sábado, 14 de julho de 2007

Bom Jesus da Lapa e Santiago de Compostela

Valci Barreto
Editor de MEU ZINE,
link do site www.amigosdebike.com.br



Todos os anos, o Município de Bom Jesus da Lapa, no Oeste da Bahia, recebe milhares de romeiros que buscam as graças divinas, fazem pedidos, pagam promessas, tentando aliviar as suas dores com as esperanças no Senhor Bom Jesus da Lapa, alimentados pela fé católica. De caminhão, moto, bicicleta, jumento, cavalo, a pé, barco, canoa, afluem de todos os cantos da Bahia e até de outros estados. Há também os que, religiosos ou não, para lá se dirigem movidos por interesses artísticos, políticos, econômicos.

No meio desta gente toda, há um grupo formado por centenas de motociclistas que, todo último domingo do mês de agosto, partem do Município de Sapeaçu, da localidade denominada BAIXA DA PALMEIRA, acompanhando os caminhões e carros que levam os romeiros para aquele município baiano.
Muita gente sai do Brasil, de todos os cantos do mundo, para fazer o caminho de Santiago de Compostela. Não entro na discussão qual o melhor dos dois : Se o baiano ou o espanhol.
Em relação à religiosidade, não tenho dúvida de que a escolha deve ser em favor do Bom Jesus da Lapa.
Afinal, não creio que os santos espanhóis sejam mais fortes do que os nossos. Mesmo porque, têm eles a mesma origem e muitas vezes as mesmas histórias, havendo ainda o mesmo santo que apenas tem nomes diferentes, de acordo com o povo ou região que o cultua. E, dentro do cristianismo, de um modo geral, o senhor BOM JESUS, da LAPA, ou de qualquer outro local, goza de hierarquia maior, merecendo orações e louvores, até mesmo de cristãos não católicos.
O que faz, então, os ricos, classe média baiana, brasileira, ir a Santiago de Compostela e sequer querer conhecer Bom Jesus da Lapa?
A religiosidade deve ficar afastada, cristãos de toda ordem, católicos ou não, têm o Senhor Bom Jesus como o verdadeiro Deus a ser adorado, festejado.
Quanto à beleza do lugar, certamente há lugares mais belos em alguns trechos do caminho espanhol do que o do baiano. Há trechos aqui, no entanto, que possuem beleza maior do que os de lá. Deus não iria ser injusto com nenhum dos dois.
Porque, então, Santiago e não Bom Jesus da Lapa? Quem leu Nelson Rodrigues, vai, pelo menos, ter uma dúvida, será que não é a mania de inferioridade do brasileiro?
Como os que podem, classe média, novos ricos (ricos de verdade não ligam para estas coisas: Lapa e Santiago é tudo igual.) vão preferir, por muito tempo, os caminhos de lá, e fazer a defesa mais simplificada: “Santiago tem estrutura”. Quem puder fazer os dois caminhos, melhor. Quem estiver na Bahia, e não puder ir a Santiago, vamos fazer o da Lapa, enquanto não existem as tais estruturas. Isto porque, quando elas vierem, com hotéis, campos de aviação , pousadas luxuosas, estacionamentos caros, poderá não haver mais espaços para os pobres. Aí, os pobres baianos não mais terão acesso à LAPA, senão como já acontece com o bacalhau: depois que o pessoal do dinheiro tomou gosto pelo salgado norueguês, vindo de Portugal, o preço foi lá pra cima, só é servido em local de “muita estrutura” e pobre só o vê do mesmo jeito que o Caminho de Santiago: pela televisão.
Quem tiver religiosidade, curiosidade, gostar de moto e vontade de ver maravilhas: dança de côres dos céus baianos , caminhos de asfalto, pedras, cachoeiras, o ainda majestoso Rio São Francisco, tudo ao som dos cânticos de romarias, apesar de toda a pobreza, vale a pena o passeio até a Lapa, com ou sem religiosidade. Eu vou pensando em Deus e em todos os santos, católicos ou não, que acompanham os baianos e os espanhóis nos caminhos da fé.
Em muitos locais da Bahia são formados grandes grupos de ciclistas que se dirigem, na mesma época, para a Lapa, percorrem grandes distâncias, inclusive grupos que saem da região sul e sudoeste do nosso estado. Santiago de Compostela é também aqui. Pobre, mas santo, igualzinho ao da Espanha. O de lá é apenas mais caro, para quem está aqui. O daqui é apenas mais caro para quem lá está. Ambos, porém, são belos, sagrados e merecem a fé e sincera contemplação dos homens.
Paulo Coelho preferiu Santiago. Nada de errado. Mas quem não tem o escritor consagrado, tem nós: motoqueiros, romeiros, religiosos, bicicleteiros, amantes dos caminhos do Bom Jesus da Lapa; e Meu Zine, que estará em Sapeaçu, no último domingo de agosto, deste ano, pelo menos para ver a saída dos crentes em direção ao SENHOR BOM JESUS DA LAPA.

Publicado no Meu Zine, link do site www.amigosdebike.com.br e no Muraldebugarin.com

Jabutis Vagarosos

Nos passeios jabutis, nas manhãs de sábado, George e Valci saem pelas ruas, becos, casas de tias, parentes, amigos, sebos, brechos, feira de livros usados, desbravando a cidade que o automóvel não consegue ver.

Diógenes e Ernesto encontraram a sobrinha de consideração, modelo que já enfeitou várias publicidades em Salvador.



As vezes aparecem outros pedalantes, exemplo de Itana, Ernesto e Diógenes do Apibike. Algumas vezes uma filha de Valci ou um amigo de George liga: Tô querendo comer caranguejo. Aí, pode deixar o roteiro dos sebos e brechós e se dirigirem, na mesma bike, para a Pituba, Boca do Rio, onde esteja quem convidou para “traçar” os bichinhos. Em um desses passeios saíram Valci, George, Diógenes e Ernesto. Afastaram-se mais cedo os dois últimos e George e Valci continuaram e foram visitar Rui e o senhor Alfredo.

