Encontro de Amigos do Pedal no AKIDABOM.
Valci Barreto
Editor do bikebook.blogspot.com
Colaborador do muraldebugarin.com
Na quinta feira passada, eu, Alexandre Machado, Pavesi, Valter e Heraldo Simas reunimo-nos no Restaurante Akidabom, no Shoping Aquidabã, Sete Portas, para um bate papo sobre nossos projetos de passeios ciclísticos, especialmente o que se avizinha para a cidade de Nazaré das Farinhas, que acontecerá após a Semana Santa, com data a ser anunciada.
Projeto antigo nosso, já está mais ou menos esboçado para sua execução . Ficaram estabelecidos alguns critérios, aceitos por todos nós, os quais já estamos divulgando para os interessados irem se preparando. O passeio será no sábado e no domingo pela manhã. Quem quiser vai de carro, ônibus, van, sozinhos ou em grupo, na sexta feira, ainda que à note. Pois, no sabado pela manha terá início a pedalada. Será um cicloturismo lento, com visitas a locais importantes , bonitos, curiosos, indicados por Valter, nascido na região, que servirá de guia, conhecedor e apaixonado que é pela sua terra natal. Serão visitados locais, como cachoeiras, sítios , engenhos históricos, e locais de artesanato como Maragogipinho, mundialmente conhecido pela sua arte ceramista.
Cada um custeará sua própria despesa. Cada pessoa ou grupo será responsável por pousada, transporte e despesas. Valter apenas, para facilitar os interessados, postará em nossos blgs e sites, nomes e fones de algumas pousadas. Sua única função, deixou bem claro, será guiar o grupo na hora da pedalada, cujo local, dia e horário de saída será divulgado com antecedência. Todos estão convidados, pedindo apenas o de sempre: nada de gritarias, correrias, buzinadas. Todos devem usar luvas e capacete, Quem quiser , pode seguir outros caminhos,trilhas, roteiros, horários.
Por parte de Valter, não haverá qualquer comando ou coordenação. Apenas está convidando para um pedal, leve, alá Jabuti, com os critérios acima. Quem quiser deixar o grupo e seguir outros caminhos, ficará à vontade, mesmo no dia e horário do passeio.
Escolhemos, a ultima quinta feira de cada mes, para almoçarmos no AKIDABOM para trocarmos informações e falarmos sobre o tema bicicleta.
A galinha ao molho pardo do AKIDABOM é por demais deliciosa. Há cozido, comida baiana e outros pratos , em dias certos da semana, todos merecedores de aplauso de uma cativa clientela, a exemplo de Leonardo e Mozart, proprietários da empresa RESUL REFRIGERAÇÃO.
Após as coversas, almoço, promessas de fazermos dali um ponto de encontro de amigos do pedal, cada um seguiu seu caminho; não sem antes pousarmos para a foto, que está na galeria do muraldebugarin.com.
Neste encontro, houve uma queixa muito séria do Pavesi: está muito aborrecido porque o passeio, programado para Aracaju, no carnaval, não aconteceu.
No AKIDABOM , voce come gostoso,encontra amigos de pedal, ambiente para falar de bicicleta, vendo, ainda, lindas miniaturas de bicicletas, coleção do Valer.
A foto do nosso almoço está na "galeria de fotos" do muraldebugarin.com.
-publicado no muraldebugarin.com
e
no bikebook.blogspot.com
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Editores: VALCI BARRETO, Advogado, estudante de jornalismo. Fones: 9999-9221 (Tim), 3384-3419 e 8760-7969 (Oi). Email: valcibarretoadv@yahoo.com.br. Colaboradores: Itana Mangieri, Alberto Bugarin e Sérgio Bezerra. Todos blogueiros, cicloativistas e amantes de livros, fotos e videos - Interesses do Blog: reportagens, artigos, com destaque especial para passeios de bicicletas, livros, cultura em geral, cicloativismo, cicloturismo e educação para o trânsito. Colaborações serão sempre bem vindas.
sábado, 15 de março de 2008
sexta-feira, 14 de março de 2008
Valci Barreto
Advogado, cicloativista,
Editor do bikebook.blogspot.com
Do MEU ZINE
Colaborador do muraldebugarin.com
Desenvolvemos ações voltadas para o uso da bicicleta nas ruas de Salvador. Entendemos que é uma falta de civilidade a pessoa ter que usar um carro para comprar um pão, remédio, tomar um sorvete, visitar um amigo, ir a uma praia, há pouca distância de casa. Para movimentação deste tipo, a pessoa civilizada não precisa entrar em um carro com quatro pneus, um monte de ferro, gasolina, contaminação ambiental, stress e, na maioria das vezes, conduzindo apenas uma pessoa. Pensando apenas um pouquinho, o sujeito, se for civilizado no pensamento, vai se sentir preguiçoso, sem cultura , vivendo na pré história. Ele vai ser ver roçando pau ou pedra para acender a fogueira no fundo de uma caverna.
Entre outros males causados pelo uso indiscriminado do carro, está o desperdício, o custo social desnecessário,inclusive com remessa de divisas para o exterior que a industria do automóvel impõe. E, pior que todos, as vítimas de acidentes. A cultura do veiculo automotor fechou os olhos das pessoas para prazeres simples, atividades e ações que podem ser realizadas a pé ou de bicicleta, sem qualquer prejuizo ao tempo ou a outras atividades. Desenvolveu, também, um imensurável egoísmo por parte dos motoristas. Imprimiu-lhe a sensação de poder, de que todos devem correr, sair da sua frente para ele passar. Influiu na arquitetura, onde prédios e ruas contemplam apenas os veículos. Constroem-se estradas federais, estaduais, municipais, onde são gastos milhões de reais, muitas vezes até bem aplicados, mas não destinam o mínimo do percentual, em dinheiro nem o mínimo de espaço para as bicicletas. A rua, por lei, é do carro, da moto e também da bicicleta. O mau motorista, no entanto, pensa que apenas para ele foi implantada. Desrespeita a todos, inclusive a outros motoristas que estão na sua frente: "colam" no fundo , assustam, buzinam, "tiram fino",dão sinal de luz a dizer: “sai da frente , que eu quero passar.." Ninguém é obrigado a correr porque o que vem atrás assim o deseja. Mal a sinaleira abre, já buzinam e dão sinal de luz. Nas escolas, a buzina é usada para chamar os filhos. E estes, dentro dos carros dos pais, aprendendo a mesma lição, a forma agressiva, estressante, mal educada, de dirigir, de viver, de chamar a namorada no vigésimo andar de algum prédio.
