sábado, 29 de dezembro de 2007

MECÂNICO BICICLETA, PLATÃO AOS DOMINGOS E FERIADOS.

Valci Barreto
Editor do bikebook.blogspot.com
Meu Zine
colaborador do muraldebugarin.com


Há mutos anos que conserto minhas bicicletas, compro usadas, recebo orientações de um mecanico da Vasco da Gama, Reginaldo.

Reginaldo tem uma ofina simples, vende peças simples, quebra o galho de muita gente que, estando no centro, não encontra nenhuma loja o casa de peças para suas bicicletas.

Durante todo o verão, mesmo aos domingos e feriados o reginaldo está abrindo sua loja de peças e oficina de Bicicleta:

Av. Vasco da Gama, lado direito, sentindo Rio Vermelho-Dique do Tororó, Início do Viaduto, do Jardim da Praça Garibaldi, em frente ao "O Baratão", peças de carros.Todo mundo da Vasco da gama sabe onde fica a oficina do Regis, ou Reginaldo.

Dica do bikebook.blogspot.com e do muraldebugarin.com

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sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

BAIANO PEDALOU DE SALVADOR A NOVA YORK


Valci Barreto
Editor do bikebook.blogspot.com
meu zine
colaborador do muraldebugarin.com

Um baiano, em 1927, pedalou, em uma bicicleta comum, Opel, sem marchas, de Salvador a Nova York, chegando à Capital Americana em 1929. O autor da façanha, Rubens Pinheiro, ciquenta anos depois, fez o relato da viagem que se transformou em um livro, importante documento daquela vigem. O pequeno livro me foi ofertado por Rubens Pinheiro, filho do ciclista, que vende selos , moedas , cartões de telefones e postais antigos em frente à séde dos Correios, na Pituba.

Temos conversado com Rubens para tentarmos reeditar este documento histórico, o que certamente acontecerá.

Últimamente, os baianos amantes do pedal têm se interessado pela história. Um deles é o juiz de futebol, CEZAR BRASILEIRO, Juiz de Futebol, que sugeriu a mudança do nome da Av. Magalhalhães Neto, para Av. Rubens Pinhiro. A justificativa do Cezar é o fato de aquela avenida ser o local preferido para treino e provas de ciclismo.
A sugestão movimentou os sites e blogs relacionados a passeios ciclisticos de Salvador.

O cicloativista Gilson Cunha, presidente da ASBB, -Associação dos Bicicleteiros da Bahia, justificando as dificuldades para mudança de nome já existente, sugeriu que , em vez da mudança, fosse o ciclista homenageado com o seu para a nova pista que está sendo construída na Paralela, tendo havido muita manifetação favorável.

Estão aí a sugestões, já acolhidas . Os amantes dos pedais de Bahia, já estão se mobilizando para que não deixe o Rubens de receber as justas homenagens, protificando-se Cezar Brasileiro usar do seu prestigio, empenho e boa vontade para que tudo elas aconteçam. Os cicloativistas já respondem que estão juntos ao Cezar na busca desta conquista, muito importante para todos nós.

Entr outroas reportagens a respeito do tema, foi publicada a que se segue, no jornal À TARDE, já divulgada anteriormente no muraldebugarin.com.


