sábado, 17 de janeiro de 2009

Oficinas de Dança gratuitas na UFBA

Axé meu povo! Estão abertas as inscrições para as oficinas de verão das Escolas de Danças da Fundação Cultural do Estado e da Universidade Federal da Bahia.
Os cursos da UFBA serão gratuitos e terão início no dia 19/01. Para maiores informações e inscrições compareça a secretaria da escola a partir das 9h.
Os cursos da Funceb estão em torno de R$40,00 e terão início a partir do dia 12/01.

Endereços: Escola de Dança da UFBA - Av. Ademar de Barros - Ondina (em frente ao Jardim Zoológico)

Escola de Dança da Funceb - Rua da Oração - Terreiro de Jesus, Pelourinho.

Bjs! Profª Vânia Oliveira

Sem limite de idade e sem exigência de experiência.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

CICLISTA ATROPELADA E MORTA EM SAO PAULO

Ciclistas plantam árvore na Paulista para homenagear colega atropelada
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da Folha Online

Ciclistas realizam na noite desta sexta-feira um novo ato na avenida Paulista (região central de São Paulo) para homenagear a colega Márcia Regina de Andrade Prado, que morreu atropelada na última quarta (14) na avenida Paulista. O grupo plantou uma pitangueira na praça do Ciclista, nas proximidades da rua da Consolação.

A árvore foi doada para a homenagem pelo secretário municipal do Verde e Meio Ambiente, Eduardo Jorge.
Ainda na noite desta sexta, o grupo seguirá até o local onde Márcia foi atingida por um ônibus, perto da alameda Campinas. Cerca de dez policiais acompanharão o trajeto.

Fernando Donasci - 15.jan.2009/Folha Imagem

Ciclistas fazem homenagem a mulher que morreu atropelada quarta-feira por um ônibus; família doou corpo para faculdade de SP
Em um canteiro na altura do local onde ocorreu o acidente, eles prometem fixar uma bicicleta em uma espécie de memorial. Os ciclistas afirmam ter pedido ao secretário autorização para deixar a bicicleta no local, mas ainda não teriam recebido resposta da subprefeitura.

Os participantes da manifestação recebem rosas brancas. Até por volta das 19h45, o grupo permanecia na praça do Ciclista.

Márcia era ativista no uso de bicicletas como forma de melhorar o trânsito e a qualidade do ar da cidade. Outros atos em memória da ciclista foram realizados ontem e na noite de quarta-feira, dia do acidente.

Protesto

Na noite de quinta (15), cerca de 150 pessoas participaram do ato. Na ocasião, ciclistas protestaram contra o que chamam de "falta de respeito diário" a que as pessoas que andam de bicicleta são submetidas na cidade.

"Todos sofremos com violência no trânsito. Falta conscientização, falta respeito. Os motoristas nem sequer sabem que devem manter distância de 1,5 metro dos ciclistas nas ruas", disse Sílvio (que preferiu não revelar seu sobrenome), 30, matemático.

Para André Pasqualini, que organiza as "bicicletadas" na cidade, além da falta de conhecimento sobre as leis que protegem os ciclistas, a impunidade pelas mortes no trânsito piora o quadro da violência nas ruas.

De acordo com o último levantamento disponível da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), em 2006, 85 ciclistas morreram no trânsito em São Paulo.

Doação

Também na quinta, a família da ciclista doou o corpo para a Escola Paulista de Medicina de São Paulo.

"Esse era o desejo da Márcia, ou doar os órgãos para alguém ou para uma faculdade. Como demoraram 'à beça' para retirar o corpo [da avenida], tivemos de doar para a faculdade", disse a aposentada Maria Regina de Andrade, 65, mãe da vítima.

O corpo de Márcia levou quatro horas para ser retirado da avenida Paulista por um carro do IML (Instituto Médico Legal). A mãe da ciclista também enfrentou a demora para liberar o corpo da filha no IML para a doação.

Para a assessoria da SSP (Secretaria de Segurança Pública), a remoção do corpo está dentro dos padrões. A média é de três horas a partir do atendimento das polícias Militar, Civil e Científica até a chegada do IML --cuja unidade central fica a 2 km.


-PUBLICADO NO UOL DE HOJE,16.01.2008

Tiroteio ao por-do-sol

JOLIVALDO FREITAS, PUBLICADO NA TRIBUNA DA BAHIA.

