bikebook.blogspot.com
Valci Barreto, editor do bikebook.blogspot.com, no DIA MUNICIPAL DO CICLISTA EM SALVADOR.
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Editores: VALCI BARRETO, Advogado, estudante de jornalismo. Fones: 9999-9221 (Tim), 3384-3419 e 8760-7969 (Oi). Email: valcibarretoadv@yahoo.com.br. Colaboradores: Itana Mangieri, Alberto Bugarin e Sérgio Bezerra. Todos blogueiros, cicloativistas e amantes de livros, fotos e videos - Interesses do Blog: reportagens, artigos, com destaque especial para passeios de bicicletas, livros, cultura em geral, cicloativismo, cicloturismo e educação para o trânsito. Colaborações serão sempre bem vindas.
quinta-feira, 5 de junho de 2008
BIKEBOOK.BLOGSPOT.COM
Quem passou dos cinquentinhas de idade, e na decada de sessenta já gostava de ler, testemunhou o nascimento e morte da revista Realidade, uma das melhores que já se publicou no Brasil. Nos sebos ainda são encontradas. É sobre ela que trata o livro abaixo, que é nossa dica de leitura para hoje.
O texto a seguir foi recortado do site :http://www.alamedaeditorial.com.br/leituras-da-revista-realidade
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Quem passou dos cinquentinhas de idade, e na decada de sessenta já gostava de ler, testemunhou o nascimento e morte da revista Realidade, uma das melhores que já se publicou no Brasil. Nos sebos ainda são encontradas. É sobre ela que trata o livro abaixo, que é nossa dica de leitura para hoje.
O texto a seguir foi recortado do site :http://www.alamedaeditorial.com.br/leituras-da-revista-realidade
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Leituras da revista Realidade
Letícia Nunes de Moraes
Preço: R$34
264 págs
ISBN: 978-85-98325-43-9
Compre online na Livraria Última Instância
press release capa do livro o que saiu na imprensa
Impressões de um periódico pioneiro
A contribuição e participação do leitor na revista Realidade
Criada em abril de 1966, a revista Realidade marcou época no jornalismo brasileiro. Inspirada no conceito norte-americano de new journalism e com reportagens ousadas em sua forma e conteúdo, obteve sucesso imediato, mesmo em um país sem grande tradição de leitura como o Brasil. Enfrentou tabus, cobriu guerras e abordou questões sociais até então pouco discutidas por outros veículos de mídia e pela própria sociedade. Ao mesmo tempo impulsionada e influenciada pelas manifestações políticas e de contracultura do fim da década de 60, a revista também sofreu com a repressão da ditadura militar que na época se consolidava no Brasil.
Em Leituras da revista Realidade, Letícia Nunes de Moraes se debruça sobre o relacionamento da publicação com os leitores, a forma como estes reagiam às matérias veiculadas - em sua maioria de grande impacto, e não raro, escandalizando certos setores da sociedade. A participação do leitor é evidenciada pelas mais de 700 cartas analisadas pela autora, todas elas datadas da primeira (e mais importante) fase da revista, que vai de seu surgimento em abril de 1966 até a instituição do AI-5 pela ditadura militar em dezembro de 1968.
Haveria espaço hoje para periódicos nos moldes da Realidade? Quais são os rumos do jornalismo hoje tal como ele se encontra? Estas e outras são apenas algumas das diversas reflexões que a obra desperta no leitor, além de ajudar entender como e o quê tinha essa revista para que edições com tiragens de 200 mil exemplares se esgotassem em apenas três dias.
Sobre a autora: Letícia Nunes de Moraes é formada em Jornalismo pela PUC-SP e em História pela USP.
Letícia Nunes de Moraes
Preço: R$34
264 págs
ISBN: 978-85-98325-43-9
Compre online na Livraria Última Instância
press release capa do livro o que saiu na imprensa
Impressões de um periódico pioneiro
A contribuição e participação do leitor na revista Realidade
Criada em abril de 1966, a revista Realidade marcou época no jornalismo brasileiro. Inspirada no conceito norte-americano de new journalism e com reportagens ousadas em sua forma e conteúdo, obteve sucesso imediato, mesmo em um país sem grande tradição de leitura como o Brasil. Enfrentou tabus, cobriu guerras e abordou questões sociais até então pouco discutidas por outros veículos de mídia e pela própria sociedade. Ao mesmo tempo impulsionada e influenciada pelas manifestações políticas e de contracultura do fim da década de 60, a revista também sofreu com a repressão da ditadura militar que na época se consolidava no Brasil.
Em Leituras da revista Realidade, Letícia Nunes de Moraes se debruça sobre o relacionamento da publicação com os leitores, a forma como estes reagiam às matérias veiculadas - em sua maioria de grande impacto, e não raro, escandalizando certos setores da sociedade. A participação do leitor é evidenciada pelas mais de 700 cartas analisadas pela autora, todas elas datadas da primeira (e mais importante) fase da revista, que vai de seu surgimento em abril de 1966 até a instituição do AI-5 pela ditadura militar em dezembro de 1968.
Haveria espaço hoje para periódicos nos moldes da Realidade? Quais são os rumos do jornalismo hoje tal como ele se encontra? Estas e outras são apenas algumas das diversas reflexões que a obra desperta no leitor, além de ajudar entender como e o quê tinha essa revista para que edições com tiragens de 200 mil exemplares se esgotassem em apenas três dias.
Sobre a autora: Letícia Nunes de Moraes é formada em Jornalismo pela PUC-SP e em História pela USP.
A placa "FEIJOADA 24 HORAS" cuja foto está em nosso blog, fica na Vasco da Gama, lado direito sentido Rio veremlho Dique do Tororó. Mais tarde postaremos aqui o endereço completo.
Quem tiver ou souber de pontos escondidos, profissões, endereços curiosos, mande e mail com endereço completo para valcibarretoadv@yahoo.com.br que divulgaremos gratuitamente no bikebook.blogspot.com.
quarta-feira, 4 de junho de 2008
Mulambikers - Ciclistas Undergrounds
VALCI BARRETO,
advogado, cicloativista, um pouco alternativo.
editor do bikebook.blogspot.com
colaborador do muraldebugarin.com e
da Folha do Reconcavo.
Não sou contra quem pode ter roupas de marcas, caminhonetes quatro portas, avião, barcos, navios, supersonicos, ainda que apenas para mostrar poder, grana e exibir vaidades. jamais fui ou serem contra aquilo que se chama de riqueza.
O dinheiro, poder, Luxo, beleza, são valores a serem admirados , conquistados. E porque não?