"Quem considera uma façanha heróica a viagem motorizada de Che Guevara pela América do Sul certamente não conhece a história de Rubens Pinheiro. Pois há 80 anos, o jovem baiano, então com 17 anos de idade, saiu de Salvador rumo a Nova York, nos Estados Unidos, pedalando uma bicicleta. Foram 18 mil quilômetros de um raid (jornada) que só terminaria dois anos depois. Um feito até então inédito. Se em 1952 o Che foi da Argentina à Venezuela junto com o amigo Alberto Granado – que escreveu um livro que deu origem ao famoso filme “Diários de Motocicleta”, de Walter Salles – Rubens Pinheiro teve como companhia apenas a sua bicicleta da marca alemã Opel durante toda a viagem. Tudo começou quando Pinheiro conheceu o ciclista pernambucano Maurício Monteiro, que estava de passagem por Salvador rumo a Buenos Aires. Os dois conversaram e Rubens disse que sonhava em fazer uma viagem daquelas. Ouvindo isto, o pernambucano lhe convidou para acompanhá-lo no resto da viagem. Rubens refutou, já que pouco entendia de ciclismo. O pernambucano ironizou-o, dizendo que nenhum baiano teria coragem de fazer uma jornada como aquela. Mas Rubens desafiou-o: “talvez haja um baiano que faça uma viagem maior que a sua”. E faria mesmo. No dia 15 de março de 1927, o jornal soteropolitano Diário de Notícias destacava: “Eram 8 horas e 40 minutos hoje. Um rapaz, roupa de escoteiro, ao lado de uma bycicleta devidamente equipada, recebia os últimos adeuses dos seus camaradas na hora da partida para uma aventura realmente prodigiosa: cobrir, pedalando, as distâncias immensas que separam esta cidade de New York”. Com foguetes, acenos de populares e companhia dos amigos nos primeiros três quilômetros, Rubens partia para uma viagem digna de desbravar a América. Logo viria o primeiro contratempo. Quando estava em Miguel Calmon, foi obrigado a retornar a Salvador, pois o filho do prefeito resolveu dar uma volta na sua bicicleta e acabou destruindo-a. Caminho de volta feito, bicicleta consertada e Rubens seguiu estrada. Pedalando rumo ao norte da Bahia, o ciclista atravessou a divisa do estado do Piauí. De lá passou por Maranhão, Pará e Amazonas. Neste trajeto, apenas no caminho a Manaus ele foi obrigado a pegar um navio. Mesmo assim, passou todo o tempo pedalando no interior da embarcação para, da maneira dele, também percorrer a distância. Depois de sair do Brasil cruzando a fronteira com a Venezuela, passaria por Colômbia, Panamá, Nicarágua, Honduras, El Salvador, Guatemala e México, até entrar nos Estados Unidos, já em 1929. Mais algumas semanas pedalando em solo norte-americano e ele chegaria à Nova York no dia 1º de abril, onde foi recebido pelo cônsul geral do Brasil, Sebastião Sampaio, e ganharia um banquete oferecido pelos brasileiros residentes no bairro do Brooklin. Rubens ainda permaneceu mais dois meses nos Estados Unidos, trabalhando como pôde, até retornar ao Brasil. Diários de bicicleta - Em sua bagagem, Rubens Pinheiro levou um caderno que preencheu com assinaturas de autoridades e das mais diversas pessoas que testemunhavam sua jornada e ofereciam suas boas recomendações para terceiros. Além disso, ele distribuía um cartão com sua identificação, numa forma elegante de pedir contribuições. Uma parte do que ganhava era enviado direto para a mãe, em Salvador. Na Venezuela, chegou a receber dinheiro do próprio presidente do país, o General José Vicente Gómez. No México, foi recebido em pessoa pelo presidente Emilio Portes Gil. Precisando levantar dinheiro para prosseguir viagem, Rubens se virava como podia. Além das doações que recebia, ele fazia exibições ciclísticas e participava de corridas. Apelava também para a criatividade. Numa de suas estadas, fez amizade com um garoto que o conheceu com sua bicicleta na porta do colégio. Rubens deu dinheiro a ele, a um outro amigo e combinaram um plano: foram ao restaurante do hotel e deixaram cartões em todas as mesas, antes que os clientes chegassem. Quando a sala estava repleta, os garotos se levantaram, fazendo questão de serem notados, e deram o dinheiro a Rubens. Em ato contínuo, todos os presentes resolveram seguir o exemplo fazendo doações ao brasileiro. As situações inusitadas do trajeto foram muitas. No alto do Rio Negro, em plena selva amazônica, o baiano se perdeu e acabou passando dois dias em cima de uma árvore, com medo de uma onça que esperava pacientemente para “almoçá-lo”. Quando o bicho se cansou ele deu no pé, saiu correndo e esqueceu a bicicleta, que só foi recuperada dias depois. Foi por manter contato com as pessoas mais diversas que Rubens acabou sendo companheiro de estrada de um homem que carregava dois revólveres. Era simplesmente o revolucionário nicaraguense Augusto César Sandino. Em outro lance da história, ele passou pelo Canal do Panamá e conheceu de perto os revezes da influência dos Estados Unidos na América Central. Em busca do ciclista perdido - Apesar da façanha, o nome de Rubens Pinheiro é completamente desconhecido dos órgãos esportivos. Federação baiana e confederação brasileira de ciclismo, comitê olímpico brasileiro ou mesmo historiadores, ninguém tem sequer uma pista sua. Tudo o que se sabe de sua história foi relatado no livro “Herói esquecido – Raid em bicicleta”, escrito e lançado por ele mesmo, em 1978, meio século depois da façanha. Mas o amargo do esquecimento que ele se queixa no livro começou a ser sentido pelo baiano logo após o raid ciclístico. Quando chegou de navio no Rio de Janeiro, regressando dos EUA, Rubens não teve o apoio nem o reconhecimento desejado dentro do próprio país. Esperou duas semanas até conseguir uma audiência pública com o presidente Washington Luís. Quando se aproximou do mandatário, lhe contou da viagem pedindo também um emprego e uma passagem de volta para a Bahia. “O Brasil mandou você fazer alguma coisa?”, respondeu secamente o presidente, que seria deposto pela revolução de 30. No mesmo dia da decepção na audiência, ele foi acolhido por Luis Lasaigne, diretor da Mesbla na então capital federal, que ficou sensibilizado com a história e lhe deu passagens de volta à Bahia. Em troca, Rubens deixou sua bicicleta para ser exposta na vitrine da loja. Na volta a Salvador, Rubens iria continuar dando mostras de que era um aventureiro por natureza. Se na infância ele aproveitava, escondido, as matinês do Cinema Olympia – além de ter fugido de casa para trabalhar –, agora, depois do raid, continuaria fazendo das suas. Organizou uma missa no Bonfim em que, ao final, desceu as escadarias montado de costas na bicicleta. Uma vez na cidade natal, Rubens logo precisaria se organizar para trabalhar e ganhar a vida. Ele fazia o que aparecia pela frente. Primeiro tirou carteira de habilitação e trabalhou como motorista. Depois, chegou a ser guarda de trânsito. Mas certa feita um grande circo chegou à cidade. E chegou oferecendo um prêmio de um conto de réis para quem se habilitasse a andar de moto no globo da morte. Provavelmente não imaginavam que haveria um Rubens Pinheiro no caminho para topar a parada e ganhar o prêmio. Depois deste dia, seguiu viagem com um grupo mambembe. Largou a corporação e optou pelo circo.Fonte: http://www.atarde.com.br."