Tem uma frase que não suporto dizer, mas tenho a mania de dizer e não tem como me fazer não dizer. Trata-se de: “eu não disse!”. O porquê de minha chateação quando tenho de proferir a sentença: é que estou demonstrando que aquilo que eu disse que iria acontecer aconteceu. Ou seja: eu avisei, chamei a atenção, pontuei, alertei e ninguém ligou. Como não deram bola, o previsto aconteceu. E então eu reajo: “CACETE. EU NÃO DISSE?”.
Hoje estou aborrecido. Primeiro pela morte de Marcos Pinheiro, meu grande amigo e tão amigo que a gente não se via fazia anos, mas ele sempre me escrevia elogiando as coisas que escrevo aqui na Tribuna da Bahia, vai fazer 25 anos este ano. Elogiava por gostar de mim, para dar uma força, para me colocar para cima, como somente os bons amigos o fazem. Marcos se foi neste verão insano. Mas, vamos lembrar dele em todas as estações.
Este verão é insano e sem lei como todos os últimos verões na Bahia. A Barra, queiram ou não percebam, é o lugar escolhido pela absoluta maioria dos turistas que chegam. O turismo baiano é feito da seguinte forma. Primeiro o cara chega seja lá de onde for – Sergipe, Pequim, Piauí, Paris, Roraima, Itália, Manauis ou Buenos Aires. Segundo, corre logo para o Pelourinho que é famoso no mundo inteiro e não precisa de apresentação. Então percorre as igrejas, tenta ir em algum museu e geralmente bate a cara na porta por que museu em Salvador fecha para almoço e só abre muito mesmo depois da siesta e tem dias que nem abre as portas. O cara então vai conhecer Itapuã que não tem nada. Só meia dúzia de coqueiros e um farol horrível, pessimamente localizado.
É quando alguém garante que ele tem de se mandar para o Litoral Norte, preferencialmente para Sauípe ( o complexo, claro) e dar um tempo na Praia do Forte. Mas, lá, ele descobre que só tem gringo e quer um lugar mais legal para ficar uns dias. Claro que o point certo é a Barra. O cara então vem para o Porto da Barra e nunca mais quer ir embora. Tanto que tenho mais de vinte amigos gringos, até do Azeibarjão, que vieram viram, gostaram e ficaram para sempre.
Foi então que em janeiro do ano passado eu chamava a atenção para a bela e gostosíssima (com todo respeito) delegada da Décima Quarta Delegacia, que fica na rua Marquês de Caravelas, para o comamndante da Décima Primeira Companhia de Polícia Militar, que fica na Ladeira da Barra e para om prefeito João Henrique, que estava formando a Guarda Municipal, que estava faltando segurança entre o Porto e o Clube Espanhol.
Em outubro recente eu alertei para a necessidade de se colocar mais efetivo policial no trecho, pois teve final de semana de se verificar que havia uma dupla no Farol e outra já quase em Ondina e que alguns turistas tinham sido assaltados. Cheguei a brincar, mais recentemente neste espaço volátil, que era preciso colocar policiais de bermuda na areia, na praia mesmo e até disse que PM tem nojo de areia e de sal. Não gosta de se melar. Lembrei que em tempos passados, até mesmo uma moto de quatro rodas ficava no Porto da Barra e no Farol da Barra. Mas, que fim levaram as motos dos policiais de camiseta?
Eu achava, na verdade, que o problema na Barra seria mais em relação ao frescobol, ao baba, à capoeira jogada à beira mar, no meio dos banhistas e à ação dos pivetes e da prostituição infantil. Só não sabia que este ano a venda de drogas aumentou consideravelmente e que as quadrilhas estariam disputando os pontos. Em outra ocasião eu mostrei aqui que maconha, crack e cocaína estavam sendo vendidas escancaradamente onde ficam os pescadores, perto do Forte de Santa Maria, na antiga rua da Lama (no Porto) e na área abaixo e ao lado do Farol da Barra.
Portanto, o tiroteio que aconteceu perto do Cristo (junto de um trailer da PM) ferindo quatro pessoas e o assalto ao Shopping Barra é consequência da falta de visão, de preparo, de preparação, de logística ( e nem quero falar envolvimento dos policiais civis e militares que atuam na área com o tráfico), ação e vontade da polícia. Pode se preparar. Vai piorar. Tomara, pelo menos, que os policiais estejam passando filtro solar enquanto ficam olhando a paisagem. Olha o que estou dizendo nesta data.



Jolivaldo Freitas é escritor e jornalista. e-mail: jolivaldo.freitas@yahoo.com.br

"CASAIS" mostra contos de Nelson Rodrigues

ESTREOU DIA 08 DE JANEIRO, A PEÇA TEATRAL "CASAIS CONTOS ADAPTADOS DA OBRA DE NELSON RODRIGUES "A VIDA COMO ELA É", NO TEATRO MARTIM GONÇALVES NA ESCOLA DE TEATRO DA UFBA - CANELA.
SEMPRE ÀS QUINTAS, SEXTAS, SÁBADOS E DOMINGOS, ÀS 20 H. ESPERO VOCÊS. FRANCLIN ROCHA

Entrada franca.
Duração: 48 min.
Elenco:
Édlo Mendes
Franclin Rocha
Ismael Marques
Than Galdino
Nayara Homem
Raiara Almeida
Gizela Mascarenhas
Salete Souza
Sem Censura
Direção: Davi Maia
De quinta a domingo sempre às 20 h (última semana).

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

CONJUVE E FAÇA DIREITINHO: IMPERDÍVEIS!

Valci: Muito obrigado pela sua atenção e pela ajuda que vc. pode me dar. O evento CONJUVE ocorrerá de 16 a 18 de fevereiro e será sempre pela manhã, no Centro de Convenções, sendo que à tarde haverá a festa (Juris Beach) na praia, mais precisamente, na Barraca Maraguerita - Praia de Aleluia. Todas as informações e palestras estão informadas no site www.selejur.com.br Quanto ao bloco, as informações estão no site www.facodireitinho.com.br Os dias do bloco serão na quinta (Banda Voa a Dois), sexta (Maristela Muller), ambos na Barra (somos o 1º bloco a desfilar) e no sábado na avenida (Maristela Muller). De antemão, agradeço e muito a gentileza do colega, que sei, faz de coração pela nossa amizade. Conto com a sua presença. Um forte abraço no seu coração. Cacau

QUE É ISTO CACAU: SUA IMENSURAVEL CORTESIA É QUEM FALA!.

aqui é uma brincadeira. De bom gosto mas brincadeira. Conte com nosso humilde boca a a blog!

fORTE ABRAÇO E VOTOS DE SUCESSO!

JABUTIS VAGAROSOS NO CORTEJO DO BONFIM

Valci Barreto

Editor do bikebook.com.br
Colabordor do muraldebugarin.com

Conforme anunciado no muraldebugarin.com, às 8.30 estava eu em frente ao Elevador Lacerda com minha cecisinha, com cestinha no bagageiro. Ali estava apenas um rapaz com a camiseta da ASBEB, afirmando que não viu ninguém dos grupos de bike.

