua décima primeira edição. Tendo como tema central as "Diversidades e (Des)Igualdades", o congresso reunirá nos dias 07, 08, 09 e 10 de agosto, na Reitoria da Universidade Federal da Bahia e nas unidades do Campus Ondina da UFBA (PAF), conferencistas de renome internacional, como o escritor moçambicano Mia Couto, profissionais e estudantes das áreas das Ciências Sociais, História, Africanidades, Linguística, Literatura e áreas afins, de todo o mundo, que falem português.
Organizado por um comitê composto de pesquisadores de todas as universidades públicas da Bahia, com a coordenação do Centro de Estudos Afro-Orientais (CEAO) da Universidade Federal da Bahia, o XI Congresso Luso-Afro-Brasileiro de Ciências Sociais realizará conferências (ver programação abaixo), mesas coordenadas com especialistas, encontros paralelos e terá uma rica programação cultural, com lançamentos de livros e shows.
EIXOS TEMÁTICOS
Durante os quatro dias do congresso, especialistas em Ciências Sociais e Humanidades de diversos países estarão reunidos para debater a diversidade e a complexidade de sociedades diferenciadas, nos mais variados aspectos, como é o caso dos países de língua portuguesa (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tome e Príncipe e Timor Leste). Para isso, se utilizarão de atividades acadêmicas, culturais e institucionais, tendo como foco o intercâmbio de produção intelectual e o aprofundamento dos seus debates sobre identidade, processos educativos e diversidades culturais, direito, cidadania, sociabilidades plurais, patrimônios culturais, e outros temas relacionados.
O tema central, "Diversidades e (Des)Igualdades", terá suas questões discutidas em 11 eixos temáticos durante as mesas coordenadas, que tratarão de “Identidades, poder e política no mundo luso-afro-brasileiro”, “Religiões e religiosidades: identidades e diversidades”, “Direitos e cidadanias: políticas públicas, educação, sustentabilidade e redes sociais”, “Cultura, sociabilidades e pluralismos culturais: interseções de gênero, classe, família, raça e etnia”, “Corpo, saúde e sexualidades”, “Patrimônios culturais: poder e memória”, ”Territorialidades e identidades: migrações, deslocamentos e diversidade cultural”, “Linguagens, literaturas e artes: diferenças e diversidades”, “Relações internacionais, Estado e pluralidade cultural: projetos, conflitos e conexões”, “Comunicação, ciência e tecnologia” e “Recursos naturais, campesinato e globalização: mobilização, conflitos e gestão”.
CONFERÊNCIAS
Conferência de Abertura - 07/08 – 18h – Salão Nobre da Reitoria da UFBA
“Longe das Guerras Santas: Histórias de Cooperação entre Muçulmanos e ‘Infiéis' na África Ocidental".
Paulo Farias – professor baiano, contemporâneo de Milton Santos, dedica-se há mais de trinta anos a decifrar os grandes enigmas das terras africanas . Hoje leciona na Universidade de Birmingham, Reino Unido, onde é também pesquisador do Centro de Estudos da África Ocidental.
Conferência - 08/08 – 18h – Auditório do Instituto de Letras – Lab Imagem / ao lado do PAF III
“Pesquisa e as Relações Sul-Sul”
Ebrima Sall, do Dakar, Senegal - secretário executivo do CODESRIA - Conselho para o Desenvolvimento da Pesquisa em Ciências Sociais em África, uma pan-africana com sede em Dacar, com estatuto diplomático.
Conferência - 08/08 – 19h30 - Salão Nobre da Reitoria da UFBA
“Envelhecimento Demográfico e Políticas Públicas - Uma Nova Crítica Sociológica da Ideologia do Envelhecimento Ativo”
Manuel Villaverde, da Universidade Nova de Lisboa, Portugal - Coordenador do Instituto do Envelhecimento da Universidade de Lisboa, já foi presidente do Conselho Científico do Instituto de Ciências Sociais, diretor da Biblioteca Nacional e vice-reitor da Universidade de Lisboa.
Conferência - 09/08 – 19h30 - Salão Nobre da Reitoria da UFBA
“Crescimento Econômico e Desigualdade: As Novidades Pós Consenso de Washington”
Carlos Lopes, da Guiné Bissau - sociólogo, Ph.D. em História pela Universidade de Paris-1 e especialista em desenvolvimento e planejamento estratégico. Trabalhou na ONU como economista do desenvolvimento e foi designado pelo secretário-geral da entidade, Kofi Annan, como representante do órgão no Brasil, onde acumula também as funções de representante-residente do PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.
Conferência de encerramento – 20h – Teatro Castro Alves
“Um Mar Vivo: Como Jorge é Amado em África”
Mia Couto, escritor de Moçambique, que além de ser considerado um dos escritores mais importantes de seu país, é o escritor moçambicano mais traduzido. Na conferência Mia Couto fará uma leitura africana da obra de Jorge Amado, exatamente no dia do seu aniversário, quando o escritor baiano completaria 99 anos.
As inscrições para o XI Congresso Luso-Afro-Brasileiro de Ciências Sociais já estão encerradas. Estão sendo aceitos apenas participantes ouvintes. Informações adicionais podem ser encontradas no endereço eletrônicohttp://www.xiconlab.eventos.dype.com.br/
Janaina Costa - Publicitária
Assessoria de Comunicação - XI CONLAB
(71) 88329352 | 3283-5521 | 32422811
Doris Pinheiro - Jornalista
Assessoria de Comunicação - XI CONLAB
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MENINAS AO VENTO, MASSA CRÍTICA , PEDALADA SALVADOR
MENINAS AO VENTO, MASSA CRÍTICA , PEDALADA SALVADOR
Valci Barreto
Bikebook.blgospot.com
Muraldebugarin.com
-Perdão a todos por não revisar meus textos.-
Ontem, 15 de julho de 2011, aconteceu mais um passeio ciclístico noturno, PEDAL DO CHEF, do Meninas ao Vento.