Muita gente está querendo trocar o carro pela bicicleta para muitas atividades, até mesmo em respeito ao nosso planeta. Mas não têm coragem, especialmente por medo dos motoristas agressivos, apressados, egoístas, estressados que desrespeitam a todos, até mesmo a outros motoristas.
Um grupo significativo de pessoas está fazendo a sua parte, no sentido de fazer os motoristas entender que a rua pode e deve ser compartilhada; que o uso da buzina do carro, para que o ciclista saia da sua frente, além de ser uma ilegalidade, porque a preferência, por lei , é da bicicleta, é falta de respeito e de educação.
Alguns motoristas, especialmente os que já andam de bicicleta, tem melhorado a sua conduta no transito, independentemente de ter em casa alguma vitima de acidente causado por outro motorista. Outros não; especialmente os de ônibus, táxi, carros utilitários e jovens apressados que tentam, com correrias, arrogâncias, buzinas e zig zags nas pistas , superar a sua desorganização de horário, seu acordar tarde, pondo em perigo vidas alheias e a sua própria. Reprovável, por demais, motorstas de orgãs públicos: são verdadeiros donos de toda axtensão da pista. Para um bom número de motoristas de táxis, ônibus, carros utilitários, a rua é só deles e todos têm que correr no seu mesmo rítimo, têm que sair da sua frente de qualquer jeito.
Junto aos ciclistas, não são poucos também os mal educados, desrespeitadores das leis de trânsito, do pedestre e até mesmo de outros ciclistas.
O número crescente de mortes , de violência, de todos os males que nos acometem nos tempos modernos, têm tornado a vida mais difícil, bruta, arriscada. Dentro do nosso egoísmo, só nos apercebemos disso quando a vítima é irmão , filho, pai , mãe. E muitas das mortes, aleijões, perdas de pernas, braços, mutiliações, advém da falta de cuidado, de respeito, de educação no trânsito. Só tentamos fazer algo quando a vítima é um dos nossos.
Mesmo em uma pista estreita, nada justifica que o ciclista, andando em sua preferencial, cumprindo as normas de trânsito, tenha que sair correndo, apressado, tenha que se jogar no passeio, se espremer , para atender a buzina do ônibus , táxi ou do apressado e mal educado motorista de qualquer outro veículo. É uma violência como outra qualquer e pode matar, mutilar, como têm acontecido.
Estamos encaminhando este texto, que é fruto de reflexão de muitos cicloativistas, que também dirigem carro, andam a pé, de moto e de bicicleta, na esperança de que alguém possa entender esta mensagem, que seria desnecessária se a brutalidade não estivesse nos cercando todos os dias em cada esquina, em cada rua, em cada passeio. O cuidado com o semelhante não deve se limitar aos de dentro de sua casa, à mãe, pai, irmão, esposa , namorada. Todos merecem o mesmo respeito. As dores dos mutiliados são as mesmas. Os males sociais são equivalentes, mesmo que os insensíveis assim não pensem.
Aos ciclistas, da mesma forma, pedimos o respeito às normas de trânsito, os cuidados com os carros, pedestres e com os outros ciclistas. Há aqueles que pedem respeito por parte dos motoristas, mas não respeitam carros, pedestres, nem a outros ciclistas.Muitos usam buzinas que assustam, poluem, maltratam, incomodam pessoas que estão andando nas ruas ou mesmo descansando em seus lares.As buzinadas agressoras devem ser evitadas, especialmente nas manhãs, madrugadas, noites, frentes de hospitais e de casas de saúde, creches, abrigo de idosos,escolas. Há ciclistas usando buzinas mais apropriadas para caminhões do que para bicicletas. E acionam estas máquinas de fazer barulho em todo o seu trajeto, poluindo, agredindo , assustando.
Vamos todos nos educar para permitir que bicicleta, automóvel e pedestres possam se respeitar.
Há pessoas com Bibilia no banco do carro, pregando o evangelho ao carona ou cliente ao mesmo tempo em que está agridindo outro motorista com buzinadas, zig zags, acelarão de motor, jogo agressivo de luz. Há até educadores que dentro de suas casas ou dando aulas, são pessoas dóceis, cheios de sabedoria para transmitir, até de boas maneiras .Mas quando pegam o carro saem pelas ruas comentendo as mesmas mazelas de qualquer embrutecido. Alunos de curso superior, que receberam formação doméstica, cuidam bem dos seus familiares em casa ; não querem ve-los estes mutililados por um acidente de trânsito. No entanto, dirigem colocando em risco pessoas que também tem pai, mãe, irmãos, parentes que os querem vivos e sãos.
Passo pela Centenário e Pelo Dique do Tororó quase todos os dias, de carro, moto ou bicicleta. A pista estreita, não permite alta velocidade. Há sinal de limitação de velocidade. Quem ali anda, qualquer hora testemuna que ali mora um bom pedaço da brutalidade ao volante. Alimitação de volicidade, os sinais na pista não lhe dizem respeito.Eles aceleram, buzinam dão sinal de luz, mudam de uma pista para outra, com muita violencia, gritam , chingam, mesmo que o outro motorista esteja no limite legalmente recomendado. Isto apenas porque conhecem , sabem onde estão os contadores de velocidade. Em vez de respeitar o seu semelhante, o pai de família, o filho, mãe de alguém que está em sua frente, ele prefere respeitar apenas o equipamento, a multa ou o soldado armado. Toda esta violência, ausência de respeito dos motoristas , além de todas as mazelas que trazem para a vida de todos, inibe as pessoas a andar de bicicleta pelas ruas de Salvador. E, realmente, é arriscado; especialmente para os ciclistas também mal educados, apressados, estressados.