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

FALTA DE RESPEITO AOS CONVIDADOS OU INTERESSADOS.

Valci Barreto,
Editor do bikebook.blogspot.com,
do MEU ZINE e
colaborador do muraldebugarin.com

Em texto publicado no muraldebugarin.com, o ativista cultural ,Dimitri Ganzelevitch, protesta contra a falta de cumprimento de horário por parte de evento anunciado pela Conder.

Evidente que, para sermos justos, deveriamos ouvir a Conder, se quisessémos fazer algum julgamento. Acredito, no entanto, nas palavras do Dimitri porque o relatado pelo ativista está mais de acordo com a nossa "cultura".

Sou de Jaguaquara , interior baiano. Houvesse nascido em qualquer outro local, creio que seria cumpridor de horário, e faria de tudo para cumprir regras de bom viver e de respeito mútuo, mesmo quando relacionados a lazar, esportes, relações sociais.

Vindo morar em Salvador, gostando de estar em movimentos culturais, exposições, esportes, babas de práia etc. e bem jovem , de tudo queria participar, especialmente daqueles que não dependessem de por a mão no bolso.

Com o tamanho da minha Jaguaquara, então com com apenas cinco mil habitantes, chegava aos eventos esportivos, festas, em poucos minutos.

Tudo era mais fácil do que aqui, mesmo porque, até mesmo pelo " boca a boca," ficávamos sabendo se um evento iria ou não acontecer e em que horário. De todo jeito, não sentia tanto atraso como vim a conhecer em Salvador. Fiquei, um pouco disciplinado para cumprimento de horário.

Já com amizades em noosa Capital, e mantendo as dos meus conterrâneos que aqui estudavam ou trabalhavam, com uma certa frequência era convidado para lançamento de livros, exposições, teatros, ou mesmo festinhas, que não eram poucas, em casas de amigos.