-Não se importe , meu amigo, quem não tem irmão brinca só. Vamos pedalar, disse-lhe eu. Seguimos em direção à Colina Sagrada, dando uma paradinha em frente à Casa do Comercio, onde costumam os ciclistas também se reunir. Disseram-nos que ali etariam alguns mais tarde e uns poucos já passara pelo mesmo local.

Após a Casa do Comércio, o rapaz, que não perguntei o nome, retornou à procura dos seus amigos. Segui sozinho em direção à Colina.

Mais à frente, encontrei o nosso querido Jabuti, Jaime Almedia, funcionario do TRT baiano, sozinho, com aquela paz e tranquilidade jabutiana que a sua caracteristica .

Ficamos rodando um pouco, indo e voltando pelas imediações. À medida que as aglomerações do cortejo iam aumentando em nosso direção íamos nos afastando, sempre em direção à Igreja do Bonfim. Nas imediações da Petrobrás, encontramos o Lazaro com sua bicicleta toda enfeitada de contas azuis, chamando à atenção dos transeuntes.

Preferiu Lázaro, com mais um do seu grupo, retornar para procurar seus companheiros de pedal, inclusive alguns do interior que se comprometeram a participar da festa .

Foi a última vez que vimos Lazaro. Prosseguimos nossa pedalada, apenas eu Jaime. Mas à frente , encontramos , em sentido contrário, uma turma de Itapagipe que , da mesma forma, buscavam outros pedalantes.

Na mesma região fui surpreendido pela presença dos meus queridos conterrâneos, Amigos da Toca: Carlito, ex Conder, Cassiano (Car), Sergio Beleza (albany), Alex e Marcos Amaral (Planeta Othon), Neto (Hotel Porto Seguro)que já haviam cumprido sua caminhada ao Bonfim e retornavam para outras atividades e festividades. Como sempre, comemoramos o encontro, avisando-nos que encontraram com os Nery(Central do Carnaval) nos festejos.Abraços e despedidas, lá vamos nós, eu e Jaime , no meio de milhares de pessoas , apesar das ruas livres para o pedal. Chamou-nos a atenção a quantidade de pessoas que , com sua sua indumentária e suor no rosto, demonstravam terem participado de corrida rústica antes da nossa passagem. Muitos com marcas de grupos de caminhadas também.

Encontramos ainda o nosso querido colega de advocacia LUIZ CLAUDIO AMADO, que nos convidou para o " façadireitinho.com , seu bloco de carnaval ,e para o congresso jurídico que também ajuda a organizar.

Alcançamos o alto do Bonfim, com muita gente aguardando os devotos, baianas, charangas, políticos. Descansamos um pouco , contornando a igreja e seguimos para a Ribeira. O sol forte e o mar com sua intensa beleza, guarnecendo dezenas de pequenas embarcações.

Os restaurantes com suas mesas enfeitadas, arrumadas, esperando os fregueses que certamente ali apareceriam a partir das 14 , 15 horas.

Paramos em um pequeno restaurante, que não anotamos o nome, de uma senhora muito simples e simpatica e tomamos um delicioso caldo de sururu.

Após o caldo, era nossa intenção tomarmos o sorvete da Ribeira, sugestão do Jaime. Fomos pedalando, contemplando aquela beleza, as pessas passando com pratos de peixe fritos.
Percebendo que já haviamos pedalando muito, Jaime me chama a atenção:
-Valci, não já passamos da Soreveteria?

-Respondeu que não. E fomos seguindo. Bem lá na frente já retornando para Salvador, mais de um km além da Sorveteria, já quase no Shopping que não me lembro o nome, concordo com Jaime: com certeza já passamos da sorveteria!

Preferimos seguir do que retornar para o sorvete. Na maior calma , tranquilidade do mundo, contemplando toda aquela gente, movimentação da festa, em ruas paralelas ao cortejo, todas elas quase vazias, alcançamos o Largo de Roma. Atravessamos com traquilidade, após a passagem de uma “charanga” e seguimos até o Comercio. Subimos o Taboão, Pelourinho e resolvemos tomar o delicioso sorvete da SORVETARIA LAPORTE, no Terreiro de Jesus. Sem terem combinado, aparece o filho da Jaime com as filhas do seu amigo Paraiba, que pedalou conosco no ano passado e que, contudido, este ano não participou deste pedal.
Após o sorvete, visitamos a Loja da Central do Carnaval, encontrando a Gerente Claudinha, filha do senhor Paulo Coutro, cujo orto Maria Flor, vistiamos em nosso passeio pelo vale do Jiquriça. Radiante, disse que tinha visto as fotos da nossa visita ao Maria Flor que é o nome da sua filha.

Após o sorvete e visita, Jaime retornou de carro com os filhos. Eu preferi voltar no pedal. Sozinho, venci Rua Chile, Carlos Gomes, Campo Grande, Corredor da Vitória, Graça, Manuel Barreto , Shopping Barra , Sabino Silva e , finalmente, minha casa.

A tarde toda , até as dezenove horas foi bate papo e projetos de trabalhos e pedais com meu amigo e vizinho Diogenes que tem andadao afastado dos pedais, apesar de todos os dias prometer voltar.

Peguei um “Tempo de Viver “ de Ernest Hemingway, que releio pela menos uma vez por ano, extraindo cada vez mais lições, especialmente bons conselhos para treinar leitura e escrita, que não aprendo nunca.

