sábado, 28 de junho de 2008


BUSH NÃO É CULPADO.

Valci Barreto
editor do bikebook.blogspot.com
muraldebugarin.com
Folha do Reconcavo



Recebi, do Buga, o e -mail abaixo. Não sei quem é Lourenço. Muito interessante, didático, o seu escrito.Achei por bem, como da galeria geral, fazer um breve comentário, mesmo sem nada entender de especulação nem de economia.

Vamos ao e mail do Lourenço:

"Caro amigo, Hoje tomei verdadeiro susto, quando ouvi no rádio que o barril de petróleo está a US$ 140,00 (cento e quarenta Dólares aamericanos). Não que já não estivesse um absurdo, desde que começou a subir sem parar; mas porque hoje eu vi, que o mundo inaugurou uma nova fase de especulação; e não vamos mais muito longe assim, desse jeito. Não se trata de demanda de uso (que também é grande), mas de especulação com petróleo e também com grãos; daí pelo menos a metade da culpa da inflação generalizada no mundo que vemos hoje. A outra metade, se deve mesmo ao excesso de demanda, por conta da prosperidade insurgente das classes que antes não consumiam da China, Índia, Brasil e Rússia. Isso vai dar um revertério no modelo econômico mundial que temos hoje. Os especuladores resolveram largar o Dólar, e por isto ele desce sem parar, e em breve já não será a moeda de troca mundial. O problema é que, com isto, os Estados Unidos, como economia, estão indo à bancarrota; e antes que surja outra pujança econômica, se eles caírem de verdade, o mundo todo cairá, pois eles compram de todo mundo, e muito. Por hora, estamos num ciclo vicioso, e quem diria, por conta da prosperidade mundial! Quanto mais se compra, mais dólares em abundância, que cai o preço, e que leva tudo ao vinagre. Se pudermos escolher um homem como culpado disso tudo, ele é o Bush. O mundo entrou neste círculo vicioso, primeiro por conta da guerra, pois o Iraque tem a 2a reserva de petróleo do mundo; segundo, pela corrida armamentista que fez subir preço de aço e, terceiro, pelos 600 bilhões de dólares que já custou esta guerra; fora o que o Iraque deixa de produzir. Em nossos pesadelos, acho que nada poderia ser tão ruin. Clinton saiu da Casa Branca com o barril cotado a US $ 28,00 , e já esta caro...Hoje, estamos com saudade dos US $ 100,00 de seis meses atrás. Abraço. Lourenço

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-Meus comentários , sobre o texto acima são:

Os poderosos sempre mandaram e sempre vão mandar.

Qualquer guerra encarece , aumenta o custo de vida, produz inflação. Coincidentemente, nelas é que mais ricos e criações humanas são produzidas com maior intensidade. Há acumulação de riqueza em mãos de poucos. Compensa-se esta riqueza de poucos (vendedores de armas, alimentos, Estado, remédios) com milhões de pessoas mutiladas, mortas, miseráveis andando sem rumo pela Terra. Morrendo muita gente, aumenta o espaço para os vencedores. Não há novidade. Machado de Assis:" ao vencedor as batatas."
A História da humanidade depende hoje dos Estados Unidos, como já dependeu dos Gregos, Romanos, Faraóis. Nenhum deixou de ser bárbaro, violento, para manter o poder. Quem venceu, na história, ficou com as batatas. Então, não é Bush:é a História.Os poderosos especulam com tudo. E nada melhor do que água e amido. Quanto a este último, tres por cento do que ingerimos advém dos alimentos por ele compostos. Foi o que eu li em revistas comuns, mas escritas por quem entende, de saúde. E sem água não se vive.