O Meninas ao Vento, além de estimular o uso da bicicleta como meio de transporte, desenvolve ações sócio educativas , filantrópicas, educação para o transito, estimulo ao uso da bicicleta como meio de transporte.
Entre os passeios organizados pela turma do Meninas ao Vento, está o Pedal do Cheff, que ontem escolheu o restaurante O Líder , no Largo Dois de Julho, para degustação dos seus famosos sanduwiches.
Além de tudo de bom que tem sido feito pelo grupo, nota-se que é crescente o número de participantes e, em todos eles, há sempre pessoas novas, muitas delas afirmando que jamais imaginavam a possibilidade pedalar no centro da Capital Baiana.
Formado por jornalistas, professores, profissionais liberais, estudantes, empresários, designers, músicos, fotógrafos, cineastas, vídeo makers, mas sobretudo por amantes das bicicletas, o Meninas ao Vento, apesar do nome, agrega pessoas de todos os sexos, credos, condições econômicas, exigindo apenas educação, respeito, alegria , amor pela magrela e vontade de gozar prazeres que a excessiva cultura do carro tem escondido das pessoas.
O Meninas ao Vento convida todos os militantes das causas em favor da VIDA; que lutam contra todas as formas de violência, especificamente a do transito, para um momento de reflexão, das 09 às 12 horas, em frente ao QUINTO CENTRO DE SAUDE, na Avenida Centenário, Vale dos Barris, pelo atropelo e morte de um ciclista baiano, ocorrida naquele local, no início deste mês de julho.
Meninas ao Vento, Massa Crítica, Pedalada Salvador, convidam e esperam contar com a presença de todos os grupos de cicloativistas, militantes de causas sociais, organizados ou não, para este evento que se somam a outros que atuam e esperam dias melhores para todos nós.
É esperada a presença de grupos ou de componentes de grupos como Narandiba, Amigos do Tony, Pedal Suba Aí, Pedalada da Noite, Jarraw, ASBEB , ASBB, Suba aí, Amigos de Bike, ainda que para uma simples passagem pelo local.
Alguns grupos, que já têm agendamento formulado desde antes do atropelamento do ciclista, como Narandiba e Itapagipe é do Pedal, asseguraram que desviarão seu roteiro e darão uma passada no local do encontro para levarem as suas mensagens de apoio ao movimento e solidariedade às vitimas da violência no transito, notadamente perpetrada contra ciclistas nas ruas de Salvador.
Todos , indistintamente, estão convidados, bicicleteiros ou não.
sexta-feira, 15 de julho de 2011
CARTILHA JABUTIS VAGAROSOS=AFINIDADE COM MENINAS AO VENTO
CARTILHA JABUTIS VAGAROSOS
LOCALIZAVEL NO GOOGLE
Valci Barreto,
bikebook.com.br Colaborador do muraldebugarin.com
www.folhadoreconcavo.com.br
JABUTIS VAGAROSOS é um grupo de passeio ciclístico de Salvador, gratuito, respeitoso, bem humorado e disciplinado.
O interessado pode vir com bicicleta nova, velha, enferrujada, cara, barata, com ou sem marcha, desde que rode. Pessoalmente, prefiro bicicleta simples, sem marchas, que tenham buzina “trintrin”, bagageiro, cestinha e descanso, todos eles muito úteis para passeios urbanos:
-O bagageiro, de preferência com cestinha, para recolhimento e condução do lixo produzido pelo ciclista até o depósito mais próximo, transportes de merendas, frutas, livros , coisas que compramos , levamos ou recebemos pelos caminhos.
-O descanso, pela facilidade de acomodação nas paradas, especialmente para não sujar paredes dos outros.
Há um preconceito contra bicicletas com descanso, bagageiro, cestinha e sem marchas. Nós, do Jabutis Vagarosos, combatemos este tipo de preconceito, mesmo quando estamos pedalando em bicicletas mais caras e sem estes equipamentos. Para pedalar em nosso grupo, basta a bicicleta rodar e estar sempre revisada. Importante para nós é o passeio , não o preço da roupa ou da bicicleta.
-A roupa, pode ser qualquer tipo de camiseta, short, tênis. O jabutis não possui camiseta padronizada. O interessado pode vir com as de uso comum. -Recomendamos uso de capacete, luva, tênis para a segurança do ciclista.
PONTUALIDADE DOS JABUTIS: Marcados local e horário de saída, quem quer vai, quem não quer fica em casa ou vai para outro passeio.. Não precisa ficar ligando para saber se o passeio vai acontecer ou não, se as pessoas já chegaram ou não. Marcado horário e local, o passeio vai acontecer naquele local, dia e horário, ainda que com uma pessoa apenas. Não adianta ligar pedindo para esperar. O jabutis não espera, exceto em casos raros: algum acidente, um pneu do ciclista que furou no trajeto, algum dilúvio, coisa assim. E quem chegar ao local e horário, também não precisa esperar por mais ninguém: pode pegar sua bicicleta e sair por aí. Ninguém vai ficar zangado por isto. Não ligamos para convidar, nem passamos e mail para avisar dos nossos passeios. Estes , podem ou não ser enviados. Todas as nossas comunicações são feitas por e mail e avisos que são postados no bikebook.com.br e ou no muraldebugarin.com, até a quinta feira.