Não somos contra o carro. Somos a favor da vida, da educação, do respeito ao próximo que deve existir em qualquer lugar: filas de elevadores, hospitais, abrigos de velhos, sobretudo no transito pela possibilidade causar mortes , violências, mutilações que tantas vítmas têm feito.Como se sabe, muito mais pessoas morrem no Brasil vitima de acidente de veículo do que as que morrem em muitas guerras que estão acontecendo na Terra nos tempos atuais.
É comum, para que um motorista atenda a uma regra mínima de respeito ao próximo, às normas de transito, tenha que ter contra si um policial apontando-lhe uma metralhadora. Nesta circunstancia, o motorista mal educado passa a ser a mais humilde, a mais doce das criaturas, por mais valente que se apresente no trânsito. Jamais qualquer motorista buzina , agride a um carro da polícia que está em sua frente. São simples, generosos, educados, respeitadores. No entanto, se em sua frente está uma bicicleta, uma moto, um pedestre, ou até um motorista que ele entenda mias fraco, mais humilde, usam o carro como arma para agredir, assustar, ameaçar com buzinas, sinais de luzes, "finos" agressores, aceleração dos motores. É uma pena que estas pessoas só entendam a liguagem da arma, da violencia, da multa ou da polícia fardada. A Polícia , com certeza, preferiria que as suas armas jamais tivessem que serem usadas para educar alguém no trânsito
Em nossos passeios ciclísticos, vivemos experiências como a que segue: um grupo de centenas de ciclistas nas ruas, com passeio autorizado pelo poder público, com apoio da Policia Militar e dos órgãos de trânsito. O motorista, vendo apenas o ciclista, vem buzinando, agredindo, querendo passar por cima de todos; quer "abrir a rua " de qualquer jeito. Como não têm coragem de atropelar a tantos ao mesmo tempo, param e ficam reclamando, agredindo, desrespeitando a todos. E gritam: "saiam da frente, que estou apressado". Os ciclistas(há pessoas educadas e treinadas para dialogar com o motorista) chegam até o estressado, fazendo-lhe as ponderações de estilo, quando conseguem. Alguns motoristas simulam , acelarando os motores, que vão passar por cima de alguém. Quando chega o policial que apoia o evento, o motorista é a mais humilde das criaturas, transforma-se, de imediato, no mais doce e humilde dos seres humano. Pedem até desculpas, deixam toda a valentia embaixo do banco do carro... Ficamos curiosos como a pressa termina tão rápido...E questionamos,por que só respeitar a arma, a multa, e não ao seu semelhante? Há pessoas, conheço muitas, com uma Bíblica no banco do carro ,um rádio ligado em programa religioso . Enquanto isto, a mão na buzina e o pé forte no acelerador ameaçando, agredindo, desrespeitando o ritmo de quem está em sua frente.
Queremos ter a chance de poder pedalar em Salvador. Não queremos atrapalhar o trânsito. Em nossos passeios, buscamos educar também os ciclistas, no sentido de que deixem os carros fluírem pela esquerda, utilizando, para o passeio, apenas a pista da direita. Temos obtido muitos avanças neste sentido. Muitos motoristas e ciclistas já entenderam a mensagem e buscam o respeito mútuo.
Porém , nos passeios comuns, onde não há policial, as agressões continuam. Mas não vamos desanimar. Toda luta tem seus heróis, vivos, mortos, quem ganha e quem perde . Buscamos um caminho em que todos os envolvidos sejam vencedores. Basta todos se respeitar e disciplinar suas vidas para que não vejam a rua como espaço apenas para seu veiculo, exercício de seu poder, exbição do seu egoismo e narcismo perante o mundo. Seus filhos, pais, irmãos, parentes , estão também nas ruas. Não creio que o mal motorista queira que outro lhe seja igual, fazendo seus familiares correr perigo com o mesmo tipo de agressão e de desrespeito.
É uma pena que os agressores de toda ordem, não atendam aos nossos pedidos, aos nossos apelos. No entanto, ficam quetinhos, bem comportados, humildes, quando encontram em sua frente uma Polícia apontando-lhe uma arma . Alguns preferem respeitar aviso de multa do que a presença de um ser humano em sua frente, mesmo que esteja também dentro de um veículo e trafegando na velocidade que a lei permite.
Mas não vamos desanimar. Não vamos torcer para haver mais mutilados, mais mortos, somente por não estar protegido por uma policial armado ao nosso lado, ou fiscal com nota para aplicação de multa.
Para quem puder , e quiser, pedimos a propagação deste texto por e mail, impressão, xerox, fixação em murais do trabalho , bares, restaurantes, salão de beleza, hospitais, distribuição nos ônibus, táxis, kombis, escolas, faculdades, igrejas, divulgar onde possível for. Mas sem sujar as ruas.
E podem corrigir os inúmeros erros de grafia e de gramática nele contidos.
Aproveitamos para fazer uma sugestão aos juizes que julgam os acidentes de veículos: Mesmo para as infrações mais leves do transito, pedimos impor penalidade como : participar dos passeios ciclísticos urbanos, fazer transportes de correspondências do Tribunal, dos órgãos públicos, hospitais, correios, montados em bicicletas. Se não souberem montar, serão conduzidos em garupas, devidamente equipadas, por ciclistas experientes em transportes urbanos em bicicletas. Já são muitos em nossa Capital. Esta penalidade deve ser aplicada apenas para pedais nos grandes centros urbanos. Na zona rural e pequena cidade não teria efeito. Deixaria de ser pena para ser diversão.