Especular com dólar, ouro, prata , imóvel, alimentos não faz qualquer diferença para o consumidor. Nem para o especulador.O mundo está girando e vai girar, cada vez mais rápido. Cabe a nós buscarmos caminhos por onde podemos transitar. Os poderosos não vão querer destruir tudo. Eles não são burros. Então, vamos cuidando do que é possível.Mas Bush nem o consumo são os culpados por estes males, postados por Lourenço. Nem Lula, PT, PSDB, PCdoB, FRANÇA OU INLATERRA.Como disse o grande poeta: "Há mais mistérios entre o céu e terra do que pode sonhar a nossa vã filosofia". Há espaços para nós, por mais caros que sejam os grãos, o petróleo. E nós, ainda que pouco consolo, temos pouco trigo mas muita mandioca. `Um dia, sem dúvida qualquer, Planeta Terra vai "pros ares". Enquanto isto não acontece, vamos cuidadar de nós e de quem a gente pode cuidar.E do que podemos cuidar.Vamos aos livros, ao pedal, e à luta pela vida, fazendo por ela o que ainda nos resta. Vamos andar mais a pe´, de bicicleta,de ônibus. Esquecer um pouco o carro. A final, quem fica rodando de carro para baixo e para cima, ligando ar condicionado, tv, chuveiro elétrico, jogando lixo na rua, consumindo drogas, falando muito ao telefone, está ajudando o mal crescer e Bush a especular e manter a guerra, como qualquer podereso.Quem, mesmo gostando de uma jaca, manga, banana, troca-a, desprezivelmente, por uma maçã ou uva ou um sanduíche porque mais estético ou chic, está ajudando a especulação, acentuando o acumulo de riqueza em mãos dos poderosos do mundo. E Coca Cola,porque não trocá-la por água ou suco de nossas frutas? E a cerveja? Quem vai se preocupar com o Iraque na hora da farra?
Ainda temos muito : vento, sol, livros, bicicletas , praia, peteca, árvores, alguns animais, ruas cada vez mais perigosas, para andar. A final, todos nós temos muita responsabilidade com tudo: ainda jogamos lixo na rua, saímos matando, tomamos coca cola em lugar de água, agredimos, xingamos as pessoas no trânsito, desrespeitamos filas, andamos de carro , mesmo quando poderíamos andar de bicicleta ou a pé; usamos som cada vez mais caros e altos, fumamos e dirigimos bebendo. Desaprendemos a desejar um bom dia ao vizinho.Quando jogamos um lixo , um plástico na rua, tomamos banhos demorados, estamos encarecendo a vida de todos. Acham isto besteira, que não tem a ver? Pois tem: quando você mutila, mata, dirige seu carro sozinho por aí ,está encarecendo a vida de todos. Quando fuma, aumenta o preço do seguro, remédio, imposto, plano de saúde. Isto, com certeza, não pode ser culpa de Bush. Nem dos especuladores de qualquer lugar. Nem é da guerra do Iraque. É de todos nós. Nós é que alimentamos o preço do pretróleo, do pão, do tecido e aquecemos o planeta. O fosfato, sem o qual a vida é impossível, que se pensava inesgotável, já começa a preocupar. E é produto essencial à vida e não renovável. E aí, pessoal? Não dá para ajudar a mudar um pouco?
Mas quem vai trocar o conforto do carro por uma pedalada? O sanduíche pela jaca, a Coca Cola pelo suco? O sapato Prada por um artesanal feito de pneu usado? Ninguém. A não ser que o usado seja também feito por PRADA!
Vamos tentar mudar no que for possível. E não se assustem com o preço do petróleo. Subirá somente até onde se puder pagar. E enquanto ele existir.
Especulam com tudo. Até com Deus. Estão vendendo, por uma fortuna,um pedacinho do céu para o comprador ficar “mais perto de Deus”. E não são poucos os compradores e vendedores. Quem quiser, é só ligar rádio, tv ou entrar em milhares de prédios espalhados pelos campos e cidades do mundo inteiro. Ainda bem que o céu não tem limite: cabe todo mundo; até aqueles que primeiro desejar , primeiro, dar uma passadinha pelo Inferno. Não sou pão duro, quase não tenho grana. Mesmo assim quero ir para o céu. Mas sem gastar um centavo! Não creio que lá Deus não me queira.