Preocupo-me, no entanto, quando vejo alguém sem alegrias, sem motivações e tristes sòmente por não poder ter as roupas de marcas, carros carros, novidades caseiras da tecnologia , barcos, casas milionárias. A riqueza econômica jamais chegou ou chegará para todas as pessoas. É uma fatalidade da vida humana. Para quem não tem muito dinheiro, muitas alegrias podem ser experimentadas, vivenciadas, com pouco dinheiro. Muitas pessoas , cegas pela coação imposta pelo consumo a qulquer preço, simpelesemente não as echegam. Há pessoa que até enchegarm e tem vontade de experimentá-las. Não têm, porém, coragem para fazer algo um pouco diferente do que é imposto pela mídia consumista. Não desejo, nem mesmo quero pensar que alguém pode ser feliz, vivendo em miséria econômica. Porém, quem deu a sorte de ter poucos recursos economicos, mesmo sem as coisas que a industria do luxo e da vaidade produz, pode ter grandes alegrias.
Vou falar do nosso ambiente, dos passeios ciclisticos baianos porque nestes é que vivemos. E é um dos grandes exemplos de que coisas baratas tqbém abrem caminhos para grande contentamenteo.Há quem não pedala por não poder ter uma bicicleta nova ou cara. Há quem desiste de ser músico por não poder comprar um piano; Não percebem que uma flauta, que pode custar apenas cinco reais, pode produzir uma grande riqueza musical.Há quem, só podendo ter uma bicicleta simples, usada, enferrujada,prefere não ter nenhuma. Deixa de ir a um cinema ou festa por não poder usar uma roupa cara, "de marca"Tenho pena destas pessoas. Quem não tem navio, pode atravessar oceanos de caiaque. Claro que é preciso ter força, coragem para suportar as pressões sociais.
Tive um carro velho. Criaram-se estórias , brincadeiras curtidas até hoje em família e entre amigos. Era um Del Rey Guia , vermelho que foi se acabando em minhas mãos. À medida que ferrugem, amassos iam aparecendo, as cobranças dos vizinhos iam aumentado. Como "sofri"!.." _" Dr., o senhor , um advogado, com um carro deste?" Porém, já grandinho, considerando-me também fortinho, compreendendo, ainda que pouco, as bobagens, na minha ótica, dos outros, considerava, como ainda considero, fácil, a minha defesa.Bastava então responder: "não se importe ,meu caro, estou juntando grana para comprar um novo." Para alguns, não nego, eu gostaria até de responder, não com raiva, mas como forma de educar: " e o seu, qual é a marca, o ano, o preço?"; para, em seguida, questionar: "Porque você não compra um Jaguar?". "Este é o vcarro que melhor combina com voce" .. Mas seria cometer a mesma bobagem, descer ao mesmo nível da falta de entendimento de que, mesmo velho, enferrujado, não sentia eu falta de outro. Rodava bem, e cabia muita gente nele. E por connta da ancianidade, terminava sendo uma atração. Bem que gostaria de tê-lo conservado em minhas mãos até hoje. Seria uma peça interessante, antiga, com uma história. Não tinha traumas ao usado. E não os tive quando dele me separei.
Há muitos anos, logo que me formei em direito, já andava de motocicleta, paletó e gravata o que à época não era comum. Não eram mais que dois ou tres colegas que tinham o mesmo desprendimento, a mesma coragem de fazer o "diferente". Aí , novas cobranças:" Dr. o senhor, um advogado, de paletó, gravata e andando de e moto? " Compre um carro..." Passei a andar de mochila , paletó e gravata, em vez das horríveis , pesadas e desconfortáveis "pasta de executivo". Com esta indumentária já são os colegas de provissão a brincar, mas com muito bom humor, uma coisa meio alegre e folklorica,acompanhados de sorrisos e perguntas bem humoradas.Nada de sesura. Ao contrarios, muitos confessam o desejo de fazer o mesmo, afirmando, no entanto, não terem a coragem de fugirem ao "padrão do advogado" Preferem o peso das pastas, ainda que acompanhado das dores na coluna entre outros transtornos. Ultimamente vem deixando de ser novidade, perdendo, assim, a graça,principalmente depois que os novos advogados paulistas começaram a chegar em Salvador usando mochilas, normalmente muito chics, caras, "de marca".As minhas continuam sendo esportivas, de 20 reais, adquiridas em lojas de materiais esportivos ou mesmo de camelôs.
Entendia e entendo todos aqueles questionamentos. Acho, no entanto, uma cultura meio pervesa, porque inibe os mais fracos. Não por mim. Os livros , o bom humor deram-me caminhos para, desde cedo, entender as razões .A leitura me ensinou a enfrentar, sem sofrer , estes comentários, esta pressão social em favor do luxo, do caro, da marca. Mostraram-me, também, que o diferente, barato, simples, pode trazer alegrias. Aprendi a enfrentar, a imposição da cultura do consumo, que faz muita gente sofrer por não poder pagar o que deseja ter.
Há conradições curiosas , e até perversas, porque inidbidoras dos mais fracos, a exemplo:tem-se vergonha de comer uma banana ou jaca na rua, mas não se tem de comer um sanduiche cheio de gorduras saturadas e conservantes, sabidamente prejudiciais à saude. Quando a TV começou a mostrar o tenista Guga comendo banana nas quadras, estava ele prestando um grande serviço ao Brasil, além dos seus títulos conquistados para o nosso pais: deu coragem a muita gente para comer uma banana na rua. Eu , Bugarin, Itana, George Argolo já faziamos há tempos. E continamos a fazer em nossos pedais .
Pessoas há que, não podendo ter uma mochila de quinhentos reais, prefere não ter nenhuma.Não têm coragem de usar um embornal de pano, simples mas tem a firmeza de usar sacos plásticos, tão prejudicial ao nosso planeta. Mas se o "embornal", for de tecido cargo, desenhado por artistas famosos, usam-na como verdadeiro cartão de visita, troféu representativo de poder e vaidade.
Mas vamos às bicicletas. Tenho bicicletas velhas e novas. Tenho várias para emprestar a eventuais amigos que querem iniciar-se no pedal antes de comprar a sua .. Ficam aqui também para que as minhas filhas não tenham a desculpas de que não pedalam por lhes faltar bicicletas.
Porém , quase todos que as pedem para fazer suas primeiras experiencias, torcem o pescoço quando digo, e é verdade , que as melhores já foram emprestadas.Tenho algumas simples, uma cecisinha, todas elas sem marcha e "mirradinhas".Mas ninguém as quer;mesmo que para um simples passeio de quinhentos metros de distância. Os "endinheirados", felizmente, vão correndo para a loja comprar uma. Não admitem, mas vejo em seus gestos, que jamais pedalariam naquelas bicicletas.