Pode haver um passeio do JABUTIS sem postagem no site, isto porque alguns seles destinam-se a algumas pessoas , programas, locais para os quais há limitação de pessoas ou de bicicletas.Quando é postado o aviso de um passeio no muraldebugarin, ou no bikebook.com.br, é porque todas as pessoas são convidadas, desde que estejam de acordo com o tipo de passeio, distancias e sempre observados os mandamentos desta cartilha. O Jabutis Vagarosos é para quem gosta de conversar, visitar livrarias, sebos, espaços culturais, museus, feiras culturais, shows, bibliotecas comunitárias, pequenas quitandas, visitar amigos em hospitais, casa de comadre, compadre, clubes sociais, festas, shows, merendar ou almoçar , normalmente em barracas de frutas, quitandas, restaurantes simples, feiras livres. Tudo sem 'vamo vamo ", sem tá na hora, sem "arrocha, arrocha". É também para quem não se importa em empurrar as bicicletas onde não se puder pedalar. Quem não tiver condições físicas para subir uma ladeira pedalando, pode subir empurrando . Jabuti gosta muito de empurrar bicicleta, escolhendo este momento para a conversa, contemplação, troca de informações, estreitamento de amizades.
Nada de buzinadas, gritarias, desrespeito às pessoas. Isto nem é pensando no Jabutis e, simplesmente, jamais acontece.
Quem quiser fotografar, terá o tempo que precisar , especialmente se o fotógrafo for o Bugarin, do muraldebugarin.com. Ninguém pode dar pressa a ninguém. Pode sugerir para sentar, levantar, ir embora, mas sem correrias, stress, nem “vamo vamo.”
Pode vir pobre, bonito, feio, rico, letrado, analfabeto, que terá sempre o respeito do grupo. O essencial é a educação, o respeito ao universo do Jabutis Vagarosos.
Recomendamos para trazer garrafas de água ou camel back , trocados para almoço , merenda, água.
Para o almoço , que raramente acontece, escolhemos sempre locais de comida a peso por tudo de prático que oferece. Na maioria das vezes paramos em mercadinhos, barracas de frutas, quitandas, o que nos deixa, quase sempre, sem fome suficiente para almoços. Mas estes também aconteçem, normalmente sugerido no próprio pedal.
As despesas, cada um paga a sua e a amizade continua. Nos passeios, normalmente não há paradas para cervejas ou bebidas alcoólicas. Nada contra quem toma uma cervejinha, desde que não se embriague nem imponha aos outros a espera para a tomada de uma, duas, três ou “todas”.Se quiser tomar todas, nada contra: ele fica bebendo e nós vamos embora, pedalando, sem estress, sem zanga, sem cobranças e sem culpa.
Normalmente acontecem os passeios em sábados, domingos e feriados pela manhã. Tudo que fazemos é de forma amadora. Não temos camisetas, roupas padronizadas. Se alguém quiser fazer a sua, sem problema, pode usar o nome e desenho do jeito que achar melhor. Jamais cobraremos direitos autorais; mesmo porque o Jabutis é estado de espírito, forma de ser e de pedalar e não marca de passeio.
APRESSADOS, INDISCIPLINADOS, PESSOAS QUE NÃO SE ADAPTAM aos horários combinados para o início do pedal, ao convívio em grupo, às improvisações decididas no roteiro, gente que reclama de tudo e mal humorados, pedimos para nem comparecer. Nossa turma é uma festa e bom humor permanentes.
Nos jabutis há também ciclistas que pedalam forte, e grandes distancias,.Mas estes dotes ficam para serem usados em outros passeios. O nosso é lento, tranqüilo. Muitas vezes, porem, vamos para locais mais longe como Guarajuba, Simões Filho, Praia do Forte, Ilhas da Bahia, Santo Amaro. Para estes, devem ir apenas os treinados. Quem preferir, pode ir de carro para o destino, para o local onde o passeio realmente acontecerá, porque lá também será lento, sempre em rítimo jabuti .
Detestamos aqueles telefonemas: “ todo mundo já chegou?”, "Me espere”,” tô saindo”,” “Já tô chegando”.
Também não atende aquele pedido do “descansado”: “ Se tiver algum passeio me avise” . “Me ligue”. Pedimos desculpas a todos, mas dificilmente ligaremos. Preferimos sempre estarmos pedalando do que telefonando ou atendendo telefonemas.Pedimos a compreensão para dizermos a todos: se formos telefonar para os que nos pedem, teremos que criar um call center...Gentilmente, pedimos sempre: olhe o muraldebugarin.com, passe-nos e mails, que daremos as informações.Os disciplinados que comparecem ao local no horário não devem pagar os incômodos que sempre causam os retardatários. Temos respeito pelo que cansar. Esperamos o tempo necessário para a recuperação. Se quiser desistir, dependendo de onde o grupo estiver, aconselhamos e indicamos táxi que conduzirá o desistente, pagando este as despesas, ou retornamos para levar a pessoa ao ponto que este indicar, tudo sempre feito dentro do consenso, respeito e, sempre e sempre, na mesma festa.