sexta-feira, 27 de junho de 2008



Graças a Itaninha, com sua aula de hoje, de photoshop , a primeira imagem tratada por mim para este blog. A foto não poderia ser outra: Chiclete com Banana, quando da assinatura do primeiro contrato bloco Camalão, comemorado na Casa do Comercio. Eu estou de óculos e barba preta, e com um pouquinho mais de cabelo. A menina de branco é Jaqueline, hoje veterinária. A amiga dela não sei o nome.
valci

quinta-feira, 26 de junho de 2008


Passado o São João, vem aí São Pedro. No próximo domingo teremos o CANTO DA PRAÇA, no Jardim de Nazaré, das 10 às 12.30 horas. Entre os componentes, JOAO BANDOLA, POLY e outros apaixonados pela boa música. De graça e pode ir de bike . Se voce gosta de cantar, poderá dar uma canjinha.
No dia 02.07, cavalgada de 700 km, de Rui Barbosa até às romarias da Lapa, com participação de empresários, fazendeiros, advogados, médicos, comerciantes.
dia 18.08, Mundão, funcionário da Fundação Cultural do Estado da Bhaia, parte de Salvador, do Arenoso, Tancredo Neves, com o mesmo destino. Só que de bicicleta. Vai de barra circular, da Monark.
Em julho e agosto muitos pedais em Salvador. Veja a programação em muraldebugarin.com
Nesta semana, serão postadas, no muraldebugarin.com as fotos do Forró da Toca.
Não jogue livros no lixo. Faça doações.
Deixe seu carro em casa e vá de bike.
22.09, dia sem carro. Veja na internet este dia mundial sem carro. Faça o seu dia sem carro.

terça-feira, 24 de junho de 2008

FORRÓ DA TOCA!

Valci Barreto
Editor do bikebook.blogspot.com
Colaborador do muraldebugarin.com
E da Folha do Recôncavo.