Após isto , o jornal, telefonemas para minhas filhotas, vim escrever estas coisinhas, somente para dizer para todos: vale a pena pedalar na festa do Bonfim. Saindo antes do Cortejo, a sensação que temos é de que feixaram a rua somente para nós e para os que andam a pé.

Fica tudo livre , do mercado modelo até a Ribeira. Muita gente não vai com medo da multidão, achando que a “muvuga “ não permite o pedal. Ao contrário, ele se torna mais atraente, mais belo, mais gostoso , bem Jabutis Vagarosos, mesmo que apenas com duas pessoas, como foi o de hoje.

Lamentamos a ausencia dos outros companheiros, que todos os anos nos encontramos neste pedal. Mas tenho certeza de que fizeram também um grande passeio ciclistico nesta quinta, dia de Senhor do Bonfim.

Lamentamos também não estarmos com nossa máquina fotografica, que nos fez sentir ainda mais a falta de Itana e Buga que nunca se separam daquela companhia.(Buga, vi sua ligação para meu celular. Tentei ligar para voce várias vezes mas dava na caixa).

Garantiu-nos Buga-gás que estaria na festa, mas não pedalando. Como certamente cumpriu a promessa , não faltarão belas fotos da sua passagem pelo Cortejo.
Missão cumprida, agora vamos esperar o proximo domingo, para o PEDAL DOS TRES FAROIS, do naturabikeação, que já está publicado no muraldebugarin.com. Esarei nele também.

Cumprida esta tarefa, vou agora assistir ao seriado sobre a cantora Maysa.

Obrigado grande Jaime, pela companhia. Sem voce, seria um pedal solitário, também bom, mas não tanto quando temos pessoa como voce em qualquer pedal.

Um grande AXEJABUTIBIKE para todos!

-Publicado no muraldebugarin.com e
no bikebook.com.br.

-SE TEM PEDAL, TÁ NO MURAL!”

PRINCIPAIS MUDANÇAS ORTOGRÁFICAS



(Fonte: Jornal A TARDE)

ALFABETO
Passa a ter 26 letras, com a inclusão do "k", "w" e "y". Essas letras continuam a ser usadas na escrita de palavras estrangeiras, como nos nomes próprios de pessoas (antropônimos) e seus derivados: Byron, byroniano; nos nomes próprios de lugar (topônimos) e seus derivados: Malawi, malawiano; e nas siglas, símbolos e palavras adotadas como unidades de medida de uso internacional: kW – quilowatt, kg – quilograma, km – quilômetro.

ACENTUAÇÃO GRÁFICA Para relembrar... Posição da sílaba tônica:
PROPAROXITONA
Sílaba tônica na antepenúltima: mágico, lâmpada, paralelepípedo. Observação: O Acordo não alterou a acentuação dessas palavras.
PAROXITONA
Sílaba tônica na penúltima: cadeira,tênis, secretária, prêmios. As alterações concentram-se neste tipo de vocábulo. Muitas paroxítonas continuam acentuadas, pois não foram alteradas pelo Acordo e continuam seguindo às normas anteriores a ele.
OXITONA
Sílaba tônica na última: café, paletó,anéis, sofá, parabéns. Com o Acordo Ortográfico, perderam acento: * Os ditongos abertos "éu", "éi" e "ói" das palavras paroxítonas. Como era: jibóia, heróico, idéia, assembléia, platéia, bóia, colméia, jóia, estréia, apóia (verbo apoiar). Como fica: Jiboia, heroico, ideia, assembleia, plateia, boia, colmeia, joia, estreia, apoia. Observação: essa regra não é válida para as palavras oxítonas terminadas em "éis", "éu", "éus", "ói", "óis" que continuam acentuadas: papéis, herói, heróis, constrói, troféu, troféus, fiéis, réu, dói, pastéis, anéis. * O i e u tônicos precedidos por ditongo, apenas nas palavras paroxítonas. Como era: Baiúca, bocaiúva, cauíla, feiúra, maoísmo, taoísmo, feiúdo. Como fica: Baiuca, bocaiuva, cauila, feiura, maoismo, taoismo, feiudo. Observação: se a palavra for oxítona e o i ou o u estiverem em posição final (ou seguidos de s), o acento permanece como acontece em tuiuiú, tuiuiús, Piauí. *

As palavras terminadas em "ôo(s)" e as formas verbais terminadas em "-êem". Como era: Enjôo, enjôos, vôo, vôos, zôo; crêem, dêem, vêem, lêem, prevêem, relêem. Como fica: Enjoo, enjoos, voo, voos, zoo; creem, deem, veem, leem, preveem, releem. Observação: o acento permanece no plural de ter e vir, assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, advir, etc.). Exemplos: Eles têm alternativa. Eles vêm de outra empresa. Eles mantêm a palavra.

* Desaparece o acento agudo no u forte dos grupos que/qui/gue/gui de verbos como averiguar, apaziguar, arguir, redarguir, bliquar. Como era: Apazigúe, averigúe, argúem. Como fica: apazigue, averigue, arguem * Deixa de ser usado o acento que diferenciava os pares pára/para, péla(s)/pela(s), pêlo(s)/pelo(s), pólo(s)/polo(s) e pêra/pêra. Como era: Ele não pára de olhar. Nós fomos ao pólo Norte. Eles jogam pólo. Aquele gato tem pêlos macios. As crianças gostam de comer pêra. Como fica: Ele não para de olhar. Nós fomos ao polo Norte. Eles jogam polo. Aquele gato tem pelos macios. As crianças gostam de comer pera.