Todas as vezes que precisamos da LIGUE TAXI , esta empresa sempre disponibilizou algum táxi para conduzir o passageiro com sua bicicleta. O ciclista deve avisar à empresa que quer um táxi para conduzir um passageiro com bicicleta. Jamais houve qualquer dificuldade. O humorista Jaiminho, ator e motorista de táxi, é um dos que, estando circulando, sempre atende. Conduzido por Jaiminho você ainda se diverte com as estórias deste artista, cujo talento vem sendo reconhecido pelo público baiano. No táxi, o show é cortesia.
Apesar de tantas regras, que pode parecer um passeio complicado, elas foram elaboradas para disciplinar, educar as pessoas a terem respeito pelo tempo, alegria e disciplina em grupo. Os disciplinados já conhecem todas estas regras, que são as mínimas para que o passeio seja gostoso, bem humorado, disciplinado, respeitoso e, sempre e sempre, produtivo e alegre.
O Jabutis Vagarosos não é escola para aprender a andar de bicicleta. O interessado já deve saber pedalar e estar acostumado a pedalar pelo menos uma hora em academias, perto de casa ou em condomínio. O que tentamos ensinar, a quem não tem ainda a vivencia, é como pedalar nas ruas, mostrar para as pessoas que, apesar de toda a loucura e falta de respeito dos motoristas em relação ao ciclista, com cuidado e atenção é possível andar de bicicleta em Salvador, mostrarmos para todos que nossa Capital é plana para bicicleta. As pequenas ladeiras do centro da cidade(Montanha, São Raimundo, Ladeira da Barra) podem ser vencidas em menos de dez minutos empurrando , bem devagar, as bicicletas. O exagerado uso do carro e a pressa escondem estas informações, tão preciosas para uma vida mais simples e melhor.
Nós, do Jabutis Vagarosos, não fazemos pedais para quem não quer, para quem não gosta de bicicleta. Fazemos para aqueles que têm vontade, mas não tem coragem de enfrentar as ruas. E o fazemos com todos os cuidados que a violência urbana nos impõe. Com nossos pedais, temos vivido momentos e alegrias impossíveis de serem experimentadas dentro de um carro. Divulgamos estas vivencias para quem delas quiserem participar.
Não venha para o Jabutis sem antes estar treinando para pedalar pelo menos uma hora. Este treino pode ser feito perto de casa, em academia e até mesmo dentro de uma garagem. Basta criar a disciplina.
Participamos de todos os movimentos cicloativistas baianos.
Vejam nossos sites e blogs:
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Um novo grupo que está pedalando em Salvador, MENINAS AO VENTO, com muita semelhança ao Jabutis.
Vejam o MENINAS AO VENTO NO FACEBOOOK.
TEMOS muitos vídeos no you tube os quais mostram como são nossos pedais.
Quem esquecer é só procurar VALCI BARRETO,no Google.
DESMITIFICANDO, SONHANDO E PEDALANDO, MESMO SEM CICLOVIAS.
DESMITIFICANDO, SONHANDO E PEDALANDO, MESMO SEM CICLOVIAS.
Valci Barreto
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facebook.com/valcibarreto
Em qualquer centro das grandes cidades, há espaços que não se consegue circular, nem mesmo na condição de pedestre. Há lugares tão íngremes, tão estreitos que até o pedestre prefere circular por distancias maiores do que enfrentar este ou aquele espaço.
Esta afirmação vale para pedestre, bicicleta, moto e carro.
Por outro lado, mesmo com todos os apertos e ausências de ciclovias, ciclofaixas, há condições de usar a bicicleta como meio de transporte em qualquer lugar do planeta. Quem pedala sabe buscar os caminhos e sempre os encontra. Em Salvador, por exemplo, há um mito de que não dá para usar bicicleta por falta de ciclovias, ciclofaixas, calor, ladeiras e a brutalidade dos nossos motoristas.
Destes obstáculos apresentados, porém, o único que dificulta, limita, assusta é a falta de respeito dos motoristas em relação às bicicletas. A agressão é em cadeia em nossa circulação urbana de um modo geral:
O pedestre não quer respeitar filas, preferências, em filas de elevadores e bancos, por exemplo. Em relação ao pedestre, basta afirmar que, de um modo geral, as pessoas somente se submetem a filas se houve algum fiscal , soldado ou segurança dando algum tipo de ordem ou apoio. Riscos de faixas em bancos e órgãos públicos, indicativos de filas, simplesmente são ignorados se não houver uma grade, uma corda ou um segurança.
Se a pessoa está em bicicleta, mesmo em ciclovias em que atravessam pedestres, o ciclista , na maioria das vezes que fazer dela, ciclovia, pista de corrido, pondo as pessoas em perigo, inclusive outros ciclistas.
Os motociclistas vêm sendo um caso à parte em nossa cidade, tamanha a falta de respeito às mínimas regras de educação e de respeito.
O motorista de veículo pequeno, respeita uma carreta , um carro da polícia , ou de alguém que ele , motorista, imagine poderoso. Mas, se em sua frente está um carro mais barato, uma moto ou uma bicicleta, a ação natural dele é buzinar, gritar, xingar, acionar buzinas e motores para a pessoa sair da sua frente. Estes são os motivos que inibem as pessoas a usar a bicicleta como meio de transporte.
Em relação às ladeiras, elas simplesmente não existem em Salvador para as bicicletas. Basta observar que, você pode pedalar de Praias do Flamengo, até a Suburbana, passando pelo Comércio , Bonfim, Ribeira, sem subir uma ladeira sequer
O calor e ladeiras só existem pelo excessivo hábito do uso do carro, que apagou da mente das pessoas as possibilidades oferecidas pelas bicicletas para o trajeto em pequenas distancias.