Há muitos anos não ia ao São João de Jaguaquara. Ano passado, tomei a decisão de matar a saudade dos antigos festejos que continuam encantando seu povo e visitantes.
Quando Jaguaquara ainda era uma pequena cidade, entre outras tradições juninas, havia as visitas às casas , sempre abertas, oferecendo canjica, amendoim e outras iguarias juninas; e o orgulho e alegria de quem recebia. Muitos fatores afastaram estes costumes que sobreviveram em Jaguaqura, com todo o vigor, até os anos setenta.
Posteriormente, nasceu uma nova forma das visitas, com grupos cada vez maiores, formados como verdadeiros blocos antigos de carnaval, com fantasias e sanfoneiros, com o nome de Arrastão.
Em um certo tempo, houve uma paralisia tanto das visitas quanto dos arrastões. Gerações novas que haviam participado ou visto, quando garotos, aqueles costumes, resolveram resgatá-los. Sob o comando de Jaguaquarenses, amigos e familiares, mesmo de outros cantos, com raízes ou amizades na cidade, como Sergio Beleza, (Albany)Alex e Marcos Amaral,(Planeta Othon); Elba, Edson, Edna Andrade;Glicério Lemos; Carlito e Cassiano Lemos, José Acúrcio,(Embasa) João Bidó,(CAR), João(tebelião em Salvador); Anaildes; Márcia;Ieda ; Graça, juntaram-se novos e antigos foliões juninos para manter, com outra roupagem, mas com a mesma alegria ,os “arrastões”.
São eles formados por amigos, parentes ou amigos de amigos para fazer o que se fazia antes: sair pelas ruas, visitando casas para comer, beber,festejar; e sempre acompanhados de um sanfoneiro, triangulo e zabumba. Não mais como antigamente, quando todas as casas ficavam com suas portas abertas para receber qualquer um que nela quisesse entrar, atualmente há um roteiro prévio, sabendo os foliões em quais casas serão recebidos. Há quem alugue casas, como os irmãos Alex e Marcos ,não somente para se hospedaram durante os festejos como para receber o Arrastão. Há quem vai ao São João jaguaquarense tão somente para participar desta parte dos festejos.
Este ano, pela primeira vez, o empresário Sergio, paraibano que representa a Souza Cruz em todo o nordeste, foi um dos novos que alugou casa e, com toda simpatia ,participou e recebeu o arrastão, oferecendo, entre outras iguarias, uma deliciosa feijoada. Levado pelos amigos Alex e Marcos Amaral, garantiu presença nos próximos. E olhe que o homem é de Campina Grande!
Há na praça da cidade também grandes shows com bandas forrozeiras se revezando até o dia amanhecer.
Fui este ano mais uma vez para o arrastão e também para matar as saudades “das coisas que ali deixei”, como diz a canção.
Aproveitei para levar algumas revistas usadas para as crianças do Bairro da Casca. Visitando a família Costa, no Alambique, fui surpreendido pela presença do casal João Bidó e Sonia que ali estavam para fazer exatamente o que eu fazia: matar saudade dos passeios que fazíamos em nossa infância e adolescência, levados pelas nossas escolas. Deixamos a casa da família Costa e seguimos em direção à sede da Colônia que enfeitava aqueles nossos passeios com o verde dos vales, a arquitetura da séde , charretes de colonos e um belo lago cheio de patos e gansos, peixes e cantos de passarinhos. Os passarinhos sumiram; o que era lago e bela séde são um brejo cheio de taboas, quase seco ,e um prédio caindo aos pedaços, mantendo ainda a data de sua construção: 1907.
Conversamos sobre o descaso das nossas autoridades em relação ao patrimônio histórico , comentando o amigo João Bidó: “Se eu tivesse grana, não precisava de governo para refazer tudo isto". “Estão enterrando aqui a história de muita gente; a minha inclusive”, disse João, confessando a sua tristeza, por mim compartilhada.
Algumas crianças brincavam ao lado da quase ruina. Aproveitei para retirar do carro mais algumas revistas usadas e lhes entreguei. Virou festa! Após recebê-las, deixaram as bricadeiras e correram , conduzindo-as para a casa visinha, onde moram, enquanto observávamos a alegria com que passavam as páginas.
Encantados , Sonia e Bidó prometeram fazer o mesmo daqui por diante. Iniciamos a conversa inevitável: muita gente deixa de dar presentes por não ter dinheiro. Não imaginam que podem fazer alegrias de muitas crianças com coisas tão simples como revistas e brinquedos usados.
Cumprida a visita, retornamos juntos, em carros diferentes, para a cidade; iriamos participar do Arrastão que tinha início previsto para as 12 horas. Deixei algumas revistas para entregar a outros meninos no bairro da Casca, mesmo caminho por onde retornaríamos. No trajeto, quando via crianças sentadas em algum lugar, parava o carro para fazer a entrega, enquanto João e Sonia assistiam ao “espetáculo”: as crianças “trocando tapa” por elas!
Foi uma manhã de festejo junino alegre e produtivo!
Depois ainda dizem que nosso povo não gosta de ler!
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ARRASTÃO/ANIVERSÁRIO DE JOÃO BIDÓ .