Nossos grupos de passeios , de atividades e ações cicloativistas, com certeza colaborarão com Justiça e , sem qualquer dúvida, será dado ao apenado todo o respeito, apoio e educação que ele negou ao seu semelhante ao dirigir.
Pedimos a todos fazer chegar esta sugestão a todos os tribunais do nosso pais, por e- mail, correio ou entrega pessoal.
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==foto publ site uol de 16.03.2008, acidente uma da madrugada em sao paulo. Um ferido gravemente, danos materiais, interdição da rua por muitas horas. Todos nos pagamos, de alguma forma pelos desastres, com impostos, aumento do custo de vida e outras consequencias. Sem falar nas mortes, perdas de braços, pernas, trajédias familiares.=
AOS MOTORISTAS, MOTOCICLISTAS, CICLISTAS E PEDESTRES.
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Advogado, cicloativista,
Editor do bikebook.blogspot.com
Do MEU ZINE
Colaborador do muraldebugarin.com
Desenvolvemos ações voltadas para o uso da bicicleta nas ruas de Salvador. Entendemos que é uma falta de civilidade a pessoa ter que usar um carro para comprar um pão, remédio, tomar um sorvete, visitar um amigo, ir a uma praia, há pouca distância de casa. Para movimentação deste tipo, a pessoa civilizada não precisa entrar em um carro com quatro pneus, um monte de ferro, gasolina, contaminação ambiental, stress e, na maioria das vezes, conduzindo apenas uma pessoa. Pensando apenas um pouquinho, o sujeito, se for civilizado no pensamento, vai se sentir preguiçoso, sem cultura , vivendo na pré história. Ele vai ser ver roçando pau ou pedra para acender a fogueira no fundo de uma caverna.
Entre outros males causados pelo uso indiscriminado do carro, está o desperdício, o custo social desnecessário,inclusive com remessa de divisas para o exterior que a industria do automóvel impõe. E, pior que todos, as vítimas de acidentes. A cultura do veiculo automotor fechou os olhos das pessoas para prazeres simples, atividades e ações que podem ser realizadas a pé ou de bicicleta, sem qualquer prejuizo ao tempo ou a outras atividades. Desenvolveu, também, um imensurável egoísmo por parte dos motoristas. Imprimiu-lhe a sensação de poder, de que todos devem correr, sair da sua frente para ele passar. Influiu na arquitetura, onde prédios e ruas contemplam apenas os veículos. Constroem-se estradas federais, estaduais, municipais, onde são gastos milhões de reais, muitas vezes até bem aplicados, mas não destinam o mínimo do percentual, em dinheiro nem o mínimo de espaço para as bicicletas. A rua, por lei, é do carro, da moto e também da bicicleta. O mau motorista, no entanto, pensa que apenas para ele foi implantada. Desrespeita a todos, inclusive a outros motoristas que estão na sua frente: "colam" no fundo , assustam, buzinam, "tiram fino",dão sinal de luz a dizer: “sai da frente , que eu quero passar.." Ninguém é obrigado a correr porque o que vem atrás assim o deseja. Mal a sinaleira abre, já buzinam e dão sinal de luz. Nas escolas, a buzina é usada para chamar os filhos. E estes, dentro dos carros dos pais, aprendendo a mesma lição, a forma agressiva, estressante, mal educada, de dirigir, de viver, de chamar a namorada no vigésimo andar de algum prédio.
Muita gente está querendo trocar o carro pela bicicleta para muitas atividades, até mesmo em respeito ao nosso planeta. Mas não têm coragem, especialmente por medo dos motoristas agressivos, apressados, egoístas, estressados que desrespeitam a todos, até mesmo a outros motoristas.
Um grupo significativo de pessoas está fazendo a sua parte, no sentido de fazer os motoristas entender que a rua pode e deve ser compartilhada; que o uso da buzina do carro, para que o ciclista saia da sua frente, além de ser uma ilegalidade, porque a preferência, por lei , é da bicicleta, é falta de respeito e de educação.
Alguns motoristas, especialmente os que já andam de bicicleta, tem melhorado a sua conduta no transito, independentemente de ter em casa alguma vitima de acidente causado por outro motorista. Outros não; especialmente os de ônibus, táxi, carros utilitários e jovens apressados que tentam, com correrias, arrogâncias, buzinas e zig zags nas pistas , superar a sua desorganização de horário, seu acordar tarde, pondo em perigo vidas alheias e a sua própria. Reprovável, por demais, motorstas de orgãs públicos: são verdadeiros donos de toda axtensão da pista. Para um bom número de motoristas de táxis, ônibus, carros utilitários, a rua é só deles e todos têm que correr no seu mesmo rítimo, têm que sair da sua frente de qualquer jeito.
Junto aos ciclistas, não são poucos também os mal educados, desrespeitadores das leis de trânsito, do pedestre e até mesmo de outros ciclistas.
O número crescente de mortes , de violência, de todos os males que nos acometem nos tempos modernos, têm tornado a vida mais difícil, bruta, arriscada. Dentro do nosso egoísmo, só nos apercebemos disso quando a vítima é irmão , filho, pai , mãe. E muitas das mortes, aleijões, perdas de pernas, braços, mutiliações, advém da falta de cuidado, de respeito, de educação no trânsito. Só tentamos fazer algo quando a vítima é um dos nossos.
Mesmo em uma pista estreita, nada justifica que o ciclista, andando em sua preferencial, cumprindo as normas de trânsito, tenha que sair correndo, apressado, tenha que se jogar no passeio, se espremer , para atender a buzina do ônibus , táxi ou do apressado e mal educado motorista de qualquer outro veículo. É uma violência como outra qualquer e pode matar, mutilar, como têm acontecido.