Pois bem: o calor pode ser vencido se o ciclista levar em seu bagageiro ou cestinha uma toalha molhada e tomar um “banho de gato” no local do destino. Como não temos nem teremos banheiros públicos adequados em Salvador por algumas gerações o “ banho de gato”, que é o que se recebe em hospitais em algumas situações, resolve, perfeitamente, esta dificuldade na maioria das situações. Tomar um “banho de gato” , não oferece o mesmo conforto dos banheiros da nossa classe média, verdadeiras cachoeiras usadas sem o mínimo de cuidado com o desperdício.(To Pagando.!!!), mas permite a limpeza após uma pedalada.
São assim, no caso de Salvador, mais fácil andar de bicicleta do que se pode imaginar.
Estando no Comercio, no Mercado Modelo, por exemplo, e querendo ascender à cidade Alta, você pode subir empurrando a bicicleta pelo Taboão, Contorno, Montanha ou Ladeira da Preguiça e não gastará mais do que 8 a 10 minutos empurrando, bem devagar, a sua bicicleta. Este é o tempo que muitas vezes se espera por um ônibus.
Nos finais de semana, chama-nos a atenção ver pessoas esperando até 40 minutos por um ônibus para determinados destinos, que em menos de vinte chegaria em bicicleta.
Uma pessoa que está no STIEP e for para o Iguatemi, por exemplo, se estiver em bicicleta chegará bem mais rápido do que de carro ou de ônibus, na maioria das situações.
Engana-se quem pensar que algum governo fará ciclovias e ciclofaixas para atender à demanda do trafego de bicicleta em Salvador. VLT , BRT, METRÔS jamais alcançarão todos os espaços, para atender a todas as necessidades. A solução para as pequenas distancias, entre oito a dez quilômetros , na maioria dos casos dos grandes centros, sempre será a bicicleta.
Por conta da Copa do Mundo e Futebol, mirabolantes projetos relacionados à mobilidade urbana têm sido apresentados em todas as mídias; não faltam depoimentos das mais diversas autoridades a respeito do tema. E, pelo que se vê e ouve, ninguém deixa afastada a biciceta em suas proposições. De prático, porém, o mais certo é que quase nada virá. Teremos ciclovias em vídeos, em projetos, em folders espalhados pela cidade, em “audiências públicas”, em palestras de órgãos , técnicos e políticos; mas no chão, quase nada porque pois interesses econômicos relacionados à industria do carro, da tinta, do ferro, do cimento, do transporte coletivo não permitirão.
O ”quase”, é porque alguma coisa virá; mas , sem qualquer dúvida, muito insignificante para o tamanho das nossas necessidades.
Por isto é que, o que melhor podemos fazer para poder pedalar em Salvador é usar o que já temos e a lei nos permite: usar os espaços dos veículos, ocupar as ruas com o direito que já temos em nosso favor; desenvolver campanhas educativas; mudar a cultura dos nossos motoristas; fazê-los entender que a bicicleta tem o mesmo direito do carro no que se refere à circulação nas vias públicas.
Temos que levar estas mensagens a empresários do meio de transporte , rádios, TV, discussões on line, marcarmos nossa presença, quando possível, nas decisões relacionadas à mobilidade urbana, fazer de tudo para que o ser humano seja respeitado, esteja ele de carro, moto, bicicleta ou a pé.
Vamos visitar empresas de ônibus, táxis, empresas de transportes, levando estas mensagens a todos.
Ocupar as ruas, e tentar amenizar a ira dos nossos motoristas no transito , trarão bem mais resultados do as próprias ciclovias e ciclofaixas. Que elas venham que comemoramos. Mas vamos continuar pedalando enquanto não passam de projetos , discursos e folders.
Desde meados da década de 1980 que escrevemos a respeito deste tema, que circulamos em bicicletas pelas ruas de Salvador; que pregamos o “evangelho” em favor das bicicletas em nossa cidade, inclusive em benefício do nosso turismo. Estamos em 2011 e , sequer, conseguimos a liberação do Plano Inclinado Gonçalves para o acesso de bicicleta.
Como esperar, então, por ciclovias e ciclofaixas?
Se por elas fossemos aguardar para pedalarmos, até hoje estaríamos limitados ao parque da centenário, que chamam de ciclovia, e à ciclovia da orla. Ou seja, sem qualquer significação em relação ao tamanho das nossas necessidades. Já fomos a órgãos públicos, tratar do assunto , alem de , diuturnamente, divulgarmos nossas ações em nossos blogs acessados por milhares de pessoas do mundo inteiro.
Minha dica sempre foi: agradeceremos se vierem ciclovias, ciclofaixas, estacionamentos para bicicletas, mas sem parar de pedalar, de ocupar as ruas, de desenvolver ações independente de cumprimento das promessas. Vamos pedalando por aí, mesmo tendo que enfrentar a estupidez , a brutalidade dos nossos motoristas.
Os motoristas são, sem qualquer dúvida, o maior e mais perigoso obstáculo para todos nós em relação ao uso das bicicletas como meio de transporte.
Estou convencido de que virão pontes, estradas, metrôs, ainda que micros; VLT, BRT, mas ciclovias, jamais: os homens que dominam o transporte urbano, que influem diretamente no comando dos órgãos públicos, não querem bicicletas nos seus caminhos, exceto no momento em que decidirem: “vou cobrar taxa pelo uso da bicicleta”. (Não duvidem de algum dia amanhecermos com um projeto deste por aí...)