Rui é conhecido nos pedais como BIKE DISCO DE VINIL. Ele negocia discos usados de todos os tipos, faz gravações de vinil para CD em um pontinho na Rua do Paraíso, Centro, e tem recebido turistas do mundo inteiro, colecionadores dos bolachões. Já o senhor Alfredo, na Sete Portas, início da ladeira do funil, compra, vende e troca livros usados.



Neste mesmo passeio, a dupla encontrou o querido BIKE LANCHES, que afirmou estar treinando um grupo de garotos para pedalar pelas ruas de Salvador.



Momentos registrados nas fotos acima

Cicloabraços,

Valci

Aos amantes do pedal



Todos nós estamos participando de passeios ciclísticos encantadores. Eles estão explodindo em todos os cantos da nossa cidade. Informalmente, desenvolvemos atividades, ações que viabilizem a utilização da bicicleta como meio de transporte. Salvador é uma cidade plana para bicicleta. Muitos acham que tem ladeiras. Mas é falta de cultura para o uso da magrela nas ruas. É só observar que se pode sair de Stella Mares, Praias do Flamengo até a Avenida Suburbana, passando pelo Bonfim, Ribeira, sem subir uma ladeira sequer. Ou seja, os espaços planos são grandes em nossa Capital. Se pudermos ter acesso aos elevadores Lacerda, Plano Inclinado, escadas Rolantes do Terminal da Lapa, empurrando nossas bicis, que o direito nos assegura, mas as posturas administrativas nos impedem, ficará mais fácil ainda.

Temos feito gestões no sentido que nos seja permitido o acesso referido, transportando nossas bicicletas. O Vereador Reginaldo Oliveira autor da Lei que instituiu o Dia Municipal do Ciclista em Salvador, assegurou-nos realizar gestões junto aos órgãos públicos e privados neste sentido.

Independentemente de opções políticas de cada um, vamos colaborar no sentido do atendimento de tal reivindicação.

Não é civilizado, não está de acordo com os temos atuais, de economia e de proteção ao meio ambiente, que alguém more na Vitória e só possa ir à Praça da Sé de carro ou de ônibus. Não é civilizado que uma pessoa more na Barra e tenha que ir ao Center Lapa de carro ou de ônibus, que uma pessoa more na Pituba, Bonocô, e tenha que ir ao Iguatemi somente de carro, ônibus, táxi ou a pé. Também não é civilizado que alguém, morando na Calçada, só possa ir para o Comércio nas mesmas condições. É preciso criar espaços, ciclovias, ciclofaixas, banheiros, estacionamentos para os ciclistas. Só esperamos que não venham os emplacamentos, estacionamentos e carteiras a preços exorbitantes que inviabilizem o seu uso.

É preciso criar alternativa para o uso das bicicletas nas ruas de Salvador. Isto tem a ver também com o nosso turismo.

Vamos nós, independentemente de opões políticas, desenvolver ações no sentido de que a bicicleta tenha seu espaço garantido nas ruas de Salvador.

Cicloabraços,
Valci Barreto
valcibarretoadv@yahoo.com.br

CLASSIFICADOS, SERVIÇOS

CLASSIFICADOS .(OS ANUNCIOS SÃO GRATUTITOS) SERVIÇOS, ATIVIDADES, CURIOSIDADADES PARA VISITAS; ENCAMINHE-NOS, PODEREMOS, A NOSSO CRITÉRIO DIVULGAR. NORMALMENTE DIVULGAMOS.


1. MECANICOS DE BIKE –Marcelo, ciclista, ex competidor, primeiro beco, lado esquerdo de quem entra na PERINE DA BARRA, todos sabem . é um bequinho que tem algumas oficinas, frente a um posto de gazolina. Todos conhecem. Às vezes algum cliente conhecido deixa equipamentos usados: bicicletas, capacetes, em mãos de marcela para troca ou venda.

2. REGIS, NA VASCO DA GAMA, inicio do viaduto, que dá acesso ao Garcia e Praça dos Reis Católicos. Perguntando, todos informam.

3. MANICURE – e cabelereira CY, Box térreo no Shopping Sete Portas, Rua Djalma Dultra, em frente ao CLAUDIO SON.

4. LAVAGEM DE BICICLETAS, MOTOS E CARROS-lavanderia simples em frente à rua, mas feitos os serviços com muito carinho, por FARINHA. Bom menino –Rua Beco do Panta, final de linha do Garcia, próximo ao babeiro Cebola e ao Centro de Saúde do final de linha do Garcia.

5. MANICURE, RESTAURANTE A PESO, SERVIÇOS DE COMPUTAÇÃO, SERVIÇOS DE DIAGRAMAÇÃO, VENDA DE APARELHOS CELUAR, VARIAS LOJAS : SHOPPING SETE PORTAS, PEQUENO , SIMPLES MAS MUITO SIMPÁTICO, NA RUA DJALMA DULTRA, EM FRENTE AO CLAUDIO SOM, PRÓXIMO AO JORNAL TRIBUNA DA BAHIA.