Atenção: Permanece o acento diferencial em pôde/pode. Pôde é a forma do passado do verbo poder (pretérito perfeito do indicativo), na 3ª pessoa do singular. Pode é a forma do presente do indicativo, na 3ª pessoa do singular. Exemplo: Ele pôde, por duas vezes consecutivas, interferir nas decisões do conselho, mas agora ele não pode mais. Continua também o acento diferencial em pôr (verbo)/por (preposição). Exemplo: Não vou pôr o material no armário feito por você.
Uso facultativo - O acento circunflexo para diferenciar as palavras forma/fôrma pode ser usado opcionalmente. Indica-se o uso do acento para conferir maior clareza à frase. Exemplos: De qualquer forma, não encontramos a fôrma adequada para o bolo de aniversário. A forma daquela fôrma é bastante irregular.

EMPREGO DO TREMA
Deixa de ser usado em todas as palavras portuguesas ou aportuguesadas. Como era: Agüentar, lingüiça, seqüestro, freqüente, cinqüenta, seqüência, tranqüilo, delinqüente, eloqüente, bilíngüe, eqüestre, sagüi, ensangüentado. Como fica: Aguentar, linguiça, sequestro, frequente, cinquenta, sequência, tranquilo, delinquente, eloquente, bilíngue, equestre, sagui, ensanguentado.
Caso de exceção: O trema continuará sendo usado nos nomes próprios estrangeiros e seus derivados. Exemplos: Hübner, hübneriano; Muller, mülleriano; Bündchen, etc.
Importante: Apesar de o trema ter sido abolido, a pronúncia nas palavras em que ele era utilizado continua a mesma. Portanto, as palavras continuarão a ser pronunciadas como antes. O mesmo ocorre com as paroxítonas que perderam o acento gráfico, seja agudo ou circunflexo.

EMPREGA-SE O HÍFEN:
1 Nas formações com prefixos (ANTE, ANTI, CIRCUM, CO, CONTRA, ENTRE, EXTRA, HIPER, INFRA, INTRA, PÓS, PRÉ, PRÓ, SOBRE, SUB,SUPER, SUPRA, ULTRA, etc) e nas formações com falsos prefixos, de origem grega e latina (AERO, AGRO, ARQUI, AUTO, BIO, ELETRO, GEO, HIDRO, INTER, MACRO, MAXI, MICRO, MINI, MULTI, NEO, PAN, PLURI, PROTO, PSEUDO, RETRO, SEMI, TELE, etc) quando o segundo elemento começa por "H": anti-higiênico, super-homem, mini-hotel, neo-helênico, co-herdeiro, sobre-humano, circum-hospitalar, contra-harmônico, extra-humano, pré-história, sub-hepático, ultra-hiperbólico, arqui-hipérbole, geo-história, auto-hipnose, neo-hamburguês, neo-helênico, pan-helenismo, semi-hospitalar, proto-história, anti-herói, anti-horário;


NÃO SE EMPREGA O HÍFEN:
1 Quando o prefixo termina em vogal diferente daquela com que se inicia o segundo elemento: aeroespacial, agroindustrial, anteontem, antiaéreo, antieducativo, autoaprendizagem, infraestrutura, coautor, coedição, autoescola, extraescolar, plurianual, contraindicação, autoajuda, contraofensiva, retroalimentação, semiárido, pseudoepígrafe, autoestrada, intrauterino, supraocular, ultraelevado, contraescritura, neoafricano, neoimperialista;
2 Quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por "r" ou "s". Nesse caso, duplicam-se essas letras: antirrábico, antirracismo, antirreligioso, antissocial, autorregulamentação, biorritmo, biossatélite, contrarregra, cosseno, eletrossiderurgia, extrarregular, ultrassonografia, neorromano, multissegmentado, antirrugas, microssistema, minissaia, multissecular, semirreta, suprarrenal, ultrassom;
3 Quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por consoante diferente de "r" ou "s": anteprojeto, antipedagógico, autopeça, autoproteção, coprodução, geopolítica, microcomputador, pseudoprofessor, semicírculo, semideus, seminovo, ultramoderno;
4 Nas formações com prefixos terminados por consoante e segundo elemento iniciado por vogal: hiperacidez, hiperativo, interescolar, interestadual, interestelar, interestudantil, superamigo, superaquecimento, supereconômico, superexigente, superinteressante, superotimismo;
5 Nos vocábulos que perderam noção de composição e passaram a se escrever aglutinadamente: girassol, madressilva, mandachuva, pontapé, paraquedas, paraquedistas (e afins, paraquedismo, paraquedístico).
Atenção: Outros compostos com a forma verbal para- seguirão sendo separados por hífen, conforme a tradição lexicográfica: para-brisa(s), para-choque, para-lama(s) etc.