Chegamos à praça e um amigo de João nos mostrou o livro, recém lançado , do Ex Prefeito de Jaguaqura, nosso amigo, ITALO RABELO DO AMARAL,
“JAGUAQUARA – DADOS HISTÓRICOS – INTENDENTES E PREFEITOS, Edição do Autor, de 2008,o qual estava á venda em uma banca ,ali no Jardim.
Compramos cada um exemplar e os depositamos no carro . A leitura ficaria para depois do Arrastão, que já se iniciava com todos o seus ingredientes: vendas dos lenços para os seus componentes, licor, amedoim , cerveja, e porque não ? pinga e wisky.
Em todas as casas visitadas, o de sempre: alegria, música, agradecimentos, terminando na casa de Márcia/Anaildes que, como sempre agracia os foliões com uma peça teatral, uma performance que é a marca do final do cortejo. Este ano, o tema foi o cangaço, com distribuição de boletim informativo sobre a história do bando de Lampião.
Após o arrastão , fomos eu e Ró para o Hotel Vaz, onde estávamos hospedados. No dia seguinte mais festa : Aniversário de João Bidó, com a tradicional feijoada, entrando e saindo gente, menos o aniversariante; Acurcio; “João, de Graça” , tabelião em Salvador, que há vinte e quatro anos escolhe Jaguaqura para os festejos juninos, com o seu timbau , e um amigo violinista e cantor amador, ambos nascidos e criados no Largo 2 de Julho. Ficaram todos nós animados e maravilhados com as músicas de todas as épocas, acompanhadas por todos os participantes . Para mim foi o último dia de festa.
Eu e Ró dormimos cedo e antes das cinco estávamos em pé.Após o banho, enquanto colocávamos as coisas no carro, iniciei a conversa com uma figura simpática que trabalha no Hotel Vaz, onde estávamos hospedados. Trata-se de Moisés Miranda. Quero saber dele e descubro que: nasceu na Vasco da Gama, em Salvador. Deixou a capital ainda criança guardando poucas lembranças de seu tempo de Capital. Sua mãe, filha de Jaguaquara , retornou para sua terra natal , mantendo uma banca de frutas. Moram no bairro da Casca. Restando algumas revistas no carro, pergunto se ele poderia entregá-las a qualquer criança daquele bairro. Respondeu-me que as leria e em seguida distribuiria .
Dscobrindo que Moisés é leitor, começei a atrasar a saída... conversa de revistas, livros, e sua distribuição, perguntei se poderia mandar mais para êle, pelo Correio. Respondeu que sim . E , entre outras coisas, falou que sonha ter uma biblioteca!
Não fosse Ró, com pressa para retornar, com medo dos engarrafamentos nas estradas, que também me acometia, certamente teria um grande motivo para atrasar ainda mais a saída da "Toquinha" e saber mais sobre Moisés e seu gosto por leitura.
Apressei um pouco, não sem antes tirar uma foto ao seu lado e ouvir dele o último reclamo:
“Fico triste, chateado até, ao ver professores cortando, rasgando livros e revistas para as crianças fazerem trabalhos escolares... deveriam mandar copiar”; e acrescentou: “se eu pudesse, não deixava”.

Quem quiser ajudar Moisés Miranda, a fazer sua biblioteca, pode entregar ou mandar livros e revistas, mesmo usadas, para o próprio Hotel Vaz, onde ele trabalha; O correio não entrega na sua residênica.

Além das ações filantrópicas que a turma do Arrastão promove nos festejos juninos, sugerimos mais este:
O ARRASTÃO DOS LIVROS ou FORRÓ DOS LIVROS: cada um leva um livro ou revista usada para entregar a qualquer criança, sugerindo o “plano piloto” no bairro da Casca.

A saída de Salvador para Jaguaquara foi complicada por um engarrafamento que se estendeu até Feira de Santana. Saímos seis da manhã e fomos chegar em Jaguaqura às 16 horas. Até Feira, foram seis horas!Nosso retorno para Salvador foi tranqüilo: saímos 6.12 de Jaguaqura e chegamos na Capital baiana às 12.30. Vimos devagar e não pegamos qualquer engarrafamento.

As fotos dos festejos e de outras vistas da Toca da Onça e algumas de Itiruçu, onde também estivemos, já estão postadas no muraldebugarin.com, em "galeria de fotos".

Clique mais de uma vez nas fotos para outras aparecerem e serem ampliadas.
Para ver as mais antigas, clique em "próxima", embaixo da página.

E mandem revistas e livros usados para Moisés e Terezinha Costa:

Terezinha Costa,

Rua Otavio Mangabeira, 98, Jaguaquara Bahia,CEP 45.345.000

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MOISES MIRANDA,

Travessa D.Pedro II, 194, Hotel Vaz

CEP 45.345.000-Jaguaquara - Bahia.

Eles agradecem as doações e repassam para outras pessoas.