6. SHOPING SETE PORTAS, PEQUENO, MAS SIMPATICO, LIMPINHO, com os serviços acima e outros.

7. Diversão:

8. Varanda do SESI, no Rio Vermelho, próximo ao antigo TEATRO MARIA BETANIA, todos os dias, shows com artistas locais, de domingo a domingo. Grupos e artistas baianos como : Mandaia, Barravento,

9. Mande o seu, não cobramos para postar seu endereço e serviço. A decisão de postar ou não é do blog.

VENDO DE BIKE




VENDO EM PASSEIOS DE BIKE

CRIANÇAS PINTAM NA RUA DE LAZER ,FAROL DA BARRA



As crianças pintam o sete, o oito o nove na Rua de Lazer, farol da Barra, Salvador-Ba.,

sexta-feira, 13 de julho de 2007

PROGRAMAS , PASSEIOS EM SALVADOR

Flagrante Social no Espetos e Crepes!
by valci


Programas imperdíveis em Salvador

ACONCHEGO DA ZUZU

No final de linha do Garcia, próximo ao Posto de Saúde, na Rua Quintino Bocaiúva, número 18, mora uma família numerosa e muito unida. É a de ``seu Barroso´´. Da casa, a família destacou um espaço transformando-o em simples, porém atrativo local de encontro para feijoada, shows musicais, locando também para eventos, denominando-o ACONCHEGO DA ZUZU. As comidas feitas e servidas pela própria família e poucos auxiliares, tem atraído artistas e apreciadores da boa música, notadamente de chorinhos e ``rodas de samba´´.
Aos sábados e domingos, tem feijoada. Nos sábados a partir das 19 horas, quem manda é o chorinho. Vários grupos se sucedem, oferecendo, a um público atento, o melhor deste estilo musical, participando, inclusive professores e alunos de música da UFBa. Neste período são servidos vários tipos de pratos e tira-gostos, notadamente acarajé, abará, escondidinho e vários tipos de caldos. Imperdível para quem gosta do bom chorinho.
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BECO DE ROSÁLIA, estudioso de políticas públicas, inclusive no exterior, o paulistano, empresário e poeta Fabrício, já há alguns anos na Bahia, instalou uma mistura de bar, livraria, exposição de artes, teatro e espaço para exibição de filmes. Vários clientes se utilizam do espaço que é oferecido para apresentação de suas artes lítero/musicais.

O cenário é composto por uma decoração criativa que o próprio Fabrício vai executando a partir das 18 horas com exposição de livros, revistas de artes, fotos de artistas da MPB, além de tapetes, toalhas, lençóis coloridos,bordados, pendurados por todo o espaço do Bar, que funciona em frente à Biblioteca Central dos Barris. Vários petiscos e tira-gostos compõem o cardápio, havendo uma preferência pelo bolo de aipim com carne de charque.

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VARANDA DO SESI DO RIO VERMELHO.

Além da programação normal de shows e peças teatrais, que são exibidas na parte interna do Teatro do Sesi, na VARANDA DO SESI, de segunda a sexta, uma programação musical variada é oferecida a uma platéia que gosta de ouvir boa música e bater papo descontraído, na maior intimidade com os artistas.

Nas quintas feiras, a atração principal é o grupo de chorinho MANDAIA, quase sempre com um convidado surpresa.

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CHORINHO NO CLUBE FANTOCHES
by valciPor Valci Barreto

Após um longo período de ´´casa cheia´´ no Teatro Vila Velha, vários grupos de chorinho amadores, profissionais, professores e alunos de música escolheram o CLUBE FANTOCHES, no Largo Dois de Julho, como novo espaço para as suas apresentações.

Não há duvida de que será um grande ponto de encontro de amantes do chorinho.
Os Ingênuos, a cantora Claudinha, ex Mandaia, mestre Cacau do Pandeiro, os irmãos Marcelo e Gabriel, Edson e Gilson Sete Cordas e muitos outros são atrações permanentes.
Cobrando um ingresso simbólico de R$ 5,00 por pessoa para ajudar a manter acesa a chama do chorinho na Bahia.
Todas as terças feiras, a partir das 18 horas, pontualmente, vários grupos de músicos se revezam para divulgar a sua arte.


Registradas, entre muitas outras, a presença da advogada DOLORES BARREIROS e da médica ROSANGELA CARICCHIO que prometeram voltar sempre.

Publicado em MEU ZINE, link do site www.amigosdebike

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Programas e Dicas
by valciRESTAURANTE GRÃO DE VIDA

Rua das Pitangueiras, nº 15, Largo dos Paranhos, Brotas, em frente à entrada de Cosme de Farias.

Música ao vivo, sextas e sábados a partir das 19 horas , estimado até duas horas da manhã.
Cardápio: frutos do mar e petiscos.

Durante o dia pratos comerciais (cinco reais), com buffet livre de saladas.

fone: 33830651

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CICLISMO PASSEIOS JABUTIS VAGAROSOS

RESENHA DO ´´JABUTIS VAGAROSOS´


Valci Barreto- Advogado,
Editor MEU ZINE,link do site www.amigosdebike.com.br


Sabino Silva, Centenário, Ladeira do São Raimundo, Avenida Sete de Setembro, Piedade, Joana Angélica, Ladeira do Barbalho, Lapinha, Liberdade, Largo do Tanque, Viaduto dos Motoristas, Uruguai, Calçada , São Joaquim, Comércio, Subida da Ladeira da Preguiça, Carlos Gomes, Rua Rui Barbosa, Pelourinho, Carlos Gomes, Campo Grande, Corredor da Vitória, Graça, Shopping Barra, Padaria Apipão, da Sabino Silva. Este foi o nosso trajeto do DIA 03/02/2007, realizado das 09 às 15 horas, com apenas dois componentes: VALCI BARRETO e DIOGENES EVANGELISTA.

Como sempre, com um elevado grau de improvisação e deixando de lado as emoções que a escrita não consegue traduzir, fomos, na Lima e Silva, 567, Liberdade, atraídos por uma faixa: ´´TROCA-SE LIVROS´´. JABUTIS VAGAROSOS não pode ver este tipo de aviso sem uma parada, uma visita, uma conversa. Entramos e ouvimos a história do trabalho da professora Nilza em favor da distribuição da cultura, beneficiando, notadamente, os mais carentes. De uma simpatia contagiante, vai logo contanto a história do seu trabalho e como tudo começou: dava reforço escolar, especialmente para pessoas de menores recursos, em uma mesinha em frente à sua casa. Percebendo a carência de livros para seus alunos, e que muita coisa poderia ser feita através da simples troca, passou a utilizar-se deste instrumento para aliviá-la. Nasceu, assim, naturalmente, um ponto de troca de livros entre seus alunos, amigos , pais ou parentes deles. A comunidade correspondeu, fazendo doações. O movimento foi crescendo. De repente, viu formada uma biblioteca comunitária, em que qualquer pessoa, sem qualquer formalidade, preenchimento de ficha ou apresentação de documentos pode ler ou trocar livros. No momento da nossa visita, algumas voluntárias, vestindo camisetas da biblioteca, atendiam na maior simpatia, pessoas das mais variadas idades que ali buscavam, a custo zero, um pouco de sabedoria.. Atualmente é um misto de sebo, livraria, biblioteca e ponto de troca de livros usados. Suas paredes ostentam , para orgulho da professora , várias reportagens de jornais de Salvador, contando a história daquele casa .