Estamos encaminhando este texto, que é fruto de reflexão de muitos cicloativistas, que também dirigem carro, andam a pé, de moto e de bicicleta, na esperança de que alguém possa entender esta mensagem, que seria desnecessária se a brutalidade não estivesse nos cercando todos os dias em cada esquina, em cada rua, em cada passeio. O cuidado com o semelhante não deve se limitar aos de dentro de sua casa, à mãe, pai, irmão, esposa , namorada. Todos merecem o mesmo respeito. As dores dos mutiliados são as mesmas. Os males sociais são equivalentes, mesmo que os insensíveis assim não pensem.
Aos ciclistas, da mesma forma, pedimos o respeito às normas de trânsito, os cuidados com os carros, pedestres e com os outros ciclistas. Há aqueles que pedem respeito por parte dos motoristas, mas não respeitam carros, pedestres, nem a outros ciclistas.Muitos usam buzinas que assustam, poluem, maltratam, incomodam pessoas que estão andando nas ruas ou mesmo descansando em seus lares.As buzinadas agressoras devem ser evitadas, especialmente nas manhãs, madrugadas, noites, frentes de hospitais e de casas de saúde, creches, abrigo de idosos,escolas. Há ciclistas usando buzinas mais apropriadas para caminhões do que para bicicletas. E acionam estas máquinas de fazer barulho em todo o seu trajeto, poluindo, agredindo , assustando.
Vamos todos nos educar para permitir que bicicleta, automóvel e pedestres possam se respeitar.
Há pessoas com Bibilia no banco do carro, pregando o evangelho ao carona ou cliente ao mesmo tempo em que está agridindo outro motorista com buzinadas, zig zags, acelarão de motor, jogo agressivo de luz. Há até educadores que dentro de suas casas ou dando aulas, são pessoas dóceis, cheios de sabedoria para transmitir, até de boas maneiras .Mas quando pegam o carro saem pelas ruas comentendo as mesmas mazelas de qualquer embrutecido. Alunos de curso superior, que receberam formação doméstica, cuidam bem dos seus familiares em casa ; não querem ve-los estes mutililados por um acidente de trânsito. No entanto, dirigem colocando em risco pessoas que também tem pai, mãe, irmãos, parentes que os querem vivos e sãos.
Passo pela Centenário e Pelo Dique do Tororó quase todos os dias, de carro, moto ou bicicleta. A pista estreita, não permite alta velocidade. Há sinal de limitação de velocidade. Quem ali anda, qualquer hora testemuna que ali mora um bom pedaço da brutalidade ao volante. Alimitação de volicidade, os sinais na pista não lhe dizem respeito.Eles aceleram, buzinam dão sinal de luz, mudam de uma pista para outra, com muita violencia, gritam , chingam, mesmo que o outro motorista esteja no limite legalmente recomendado. Isto apenas porque conhecem , sabem onde estão os contadores de velocidade. Em vez de respeitar o seu semelhante, o pai de família, o filho, mãe de alguém que está em sua frente, ele prefere respeitar apenas o equipamento, a multa ou o soldado armado. Toda esta violência, ausência de respeito dos motoristas , além de todas as mazelas que trazem para a vida de todos, inibe as pessoas a andar de bicicleta pelas ruas de Salvador. E, realmente, é arriscado; especialmente para os ciclistas também mal educados, apressados, estressados.
Não somos contra o carro. Somos a favor da vida, da educação, do respeito ao próximo que deve existir em qualquer lugar: filas de elevadores, hospitais, abrigos de velhos, sobretudo no transito pela possibilidade causar mortes , violências, mutilações que tantas vítmas têm feito.Como se sabe, muito mais pessoas morrem no Brasil vitima de acidente de veículo do que as que morrem em muitas guerras que estão acontecendo na Terra nos tempos atuais.
É comum, para que um motorista atenda a uma regra mínima de respeito ao próximo, às normas de transito, tenha que ter contra si um policial apontando-lhe uma metralhadora. Nesta circunstancia, o motorista mal educado passa a ser a mais humilde, a mais doce das criaturas, por mais valente que se apresente no trânsito. Jamais qualquer motorista buzina , agride a um carro da polícia que está em sua frente. São simples, generosos, educados, respeitadores. No entanto, se em sua frente está uma bicicleta, uma moto, um pedestre, ou até um motorista que ele entenda mias fraco, mais humilde, usam o carro como arma para agredir, assustar, ameaçar com buzinas, sinais de luzes, "finos" agressores, aceleração dos motores. É uma pena que estas pessoas só entendam a liguagem da arma, da violencia, da multa ou da polícia fardada. A Polícia , com certeza, preferiria que as suas armas jamais tivessem que serem usadas para educar alguém no trânsito
Em nossos passeios ciclísticos, vivemos experiências como a que segue: um grupo de centenas de ciclistas nas ruas, com passeio autorizado pelo poder público, com apoio da Policia Militar e dos órgãos de trânsito. O motorista, vendo apenas o ciclista, vem buzinando, agredindo, querendo passar por cima de todos; quer "abrir a rua " de qualquer jeito. Como não têm coragem de atropelar a tantos ao mesmo tempo, param e ficam reclamando, agredindo, desrespeitando a todos. E gritam: "saiam da frente, que estou apressado". Os ciclistas(há pessoas educadas e treinadas para dialogar com o motorista) chegam até o estressado, fazendo-lhe as ponderações de estilo, quando conseguem. Alguns motoristas simulam , acelarando os motores, que vão passar por cima de alguém. Quando chega o policial que apoia o evento, o motorista é a mais humilde das criaturas, transforma-se, de imediato, no mais doce e humilde dos seres humano. Pedem até desculpas, deixam toda a valentia embaixo do banco do carro... Ficamos curiosos como a pressa termina tão rápido...E questionamos,por que só respeitar a arma, a multa, e não ao seu semelhante? Há pessoas, conheço muitas, com uma Bíblica no banco do carro ,um rádio ligado em programa religioso . Enquanto isto, a mão na buzina e o pé forte no acelerador ameaçando, agredindo, desrespeitando o ritmo de quem está em sua frente.