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SÃO PEDRO E PEDAIS BAIANOS:

Passado o São João, vem aí São Pedro. No próximo domingo teremos o CANTO DA PRAÇA, no Jardim de Nazaré, das 10 às 12.30 horas. Entre os componentes, JOAO BANDOLA, POLY e outros apaixonados pela boa música. De graça e pode ir de bike . Se voce gosta de cantar, poderá dar uma canjinha.
No dia 02.07, cavalgada de 700 km, de Rui Barbosa até às romarias da Lapa, com participação de empresários, fazendeiros, advogados, médicos, comerciantes.
dia 18.08, Mundão, funcionário da Fundação Cultural do Estado da Bhaia, parte de Salvador, do Arenoso, Tancredo Neves, com o mesmo destino. Só que de bicicleta. Vai de barra circular, da Monark.
Em julho e agosto muitos pedais em Salvador. Veja a programação em muraldebugarin.com
Nesta semana, serão postadas, no muraldebugarin.com, as fotos do Forró da Toca.
Não jogue livros no lixo. Faça doações.
Deixe seu carro em casa e vá de bike.
22.09, dia sem carro. Veja na internet o moviento DIA MUNDIAL SEM CARRO. Faça o seu.

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segunda-feira, 23 de junho de 2008

Pedal Jabuti dos Desgarrados Agarrados - Dom 22 Jun 08

Texto de Itana Mangieri

Após uma tarde de sábado reunidos lavando carros e bicicletas, saboreando feijoada e programando o que faríamos neste São João ... decidimos pedalar, óbvio ! Por volta das 9 hs os telefones tocaram e nos reunimos para iniciar a pedalada, até então sem destino certo. Eu, Dimitri e Lu, que pendurou um saco de amendoim cozido na bike. Entramos na pista de bicicross da orla. Estava vazia e nós aproveitamos para nossa volta de reconhecimento. Eu me diverti rindo à toa, pois nunca havia pedalado ou me aventurado nesse estilo (muita adrenalina com 3 marmanjos do MTB rodando uma pista de bicicross .. hehe). Pegamos a ciclovia da orla e então notamos que nenhum dos 3 havia levado uma máquina fotográfica para registrar nosso pedal dos Meridianos (das Meridas). Pedal sem registro fotográfico não “Póóóde”. Principalmente esse num estilo genuinamente “Jabuti”. Então nosso destino se tornou o “Village Bugarin” para fotos e visita dominical. Seguimos pela orla tranquilamente. Devido ao feriadão prolongado o trânsito da ciclovia e do calçadão estava livre, leve e solto ! Paramos na cancela do estacionamento de Piatã para comer os amendoins de Lu. Estava tão gostoso que até os seguranças do estacionamento ficaram olhando e os convidamos para dividir conosco. Mais à frente fizemos outra parada no supermercado para beber um gatorade e para Lu tirar din-din no caixa rápido, chegamos a casa de Bugarin. Ninguém sabia ou lembrava o número da casa para chamá-lo pelo interfone. A cada número digitado o equipamento informava “esse número não existe” e o jeito foi tocar em todas as casas e usar o telefone celular para contactar Bugarin, até que Diego e um dos vizinhos nos atenderam e informaram o número correto. Fomos recebidos com a simpatia de sempre por Lucinha, Buga, Diego e Thiago que nos mimaram com água gelada, fotos, mingau de aipim, laranjas, petiscos de azeitonas e queijo e, Lu, com “loiras geladas”. Além de um gostoso bate-papo, o cão da casa, Kiron, passeava de colo em colo. Nos despedimos e retornamos pela orla, com direito as cenas extravagantes de cidadãos espaçosos, como desmontar uma bike para manutenção em plena ciclovia (! sic !). Chegamos ao Parque de Pituaçu com uma última parada para coca-cola, cerveja gelada e programação do próximo encontro que, com certeza, será neste São João !

Imagens registradas por Bugarin na "Galeria de Fotos"



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publicado no www.correiodabahia.com.br, em 26.06.2008