Diferente das bibliotecas públicas de um modo geral, a boa vontade, simpatia, bom humor, ausência de qualquer burocracia, deixa todo mundo se sentindo dentro de sua própria casa, com a vantagem de ainda ter alguém para pegar o livro e deixá-lo em suas mãos. Gentilmente, a Professora ,doou para Diógenes ,um brinde especial: um livro com textos de CECILIA MEIRELES. Retirou da parede, cópia emoldurada de reportagem do Correio da Bahia ,que conta a história da sua biblioteca , e me ofertou sem que eu pudesse esconder a emoção por receber aquele presente. ( Já está em um dos cômodos da minha casa, professora!).

Deixamos a biblioteca e seguimos em frente. No retorno, próximo à Feira de São Joaquim, quase em frente ao prédio da PETROBRAS, a grande maldade que ainda portam não poucos motoristas de ônibus: Apesar de estarmos seguindo os padrões de comportamento determinados pelas leis de trânsito, exatamente às 11:10 hs. conduzindo um ônibus da Joevanza, o seu motorista quase atropela o DIÓGENES. Não havia a mínima razão para que o motorista se comportasse daquela forma, naquele local, tendo á sua frente um ciclista em movimento, na sua mão, e devidamente equipado com capacete e luva. Fosse Diógenes alguém com menos intimidade no pedal certamente teria sido atropelado. Aí vieram os questionamentos, as sugestões para que fizéssemos algo para que estas pessoas tivessem mais respeito pelo seu semelhante e que fossem educados pelos seus empregadores, independentemente de ser ou não a vítima um ciclista.

Não tivemos dúvida: vamos escrever para a JOEVANZA, narrando o fato, certos de que a empresa fará algo pela educação de todos os seus motoristas.Não vamos esquecer da nossa parte: desenvolver campanhas junto aos ciclistas para que também se comportem de acordo com as regras de trânsito , do bom viver e se mantenham bem atentos para se livrar dos males que estes maus condutores possam lhe causar. Vamos, todos nós, denunciar, por escrito, às empresas, estes fatos, lamentavelmente tão comuns, que têm desestimulado tanta gente a experimentar o prazer de pedalar , de usar a bicicleta como transporte , esporte ou lazer.

Contra a maldade, porque aí não é somente falta de educação, temos que criar ações que evitem tais absurdos, levar às empresas o conhecimento do comportamento dos seus motoristas, divulgar e denunciar os fatos desta natureza. Tendo procedido às devidas anotações e cuidados para evitarmos erros e injustiças, estamos nos referindo, ao motorista QUE CONDUZIA UM ÔNIBUS da EMPRESA JOEVANZA, COM O REGISTRO 4004, ÁS ONZE HORAS E DEZ MINUTOS DO DIA 03/02/2007, NAS PROXIMIDADES DO PRÉDIO DA PETROBRÁS, PRÓXIMO Á FEIRA DE SÃO JOAQUIM.

Após isto, seguimos o nosso caminho. Resolvemos visitar a Rua Rui Barbosa, pródiga em antiquários, brechós, oficinas reformadoras e lojas de móveis antigos. Já no início daquela Rua, ao lado do Sebo do Brandão, paramos no ANTONIO ANTIGUIDADES, onde, eventualmente, compro algumas canetas, fotos e miniaturas de bicicletas. Eduardo, seu proprietário, sabendo das minhas preferências, apresenta-me uma coleção de caneta PARKER, muitas delas gravadas com o nome do saudoso ARCEBISPO PRIMAZ DO BRASIL, DOM AVELAR BRANDÃO VILELA. Sem grana naquele momento para aquisição de uma sequer, voltarei lá para uma pechincha , esperando que meu amigo, Procurador do Município, Renato Simões, não chegue antes e leve todas. Eduardo e sua esposa ADRIANA prometeram para em futuro breve participar das nossas pedaladas e levar na garupa a sua filhota EDUARDA a qual herdou o sorriso fácil e a simpatia do casal. Que seja logo meus caros!

Seguimos parando em várias lojas de antiguidades, buscando com elas aprender um pouco da História da Bahia , escondida em suas ruas estreitas e tortuosas, que somente é contada para quem com ela tenham afinidades, andam a pé ou de bicicletas, invisível quem é para os demais que preferem o carro e a pressa.

Em todas as lojas que visitamos, sentimos a simpatia dos seus proprietários e funcionários por estarmos passando por ali com as nossas magrelas. O Antonio e sua esposa prometeram, para um futuro breve, participar das nossas pedaladas. Que seja logo meus caros!

Comércio já fechando, seguimos para a ´´colônia gourmética de Santo Amaro´´, no Pelourinho: PONTO VITAL, fones 81546151 91463124, adorado por Caetano Veloso, Jorge Portugal , George Argolo, Itagildo Mesquita e.... nós! O prato escolhido por Diógenes, acompanhado por mim, foi a moqueca de maturi, sob o olhar da NEGA FELICIA, pintada e emoldurada pelo artista plástico ARLEU, mestre dos ´´meninos de Santo Amaro´´, hoje senhores freqüentadores do VITAL, nos primeiros segredos do sexo, entre uma e outra lavada e enxaguada de roupa que fazia às margens do Subaé. Premiados pelo festivo atendimento do ADELSON e simplicidade do VITAL, sentimo-nos no ´´umbigo do recôncavo´´.