A melhor, que tenho é uma GT Preta.`(A Tarja Preta, cuja estória será contada em outro momento)Todos só querem ela. Por isto mesmo sempe em mãos de um fregues , que praticamente monopoliza o empréstimo. E, como diz o ditado, ainda faz sombra com o chapéu dos outros, tomando-a de mim para emprestar a todos os seus convidados. Jamais este "cliente"quer uma cecisinha , barra forte ou assemelhadas; e ainda me provoca:"esta bike luxenta não combina com você...Vou pega-la para um amigo.." E vai mais:" Como voce só gosta da barra circular, não vou contrariá-lo. Fique com ela e eu levo a Tarja Preta para o amigo. Isto acontece, principalmente nos feriados mais longos. O pedido é sempre acompanhado de uma fatal expressão: só quero a Tarja Preta".. Já é dele....
Não me aborreço. Ao contrário, fico até contente: as velhas e enferrujadas estão aquecendo o mercado das novas e levando mais gente para os nossos pedais. Estão funcionando como marketing de compra das novas.Quando pedalo sozinho, a minha preferência, de verdade, é sem marcha, cesinha ou monareta, antiga, quase sempre enferrujada. Não é só por temer assalto. É porque, para simples passeio, qualquer bicicleta serve; desde que rode. Como posso ter uma melhor, tenho. Mas aí , confesso, é só para não me afastar dos amigos em passeios mais longos; que também gosto de fazer. E se ficar nas "pobrezinhas" serei por eles rejeitado. E não quero perdar as amizades "do lado de lá".(do luxo!).
Felizmente, minhas filhas nunca se importaram em pedalar em nenhuma das simples. Sofro porque deixaram de pedalar. Claro, o bom e caro é melhor. Mas porque só serve bonita, nova, cara?
Coisa de cultura. Ou falta dela. Não sei bem.
Se eu pudesse falar a todas as pessoas que deixam de pedalar somente porque não podem comprar uma bicicleta nova ou cara, sinceramente eu diria: voces são bobos; não sabem o que estão perdendo. Desde quando bacalhau era coisa de pobre, eu comia, sem nehum medo. E achava, como acho,até hoje, o melhor prato, a melhor carne do mundo. Passou a ser de rico, continuo comendo, felizmente. Não por ser rico. Mas por fazer um sacrifico que não me endivida. Nasci comendo jaca ,a melhor fruta que conheço.Como banana, melancia , em qualquer barraca da rua, desde que haja lugar para lavar as mãoes. Especialmente quando estou pedalando, prefiro parar nas barracas de frutas do que esperar a melhor comida pelos "15 ,minutos de garçom". para o almoço. Prefiro usar este tempo no pedal. A comida pode ser na barraca, ou em pontos de comida a peso.Tenho amigos como Bugarin, Itana Mangiere, Lazaro, Tony, Gilson Cunha , que comungam com este comportamento. Pedalando pelas ruas, paramos em barracas e degustamos as nossas deliciosas frutas.
Nem por isto deixo de gostar das coisas caras, boas, bonitas que eu possa pagar. Mas desde que sem sofrer. E e jamais sofrerei em pedalar com uma caloi barra circular, enferrujada, com bagageiro, em meus passeios jabutis solitários.
Qum não puder comprar um bicicleta cara, nova, tenha qualquer outra que rode e pegue a estrada. Voce será feliz do mesmo jeito que se pode ser comendo uma banana, uma jaca, uma melancia quando se gosta .
A final, não é somente nas quadras de tenis de Wembley(Guga), que se pode comer banana.
E , em uma bicicleta Opel, sem marcha, tipo barra forte, foi que um baiano pedalou de Salvador até Nova York. Levou dois anos pedalando. Será que, com uma de marcha, cara, fazendo em bem menos tempo, teria sidomelhor a viagem? Para mim, tal discussão não tem qualquer sentido. Tempo e conforto ficam de fora destas especulações sem fim. É coisa de cada um.
Que todos sejam radicais, para o caro ou para o barato.Eu sou do meio. Gosto do caro. Mas se não posso ter, ou não quero ter, não me envergonho das minhas sandalias; bananas;jacas e mochilas, ainda que de camelôs.Depois que as Havaianas foram usadas por Giele, o bacalhau passou a ser de cem para cima, do bom, aí todo mundo quer usar e comer. Não esperem acontecer o mesmo com as bananas e jacas. Nem o tempo passar para andar em suas bicicletas "de pobre".
A felicidade está no sabor da fruta e no que a bicicleta oferece de bonito. Jamais no seu preço.
No bikebook.blogspot.com há um texto nosso "AS MINHAS BICICLETAS. "Gosto de todas :caras e baratas. Por isto, nem tão alternativo. Mas o luxo, o caro, só por causa dos outros, jamais.Na vida e na bicicleta atrapalha quem não tem coragem de ser feliz por medo de comentários inibidores, mesmo inocentes de quem pertence ao " mundo do gastar" a qualquer preço.
Por isto, a publicação do texto abaixo, que achamos de grande significação.
Pelalando nas magrelinhas baratas, se não encontrar a felicidade não será, com certeza, por causa do seu preço.
A proposito, o texto abaixo que reproduzimos de site que postaremos o nome em outro momento:
"
Vejo muito o pessoal citando equipamentos caríssimos, dizendo que já fizeram toda série do Audax com uma Specialized, que viajaram 3 mil km com carro de apoio e massagista, botando empecilhos em tudo que é "comum", dizendo que é impossível viajar com bike de menos de 2 mil, que nada presta, que bla bla bla... falando muito e agindo pouco.
Por outro lado, vejo xirus locos que realmente transmitem inspiração, que fazem longas viagens com poucos recursos e bikes comuns, que fazem audax/rigonax/fodax com qualquer camelo, mostrando que o importante é aquilo que está acima da bike e a determinação que está na mente do xiru.
Deixo aqui então os meus sinceros parabéns a todos os mulambikers/ciclomendigos/cicloloucos e toda galera underground de raça!
Mulambiker que é xiru loco mesmo...
... não dá bola pra "estética" da magrela;
... não é assaltado, pois até os ladrões sentem pena dele;
... é rei do improviso e gambiarras;
... tem bike cafão e acompanha na raça os "Specializeds" e "Scotts";
... usa pedal de 10 pila ao invés do clip de R$ 250;
... pedala de havaianas/sandália/tênis, ao invés de sapatilha de R$ 350;
... usa bermuda comum e camiseta regata...
... pede água nas casas ao invés de comprar "gatorade" em posto;
... come paçoquinha, bolacha recheada e leite em pó, ao invés de gel e power-bar;
... detesta pacotes e passeios prontos de operadoras;
... leva sua barraca ao invés de reservar hotel com antecedência;
... se não tem chuveiro, toma banho de rio;
... se não tem rio, toma banho de torneira/mangueira;
... jamais cogitou a possibilidade de ter carro de apoio.