Para as festinhas não havia horário rígido, como parece inexistir mesmo nos dias de hoje. Normamente se anunciava: Pode chegar a partir de......acrescido sempre do "mais ou menos", que atende ao hábito de qualquer retardatário contumaz.

Porém, para outros tipos de eventos, como casamento, babas, jogo de frescobol, lançamento de livros, exposições, palestras , aí o "bicho pegava". E ainda " pega" .... O pessoal avisava que seria tal hora e nada mais. Entendia que naquela hora realmente começaria, com as tolerâncias de eventuais pequenos atrasos.

Gostando de ler e tendo aqui chegado para estudar, fazer vestibular e trabalhar, tinha duas sensações muito ruins quando ia a um daqueles eventos e eles atrasavam:perda de tempo e falta de respeito a quem, atendendo ao chamado, chegava no horário.

Depois de umas experiências mal sucedidas, não querendo perder tempo com espera, deixei de ir , sem me arrepender: aos babas, lançamento de livros, exposições, palestras, shows de amigos em barzinho. Ontem, como hoje, se me interessar, vou ao bar, restaurante ou assemelhado para comer, bater papo, esperar ou não, sem compromissos, pelo evento.

Decidido pelo encerramento da minha "carreira" no futebol, festinhas, troquei-os pelo tênis , caminhadas, bicicletas. Nestes estou até hoje, especialmente por serem mais disciplinados com relação aos horários e por poderem ser praticados mesmo quando não havendo companhia. Se não comparecer algum companheiro, podemos "seguir em frente". O tênis pode ser praticado sem parceria, com bate -bola em paredões, comuns nos clubes destinados a este esporte. Bicicleta e caminhada, não tendo companhia ou a companhia atrasando, podemos, da mesma forma, dispensá-la. Pois bem, minha vida de frequentador de shows em restaurantes, bares, lançamento de livros, palestras foi encerrada, há muitos anos atrás, pelo menos como compromisso . Não deixei de ir. Nem deixarei, especialmente se for convidado por algum amigo . Amigo sempre merece algum sacrificio. E sendo amigo ficamos no direito de dar-lhe algumas "reprimendas". Convidado por algum deles, mesmo assim vou com duas armas poderosas: uma caneta , um cartão ou pedaço de papel para que , na hipótese de atraso insuportável para mim, deixar a minha marca: "Estive aqui. Não pude esperá-lo, desejo votos de sucesso." E assino.
Recentemente, aconteceu um fato que chegou a ser engraçado, já que eu não tinha compromisso, nem o artista comigo: Vi anúncio de show de um artista estrangeiro que aconteceria em um restaurante muito agradável no centro de Salvador, nas proximidades do Palácio da Aclamação. Covidei uma amiga para comermos , bebermos algo e resolvermos algumas questões profissionais. Aproveitariamos o momento para ouvirmos uma música, sempre presente naquele ambiente.
Li no realese do jornal que o show , happy hour , teria início, com o referido artista, às 18 horas. Sendo para nós impossível assistí-lo naquele horário, vez que nos reuniríamos às 22 , desistimos do show, mas não de estarmos no restaurante.
Chegamos lá às 22 horas. Ficamos até às 23.50. Às 23 adentro o artista que estava anunciado para as 18 horas, transportando seus equipamentos de som, instrumentos, etc. Curioso, pergunto ao garçom: É este o artista.....?(havia visto sua foto em jornais), obtendo resposta afirmativa. Prossegui perguntando se ele se o referido artista se apresentava naquele local mais de uma vez em cada noite, explicando-lhe que vira o anuncio do seu show para às 18 horas .
Respondeu, então, o atencioso garçom: "Não ; ele se apresenta em um só horário, que é as 18 horas. Mas é que ele às vezes atrasa um pouco."(?)
Eu e a amiga, em respeito ao garçom, prendemos o nosso riso. Se fossemos com intenção de ver o show às 18, certamente teríamos que prender a raiva!
Comentamos, então, como ficariam as pessas que leram a nota, sairam de longe para assistir o shou das 18 , que às 23.50 ainda não começara?
Claro que estes artistas, escritores ou editores de livros, discos, montadores de exposições, palestrantes, contumazes retardatários, não estão nem um pouco preocupados com os prejuizos causados aos outros ,com a falta de respeito ao seu público, muito menos quando se tratar de funcionários públicos.