Estômagos e almas lavados e enxaguados, retornamos para nossas casas, certos de muitos outros pedais que faremos pelas ruas e becos da Bahia, fazendo exercício e poesia, sobre as duas rodas de um meio de transporte simples, barato e tão encantador!

(Texto de VALCI BARRETO.)

quinta-feira, 12 de julho de 2007

CURIOSIDADES - MIUDEZAS ANTIGAS

CURIOSIDADES - MIUDEZAS - BIGINGANGAS ANTIGAS É NO ORIXAS CENTER.

Em Salvador, no prédio ORIXAS CENTER , viaduto São Raimundo , parte alta, um apaixonado por anquiguidades, miudezas antigas, discos de vinil, fotos de bicicletas, motocicletas, fotos de cenas de filmes e de artistas das decadas de 30 a 2000, soldadinhos de chumbo, latas de cerveja, coca cola, gramofones , voce encontra na Loja de antiguidades de Humberto. Mesmo para quem não vai comprar, vale a penas uma visita e um papo com humberto a respeito destes temas.

publicado no bike & book

quarta-feira, 11 de julho de 2007

PASSEIOS DE BICICLETA


Por Valci Barreto



Amamos passeios de bicicletas. Não apenas pedalamos. Em nossos passeios, desenvolvemos ações filantrópicas e educativas para o trânsito. Todo primeiro domingo do mês, a ASBEB, Associação dos Bicicleteiros do Estado da Bahia, organiza um passeio ciclístico pelas ruas de Salvador, com saída do Estacionamento da Fonte Nova, ou do Parque de Pituaçu. Dele participam em torno de oitocentas pessoas, de todas as idades, com todo tipo de bicicleta, desde que rode. Tem apoio dos órgãos de trânsito e da Polícia Militar. A pedalada é uma festa! Participe dos nossos passeios, corridas, trilhas e de nossas ações em favor das bicicletas nas ruas de Salvador, acessando os sites e blogs:
www.amigosdebike.com.br – www.muraldebugarin.com – http://mundodabike.blog.terra.com.br – http://pedaladadanoite.blog.teraa.com.br – Pedais na Estrada – Sincronia.

Leia MEU ZINE, link dos sites acima.

A CENTRAL DO CARNAVAL DISPÔE DE LOJAS NO AERO CLUBE , IGUATEMI , SHOPING BARRA, onde você pode adquirir: brindes, camisetas, chaveiros, bolsas, ingressos para shows, tudo com a marca da central do carnaval. Visite a loja e o site www.centraldocarnaval.com.br

Colaborações:
Valci Barreto - Advogado, Editor do Meu Zine e colaborador do www.muraldebugarin.com
George Argolo - Diretor Administrativo e de Eventos Ciclísticos Nordeste
Itana Mangieri - Editora e Correspondente Norte
Alberto Bugarin - Fotógrafo e Editor do www.muraldebugarin.com

RUA DE LAZER - FAROL DA BARRA

RUA DE LAZER, FAROL DA BARRA.


VALCI BARRETO,

Editor do Meu Zine,
link do site www.amigosdebike.com.br
colaborador do muraldebugarin.com


Todos os domingos, no Faral da Barra, em Salvado-Bahia, as ruas são fechadas para carros. No horário das 09 às 14 horas aquela rua é das crianças, que dispõem de papel, caneta, lápis de cores, ceras, e de vários tipos de brinquedos, alguns pagos outros gratuitos, oferecidos por parceiros da Rua de Lazer, a exemplo do Shopping Barra. Há qudriciclos, bicicleta, que tamém são utilizadas pelos adultos. Naquele dia e horário aquela ré é das crianças , caminhadas, pedaladas, leituras, danças e aulas gratuitas de ginástica.

Vale a pena levar seus filhos , netos ou simplesmente dar um passeio no Farol da Barra nas manhãs de domingo.

publicado no blog Bike & Book:
http://www.blogger.com

valcibarretoadv@yahoo.com.br
publcado no

terça-feira, 10 de julho de 2007

Minha bike tem cestinha e sou feliz !



O que eu já escutei de preconceito sobre minha cestinha não está escrito ....
Já me aborreci, me magoei, me indignei, mas não desanimei. Por quê ? Se ela não prejudica ninguém ! Ao contrário, ajuda !
Eu caminhava diariamente da minha casa até o supermercado pela manhã para me exercitar. Comprava minhas frutas e retornava carregando sacolas. Um dia pensei: preciso botar minha bike na ativa. Vou a uma bicicletaria, instalo uma cestinha na minha bike, me exercito e ainda trago mais frutas pra casa sem carregar tanto peso nas mãos. Isso privilegiará a melancia, o melão, a manga e as vitaminas necessárias para minha saúde. E dependendo da época, a jaca também. Sem exageros, mas eu adoro frutas.
Com o passar do tempo, a marginalidade cresceu e decidi não mais sair de casa sozinha para pedalar. Hoje só pedalo em grupo por medida de segurança. Mas em grupo não tem jeito ... o preconceito vai junto ... rsrsrs. Os bikers olham para a “Branca de Neve”* e espontaneamente perguntam: “de cestinha ?”. E aí eu respiro fundo e penso: “Calma Itaninha. É só mais um exercício de paciência !”
E seguem outros questionamentos: “pra quê essa cestinha aí ?”, “vc não acha que essa cestinha atrapalha ?”, “essa cestinha deixa sua bike pesada !”, “essa cestinha não combina com nosso pedal”, “porquê você não tira essa cestinha ?” ...
Porquê ? ... Por quê eu gosto assim e pronto, oras !
Na Europa, em Amsterdan, na Holanda, ... a utilização da bicicleta é muito maior do que aqui no Brasil e lá todas tem cestinhas. Independente de ser um símbolo feminino (conceito do brasileiro), é “prática”. Carrega-se de tudo: livros, bolsa, merenda, compras, brinquedos, cachorro, gato, gaiola, papagaio, qualquer coisa que der vontade de levar e etc. É ... mas na hora dos passeios em grupo, depois das paradas, sempre tem alguém que utiliza minha cestinha para depositar embalagens vazias como latinhas e garrafinhas. E eu, orgulhosamente, procuro uma lixeira para o descarte. A cestinha também faz parte da minha consciência ecológica.