O Poder Público falhou na educação dos nossos motoristas. Vamos tentar reverter através de nossos amigos, parentes, escolas, empresas, mensagens escritas, panfletando por aí; conversando, convencendo, sensibilizando, levando as lições para todos, inclusive a muitos dos ciclistas que insistem em fazer das ruas e ciclovias pistas de corridas;de acrobacias; além de subir em passeios , desrespeitando o pedestre, reveladores de que a falta de educação de muita gente não se apresenta apenas quando está ao volante.
Início da Expedição na Chapada do Guimarães
Olá Pessoal,
De 15/07 a 24/07, iremos realizar a tão esperada e planejada Expedição na Chapada dos Guimarães 2011. Essa será mais uma grande experiência com a superação de muitos desafios! blogspot.com/2011/07/inicio- da-expedicao-na-chapada-dos. html
De 15/07 a 24/07, iremos realizar a tão esperada e planejada Expedição na Chapada dos Guimarães 2011. Essa será mais uma grande experiência com a superação de muitos desafios!
Segue o link abaixo:
http://muraldeaventuras.Deixem os comentários!!!
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Potado por Bugarin
quinta-feira, 14 de julho de 2011
BIKEBOOK.BLOGSPOT.COM: MORTE DE CICLISTA INSPIRA MOVIMENTO CONTRA A GUERR...
BIKEBOOK.BLOGSPOT.COM: MORTE DE CICLISTA INSPIRA MOVIMENTO CONTRA A GUERR...: "AOS MEUS AMIGOS, COMPANHEIROS DE PEDAL DE SALVADOR. Valci Barreto Bikebook.blogspot.com Muraldebugarin.com www.folhadoreconcavo.com.br ..."
MORTE DE CICLISTA INSPIRA MOVIMENTO CONTRA A GUERRA NO TRANSITO
AOS MEUS AMIGOS, COMPANHEIROS DE PEDAL DE SALVADOR.
Valci Barreto
Bikebook.blogspot.com
Muraldebugarin.com
Há muito estamos pedalando em nossa Capital. Grupos como Jarraw, Itapagipe é do Pedal, Narandiba, Asbeb , ASBB, Amigos do Tony, SUBA AI, JABUTIS VAGAROSOS, pessoas como Jarraw, Tony, Gilson Cunha, Bugarin, Itana, Buga, Mauricio da Asbeb, Cadu, Guy, Guerreiro, e tantos outros, são verdadeiros guerreiros em favor das bicicletas nas ruas. A todos aqui citados, não interessa o uso da bicicleta apenas como um instrumento de lazer e transporte, mas um equipamento que fala em educação, respeito ao próximo,higiene nas ruas, respeito a doentes, velhos e crianças, filantropia, na pregação permanente de pedais sem barulhos, sem sujeira buscando um diálogo permanente com os motoristas que teimam em matar, mutilar, estressar , agredir quando ao volante.
Nesta luta, surgiram novos aliados que trazem mais força , mais esperanças às nossas ações que são os grupos MASSA CRITICA , PEDALADA SALVADOR e MENINAS AO VENTO.
Como todos sabem, neste inicio de mês de julho foi atropelado e morto mais um ciclista em nossas ruas, por um motorista irresponsável na forma de conduzir o seu veiculo.
Não podemos contabilizar estas mortes como apenas mais uma. Uma sequer não deve ser esquecida.
Pensando assim, os novos e importantes grupos acima citados, estão convidando todos os pedalantes baianos para um encontro de reflexão no próximo domingo,l das 09 às 12 horas, em frente ao 5º centro de Saúde, no Vale dos Barris, imediações do Nina Rodrigues.
Sabemos dos compromissos com passeios de todos os grupos. A pedido de alguns membros do Massa Critica Salvador, Meninas ao Vento , estamos comunicando este evento e pedindo que todos que puderem ponham nos roteiros dos seus passeios de domingo uma passagem pelo ponto do encontro, onde estaremos com faixas, falas, vídeos, e outros sinais que simbolizam a dor e o protesto pela falta de respeito à vida por parte de um elevado número de motoristas em nossas ruas.
Cada um de nós, que participamos deste movimento, independentemente de credo, condição econômica,idade ou partido político, quando presente a eventos como este, estamos dando a nossa contribuição em favor da PAZ NO TRANSITO.
Será um movimento ordeiro, como é a marca de todos os grupos do cicloativismo baiano.
Pedimos que os amigos divulguem em todos os meios de comunicação, rádio, TV, jornal, rádios comunitárias, lista de em mails, avisos em barracas , cabelereiros, salões de beleza, em todos os locais em que se possa comunicar este evento que não é destinado apenas a quem anda de bicicleta, mas a todos que se interessam por uma vida melhor e pela educação para o transito.
O evento não é de nenhum grupo, de nenhuma liderança, de nenhuma entidade formal: é de todos que se interessam e esperam poder pedalar em paz em nossas ruas.
Já tivemos a confirmação de que o Narandiba, apesar de já ter anteriormente agendando roteiro e destino do seu passeio mensal, desviará seu curso para levar também a mensagem de paz e solidariedade, que é a sua marca em todos os pedais.
O pedindo aqui não é meu. Nem represento nenhum grupo. Escrevo por mim e em atenção a pedidos de participantes do evento, sabedores de toda uma história que todos nós estamos ajudando a construir.
Favor repassar para amigos, imprensa . Podem ir com ou sem bicicleta, com qualquer bicicleta. Pede-se a quem puder ir vestido de branco, com qualquer roupa, a cor símbolo da PAZ.
Mais informações no MENINAS AO VENTO, NO FACEBOOK, muraldebugarin.com, bikebook.blogspot.com.