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
1 Com o prefixo "CO-" o hífen era utilizado obrigatoriamente. Com o Acordo Ortográfico, o emprego do hífen é indicado apenas quando o segundo elemento for iniciado por h, como é o caso de co-herdeiro;
2 Nas formações com o prefixo –co, este aglutina-se em geral com o segundo elemento mesmo quando iniciado por o: coobrigação, coocupante, coordenar, cooperação, cooperar;
3 O hífen será usado nas palavras compostas que designam espécies botânicas e zoológicas, estejam ou não ligadas por preposição ou qualquer outro elemento: batata-doce, bem-te-vi, erva-do-chá, abóbora-menina, vassoura-de-bruxa, couve-flor, bem-me-quer, feijão-verde, joão-de-barro, cobra-d'água, erva-doce, fava-de-santo-inácio, bem-te-vi;
4 Emprega-se o hífen nos nomes geográficos compostos pelas formas grã, grão, ou por forma verbal ou, ainda, naqueles ligados por artigo: Grã-Bretanha, Grão-Pará, Abre-Campo, Passa-Quatro, Baía de Todos-os-Santos, Entre-os-Rios, Trás-os-Montes;
Atenção!Os outros nomes geográficos compostos escrevem-se com os elementos separados, sem o hífen: América do Sul, Belo Horizonte, Cabo Verde, Castelo Branco. Exceções: Guiné-Bissau e Timor-Leste.
5 Emprega-se o hífen quando o primeiro elemento da palavra composta for bem ou mal e o segundo elemento começar por vogal ou h: bem-apanhado, bem-humorado, mal-habituado, mal-estar;Em muitos compostos, o advérbio bem aparece aglutinado com o segundo elemento: benfazejo, benfeito, benfeitor, benquerença.
6 Emprega-se o hífen para ligar duas ou mais palavras que ocasionalmente se combinam, formando, não propriamente vocábulos, mas encadeamentos vocabulares. Exemplos: a divisa Liberdade-Igualdade-Fraternidade, a ponte Rio-Niterói, o percurso Lisboa-Coimbra-Porto, a ligação Angola-Moçambique, etc;
8 Continua o emprego do hífen nos compostos sem elemento de ligação quando o 1º termo, por extenso ou reduzido, está representado por forma substantiva, adjetiva, numeral ou verbal. Exemplos: arco-íris, mesa-redonda, mato-grossense, primeiro-ministro, segunda-feira, guarda-chuva, sul-africano, tenente-coronel, médico-cirurgião, azul-escuro, etc;
Na translineação (ato de passar de uma linha para a outra, na escrita ou na impressão) de palavras com hífen, se a partição coincide com o fim de um dos elementos, deve-se repetir o hífen na linha seguinte.
Exemplos:- Todos os encantos de um lugar inspirador, divino e belo estão presentes na Baía de Todos-os-Santos. (Acordo Ortográfico) - Todos os encantos de um lugar inspirador, divino e belo estão presentes na Baía de Todos os Santos. (antes do Acordo Ortográfico).

Andréia Franco

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Casa da Música debate proposta do Projeto Toque Cidadão



O próximo Bate-papo musicado, dia 16 de janeiro, às 14h, terá como tema o Projeto Toque Cidadão. Estarão presentes, dialogando com o público os percussionistas Raul Pitanga, Ângelo Medrado, Átila Coutinho e Thiago Trad, cursam a graduação na UFBA e estão interessados em desenvolver um projeto de formação para percussionistas dentro da comunidade de Itapuã. Eles também vão falar um pouco como é o curso de Bacharelado em Percussão da Ufba, como faz pra cursar, o instrumental e as disciplinas que tem que estudar.
O tema será discutido de forma aberta, fazendo conexões com assuntos diversos, buscando atender a expectativa de um público diversificado.O Bate-papo musicado acontece todas as sextas-feiras, com uma temáticadefinida previamente ou escolhida de forma espontânea pelos participantes,segundo seus interesses e perfis.

Quanto: Grátis Realização: Casa da Música - Fundação Cultural do Estado da Bahia

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

BICICLOTECA CONTRA A DENGUE.

Uma gerencia do Rotery club estará fazendo um pedal DE COMBATE Á DENGUE, NA SUBURBANA. SERÁ UMA AÇÃO CONJUNTA:

PEDALADA, DOAÇÃO DE LIVROS E REVISTAS USADAS PARA UMA BIBLIOTECA COMUNITARIA JÁ COM ESPAÇO DEFINIDO.

Conclamaos os grupos interessados em participar deste pedal, que se comuniquem conosco, a fim de postarmos os nomes de quem quer participar.

Nada se pede aos ciclistas, a não ser a presença. Se possível, cada um leva um livro, uma revista usada, na mochila ou pendurada no guidom ou na cestinha. VALCI VAI DE CESTINHA!

Daremos aqui , endereços de locais onde podem ser doados livros. Tudo será divulgado no muraldebugarin.com , autorizando a reprodução pelos interessados.

Quem não quiser ou não puder levar livros, pode ir so pedalar. Importante é a realização de um passeio ciclistico, em campanha por doação de livros e esclarecimento de ações de combate à dengue.

Quem puder e quiser, vá juntando livros e revistas usadas que uma camionete de alguem, ligado ao Rotary , apanhará em locail de facil acesso ou o grupo que arrecadar levará para o inicio do passeio.

Os interessados em fazer estas doações, que morarem no centro de salvador, poderão fazer entrega na CASA DE EVENTOS ESTAÇÃO CRIANÇA, NA SABINO SILVA, EM FRENTE Á CREPERIA MARIPOSA.

Para este evento, já contamos com o apoio de amigosdetony, naturabiekeação e jabutis vagarosos.

estaremos contactando outros grupos interessados.

Os apoiadores terão seus nomes gravados em toda a panfletagem e material de divulgação da campanha.

Todos estão convidados. Pode ir com qualquer biclceta, desde que rode.

Serão distribuidas, gratuitamente, camisetas, cuja quantidade será divulgada com antecedencia no muraldebugarin.com.

Como é na suburbana, já estamos pedindo o apoio de jarraw, amigosdotony, pedaisnaestrada , itapagipe.

Este é o primeiro aviso. O bicicloteca será no mes de fevereiro. A data ainda não está marcada.

Estamos sugerindo, e pode acontecer, uma feijoada ou algo semelhante. Mas ainda não podemos garantir.

certo é a camiseta. Muitos livros já foram arrecadados juntos a advogados na Justiça do Trabalho para este fim.

Quem dispuser de espaços para receber as doações de livros, que serão levados para o evento, favor nos informar para catalogarmos.