Outro dia eu estava colocando a “Branca de Neve”* no carro, quando ouvi dois senhores, vizinhos do meu condomínio, comentarem assim: “Mulher andando de bicicleta é melhor do que batendo o carro”. Olhei pra eles, dei um sorriso e respondi: “Os senhores têm razão. Tenho mais chances de sobreviver a um acidente de bicicleta do que num de carro”. Como se já não bastasse a polêmica com a cestinha, ainda tenho que enfrentar o preconceito machista... Esse papo de que mulher pilota bem fogão e tanque é verdade, e daí ? São raros os homens que lavam suas roupas e mais raros ainda os que deixam o colarinho da camisa limpo.
Agora resolvi aprender e praticar o estilo Montain Bike. Imaginem a cara dos integrantes do grupo quando cheguei com minha cestinha ? Teve gente que colocou as mãos na cintura, feito açucareiro, torceu o nariz e disse: “Essa cestinha aí não vai dar certo” ! Rsrsrs. Bom, neste caso eu até que concordo, pois a cestinha pode enroscar no meio do mato, dificultar meu desempenho numa manobra ou até mesmo me machucar numa queda. Para este estilo ciclístico eu abrirei uma exceção: tirarei a cestinha da bike quando for para as trilhas. Para outros passeios, ela retorna para o lugar dela. Mas só até quando eu comprar outra bicicleta específica para o Montain Bike. Mas minha intuição diz que durante alguma trilha eu precisarei dela. Quando, por exemplo, me deparar com lixo no meio do mato, largado lá por algum “Porquinho Ecologicamente Incorreto” ou quando encontrar frutas pelo caminho da trilha. Porque eu não vou me embrenhar no meio do mato, de bike, só pra fazer esforço, manobras de equilíbrio, cair, me estabacar na lama, produzir adrenalina e ter aventuras pra contar ... Também quero curtir e sentir o que a natureza tem pra oferecer: manga, jamelão, carambola, jambo, siriguela, jabuticaba, umbu, goiaba ... se o dono do sítio não estiver vendo, claro !
Por isso sou advogada de defesa da cestinha !

* Branca de Neve é o nome da minha bike.

Itana Mangieri
FEIRA DE CARTOES POSTAIS , SELOS, MOEDAS ANTIGAS

Valci Barreto, advogado
Editor do Meu Zine, link do site www.amigosdebike.com.br
colaborador do muraldebugarin.com



Todos os sábados, das 09 às 12 horas, são instaladas, na séde dos Correios, Pituba, Salvador-Ba., pequenas barracas onde são vendidos selos, cartões postais, cartões telefônicos, moedas antigas, para colecionadores.

Mesmo não tendo os selos os atrativos de antigamente, é muito importante a prática do colecionismo. Além de uma atividade lúdica, a coleção de selos, moedas, cartões postais, mesmo nos tempos de internet, é muito importante para a educação , especialmente de crianças e adolescentes. Vale a pena fazer seu filho conhecer a feira e começar a colecionar selos, moedas, cartões postais. Se voce fizer isto ele vai lhe agradecer muito e lembrar sempre de você, mais ainda.

Enre os vendedores está Rubem Pinheiro, filho de um ciclista , do mesmo nome, que pedalou de Salvador a nova York. Partiu da capital Baiana em 1927 e chegou em Nova York em 1929. A viagem foi contada em livro, do qual dispõe Rubens de alguns exemplares.

publicado no www.blogger.com/post-creat e no

domingo, 8 de julho de 2007

CRESCE O NUMERO DE SEBOS EM SALVADOR.
by valci

VALCI BARRETO, Advogado.

O comércio de livros e revistas usadas em Salvador, há alguns anos atrás, estava restrito ao Sebo do Brandão, na Rua Rui Barbosa :LIVROS USADOS, ainda funcionando, na parte baixa do Viaduto da Sé, Ladeira da Praça, Graúna, que até há pouco tempo estava no Aero Clube e mais alguns pequenos pontos escondidos em algum beco da cidade. Quem precisa ou não se importa em comprar livros usados está festejando o crescimento do numero de sebos em Salvador.


Os viciados em leitura, colecionadores ou mesmo pessoas que buscam livros didáticos mais baratos, têm sido beneficiados pelo crescimento do comércio de Livros e revistas usadas em nossa Capital. Há muitos anos sou freqüentador destes locais. Tenho a sorte, atribuída a poucos, de ter duas filhas e um enteado que também se apaixonaram por eles. É impossível para nós sairmos de um sebo sem algum livro embaixo do braço. Meu estoque tem crescido. Terminei por arranjar um ´´depósito´´ para eles. Não sei quando vou arrumá-los. Também não estou com pressa. Enquanto isto, no entanto, vou lendo o que posso, em momentos preciosos que ali passo na companhia de Machados de Assis, Graciliano Ramos, Rubem Braga, Drumoond, Rui Castro, Dostoiewski, Guido Guerra, Raimundo Reis e muita gente que, mesmo falecidas, estão sempre bem humorados e destituídos de qualquer vaidade ou arrogância . Nunca se importam com ano, dia ou horário em que os procuro. Não têm ciúmes uns dos outros. Mesmo em Carnaval, Festa do Bonfim, estão sempre prontos a me dar lições e emoções gostosas que sòmente quem curte a boa leitura pode experimentá-las. Quem escolhe o dia e a hora sou eu. E eles nunca me dizem não. Não se importam em dormir ao lado ou em cima um do outro. Não estão nem aí para luz ou sombra, claro ou escuro. Não cobram férias, décimo terceiro, FGTS , repouso remunerado e muito menos indenizações por danos morais quando os pego de mal jeito e eles tomam uma quedinha da minha mão ou da prateleira.