MENINAS AO VENTO, ANA ELISA
Esta foto não nasceu de uma pose para capa de revista, anuncio de floricultura, óculos escuros, bolsa nem bicicleta: é assim que uma das líderes do MENINAS AO VENTO,Ana Elisa, anda de bicicleta pelas ruas de Salvador, a trabalho ou passeio. Neste momento, chegava Ana Elisa para fazer compras em um mercadinho da Cenentário.
REAÇAO A SEXO BARULHENTO – INDENIZAÇÃO
REAÇAO A SEXO BARULHENTO – INDENIZAÇÃO.
Valci Barreto.
muraldebugarin.com
bikebook.blogspot.com
=Não reviso o texto=
Repercurtindo nota do Jornalista Anselmo Goes, a Tribuna on line, de hoje, publica curiosa decisão judicial.
Um casal fazia sexo barulhento, incomodando os vizinhos. Reagindo, estes expuseram a situação de incomodo aos demais vizinhos. O casal barulhento promoveu ação judicial buscando, indenização por danos morais e a Justiça condenou a vitima dos barulhos por entender que este excedeu no direito de defesa, expondo o casal barulhento ao ridículo.
Não conheço ninguém com grau de maluquice suficiente para fazer barulho se seu vizinho for alguma autoridade como Juiz, Promotor, Delegado, por exemplo.
Porém vizinhos do bem, respeitadores da ordem, da lei, pessoas de paz, são as grandes vitimas de barulhos de vinhos, carros com som alto, bares com bebedeiras e barulhos insuportáveis. Nestes casos, o incomodado, quando procura as autoridades, jamais, jamais mesmo são atendidas. No caso da Bahia, a barulheira é uma praga sem controle por parte das autoridades. Uma colega minha vive um drama , junto com toda a comunidade, em bairro próximo ao centro, com barulhos de carros de som em frente a um bar. Todos os órgãos já foram comunicados e até o momento nenhuma solução. Não é um fato isolado. É o que mais acontece.
Pois bem, no caso do casal que fazia sexo incomodando os vizinhos com a barulheira, não tenho duvidas de que, se é que não foi, notificado os órgãos públicos jamais algum deles iria atender ao chamado.
O vizinho incomodado fica, assim, refém da lei do mais forte que não está nem aí para os queixumes. No caso do sexo barulhento, relatado na nota, há ainda uma agravante: o vizinhos, nestes casos, jamais são convidados para participar da festa...
Entendeu o Judiciário que o vizinho incomodado se excedeu na defesa, expondo o casal barulhento ao ridículo.
Decisão judicial não se discute. Recorre-se. Mas fatos e noticias são feitas para serem comentadas. É o que faço aqui.
Não acho que agiu certo o Judiciário ao condenar, exatamente a vítima que, para se defender, encontrou uma forma de aliviar o barulho que a brasa do sexo, naquele caso, produzia.
Ao meu ver, não se fez melhor justiça porque, quem agrediu, produziu barulho , incomodou, foi premiado com uma vitoria moral e econômica de uma ação. E a vitima real, que agiu apenas em defesa, foi punida.
Não se pode defender justiça privada. Mas não se pode premiar a malfeitor que provocou a justa reação.
No caso, data vênia, o que melhor faria o Juiz seria condenar os dois litigantes. O primeiro, pelo barulho que produziu , incomodando o vizinho. O segundo, pelo excesso na forma da defesa. Fosse eu juiz do caso, condenaria o casal barulhento em um valor de acordo com suas posses, e o que se excedeu ao pagamento da metade do valor, destinando ambos valores a entidades de caridade.
Premiar o malfeitor e punir a vítima, jamais.
Entendo um pouquinho a decisão do magistrado porque , certamente, jamais foi ele vitima de barulhos de festa de vizinhos até alta madrugadas.
Desafio alguém, sem poder e prestígio, ligar para um órgão publico pedindo providencias para conter barulho e ser atendido. Façam o teste. Mas não vale um milhão de queixas para um só atendimento, apenas para confirmar as regras que contemplam exceções.
Falo aqui de barulhos de carros de som e sons altos de vizinhos. Em casos de barulhos sexualmente provocados, acho que o descaso deve ser ainda maior. Imagino as brincadeiras dos agentes públicos em caso de uma queixa desta.
Conhecemos casos de autoridades que, morando a uma boa distancia de algum clube , com um só telefonema, impediu shows em determinado espaço. Agiu certo o magistrado e as autoridades. Mas este pronto atendimento está reservado para poucos e para situações extremas divulgadas na imprensa ou pelo clamor público gerada por uma situação excepcional. No varejo, jamais o s pedidos são atendidos.
Quem pode dizer melhor são moradores da região da Lapinha, por exemplo, e centenas de casos, diariamente citados em nossa imprensa, relatando emissão estúpida de sons , sem qualquer ação inibidora por parte das autoridade ou reação da sociedade refém dos malfeitores.
Certamente o eminente magistrado , se tivesse tido em algum momento da sua vida , ao lado da sua parede, alguém com som elevado; aprendendo a tocar algum instrumento; ou um fogoso e “sonoro” casal em atividade sexual varando as noites, perturbando seu sono, certamente outra teria sido a decisão.
Há recursos técnicos capazes de impedir a propagação de sons para os vizinhos.
Diz o poema , fundado em texto bíblico, que o amor é chama que arde sem doer. Neste caso,ardeu muito nos ouvidos, bolsos e moral dos vizinhos incomodados.