Mais recentemente, recebi um convite de uma pessoa para uma exposição de pintura que teria lugar em uma bela casa no Morro do Gato. O evento teria início às 21 horas. Cheguei lá, como sempre procuro fazer, no horário. Igualmente ao caso do Dimitri, ninguém ali estava, exceto o caseiro. Não havia, sequer, sinal de que ali iria acontecer um evento daquele para o qual fora convidado. Perguntei então ao caseiro se eu estava no lugar errado ou se fora cancelada a exposição, respondendo ele que: " elas terminaram de arrumar os quadros agora ; foram para casa "se arrumar", "mas já estão chegando"!.....
Deixei meu bilhetinho com o caseiro. Não pude falar bem nem mal dos trabalhos dos artistas que expuseram suas artes. Até hoje não sei, nem tenho curiosidade de saber , se eram bons ou maus . Se elas não estavam se importando comigo, não poderia eu estar preocupado com êles. Não iria comprar nenhum quadro. Se fossem bons eu falaria bem. Se fossem ruins eu ficaria calado, o que seria um saldo positivo para os expostores, se me permitisse ver seus trabalhos.
Brinquei muito carnaval. Ainda brinco, embora de outra forma, e gosto muito. Muitos anos brinquei no Camaleão e nunca deixei de elogiá-lo pela disciplina do horário marcado para a saída. Não tenho lembrança de ter chegado ao local e não ter encontrado tudo organizado, pronto para sair , inclusive com seu astro maior, Bel Marques, com seu trio, e já pronto para o início da maior festa do planeta. O crescimento do carnaval da Bahia , pode determinar atrasos no horário da saída de qualquer bloco de carnaval. Mesmo assim , segundo me dizem, pois há vários anos não desfilo, no horario marcado toda a equipe do Camaleão está de prontidão para o início da folia. Eventos outros, fora do carnaval, organizado pela mesma equipe, que ainda tenho o privilégio de participar, não são diferentes. Primam pela organização, horário e respeito aos seus convidados.

No lançamento de um dos livros do jornalista e escritor Jolivaldo Freitas, vivi uma experiência muito positiva e animadora, demonstrando que nem tudo está perdido, que algo está melhorando. Marcado o lançamento para as vinte horas, lá estava eu , certo de que, sendo ele um rapaz "meio largadão", o que dá até um certo charme aos artistas de um modo geral, fui com as minhas municões preciosas, certo de que deixaria lá o meu bilhete. Para minha surpresa, lá já estava o escritor, de caneta na mão e já autografando para leitores mais pontuais do que eu: tres chegaram antes. Parabenizei os presentes e o escritor; e garanti: pode me chamar para todos os lançamentos dos seus livros que lá estarei. Desta vez, atrasados estavam alguns admiradores do Joli: foram chegando aos poucos, com bastante atraso, formaram uma grande fila . Para o escritor até que não foi ruim: levaram todos os exemplares.

Parece que os escritores baianos estão formando esta safra de cumpridores de horário no seus lançamentos. O mesmo tenho experimentado nos lançamentos de livros do nosso querido homem de TV , e escritor, Ruy Botelho. Por isto, avisado ou não, em lançamentos destes dois , estarei lá para receber a homenagem do autografo em suas obras .
Ninguém é perfeito. Atrasos podem ocorrer. Porém, fazer disto uma regra, desrespeitar horários marcados , sacrificar quem atendeu ao chamado, muitas vezes sem a mínima de satisfação, são atitudes com as quas não podemos conviver.
Por isto meu caro Dimitri, não farei como você, deixando de ir. Faço um "estudo" se vou ou não. Decididio pela ida, vou. Mas de papel e caneta, estas armas poderesos, e, se quem convidou não aparece, ou atrasa muito, deixo meu recado. Se ele não se importou comigo, não serei eu que irei me preocupar com ele. E nem vou ter a curiosidade de saber se meu bilhete vai ou não ser entregue. Ajo assim para manifestar o meu respeito a educação que eles não tiveram por mim nem pelos demais convidados.
Sem ser atleta, sou do mundo dos passeios ciclísticos. Todos sabem deste meu princípio. Convivo muito bem com ele. Não me importo se me acharem um chato. Prefiro ser chato e utilizar meu tempo em outra coisa do que ser bozinho e gastar na espera do retardatário. Também não peço que me esperem. Sem stress, sem dores, sem arrependimentos, sem perder o sono, marcado o horário, não chegando o parceiro, prefiro sair pedalando sòzinho por aí. Dos palestrantes, notadamente das "vedetes" que costumam atrasar, as quais normalmente conheçemos muito bem, meus olhos e ouvidos já estão protegidos contra elas há muitos anos. Dos pedalantes que não gostam de cumprir horário, já estou deles divorciado, dispensadas pensões e partilha de bens; e estamos muito bem assim : eles lá e eu cá.