Os viciados em leitura, colecionadores ou mesmo pessoas que buscam livros didáticos mais baratos, têm sido beneficiados pelo crescimento do comércio de Livros e revistas usadas em nossa Capital. Há muitos anos sou freqüentador destes locais. Tenho a sorte, atribuída a poucos, de ter duas filhas e um enteado que também se apaixonaram por eles. É impossível para nós sairmos de um sebo sem algum livro embaixo do braço. Meu estoque tem crescido. Terminei por arranjar um ´´depósito´´ para eles. Não sei quando vou arrumá-los. Também não estou com pressa. Enquanto isto, no entanto, vou lendo o que posso, em momentos preciosos que ali passo na companhia de Machados de Assis, Graciliano Ramos, Rubem Braga, Drumoond, Rui Castro , Dostoiewski, Guido Guerra, Raimundo Reis, e muita gente que, mesmo quando falecidas, estão sempre bem humorados e destituídos de qualquer vaidade ou arrogância . Nunca se importam com ano, dia ou horário em que os procuro. Não têm ciúmes uns dos outros. Mesmo em Carnaval, Festa do Bonfim, estão sempre prontos a me dar lições e emoções gostosas que sòmente quem curte a boa leitura pode experimentá-las. Quem escolhe o dia e a hora sou eu. E eles nunca me dizem não. Não se importam em dormir ao lado ou em cima um do outro. Não estão nem aí para luz ou sombra, claro ou escuro. Não cobram férias, décimo terceiro, FGTS , repouso remunerado e muito menos indenizações por danos morais quando os pego de mal jeito e eles tomam uma quedinha da minha mão ou da prateleira.

Para quem gosta de ler, e não se importa em adquirir livros usados, aí estão alguns endereços em Salvador-Bahia.

-Berinjela, no terminal do ônibus da Rua Chile, térreo.

-Sebo do Daniel, porta de um prédio antigo, também no Terminal da Rua Chile, próximo a GUIDO ANTIGUIDADES.

-Sebo do senhor Juvenil, terminal da Lapa, em uma galeria ao lado de uma loja de tecidos, após subir as escadas rolantes.

-Livros Usados, entre o Conjunto dos Comerciários e o IPERBA, Brotas.
-Sebo Papiro: primeiro ponto de ônibus, antes de chegar ao Terminal da Lapa. Há uma placa bem visível.
-Graúna: Shopping AERO CLUBE, de EDUARDO SARNO.
-Sebo do senhor Tomás: em uma rua estreita, em frente ao prédio da antiga Perini, na Pituba.
-O mesmo senhor Tomás, tem ainda uma loja na Avenida Centenário, entre o Shopping Barra , próximo ao Posto de Gasolina da Centenário.
-´´O LIVREIRO´´ pequena loja em frente à sede do Ministério Público, na Avenida Sete de Setembro, próximo à Escola Eletromecânica, esquina da Rua da Poeira com a Joana Angélica. Esta funciona de segunda a sábado no horário comercial, não fechando para almoço.
-´´Livros usados´´: parte baixa do Viaduto da Sé, início da Ladeira da Praça.
-O VELHO DO LIVRO, Sr. Alfredo , uma figura simpática, humilde, muito querido, vende livros e revistas na parte baixa da Ladeira do Funil, ao lado do Mercado da Sete Portas, em frente à empresa de refrigeração RESUL. Também os expõe aos domingos pela manhã.
-CACARECO, recentemente instalado na Barra, em frente ao muro da Associação Atlética da Bahia, próximo à entrada do Bom Preço. Davi é o seu proprietário.
-DIADORIM, Livros, cds, discos de vinil e revistas, na Rua Forte de São Pedro, 157, Galeria Plaza, Loja 16, Campo Grande, nas proximidades da Padaria Favorita e do próprio Forte de São Pedro.
-Em Aracaju, dentro do Mercado Municipal, o FUMAÇA, apaixonado por cantorias e literatura de Cordel, tem um Box , SEBO DO FUMAÇA. Sempre o visito quando vou à vizinha Capital. No final de abril, no FUMAÇA, adquiri o que há tempos procurava: ´´RUBEM BRAGA, 200 crônicas escolhidas´´, do CIRCULO DO LIVRO, por três reais. De bonificação , ainda algumas estórias recitação de cordéis do FUMAÇA.

-Sebo do Brandão, Rua Rui Barbosa, conhecido por todos.

Apaixonados por leitura compram livros novos. Mas, excetuando os de rendas gordas, preferem os sebos . Para os amantes da leitura, um Machado de Assis recém lançado tem o mesmo valor de um mofado pelos anos, dedos, axilas e olhos dos seus leitores. Para eles, contrariando muitas regras, mas atendendo a outras tantas, ´VÁRIOS MACHADOS VELHOS´´ valem mais do que ´´UM SÓ MACHADO NOVO´´. Rumo, então, aos sebos!


NÃO JOGUEM SEUS LIVROS E REVISTAS USADAS NO LIXO.

Muita gente dribla o desemprego vendendo livros e revistas usadas pelas esquinas, calçadas e pequenos sebos espalhados pela cidade. Apaixonados por livros, colecionadores, pessoas que não tem recursos para comprar livros ou revistas novos, utilizam-se destes pontos para alimentarem sua fome de leitura. Muitas bibliotecas comunitárias tem-se formado através deste comércio. Elas são bem mais importantes socialmente do que as trituradoras da indústria de papel.