Deve a sociedade, autoridades, deve fazer algo para coibir os abusos. Acho que a sentença poderia ser outra para não inibir o direito de defesa das vítimas.
Já passou da hora de acabar com esta falta de respeito ao merecido silencio de quem trabalha, produz, e que precisa de repouso,ainda que o barulho seja produzido pelas amarras das poderos, incontidas e muitas vezes barulhentas chamas do amor.
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Bicicletada Salvador realiza protesto pela morte de um ciclista
Neste domingo, 17/07, às 9 horas, na Av, Centenário, em frente ao 5o Centro de Saúde - local onde ocorreu o atropelamento e morte de um ciclista - a Bicicletada Salvador/Massa Crítica e grupos que utilizam a bicicleta como meio de transporte em Salvador vão realizar um protesto.
O objetivo é chamar a atenção da comunidade – pedestres, ciclistas, motoristas, autoridades - para a violência no trânsito, o que acabou ceifando a vida de Jaimilson Silva Bonfim, no domingo passado, 10/07, no local em que será realizado o protesto.
Os grupos – que estão convidando toda a sociedade a vestir branco e participar - querem destacar a necessidade de uma cultura de respeito aos ciclistas na cidade. A bicicleta é um veículo de transporte, está no Código de Trânsito Brasileiro (CTB). No entanto, a maioria dos motoristas de carro parecem não saber disso. Esquecem de reduzir a velocidade e dar a distância de 1,5 metros quando estão compartilhando a pista com ciclistas. Essa é a orientação do CTB, que deixa, inclusive, bem claro: “Respeitadas as normas de circulação e conduta estabelecidas neste artigo, em ordem decrescente, os veículos de maior porte serão sempre responsáveis pela segurança dos menores, os motorizados pelos não motorizados e, juntos, pela incolumidade dos pedestres.”, artigo 29, parágrafo 2o.
Por outro lado, as autoridades municipais, estaduais e federais, parecem ainda fazer pouco caso à urgência de se implantar condições de segurança para os modos não motorizados, através de redução das velocidades em diversas vias de Salvador de maneira efetiva, constituindo crime e punindo de forma contundente o excesso de velocidade, inclusive nos finais de semana. Além disso, é preciso implantar ciclofaixas, ciclovias e promover campanhas que informem a necessidade de respeito aos ciclistas.
De acordo com testemunhas, Jaimilson Silva Bonfim, 34, foi atingido por um Ecosport prata, de placa NYS-2153, por volta das 13 horas. O motorista do veículo fugiu do local. Uma equipe do Samu ainda tentou prestar atendimento a vítima, mas Jaimilson não resistiu à batida.
Vale lembrar que utilizar a bicicleta como meio de transporte é estar cuidando do município, das pessoas, do planeta. Por mais saúde, menos poluição, menos violência no trânsito, menos engarrafamentos, enfim, por cidades mais agradáveis e humanas.
A Bicicletada Salvador/Massa Crítica é um movimento aberto a todos aqueles que queiram articular coletivamente estratégias para divulgar, estimular e promover as condições necessárias para o uso da bicicleta como meio de transporte, além de reivindicar o seu espaço nas ruas. O movimento acontece todas as últimas sextas-feiras do mês, concentrando-se às 18h30 e saindo por volta das 19h, do Largo da Mariquita, próximo ao Acarajé da Cira. Para mais informações, acesse WWW.biciletadasalvador.blogspot.com
Postado por Bugarin
COMENTARIO SOBRE DIARISTA/DOMESTICA, MATERIA PUBLICADA NO BIKEBOOK.BLOGSPOT.COM
Anônimo deixou um novo comentário sobre a sua postagem "EMPREGADA DOMESTICA, DIARISTA, DECISÃO INEDITA DO ...":
A "HABITUALIDADE" do serviço é comum, pois cada diarista, como o proprio nome diz, trabalha em diversas residencias, aonde o empregador escolhe qual o melhor dia para a prestação do serviço.Logicamente quem escolhe é o empregador, porem muitas vezes até levando em consideração que a "DIARISTA" trblha na casa A, na segunda, na casa B, na terça, na casa C na quarta e na casa D na sexta, ficando unicamnete o dia de quinta feira livre para contratação.
Quer dizer o nobre advogado do Sindicato das Empregadas Domesticas, que em sendo toda a quinta feira, passa a ser habitual e não eventual. Faça-me o favor vamos ser coerentes.
Uma diarista pelo que todos sabem, recebe muito mais que uma domestica mensalista, e ainda assim querem os mesmos direitos. Passem a ser mensalistas.....
Sds
Marcus
Obrigado pelo cometário, Marcos.
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A "HABITUALIDADE" do serviço é comum, pois cada diarista, como o proprio nome diz, trabalha em diversas residencias, aonde o empregador escolhe qual o melhor dia para a prestação do serviço.Logicamente quem escolhe é o empregador, porem muitas vezes até levando em consideração que a "DIARISTA" trblha na casa A, na segunda, na casa B, na terça, na casa C na quarta e na casa D na sexta, ficando unicamnete o dia de quinta feira livre para contratação.
Quer dizer o nobre advogado do Sindicato das Empregadas Domesticas, que em sendo toda a quinta feira, passa a ser habitual e não eventual. Faça-me o favor vamos ser coerentes.
Uma diarista pelo que todos sabem, recebe muito mais que uma domestica mensalista, e ainda assim querem os mesmos direitos. Passem a ser mensalistas.....
Sds
Marcus
Obrigado pelo cometário, Marcos.
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