Todos os grupos estão convidados, indistamente.

SERÁ O PEDAL BICICLOTECA CONTRA A DENGUE. o PEDAL DA DENGUE JÁ É MARCA DO AMIGOSDOTONY! QUE JÁ ESTÁ NA HORA DE FAZER OUTRO TAMBÉM.

E AGUARDEM, DO AMIGOS DO TONY: CAFE DA MANHA DO PREFEITO DE SALVADOR.

E FIQUEM LIGADOS NO MURALDEBUGARIN.COM

"SE TEM PEDAL, TÁ NO MURAL"


qualquer informação passar e mail para valcibarretoadv@yahoo.com.br ou deixar recado no 33229705. daremos outros números para os interessads.

estamos pedindo o apoio de todos, especialmente dos grupos da cidade baixa e suburbana, como amigosdotony, jarraw, pedais na estrada , itapabipe é do pedal, roberto bau, piratas de bike e tantos outros que fazem dos nossos pedais uma festa.

Gerundismo"-comentario

Anônimo deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Defesa de TCC na UFBA sobre o "Gerundismo" dia 11 ...":

] Chega a ser ridícula essa idéia que plantaram na cabeça dos brasileiros, de que o uso do progressivo é feio e está errado. Para isso tiraram do sarcófago a palavra GERÚNDIO que ninguém mais ouvia falar e inventaram mais uma, GERUNDISMO. Culpam o inglês, falando que os brasileiros traduziram de forma literal a frase «I'm going to study», «eu vou estar estudando». Essa frase nem significa isso. Ela significa, sim: «Eu estou indo estudar.» Imagine como ficaria feio, sim, essa frase no português arcaico: «eu estou a ir estudar», só para não usar o presente progressivo (indo). «Eu estou indo estudar» — como falamos normalmente.

Outro dia, vi na TV cultura o professor Pascuale afirmar que deveríamos parar de usar o "gerúndio", «essa praga horrorosa» concluía ele. Eu sou fã do prof. Pascuale. Mas isso me tirou o sono.

Aqui no Brasil usamos, sim, graças a Deus!, os tempos do progressivo, também chamado contínuo, em todos os tempos: progressivo presente, passado e futuro, com o auxílio das locuções verbais. Isso não sou eu quem está inventando. Isso tem o respaldo da nossa honrosa ABL (Academia Brasileira de Letras). Sendo assim, posso afirmar que o "GERÚNDIO PODE!".

Eu não vejo como não usar naturalmente como no exemplo seguinte:

Presente progressivo: «Agora as pessoas já estão almoçando.»

Passado progressivo: «Quando chegámos, as pessoas já estavam almoçando.»

Futuro progressivo: «Quando chegarmos lá, as pessoas já vão estar almoçando.»

"Esquisito" vai ficar se eu trocar «almoçando» por: «a almoçar».

Eu quero contestar a afirmação feita de que o uso da expressão «Vou estar, mais o progressivo, está errado». Aqui no Brasil, NÃO ESTÁ ERRADO, NÃO.

Vou estar: Locução verbal em substituição de estarei.

fazendo: progressivo em substituição de «a fazer».

Aqui no Brasil usamos locuções verbais. Por ex.: «Quando o goleiro pulou, a bola já "tinha entrado".»

Em Portugal a mesma frase ficaria: «Quando o goleiro pulou, a bola já "entrara".»

Não usar o progressivo é aleijar a nossa língua. A língua portuguesa do Brasil.

Outro dia ouvi o prefeito [de São Paulo] falando naturalmente, e de forma certa para o nosso português do Brasil: «Temos feito muito por São Paulo, estamos fazendo, mas temos muito a fazer.»

Notamos que o progressivo (gerúndio) é enfático. É naquele momento, mostrando que a prefeitura está trabalhando o tempo todo e não "a trabalhar". O infinitivo aqui no Brasil soa, na maioria das vezes, como para o futuro.

Vejamos a frase: «Temos muito a fazer» («a fazer» é futuro).

Em Brasília, nos órgãos públicos, está proibido o uso da expressão «vou estar» + progressivo. Pura demagogia! O erro é a pessoa falar: «amanhã, no horário comercial, vou estar enviando a sua mercadoria», e a mercadoria não chegar.

O erro, o feio é a mercadoria não chegar; e não a língua falada. Imagine se eu recebesse uma ligação de um supermercado, onde havia um lindo carro zero sendo sorteado, e a operadora do telemarketing falasse: «Você ganhou o carro do sorteio. Hoje à tarde "vou estar enviando" o carro até sua residência.» Estou certo de que essas seriam as palavras mais doces e lindas, e que jamais as esqueceria.

É comum, no Brasil, o uso da expressão «vou estar...».

Exemplo: «O que você vai estar fazendo amanhã à tarde?» E a outra pessoa responde: «Vou estar em um avião, voando para Fortaleza.» A moça não aguenta mais o cara que pega no pé dela e fala: «Não aguento mais esse cara. Ele fica me ligando o tempo todo.» O tempo contínuo usado pela moça é enfático, expressa sua insatisfação. Não significa que ela receba ligações segundo após segundo. Mas a mensagem que ela quer passar é como se fosse. E é essa a mensagem que o gerúndio muitas vezes quer passar. Quando as pessoas dizem «nós vamos ficar orando por você», não significa necessariamente que alguém vá dobrar os joelhos no chão e ficar ali grudado para sempre. Um exemplo é o que o próprio Jesus disse: «Orai sem cessar.» É óbvio que Ele quis dizer que Deus está sempre atento, e que as pessoas podem orar sempre que quiserem. Se for levado ao pé da letra, o cristão teria de se ajoelhar e ficar grudado até à morte, porque aí, sim, teria orado sem cessar. Professores que estão na mídia afirmam que o gerúndio só pode ser usado para um ato contínuo no sentido literal. Por exemplo: «Eu estou estudando» só poderia ser usado para o momento em que a pessoa estivesse parada, estudando.