É comum as pessoas pegarem seus livros e revistas usadas e jogarem no lixo. Em vez disso, faça doações a bibliotecas comunitárias, aos pequenos sebos ou pessoas, como o senhor Alfredo, pessoa humilde e simpática que , para melhorar um pouco a sua pequena aposentaria, vende livros e revistas na Ladeira do Funil, Sete Portas.

Fazendo doações de seus livros e revistas usadas estamos incentivando a leitura dos mais carentes, ajudando algumas pessoas a driblar o desemprego , formar bibliotecas comunitárias, fazer circular o conhecimento, especialmente entre os mais carentes.

Pessoas e locais que recebem e agradecem as doações:

Senhor Alfredo, Ladeira do Funil, Sete Portas, em frente à empresa Resul, de segunda a domingo ao meio dia, menos nos dias chuvosos.

O LIVREIRO, pequeno sebo em frente ao Ministério Público Estadual, esquina da Poeira com a Joana Angélica.

Professora Nilza, mantém uma mistura de biblioteca publica comunitária, ponto de troca e de venda de livros usados, na Rua Lima e Silva, 567, Liberdade.

Convento da Lapa, Avenida Joana Angélica que os utiliza para formação de biblioteca comunitária e também os vende para manter suas atividades filantrópicas.

Aproveito para dar dica de dois livros que falam do prazer da Leitura:

“Uma História de Leitura, de Alberto Manguel.”

“A PAIXÃO PELOS LIVROS”, Editora Casa da Palavra, com textos de D’ Alembert, Castelo Branco , Charlamov, Doyle, Drumond, Flaubert, Mindlin e outros.


A Conturbada História das Bibliotecas, Matthew Battles, Editora Planeta.

Entre Livros, José Mindlin

-Publicado em MEU ZINE, Editado por Valci Barreto e link do site www.amigosdebike.com.br

BOCA DE GALINHA

BOCA DE GALINHA - Uma viagem gastronômica pela periferia de Salvador.
by valci


Um grupo de fotógrafos, amadores e profissionais, realizaram um passeio fotográfico na Suburbana. O tema seria TREM DE FERRO. Os participantes foram avisados de que o almoço seria em um restaurante do mesmo local do passeio. Como alguns componentes eram afeitas às mesas bem forradas , maitres e garçons de roupa e corpo esticadinhos, vizinhos de mesa enfatiotados, cadeiras bem acolchoadas e brilhosas, foram estes logo avisados: é um restaurante muito simples, mas tem compensação: a comida é boa e barata. Terminada a caminhada, fomos ao restaurante. Como dito, tudo muito simples. Estava cheio, inclusive de pessoas conhecidas, a exemplo do advogado UBALDO PEREIRA. Dei de cara com Nilton, antigo funcionário do Fórum Rui Barbosa. Era o proprietário: "é meu e de minha família", disse-me ele, com muita humildade, referindo-se ao restaurante. Chegaram os pedidos e todos comentaram: olha o tamanho do camarão!? -"Quase lagosta", afirma a repórter do Correio da Bahia e advogada, Luciana Barreto, que também participava da caminhada. A primeira garfada não deixou dúvida: ali estava a comida de causar admiração aos mais exigentes paladares, em um local bem baiano, com um lindo pôr do sol derramando seus últimos raios e cores pela nossa Bahia de Todos os Santos. Cena amadiana, ao vivo e em Cores. Só faltavam os tambores, pandeiros e violões. Saímos dali certos de que voltaríamos. Eu voltei inúmeras vezes, inclusive com amigos. Todos adoraram. Já com certa fama na boca do povo, a TV o descobre e mostra o BOCA DE GALINHA, no REDE BAHIA REVISTA, em reportagem de grande audiência. Uma vez me dei mal. Uma nova reportagem na TV e o lugar se encheu de novos clientes que limparam pratos e panelas. Voltei com fome. Atualmente, antes de me dirigir ao Boca, dou uma ligada :
-tem camarão aí, minha gente? Mesmo sem reportagem de tv, o local está sempre bem freqüentado. E Nilton só serve camarão se os encontrar frescos e grandes. Se não , desloca-se em seu encalço para buscá-los onde estiverem escondidos: Valença, Sergipe, extremo sul e por aí vai. E só os trazem se ele ou um dos familiares aprovarem; garante Nilton. O Boca é longe para quem mora no Centro de Salvador e nunca foi até lá. Como para o curioso, e para o que gosta do que é bom, chão nunca é problema, um dia a pessoa vai até lá. Aí fica freguês e leva mais gente. E ainda diz: ´´pertim pertim´´.... Não tenham medo de irem até sem endereço em mãos. Pelo caminho, todo mundo na estrada sabe onde fica. Do Mercado Modelo até lá são 17 km. Vá direito pela Suburbana até São Bartolomeu. Quando ali chegar, qualquer pessoa vai informar onde fica. Está ali pertinho. No meu caso,na segunda vez que decidir ali voltar fui fui preocupado em não localizá-lo. Parti, mesmo na dúvida. Fui perguntando: quitandas, botecos, posto de gasolina e, acredita quem quiser: todos sabiam onde ficava a comida que eu procurava. Mal começava a perguntar: "onde fica um restau..." a frase era de imediato concluída pelo interlocutor que apontava a direção. Você acerta na mosca. E no camarão do Boca. Perguntem para doutora Isabel Câmara, Procuradora do Município de Salvador, advogados Ubaldo Pereira e Francisco Moscato; médicos do Hospital Espanhol, Valdir, funcionário da Caixa Economica Federal do TRT , que eles dirão o que é o Boca de Galinha. Nosso saudoso colega, CÍCERO VILLAS BOAS, disse-me que saia de Salvador para Cachoeira de São Felix somente para comer uma canjica de milho. Várias vezes fui a Santo Amaro sòmente para comer uma maniçoba junto aos meus amigos JORGE PORTUGAL e ITAGILDO MESQUITA. O BOCA DE GALINHA é bem mais perto! (Rua da Estação, 58, Plataforma, final de linha de São João do Cabrito, fones 3398-1232 / 9979-5225)