Esperar, a não ser por amor, dinheiro, vantagens econômicas ou sentimentais, só abro exceções para um artista que merce, em qualquer circusntância , ser esperado: João Gilberto. Quando compro bilhete para um show anunciado deste artista, e ele atrasa , ou não comparece, sempre o perdôo; não me aborreço e nem deixo bilhete. A final, quem ama a arte do João já sabe que ele pode atrasar, ou simplesmente não comparecer. Nós, amantes da sua musicalidade, sempre observamos aos que não o compreende: Quem disse que eu comprei para ouvi-lo? Quero ir, comprei o ingresso, irei; mas ele não é obrigado a fazê-lo. Muito menos chegar no horárío. Estrela verdadeira, brilha sempre. A rotação da terra apenas esconde o brilho do sol, mas não o torna menos quente. João não é menor por ser esperado ou por não comparecer. Até o seu silêncio é uma sinfonia. Os ouvidos dos seus admiradores , como os meus, sabem disso. É a única estrela que merece uma espera . Por sote, a todos que fui, lá no palco ele esteve .Acho até que sabia da minha presença porque sequer atrasou. E nunca foi tão João nem tão Gilberto. Meus ouvidos tiveram a sorte de ouvi-lo , ao vivo, junto com uma das minhas filhas; e até hoje comentamos e comemoramos aquele dia...
Abriria exceções para outras entidades: Pelé, Garrincha e The Beatles . Como o primeiro deixou a bola , Garrincha e os Beatlles não mais existem, esperareei apenas por João Gilberto para seus shows, aos quais ele pode atrasar, comparecer...ou não...

No mais, prefiro deixar meu bilhetinho:
" Estive aqui para lhe ver, mas não dei sorte. Esperar não podia. Desejo a você e ao seus todo o sucesso do mundo. Valci."

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

PARTICIPE DOS PASSEIOS CICLISTES EM SALVADOR.

veja qual o que melhor se adapta ao seu jeito, velocidade.Se não achar nenhum e quiser pedalar, faça o seu que nós apiaremos e faremos o pedal que voce quiser e gostar. Todos os passeios são gratuitos. Veja em PERIFIS DE PASSEIOS CICLISTICOS EM SALVADOR.

PONTOS DE LIVROS USADOS EM SALVADOR, DICA DE LEITURA, TUDO ISTO AQUI NO BIKEBOOK.BLOGSPOT.COM

veja o muraldebugarin.com, centenas de fotos de passeios ciclísticos.
no muraldebugarin.com, relação de vários blogs e sites de passeios ciclisticos de Salvador.

Conheça os JABUTIS VAGAROSOS e seu perfil.

domingo, 23 de dezembro de 2007

LÁZARO , DO NATURABIKEAÇÃO, EM GUARAJUBA E ARACAJU.


Valci Barreto,
Editor do bikebook.blogspot.com
Meu zine, link do site amigosdebike.com.br
Colaborador do muraldebugarin.com
valcibarretoadv@yahoo.com.br


Com onze componentes, o Naturabikeação, criado e mantido pelo cicloativista Lázaro, realizou hoje um passeio ciclístico para Guarajuba. Saiu da nossa Capital, às 6.30, chegou ao destino às 11 horas e às 18.30 todos já estavam em Salvador , alguns já em casa para o merecido Descanso.