Queremos ter a chance de poder pedalar em Salvador. Não queremos atrapalhar o trânsito. Em nossos passeios, buscamos educar também os ciclistas, no sentido de que deixem os carros fluírem pela esquerda, utilizando, para o passeio, apenas a pista da direita. Temos obtido muitos avanças neste sentido. Muitos motoristas e ciclistas já entenderam a mensagem e buscam o respeito mútuo.
Porém , nos passeios comuns, onde não há policial, as agressões continuam. Mas não vamos desanimar. Toda luta tem seus heróis, vivos, mortos, quem ganha e quem perde . Buscamos um caminho em que todos os envolvidos sejam vencedores. Basta todos se respeitar e disciplinar suas vidas para que não vejam a rua como espaço apenas para seu veiculo, exercício de seu poder, exbição do seu egoismo e narcismo perante o mundo. Seus filhos, pais, irmãos, parentes , estão também nas ruas. Não creio que o mal motorista queira que outro lhe seja igual, fazendo seus familiares correr perigo com o mesmo tipo de agressão e de desrespeito.
É uma pena que os agressores de toda ordem, não atendam aos nossos pedidos, aos nossos apelos. No entanto, ficam quetinhos, bem comportados, humildes, quando encontram em sua frente uma Polícia apontando-lhe uma arma . Alguns preferem respeitar aviso de multa do que a presença de um ser humano em sua frente, mesmo que esteja também dentro de um veículo e trafegando na velocidade que a lei permite.
Mas não vamos desanimar. Não vamos torcer para haver mais mutilados, mais mortos, somente por não estar protegido por uma policial armado ao nosso lado, ou fiscal com nota para aplicação de multa.
Para quem puder , e quiser, pedimos a propagação deste texto por e mail, impressão, xerox, fixação em murais do trabalho , bares, restaurantes, salão de beleza, hospitais, distribuição nos ônibus, táxis, kombis, escolas, faculdades, igrejas, divulgar onde possível for. Mas sem sujar as ruas.
E podem corrigir os inúmeros erros de grafia e de gramática nele contidos.
Aproveitamos para fazer uma sugestão aos juizes que julgam os acidentes de veículos: Mesmo para as infrações mais leves do transito, pedimos impor penalidade como : participar dos passeios ciclísticos urbanos, fazer transportes de correspondências do Tribunal, dos órgãos públicos, hospitais, correios, montados em bicicletas. Se não souberem montar, serão conduzidos em garupas, devidamente equipadas, por ciclistas experientes em transportes urbanos em bicicletas. Já são muitos em nossa Capital. Esta penalidade deve ser aplicada apenas para pedais nos grandes centros urbanos. Na zona rural e pequena cidade não teria efeito. Deixaria de ser pena para ser diversão.
Nossos grupos de passeios , de atividades e ações cicloativistas, com certeza colaborarão com Justiça e , sem qualquer dúvida, será dado ao apenado todo o respeito, apoio e educação que ele negou ao seu semelhante ao dirigir.
Pedimos a todos fazer chegar esta sugestão a todos os tribunais do nosso pais, por e- mail, correio ou entrega pessoal.
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==foto publ site uol de 16.03.2008, acidente uma da madrugada em sao paulo. Um ferido gravemente, danos materiais, interdição da rua por muitas horas. Todos nos pagamos, de alguma forma pelos desastres, com impostos, aumento do custo de vida e outras consequencias. Sem falar nas mortes, perdas de braços, pernas, trajédias familiares.=
AOS MOTORISTAS, MOTOCICLISTAS, CICLISTAS E PEDESTRES.
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quinta-feira, 13 de março de 2008
DÊ UM TEMPO AO FOTÓGRAFO.
Valci Barreto
Editor do bikebook.blogspot.com
colaborador do muraldebugarin.com
Não importa muito porque fotografamos, porque gostamos ou não de ser fotografados. Arte, ciência, documento, não importa.
Pouca gente não gosta de ter uma foto que lembre o seu passado, ou mesmo instantes recentes da sua vida.
Gosto de fotografar e de ser fotografado. Fascinado pelo tema, estudei um pouco de técnica básica da fotografia e continuo lendo a respeito, sem maiores pretensões de fazer belas fotos. Estudei, e estudo, como se diz, popularmente, "para o gasto" .Gostando de ler, conhecer coisas, os estudos e a prática de fotografar só me fizerem e fazem bem. Andei empunhando maquinas profissionais(fascinante!) , voltando agora apenas a ter uma maquina digital bem simples, para registro de cenas do meu dia a dia, notamente para alimentar meu bikebook e registrar passeios, viagens , eventos ciclisticos, familia . Enfim, o básico.
Mas o pouco que li , alidado a uma prática mais cuidadosa, permitiu-me dominar alguns fundamentos básicos para fazer uma foto mais cuidadosa, melhorada, mesmo com um máquina bem simples.
Por onde ando, quase sempre estou munido de um máquina para o registro de algumas lembranças minhas, de pessoas, de amigos, de locais, de coisas que me atraem.
O pouco que aprendi, permite-me, sem pretensões professorais, dar algumas dicas para quem quer ser ou deseje ser fotografado.
A primeira lição é não ter pressa. Nem para fotografar nem para ser fotografado. É comum, grupos de pessoas, na pura mania das pressas dos nossos tempos, mesmo sem qualquer motivo, ao ser fotografada, grita para o fotografo: “vai logo”, “ que demora é esta!”
Tal comportamento, além de revelar ausencia de um mínimo de conhecimento do tema, é uma indelicadeza cometida contra o fotógrafo. Os profissionais, mesmo acostumados com esta reação, mesmo não revelando, se sentem agredidos.