Grande abraço pra todos os ciclo-jaguaras!!!
Texto de Daniel.
Por Keko às 12:02 "
publicado no blog.............."
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Comentários
qua, 04/06/2008 - 10:55 — Anônimo
Mulambike
Não sei que é esse cidadão mas concordo com ele, as bike de Valci são excelente inclusive vi o filho de Bugarin com uma delas, e quanto a Bugarin comer na rua é a cara dele, quando ele saia da capoeira no SESC acompanhado de todos inclusive de King o profesor, compravamos uma galinha interia e varas de pão e saiamos comendo pela rua na maior farra, ele dizia que ele já era uma bactéria e não pegaria outra, recentimente ficou 7 dia internado com a dita cuja no corpo, mas o cabra é forte.
Meu caro, a bicicleta que o filho de buga pedalou, citada por voce, é uma das "chics" que separai para ele! Por favor , não misuture.rrss. obrigado pelo comentario, mais tarde postarei nome de quem escreveu e o blog genial. valci
Anonimo Tood
dos bons tempos, lembra Bug?
responder
qua, 04/06/2008 - 10:53 — Anônimo
Mulambike
Não sei que é esse cidadão mas concordo com ele, as bike de Valci são excelente inclusive vi o filho de Bugarin com uma delas, e quanto a Bugarin comer na rua é a cara dele, quando ele saia da capoeira no SESC acompanhado de todos inclusive de King o profesor
VALCI BARRETO,
advogado, cicloativista, um pouco alternativo.
editor do bikebook.blogspot.com
colaborador do muraldebugarin.com e
da Folha do Reconcavo.
Não sou contra quem pode ter roupas de marcas, caminhonetes quatro portas, avião, barcos, navios, supersonicos, ainda que apenas para mostrar poder, grana e exibir vaidades. jamais fui ou serem contra aquilo que se chama de riqueza.
O dinheiro, poder, Luxo, beleza, são valores a serem admirados , conquistados. E porque não?
Preocupo-me, no entanto, quando vejo alguém sem alegrias, sem motivações e tristes sòmente por não poder ter as roupas de marcas, carros carros, novidades caseiras da tecnologia , barcos, casas milionárias. A riqueza econômica jamais chegou ou chegará para todas as pessoas. É uma fatalidade da vida humana. Para quem não tem muito dinheiro, muitas alegrias podem ser experimentadas, vivenciadas, com pouco dinheiro. Muitas pessoas , cegas pela coação imposta pelo consumo a qulquer preço, simpelesemente não as echegam. Há pessoa que até enchegarm e tem vontade de experimentá-las. Não têm, porém, coragem para fazer algo um pouco diferente do que é imposto pela mídia consumista. Não desejo, nem mesmo quero pensar que alguém pode ser feliz, vivendo em miséria econômica. Porém, quem deu a sorte de ter poucos recursos economicos, mesmo sem as coisas que a industria do luxo e da vaidade produz, pode ter grandes alegrias.
Vou falar do nosso ambiente, dos passeios ciclisticos baianos porque nestes é que vivemos. E é um dos grandes exemplos de que coisas baratas tqbém abrem caminhos para grande contentamenteo.Há quem não pedala por não poder ter uma bicicleta nova ou cara. Há quem desiste de ser músico por não poder comprar um piano; Não percebem que uma flauta, que pode custar apenas cinco reais, pode produzir uma grande riqueza musical.Há quem, só podendo ter uma bicicleta simples, usada, enferrujada,prefere não ter nenhuma. Deixa de ir a um cinema ou festa por não poder usar uma roupa cara, "de marca"Tenho pena destas pessoas. Quem não tem navio, pode atravessar oceanos de caiaque. Claro que é preciso ter força, coragem para suportar as pressões sociais.
Tive um carro velho. Criaram-se estórias , brincadeiras curtidas até hoje em família e entre amigos. Era um Del Rey Guia , vermelho que foi se acabando em minhas mãos. À medida que ferrugem, amassos iam aparecendo, as cobranças dos vizinhos iam aumentado. Como "sofri"!.." _" Dr., o senhor , um advogado, com um carro deste?" Porém, já grandinho, considerando-me também fortinho, compreendendo, ainda que pouco, as bobagens, na minha ótica, dos outros, considerava, como ainda considero, fácil, a minha defesa.Bastava então responder: "não se importe ,meu caro, estou juntando grana para comprar um novo." Para alguns, não nego, eu gostaria até de responder, não com raiva, mas como forma de educar: " e o seu, qual é a marca, o ano, o preço?"; para, em seguida, questionar: "Porque você não compra um Jaguar?". "Este é o vcarro que melhor combina com voce" .. Mas seria cometer a mesma bobagem, descer ao mesmo nível da falta de entendimento de que, mesmo velho, enferrujado, não sentia eu falta de outro. Rodava bem, e cabia muita gente nele. E por connta da ancianidade, terminava sendo uma atração. Bem que gostaria de tê-lo conservado em minhas mãos até hoje. Seria uma peça interessante, antiga, com uma história. Não tinha traumas ao usado. E não os tive quando dele me separei.
Há muitos anos, logo que me formei em direito, já andava de motocicleta, paletó e gravata o que à época não era comum. Não eram mais que dois ou tres colegas que tinham o mesmo desprendimento, a mesma coragem de fazer o "diferente". Aí , novas cobranças:" Dr. o senhor, um advogado, de paletó, gravata e andando de e moto? " Compre um carro..." Passei a andar de mochila , paletó e gravata, em vez das horríveis , pesadas e desconfortáveis "pasta de executivo". Com esta indumentária já são os colegas de provissão a brincar, mas com muito bom humor, uma coisa meio alegre e folklorica,acompanhados de sorrisos e perguntas bem humoradas.Nada de sesura. Ao contrarios, muitos confessam o desejo de fazer o mesmo, afirmando, no entanto, não terem a coragem de fugirem ao "padrão do advogado" Preferem o peso das pastas, ainda que acompanhado das dores na coluna entre outros transtornos. Ultimamente vem deixando de ser novidade, perdendo, assim, a graça,principalmente depois que os novos advogados paulistas começaram a chegar em Salvador usando mochilas, normalmente muito chics, caras, "de marca".As minhas continuam sendo esportivas, de 20 reais, adquiridas em lojas de materiais esportivos ou mesmo de camelôs.
Entendia e entendo todos aqueles questionamentos. Acho, no entanto, uma cultura meio pervesa, porque inibe os mais fracos. Não por mim. Os livros , o bom humor deram-me caminhos para, desde cedo, entender as razões .A leitura me ensinou a enfrentar, sem sofrer , estes comentários, esta pressão social em favor do luxo, do caro, da marca. Mostraram-me, também, que o diferente, barato, simples, pode trazer alegrias. Aprendi a enfrentar, a imposição da cultura do consumo, que faz muita gente sofrer por não poder pagar o que deseja ter.