Lázaro é uma pessoa simples, apaixonado por passeios ciclístico, querido e respeitado por todos. No seu dia a dia, anda toda a nossa capital de bicicleta, realiza passeios para cidades vizinhas e, freqüentemente, é convidado por prefeituras, empresários, fazendeiros, para participar de eventos filantrópicos , esportivos, festivos. Ensina pessoas de qualquer idade a pedalar, mediante uma diária e um almoço simples, em local que o próprio ciclista pode escolher. A foto de Lázaro está no bikebook.blogspot.com, ao nosso lado e do vereador Everaldo Augusto.

Realiza, entre outros, três passeios ciclísticos que já fazem parte do calendário de passeios ciclísticos baianos:

Bicicloteca, em outubro, quando agrega dezenas de ciclistas para levar livros e revistas usadas para bibliotecas comunitárias.

Pedal dos Três Faróis, de Itapuã ao Bonfim.

Bicicloinfantil, dois ou três por ano, que envolve muitas crianças , pais, parentes, comerciantes e rádio comunitária do bairro de Marechal Rondom. Tem apoio de oficinas, lojas de bicicleta, rádio comunitária e a panificador Mary Pão que distribui lanches para as crianças neste passeio. É uma festa!

Além destes, que organiza, Lazáro participa de eventos de outros grupos , atividades filantrópicas e muitas ações cicloativistas, reivindicando ações do poder público em favor das bicicletas nas ruas como ciclofaixas, ciclovias, implantação de bicicletários e reuniões junto aos políticos e órgãos públicos, mantendo ao seu lado um bom número de colaboradores fiéis, inclusive crianças que pedalam no grupo, estimuladas pelos seus pais.

Realiza ainda o Bike Folia e um passeio, no dia da Lavagem do Bonfim, do Mercado Modelo até a colina sagrada.

O de hoje, para Guarajuba, contou com a participação de Luzia Teles, “Malhado, Rui (Disco de Vinil), Ana (Limãozinho), Simone, esposa de Genivaldo, do Pedais na Estrada, ‘Jaca com Farinha” ou “Muritiba”, e outros que formaram , ao todo, onze componentes.

Informou Lázaro, para o muraldebugarin.com, que o passeio foi maravilhoso, visitou Arembepe, comeram frutas , tomaram um gostoso banho de mar em Guarajuba; recebeu apoio e até aplausos de muitos motoristas que trafegaram no horário pela Linha Verde. Teve ainda, durante um bom pedaço do caminho, a companhia, apoio, de policiais e fiscais da Linha Verde, aproveitando Lazaro, este espaço, para os agradecimentos.

O passeio de hoje, foi significativo: comemoração de um ano do Naturabikeação; é uma espécie de treino para a próxima viagem para Aracaju, já marcado para o final de janeiro de 2008, e marca o início de mais um pedal do Lázaro que será repetido todos os penúltimos sábados do ano.

Afirmou Lázaro , que o de hoje é mais um passeio que veio para ficar; que os bicicleteiros baianos podem agendar os próximos: todo penúltimo sábado do ano, um passeio ciclístico de Salvador para Guarajuba, do NATURABIKEAÇÃO.

No final de janeiro de 2008, o NATURABIKEAÇÃO irá para ARACAJU.

De tudo farei para fazer-me presente neste que será memorável.

O passeio tem o apoio do muraldebugarin.com e do bikebook.blogspot.com.

Aproveito este espaço para pedir a todos os grupos e pedalantes, que puderem e quiserem, colaborar com este pedal com doações de alimentos, empréstimos de saco de dormir ou barraca de camping, barra de chocolate, barra de cereal, hospedagem, podendo esta ser apenas um espaço para saco de dormir, banho ou para montar barraca que alguns levarão. Algum dinheiro será bem aceito para despesas que nem todos podem assumir, mas que merecem estar presentes. Doações de câmara e pneu para bicicleta serão bem aceitas.

Aos interessados, fornecemos o celular do Lázaro.88225639.

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JÁ NAS BANCAS de SALVADOR A REVISTA EXAME/PME, destinada a pequenas e medias empresas.

A deste mês traz uma série de matérias da jornalista baiana LUCIANA BARRETO, contando histórias de empresas e empresários que são exemplos de sucesso em suas áreas , além de conselhos úteis para empreendedores.

A EXAME PME pode ser encontrada na Banca Cultural, que fica aberta vinte e quatro horas, situada ao lado da quadra de esportes da práia de Ondina e ao lado do SPEED LANCHES.
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