Quem gosta de fotografar, quer fazer a melhor foto da pessoa ou do grupo, escolhe angulos, posições, arrumações do grupo, muito importantes para uma boa foto. Muitas vezes o anglo, a luz, a posição das pessoas revelam uma foto que pode ser melhorada, bastando uma mudança de posição do fotógrafo ou do objeto fotografado.
Quem vai fotografar, deve se posicionar firme, sem tremer a máquina. Naquele momento, é como se ele tivesse que acertar em um pequeno alvo com uma arma de fogo, ou mesmo de festim: há um ponto para acertar. E tremendo as mãos, erra o alvo. Com foto é a mesma situação.
É comum, nos restaurantes, pedirmos a um garçom para fazer uma foto. A não ser que alguém lhe tenha passado algumas dicas, dificilmente fará um foto que não seja tremida, fora de ângulo ou de foco, mesmo que realizada em máquinas automáticas de ultima geração.Para uma boa foto de pessoas, os fotografados devem se postar firme, sem movimentar-se. O fotografo também. Se o fotógrafo muda de posição ou pede que o grupo mude, atenda. Ele está vendo o que o grupo não está.
Muitas vezes, um grupo já está arrumado. O indeciso, o descuidado, desatento, o claudicante que que está de fora da fotro, que fica naquele jogo de "vai não vai" , termina indo. Nesta situação, muitas vezes o fotografo tem que fazer um novo ajuste, quer mais um tempinho. Como o grupo não entende, o melhor que deve fazer o claudicante é dizer logo antes: não quero ser fotografado. Ou, ao contário, afirmar: me ajudem, resolvi entrar, mas tenham paciencia comiogo e com o fotografo...Ao contrário o claudicante, que já atrapalhou tudo, é o que normalmente pede : "ande logo"!.
As coisas podem ser simplificadas, se todos seguirem um comportamento básico: segurar firme a maquina. Não tremer as mãos na ora do click. Não é questão de força. É jeito. Pense que está apertando a mão ou o braço de quem você gosta, com firmeza , docmente, mas sem balançar nem puchar na hora do aperto do acionador da maquina.
Ao pedir ao garçom para fazer sua foto, tenha paciência, dê umas dicas de como a máquina deve ser segurada. Se ele tremer na hora do click, peça para fazer outra foto.
Se você não quiser ser fotografado, fique longe, peça desculpas, o que seja. Esta não é uma boa atitude. Se você compõe o grupo é porque é importante para todos. E se o fotógrafo também lhe quer na foto, é porque você também tem algum significado para a foto e para o fotógrafo.
Gostar de fotografar, de ser fotografo, é uma questão de sensibilidade que alguns tem para o paladar, som, escrita , desenho, olfato. E, mesmo não tendo para a imagem fotográfica, deve ter, pelo menos o desejo de ter um momento de sua vida gravado em foto.Quem assim pensar, deve desenvolver a paciência para fotografar e para se deixar fotografar. Atenda aos pedidos do fotógrafo quanto a posição, tempo, arrumação. Fique parado para ser fotografado. A final, as fotos das dos artistas , modelos, que despertam nossos desejos, admirações, até mesmo a foto de um prato de comida, normalmente resultam de horas , às vezes de dias, de milhares de fotos para ser escolhida apenas uma para a capa ou pagina de uma revista ou anûncio publicitário.
A não ser que pretenda ser capa de revista, não precisa ter tanta paciência. Porém, para que da maquina saia uma boa foto, um pouco da sua paciência é fundamental. Uma boa foto depende da máquina, do fototografo, do local, mas muito também de voce. Sobretudo de um pouco da sua paciência na hora da foto. Dê um bom tempo ao fotógrafo para que sua alma também seja revelada. Somente o fotógrafo sabe o que está e como está você no visor da máquina na hora do clic. Paciência, então, na hora de fotografar e de ser fotgogafado.Não trema a máquina na hora de apertar o "gatilho". A não ser que tenha o desejo de se ver borrado ou desfocado no papel após a revelação da sua imagem.
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Valci Barreto
Editor do bikebook.blogspot.com
colaborador do muraldebugarin.com
Não importa muito porque fotografamos, porque gostamos ou não de ser fotografados. Arte, ciência, documento, não importa.
Pouca gente não gosta de ter uma foto que lembre o seu passado, ou mesmo instantes recentes da sua vida.
Gosto de fotografar e de ser fotografado. Fascinado pelo tema, estudei um pouco de técnica básica da fotografia e continuo lendo a respeito, sem maiores pretensões de fazer belas fotos. Estudei, e estudo, como se diz, popularmente, "para o gasto" .Gostando de ler, conhecer coisas, os estudos e a prática de fotografar só me fizerem e fazem bem. Andei empunhando maquinas profissionais(fascinante!) , voltando agora apenas a ter uma maquina digital bem simples, para registro de cenas do meu dia a dia, notamente para alimentar meu bikebook e registrar passeios, viagens , eventos ciclisticos, familia . Enfim, o básico.
Mas o pouco que li , alidado a uma prática mais cuidadosa, permitiu-me dominar alguns fundamentos básicos para fazer uma foto mais cuidadosa, melhorada, mesmo com um máquina bem simples.
Por onde ando, quase sempre estou munido de um máquina para o registro de algumas lembranças minhas, de pessoas, de amigos, de locais, de coisas que me atraem.
O pouco que aprendi, permite-me, sem pretensões professorais, dar algumas dicas para quem quer ser ou deseje ser fotografado.
A primeira lição é não ter pressa. Nem para fotografar nem para ser fotografado. É comum, grupos de pessoas, na pura mania das pressas dos nossos tempos, mesmo sem qualquer motivo, ao ser fotografada, grita para o fotografo: “vai logo”, “ que demora é esta!”
Tal comportamento, além de revelar ausencia de um mínimo de conhecimento do tema, é uma indelicadeza cometida contra o fotógrafo. Os profissionais, mesmo acostumados com esta reação, mesmo não revelando, se sentem agredidos.