Há conradições curiosas , e até perversas, porque inidbidoras dos mais fracos, a exemplo:tem-se vergonha de comer uma banana ou jaca na rua, mas não se tem de comer um sanduiche cheio de gorduras saturadas e conservantes, sabidamente prejudiciais à saude. Quando a TV começou a mostrar o tenista Guga comendo banana nas quadras, estava ele prestando um grande serviço ao Brasil, além dos seus títulos conquistados para o nosso pais: deu coragem a muita gente para comer uma banana na rua. Eu , Bugarin, Itana, George Argolo já faziamos há tempos. E continamos a fazer em nossos pedais .
Pessoas há que, não podendo ter uma mochila de quinhentos reais, prefere não ter nenhuma.Não têm coragem de usar um embornal de pano, simples mas tem a firmeza de usar sacos plásticos, tão prejudicial ao nosso planeta. Mas se o "embornal", for de tecido cargo, desenhado por artistas famosos, usam-na como verdadeiro cartão de visita, troféu representativo de poder e vaidade.
Mas vamos às bicicletas. Tenho bicicletas velhas e novas. Tenho várias para emprestar a eventuais amigos que querem iniciar-se no pedal antes de comprar a sua .. Ficam aqui também para que as minhas filhas não tenham a desculpas de que não pedalam por lhes faltar bicicletas.
Porém , quase todos que as pedem para fazer suas primeiras experiencias, torcem o pescoço quando digo, e é verdade , que as melhores já foram emprestadas.Tenho algumas simples, uma cecisinha, todas elas sem marcha e "mirradinhas".Mas ninguém as quer;mesmo que para um simples passeio de quinhentos metros de distância. Os "endinheirados", felizmente, vão correndo para a loja comprar uma. Não admitem, mas vejo em seus gestos, que jamais pedalariam naquelas bicicletas.
A melhor, que tenho é uma GT Preta.`(A Tarja Preta, cuja estória será contada em outro momento)Todos só querem ela. Por isto mesmo sempe em mãos de um fregues , que praticamente monopoliza o empréstimo. E, como diz o ditado, ainda faz sombra com o chapéu dos outros, tomando-a de mim para emprestar a todos os seus convidados. Jamais este "cliente"quer uma cecisinha , barra forte ou assemelhadas; e ainda me provoca:"esta bike luxenta não combina com você...Vou pega-la para um amigo.." E vai mais:" Como voce só gosta da barra circular, não vou contrariá-lo. Fique com ela e eu levo a Tarja Preta para o amigo. Isto acontece, principalmente nos feriados mais longos. O pedido é sempre acompanhado de uma fatal expressão: só quero a Tarja Preta".. Já é dele....
Não me aborreço. Ao contrário, fico até contente: as velhas e enferrujadas estão aquecendo o mercado das novas e levando mais gente para os nossos pedais. Estão funcionando como marketing de compra das novas.Quando pedalo sozinho, a minha preferência, de verdade, é sem marcha, cesinha ou monareta, antiga, quase sempre enferrujada. Não é só por temer assalto. É porque, para simples passeio, qualquer bicicleta serve; desde que rode. Como posso ter uma melhor, tenho. Mas aí , confesso, é só para não me afastar dos amigos em passeios mais longos; que também gosto de fazer. E se ficar nas "pobrezinhas" serei por eles rejeitado. E não quero perdar as amizades "do lado de lá".(do luxo!).
Felizmente, minhas filhas nunca se importaram em pedalar em nenhuma das simples. Sofro porque deixaram de pedalar. Claro, o bom e caro é melhor. Mas porque só serve bonita, nova, cara?
Coisa de cultura. Ou falta dela. Não sei bem.
Se eu pudesse falar a todas as pessoas que deixam de pedalar somente porque não podem comprar uma bicicleta nova ou cara, sinceramente eu diria: voces são bobos; não sabem o que estão perdendo. Desde quando bacalhau era coisa de pobre, eu comia, sem nehum medo. E achava, como acho,até hoje, o melhor prato, a melhor carne do mundo. Passou a ser de rico, continuo comendo, felizmente. Não por ser rico. Mas por fazer um sacrifico que não me endivida. Nasci comendo jaca ,a melhor fruta que conheço.Como banana, melancia , em qualquer barraca da rua, desde que haja lugar para lavar as mãoes. Especialmente quando estou pedalando, prefiro parar nas barracas de frutas do que esperar a melhor comida pelos "15 ,minutos de garçom". para o almoço. Prefiro usar este tempo no pedal. A comida pode ser na barraca, ou em pontos de comida a peso.Tenho amigos como Bugarin, Itana Mangiere, Lazaro, Tony, Gilson Cunha , que comungam com este comportamento. Pedalando pelas ruas, paramos em barracas e degustamos as nossas deliciosas frutas.
Nem por isto deixo de gostar das coisas caras, boas, bonitas que eu possa pagar. Mas desde que sem sofrer. E e jamais sofrerei em pedalar com uma caloi barra circular, enferrujada, com bagageiro, em meus passeios jabutis solitários.
Qum não puder comprar um bicicleta cara, nova, tenha qualquer outra que rode e pegue a estrada. Voce será feliz do mesmo jeito que se pode ser comendo uma banana, uma jaca, uma melancia quando se gosta .
A final, não é somente nas quadras de tenis de Wembley(Guga), que se pode comer banana.
E , em uma bicicleta Opel, sem marcha, tipo barra forte, foi que um baiano pedalou de Salvador até Nova York. Levou dois anos pedalando. Será que, com uma de marcha, cara, fazendo em bem menos tempo, teria sidomelhor a viagem? Para mim, tal discussão não tem qualquer sentido. Tempo e conforto ficam de fora destas especulações sem fim. É coisa de cada um.
Que todos sejam radicais, para o caro ou para o barato.Eu sou do meio. Gosto do caro. Mas se não posso ter, ou não quero ter, não me envergonho das minhas sandalias; bananas;jacas e mochilas, ainda que de camelôs.Depois que as Havaianas foram usadas por Giele, o bacalhau passou a ser de cem para cima, do bom, aí todo mundo quer usar e comer. Não esperem acontecer o mesmo com as bananas e jacas. Nem o tempo passar para andar em suas bicicletas "de pobre".
A felicidade está no sabor da fruta e no que a bicicleta oferece de bonito. Jamais no seu preço.
No bikebook.blogspot.com há um texto nosso "AS MINHAS BICICLETAS. "Gosto de todas :caras e baratas. Por isto, nem tão alternativo. Mas o luxo, o caro, só por causa dos outros, jamais.Na vida e na bicicleta atrapalha quem não tem coragem de ser feliz por medo de comentários inibidores, mesmo inocentes de quem pertence ao " mundo do gastar" a qualquer preço.