Então posso afirmar que eles teriam de assassinar o substantivo estudante, pois «estudante é aquele que estuda». Então a frase «Estou "estudando" medicina na USP» estaria errada. Porque ninguém fica parado só estudando. O estudante estuda nos horários de aula e quando tem trabalhos acadêmicos a fazer. E isso não é o tempo todo. Nos finais de semana ele sai para se divertir. Mas pelos cinco ou seis anos ele está ESTUDANDO medicina. O filho se despede para fazer uma prova de um vestibular muito importante, e a família fala: «vamos ficar torcendo e orando por você». Há uma pessoa doente, e os que vão visitá-lo na despedida dizem: «Força! Vamos ficar orando por você!» TUDO GRAMATICALMENTE CORRETO (e bonito).

Portugal é um país de apenas dez milhões de habitantes e um PIB dez vezes menor que o do Brasil, onde o povo está interessado é em aprender o inglês, "língua franca", que os ajuda na comunicação com os turistas. Hoje, o ensino público em Portugal oferece de graça e com qualidade a língua inglesa nas escolas com o intuito de fomentar o turismo. A maioria do povo já fala o inglês como segunda língua. Nisso eles estão bem à nossa frente.

É preciso que o Brasil corte as amarras do complexo de inferioridade em relação a Portugal.

Parece que o Brasil cresceu, mas não consegue se livrar das amarras da submissão a Portugal. Parece que está condicionado como um elefantinho que tem uma correntinha amarrada à perna e se acostuma próximo ao tronco e mesmo quando fica um gigante pensa não ser capaz de quebrar uma correntinha podre e fraquinha em seu pé.

Os portugueses se sentem até incomodados com essa insistência do Brasil em supervalorizar e unificar a língua portuguesa. Outro dia o embaixador português falou que a diversidade era a maior riqueza da língua. Disse ele: «cá em Portugal usamos assim, lá no Brasil eles usam diferente. Isso, sim, é interessante!» Concordo com ele, pois nada forçado é saudável.

Concluo afirmando que, para defender a nossa língua, «Não me importo de arrostar com as críticas mais vis. Desde que continue convicto de que estou no caminho certo.»

Parabéns pelo trabalho.


Eliot Cordeiro :: Professor :: São Paulo, Brasil
[Resposta

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

JABUTIS VAGAROSOS NO CORTEJO DO BONFIM

Nesta quinta feira o JABUTIS VAGAROSOS estará pedalando no Cortejo do Bonfim. Todos os anos estamos lá. Para quem nao sabe, chegando cedo, entre oito e oito e trinta da manhá, é possivel pedalar pelo comercio , com toda a tranquilidade. Variso grupos ficam circulando, entre eles o Jabutis e o NATURA BIKE AÇÃO.

Quem quiser participar, pode ir com qualquer bicicleta, desde que rode. Estaremos às 8.30 em frente ao Elevador Lacerda para este pedal.

Todos, sem exceção, convidados. Porem, se quiser acompanhar o jabutis não pode ser apressado, estressado, buzinador, mal humorado , reclamador. Sugerimos ler a CARTILHA DO JABUTIS VAGAROSOS, que está publicada no muraldebugarin.com e no bikebook.com.br

valci barreto
editor do bikebook.com.br

LEVEM LIVROS USADOS DE DIREITO PARA KARINA !

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LEVEM OU MANDEM PELO CORREIO:

Bom dia.
Um maravilhoso inicio de ano e que em 2009 seja repleto de muita paz e sucesso.

Só um item:
QUEM FOR PARA ITAJAI, Espírito Santo, LEVE LIVROS DE DIREITO PARA A ESTUDANTE KARINA ALTOFF, CUJO ENDEREÇO ESTÁ NO BIKEBOOK.COM.BR. Ela agradece as doações.

Itajaí - é em Santa Catarina
Xv de Novembro 76
Itajaí Santa Catarina
Cep 88301-420.

Muito obrigada pela sua ajuda e que Deus lhe ilumine a cada dia que passe.

Abraços.
Karina Coelho Althoff.

Ola Eduardo

Os Jabutis saem sempre aos sabados, domingos e feriados. Mas nao em todos estes dias. Só ha um jeito para sabar que dia sai o Jabutis: acessando, pelo menos uma vez por semana, o muraldebugarin.com.

Neste domingo, ex: foram
para o passeio da ASBEB ( Associação de Bicicleteiros do Estado da
Bahia ) que sai uma vez por mês sempre no primeiro domingo, esse
escepicionalmente no segundo domingo, da porta da Fonte Nova
(estádio).

Os Jabutis é um grupo que pedala muito devagar e para em tudo que é
lugas ou para comer frutas ou fotografar, é um grupo que tem a saida
rigorosa no horário marcado, mas não tem horário para a volta, andamos
ao sabor do vento, e ao Deus dará rssss.

Com saida programada pelo Jabuti mor Valci sempre as quintas ele posta
no muraldebugarin.com onde terá a saida.

Abração
Bugarin

2009/1/11 Eduardo Luedy :
> Olá,
>
> Vi no mural de bugarin o grupo jabutis vagarosos e gostaria de saber
> como entrar em contato para saber os dias e horários dos passeios
> deste grupo.
> abs
> eduardo luedy
>