Por isto, a publicação do texto abaixo, que achamos de grande significação.
Pelalando nas magrelinhas baratas, se não encontrar a felicidade não será, com certeza, por causa do seu preço.
A proposito, o texto abaixo que reproduzimos de site que postaremos o nome em outro momento:
"
Vejo muito o pessoal citando equipamentos caríssimos, dizendo que já fizeram toda série do Audax com uma Specialized, que viajaram 3 mil km com carro de apoio e massagista, botando empecilhos em tudo que é "comum", dizendo que é impossível viajar com bike de menos de 2 mil, que nada presta, que bla bla bla... falando muito e agindo pouco.
Por outro lado, vejo xirus locos que realmente transmitem inspiração, que fazem longas viagens com poucos recursos e bikes comuns, que fazem audax/rigonax/fodax com qualquer camelo, mostrando que o importante é aquilo que está acima da bike e a determinação que está na mente do xiru.
Deixo aqui então os meus sinceros parabéns a todos os mulambikers/ciclomendigos/cicloloucos e toda galera underground de raça!
Mulambiker que é xiru loco mesmo...
... não dá bola pra "estética" da magrela;
... não é assaltado, pois até os ladrões sentem pena dele;
... é rei do improviso e gambiarras;
... tem bike cafão e acompanha na raça os "Specializeds" e "Scotts";
... usa pedal de 10 pila ao invés do clip de R$ 250;
... pedala de havaianas/sandália/tênis, ao invés de sapatilha de R$ 350;
... usa bermuda comum e camiseta regata...
... pede água nas casas ao invés de comprar "gatorade" em posto;
... come paçoquinha, bolacha recheada e leite em pó, ao invés de gel e power-bar;
... detesta pacotes e passeios prontos de operadoras;
... leva sua barraca ao invés de reservar hotel com antecedência;
... se não tem chuveiro, toma banho de rio;
... se não tem rio, toma banho de torneira/mangueira;
... jamais cogitou a possibilidade de ter carro de apoio.
Grande abraço pra todos os ciclo-jaguaras!!!
Texto de Daniel.
Por Keko às 12:02 "
publicado no blog.............."
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Comentários
qua, 04/06/2008 - 10:55 — Anônimo
Mulambike
Não sei que é esse cidadão mas concordo com ele, as bike de Valci são excelente inclusive vi o filho de Bugarin com uma delas, e quanto a Bugarin comer na rua é a cara dele, quando ele saia da capoeira no SESC acompanhado de todos inclusive de King o profesor, compravamos uma galinha interia e varas de pão e saiamos comendo pela rua na maior farra, ele dizia que ele já era uma bactéria e não pegaria outra, recentimente ficou 7 dia internado com a dita cuja no corpo, mas o cabra é forte.
Meu caro, a bicicleta que o filho de buga pedalou, citada por voce, é uma das "chics" que separai para ele! Por favor , não misuture.rrss. obrigado pelo comentario, mais tarde postarei nome de quem escreveu e o blog genial. valci
Anonimo Tood
dos bons tempos, lembra Bug?
responder
qua, 04/06/2008 - 10:53 — Anônimo
Mulambike
Não sei que é esse cidadão mas concordo com ele, as bike de Valci são excelente inclusive vi o filho de Bugarin com uma delas, e quanto a Bugarin comer na rua é a cara dele, quando ele saia da capoeira no SESC acompanhado de todos inclusive de King o profesor
BICICLETA ESTA COM TUDO!
Valci Barreto
Editor do bikebook.blogspot.com
colaborador do muraldebugarin.com e
da folha do reconcavo.
Gilberto Dimenstain é jornalista da Folha de São Paulo.Realiza palestras pelo mundo inteiro, em nome de ONG que promove ações educativas.
Tivemos oportunidade de assistir a uma palestra deste jornalista em Feira de Livros em Salvador. Têm ele muito o que dizer, em função de seu nível intelectual e experiências de vida.
Leiam o que ele escreveu, publicado em site de cicloturismo, que circula por todo o Planeta, e façam chegar este texto a todas autoridades brasileiras, especialmente ao Prefeito João Henrique. E não deixem de encaminhar aos candidatos a cargos eletivos em Salvador.
Estou fazendo uma sugestão aos cicloativistas baianos: Votar somente em candiadatos que tenham compromissos em favorecer o trânsito de bicicleta em Salvador.
Boa noticia: em breve, o Campus de Ondina terá bicicletas gratuitas para os alunos e visitantes. É o que noticia os jornais baianos, após palestras na Federação das Industrias , em Salvador, promovida por organismos franceses e UFBa. Será um processo piloto que se estenderá a outros locais.
Quarta-feira, 4 de Junho de 2008
Dia sem carro é bobagem?
da Folha Online
10/07/2007
Gilberto Dimenstein*
Uma série de entidades está promovendo para o dia 22 de setembro, em São Paulo, uma manifestação para comemorar o Dia sem Carro. Até agora, esse dia tem sido, no Brasil, um fracasso, apontado como uma bobagem de seres alternativos.
Neste momento, estou no Estados Unidos e vendo o que está acontecendo aqui, posso dizer que, mais cedo ou mais tarde, esse dia vai ser reverenciado como uma marca de cidades mais civilizadas.
Falo isso porque tomei contato com medidas lançadas pelo prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, as quais o fariam ser linchado se estivesse no comando de qualquer cidade brasileira. Ele determinou, na marra, que os taxis sejam menos poluentes, quadruplicou a área das ciclovias e, para complementar, prometeu cobrar R$ 16 para cada carro que circular em Manhattan.
Não só o prefeito está popular, como, por aqui, fala-se que ele deverá lançar sua candidatura para a Casa Branca, montado na idéia da preservação ambiental. Já sabemos que, mais cedo ou mais, as maiores cidades brasileiras vão entrar em colapso por causa do trânsito. E só uma questão de tempo.
O que Nova York está demonstrando é que quando o eleitor percebe que medidas impopulares podem ser desagradáveis mas fazem sentido para o bem coletividade, o administrador apanha no início e, depois, acaba respeitado.
Para a eleição que se aproxima, os candidatos a prefeito das regiões metropolitanas poderiam ver as luzes de Nova York, assim como as de Londres, Paris e Estocolmo, onde seus prefeitos não tiveram medo de brigar com os automóveis em nome da civilidade.
*Gilberto Dimenstein, 48, é membro do Conselho Editorial da Folha e criador da ONG Cidade Escola Aprendiz. Coordena o site de jornalismo comunitário da Folha. Escreve para a Folha Online às terças-feiras.
Fonte: http://www1. folha.uol. com.br/folha/ pensata/ult508u3 10578.shtml
recebi esta materia do Ismael Junior
Por Keko às 07:27 0 comentários
Valci Barreto
Editor do bikebook.blogspot.com
colaborador do muraldebugarin.com e
da folha do reconcavo.
Gilberto Dimenstain é jornalista da Folha de São Paulo.Realiza palestras pelo mundo inteiro, em nome de ONG que promove ações educativas.
Tivemos oportunidade de assistir a uma palestra deste jornalista em Feira de Livros em Salvador. Têm ele muito o que dizer, em função de seu nível intelectual e experiências de vida.
Leiam o que ele escreveu, publicado em site de cicloturismo, que circula por todo o Planeta, e façam chegar este texto a todas autoridades brasileiras, especialmente ao Prefeito João Henrique. E não deixem de encaminhar aos candidatos a cargos eletivos em Salvador.
Estou fazendo uma sugestão aos cicloativistas baianos: Votar somente em candiadatos que tenham compromissos em favorecer o trânsito de bicicleta em Salvador.
Boa noticia: em breve, o Campus de Ondina terá bicicletas gratuitas para os alunos e visitantes. É o que noticia os jornais baianos, após palestras na Federação das Industrias , em Salvador, promovida por organismos franceses e UFBa. Será um processo piloto que se estenderá a outros locais.
Quarta-feira, 4 de Junho de 2008
Dia sem carro é bobagem?
da Folha Online
10/07/2007
Gilberto Dimenstein*
Uma série de entidades está promovendo para o dia 22 de setembro, em São Paulo, uma manifestação para comemorar o Dia sem Carro. Até agora, esse dia tem sido, no Brasil, um fracasso, apontado como uma bobagem de seres alternativos.
Neste momento, estou no Estados Unidos e vendo o que está acontecendo aqui, posso dizer que, mais cedo ou mais tarde, esse dia vai ser reverenciado como uma marca de cidades mais civilizadas.
Falo isso porque tomei contato com medidas lançadas pelo prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, as quais o fariam ser linchado se estivesse no comando de qualquer cidade brasileira. Ele determinou, na marra, que os taxis sejam menos poluentes, quadruplicou a área das ciclovias e, para complementar, prometeu cobrar R$ 16 para cada carro que circular em Manhattan.
Não só o prefeito está popular, como, por aqui, fala-se que ele deverá lançar sua candidatura para a Casa Branca, montado na idéia da preservação ambiental. Já sabemos que, mais cedo ou mais, as maiores cidades brasileiras vão entrar em colapso por causa do trânsito. E só uma questão de tempo.
O que Nova York está demonstrando é que quando o eleitor percebe que medidas impopulares podem ser desagradáveis mas fazem sentido para o bem coletividade, o administrador apanha no início e, depois, acaba respeitado.
Para a eleição que se aproxima, os candidatos a prefeito das regiões metropolitanas poderiam ver as luzes de Nova York, assim como as de Londres, Paris e Estocolmo, onde seus prefeitos não tiveram medo de brigar com os automóveis em nome da civilidade.
*Gilberto Dimenstein, 48, é membro do Conselho Editorial da Folha e criador da ONG Cidade Escola Aprendiz. Coordena o site de jornalismo comunitário da Folha. Escreve para a Folha Online às terças-feiras.
Fonte: http://www1. folha.uol. com.br/folha/ pensata/ult508u3 10578.shtml
recebi esta materia do Ismael Junior
Por Keko às 07:27 0 comentários
terça-feira, 3 de junho de 2008
As fotos abaixo são do evento, realizado pela empresa TARGET, de Salvador, no Centro de Convenções, em 27.05.2008, que abrigou uma numerosa platéia para assistir as palestras VENHA CONHECER O SEGREDO DO SUCESSO DA DISNEY, ministrada por Guinha Nader; e A CENTRAL DO CARNAVAL ALEM DA FESTA, por Joaquim Nery Filho.
Muitas outras fotos estão no muraldebugarin.com, em galeria de fotos, no album "EVENTO".
Muitas outras fotos estão no muraldebugarin.com, em galeria de fotos, no album "EVENTO".
Alberto butgarin, editor do muraldebugarin.com, no passeio ciclistico da ASBB que reuniu mais de quatro mil pessoas. Vejam milhares do fotos no muraldebugarin.com, em galeria de fotos.
Parabens ao Gilson Cunha pelo sucesso. E a todos os grupos , politicos, jornalistas, equipe das TVs baianas, Tv Camara, que cobriram o evento.
E aos amigos do Tony que, não somente pedalou como , até 10 horas da noite deu apoio logistico ao Gilson nesta grande empreitada.
Parabéns, para todos nós, amantes do pedal.
valci barreto
editor do bikebook.blogspot.com
parceiro do muraldebugarin.com e
da folha do reconcavo.
ESTAMOS CHEGANDO LÁ. MILHARES DE FOTOS D EPASSEIOS CICLISTICOS
NO MURALDEBUGARIN.COM, em galeria de fotos.
Valci Barreto
editor do bikebook.blogspot.com
muraldebugarin.com
folha do reconcavo.
A Bahia, mesmo que uns não queiram, é especial. Covivendo hoje com os grandes males de todos os grandes centros urbanos como violencia, drogas, assassinatos, engarrafamentos, carencias de toda ordem, continua festejando a vida.
Enganam-se os que pensam que apenas brincamos. Não. Produzimos também, mesmo nas festas. Milhares de pessoas vivem do que pruduz a nossa música, shows, batuques, berimbaus, acarajé. O carnaval traz para Salvador uma riqueza por todos conhecidas e levam nossas imagens para todos os cantos do mundo, reproduzindo cenários que se tornam atrativos para que mais e mais pessoas queiram nos visitar.
No meio de tudo isto, instalou-se uma nova cultura agregadora e festiva: os passeios de bicicletas. Em nossos modestos escritos, blogs e impressos que fazemos circular pela cidade, estamos levando ao conhecimento da Bahia , que Salvador será a capital dos passeios ciclisticos.
Estamos sempre comparando com o que aconteceu e acontece com o carnaval: um grande evento para ser pensado, administrado, avaliado e captado como mais um motivador, mais um atrativo para o nosso turismo, interno e externo.
Muita gente não está ainda certa de que ,sem financiamento, sem maiores divulgações nos meios de comunicação de massa, sem out door, um sequer, já conseguimos colocar quatro mil pessoas nas ruas de Salvador em tais passeios.Todos os domingos, reunimos mais de mil pessoas pedalando pelas ruas de nossa Capital.
Além da grande festa em que já se tranformaram estes passeios, mantém eles semelhanças , com o carnaval, como a alegria, o riso, as brincadeiras. Mas dele se afasta, com muitas vantagens: Nasceram e estão crescendo com mensagens de educação para o transito, desestimulo à bebida alcoolica . Um dos itens mais vantajosos é absoluta ausencia de violência. Não , sequer, espaço para esta. Não há bebedeiras. Jamais uma festa de largo em Salvador, um carnaval, com tres mil pessoas ocorreria sem uma violencia, uma agressão, excesso de alcool de algum folião. Pois bem, mais de tres mil pessoas estiverem no passeio último da ASBEB e não houve, sequer, notícia de uma agressão. Muito pelo contrário, foi apenas alegria, festa, como acontece em todos os demais.
Participando de outros eventos ciclisticos , mesmo que apenas como pedalantes, os vereadores VALDENOR CARDOSO, EVERALDO AUGUTO, REGINALDO OLIVEIRA, ficaram impressionados com o que viram. Afirmou Valdenor Cardoso, sempre por nós convidado para participar dos nossos passeios, que jamais imaginou fosse uma festa tão grandiosa, alegre , motivadora , educativa, manifestando, como já fazem Everaldo e Reginaldo Oliveira, o desejo de estudar, junto ao poder público, formas, meios de inserir a bicicleta em seus projetos de turismo, transportes urbanos, esportes, lazer, e elementos que possam fazer crescer, ainda mais, os passeios já incorporados ao nosso cenári urbano.
Nós , amantes do pedal, já estamos fazendo a nossa parte.
Vamos esperar, o que virá, sem qualquer dúvida, que as empresas e Poder Público, vejam a bicicleta como mais uma fonte de riqueza, festa, turismo, anuncios de seus produtos e serviços.
E que a população, de um modo geral, se agregue aos nossos movimentos, como a mais forte aliada e beneficiária das nossas mensagens e ações em favor da paz, educação, respeito ao próximo, especialmente no trânsito, saude e festa que os baianos fazem como ningeum. E, desta vez, com um equipamento simples , barato, leve; e que pode nos levar ao infinito de emoções.
Parábéns ao Gilson da ASBB e a todos que estão colaborando para que mais e mais bicicletas estejam nas ruas de Salvador.
----
Participe dos nossos passeios ciclisticos, acessando nossos sites e blogs:
muraldebugarin.com (com milhares de fotos de passeios ciclísticos)
bikebook.blogspot.com;
e outros, links ao lado direito da página.
=Todo primeiro domingo do mes, milhares de ciclistas se reunem no Dique do Tororó, às 09 da manhã, para um grande pedal pelas ruas de Salvador.
NO MURALDEBUGARIN.COM, em galeria de fotos.
Valci Barreto
editor do bikebook.blogspot.com
muraldebugarin.com
folha do reconcavo.
A Bahia, mesmo que uns não queiram, é especial. Covivendo hoje com os grandes males de todos os grandes centros urbanos como violencia, drogas, assassinatos, engarrafamentos, carencias de toda ordem, continua festejando a vida.
Enganam-se os que pensam que apenas brincamos. Não. Produzimos também, mesmo nas festas. Milhares de pessoas vivem do que pruduz a nossa música, shows, batuques, berimbaus, acarajé. O carnaval traz para Salvador uma riqueza por todos conhecidas e levam nossas imagens para todos os cantos do mundo, reproduzindo cenários que se tornam atrativos para que mais e mais pessoas queiram nos visitar.
No meio de tudo isto, instalou-se uma nova cultura agregadora e festiva: os passeios de bicicletas. Em nossos modestos escritos, blogs e impressos que fazemos circular pela cidade, estamos levando ao conhecimento da Bahia , que Salvador será a capital dos passeios ciclisticos.
Estamos sempre comparando com o que aconteceu e acontece com o carnaval: um grande evento para ser pensado, administrado, avaliado e captado como mais um motivador, mais um atrativo para o nosso turismo, interno e externo.
Muita gente não está ainda certa de que ,sem financiamento, sem maiores divulgações nos meios de comunicação de massa, sem out door, um sequer, já conseguimos colocar quatro mil pessoas nas ruas de Salvador em tais passeios.Todos os domingos, reunimos mais de mil pessoas pedalando pelas ruas de nossa Capital.
Além da grande festa em que já se tranformaram estes passeios, mantém eles semelhanças , com o carnaval, como a alegria, o riso, as brincadeiras. Mas dele se afasta, com muitas vantagens: Nasceram e estão crescendo com mensagens de educação para o transito, desestimulo à bebida alcoolica . Um dos itens mais vantajosos é absoluta ausencia de violência. Não , sequer, espaço para esta. Não há bebedeiras. Jamais uma festa de largo em Salvador, um carnaval, com tres mil pessoas ocorreria sem uma violencia, uma agressão, excesso de alcool de algum folião. Pois bem, mais de tres mil pessoas estiverem no passeio último da ASBEB e não houve, sequer, notícia de uma agressão. Muito pelo contrário, foi apenas alegria, festa, como acontece em todos os demais.
Participando de outros eventos ciclisticos , mesmo que apenas como pedalantes, os vereadores VALDENOR CARDOSO, EVERALDO AUGUTO, REGINALDO OLIVEIRA, ficaram impressionados com o que viram. Afirmou Valdenor Cardoso, sempre por nós convidado para participar dos nossos passeios, que jamais imaginou fosse uma festa tão grandiosa, alegre , motivadora , educativa, manifestando, como já fazem Everaldo e Reginaldo Oliveira, o desejo de estudar, junto ao poder público, formas, meios de inserir a bicicleta em seus projetos de turismo, transportes urbanos, esportes, lazer, e elementos que possam fazer crescer, ainda mais, os passeios já incorporados ao nosso cenári urbano.
Nós , amantes do pedal, já estamos fazendo a nossa parte.
Vamos esperar, o que virá, sem qualquer dúvida, que as empresas e Poder Público, vejam a bicicleta como mais uma fonte de riqueza, festa, turismo, anuncios de seus produtos e serviços.
E que a população, de um modo geral, se agregue aos nossos movimentos, como a mais forte aliada e beneficiária das nossas mensagens e ações em favor da paz, educação, respeito ao próximo, especialmente no trânsito, saude e festa que os baianos fazem como ningeum. E, desta vez, com um equipamento simples , barato, leve; e que pode nos levar ao infinito de emoções.
Parábéns ao Gilson da ASBB e a todos que estão colaborando para que mais e mais bicicletas estejam nas ruas de Salvador.
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Participe dos nossos passeios ciclisticos, acessando nossos sites e blogs:
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e outros, links ao lado direito da página.
=Todo primeiro domingo do mes, milhares de ciclistas se reunem no Dique do Tororó, às 09 da manhã, para um grande pedal pelas ruas de Salvador.
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