Quem gosta de fotografar, quer fazer a melhor foto da pessoa ou do grupo, escolhe angulos, posições, arrumações do grupo, muito importantes para uma boa foto. Muitas vezes o anglo, a luz, a posição das pessoas revelam uma foto que pode ser melhorada, bastando uma mudança de posição do fotógrafo ou do objeto fotografado.
Quem vai fotografar, deve se posicionar firme, sem tremer a máquina. Naquele momento, é como se ele tivesse que acertar em um pequeno alvo com uma arma de fogo, ou mesmo de festim: há um ponto para acertar. E tremendo as mãos, erra o alvo. Com foto é a mesma situação.
É comum, nos restaurantes, pedirmos a um garçom para fazer uma foto. A não ser que alguém lhe tenha passado algumas dicas, dificilmente fará um foto que não seja tremida, fora de ângulo ou de foco, mesmo que realizada em máquinas automáticas de ultima geração.Para uma boa foto de pessoas, os fotografados devem se postar firme, sem movimentar-se. O fotografo também. Se o fotógrafo muda de posição ou pede que o grupo mude, atenda. Ele está vendo o que o grupo não está.
Muitas vezes, um grupo já está arrumado. O indeciso, o descuidado, desatento, o claudicante que que está de fora da fotro, que fica naquele jogo de "vai não vai" , termina indo. Nesta situação, muitas vezes o fotografo tem que fazer um novo ajuste, quer mais um tempinho. Como o grupo não entende, o melhor que deve fazer o claudicante é dizer logo antes: não quero ser fotografado. Ou, ao contário, afirmar: me ajudem, resolvi entrar, mas tenham paciencia comiogo e com o fotografo...Ao contrário o claudicante, que já atrapalhou tudo, é o que normalmente pede : "ande logo"!.
As coisas podem ser simplificadas, se todos seguirem um comportamento básico: segurar firme a maquina. Não tremer as mãos na ora do click. Não é questão de força. É jeito. Pense que está apertando a mão ou o braço de quem você gosta, com firmeza , docmente, mas sem balançar nem puchar na hora do aperto do acionador da maquina.
Ao pedir ao garçom para fazer sua foto, tenha paciência, dê umas dicas de como a máquina deve ser segurada. Se ele tremer na hora do click, peça para fazer outra foto.
Se você não quiser ser fotografado, fique longe, peça desculpas, o que seja. Esta não é uma boa atitude. Se você compõe o grupo é porque é importante para todos. E se o fotógrafo também lhe quer na foto, é porque você também tem algum significado para a foto e para o fotógrafo.
Gostar de fotografar, de ser fotografo, é uma questão de sensibilidade que alguns tem para o paladar, som, escrita , desenho, olfato. E, mesmo não tendo para a imagem fotográfica, deve ter, pelo menos o desejo de ter um momento de sua vida gravado em foto.Quem assim pensar, deve desenvolver a paciência para fotografar e para se deixar fotografar. Atenda aos pedidos do fotógrafo quanto a posição, tempo, arrumação. Fique parado para ser fotografado. A final, as fotos das dos artistas , modelos, que despertam nossos desejos, admirações, até mesmo a foto de um prato de comida, normalmente resultam de horas , às vezes de dias, de milhares de fotos para ser escolhida apenas uma para a capa ou pagina de uma revista ou anûncio publicitário.
A não ser que pretenda ser capa de revista, não precisa ter tanta paciência. Porém, para que da maquina saia uma boa foto, um pouco da sua paciência é fundamental. Uma boa foto depende da máquina, do fototografo, do local, mas muito também de voce. Sobretudo de um pouco da sua paciência na hora da foto. Dê um bom tempo ao fotógrafo para que sua alma também seja revelada. Somente o fotógrafo sabe o que está e como está você no visor da máquina na hora do clic. Paciência, então, na hora de fotografar e de ser fotgogafado.Não trema a máquina na hora de apertar o "gatilho". A não ser que tenha o desejo de se ver borrado ou desfocado no papel após a revelação da sua imagem.
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segunda-feira, 10 de março de 2008
Jabuti fez a festa - pedal musical
Texto: Itana Mangieri
Cheguei em Salvador cheia de saudades. Falei com o Jabuti e marcamos um pedal sem maiores pretensões. Então no domingo às 7:30 hs eu já estava na casa dele e fomos tomar café na Apipão e iniciar a atualização do nosso papo. Entre muffins de baunilha e suco de laranja comecei a contar alguns detalhes sobre a expedição Araguaia-Tocantins e de repente, o Jabuti se emociona e derruba algumas lágrimas. Confesso que também segurei algumas ... rsrs.
Fomos arrumar as bikes. Valci me emprestou uma das bikes dele e seu capacete também (acho que George não vai gostar de saber desse detalhe ... hehe – usei o capacete novo e a Tarja Preta de Valci ... rsrs). Neste momento se agrega à nós, Sérgio Bezerra (jornalista e produtor cultural) que também empresta uma das bikes de Valci. Seguimos até o Posto da Centenário para aguardarmos Deraldo Dias que, para nossa surpresa, chegou pontual e ineditamente às 9:15 hs. Foi quando também, do outro lado da avenida, passa e nos cumprimentamos aos gritos festivos, o novo grupo Pedal Delas conduzido por Luzia e Luzinete. Iniciamos nosso roteiro pela biblioteca comunitária do Calabar, acompanhados das crianças do bairro para algumas orientações e fotos. Eles queriam pedalar conosco, mas marcamos para uma outra oportunidade e com a autorização de seus pais.
Durante o trajeto, via Dique do Tororó, paramos para prestigiar a biblioteca móvel da fundação Miguel Calmon, que estava aberta ao público com tudo que tem direito: livros, gibis, revistas, triciclos infantis, lápis de colorir, jogos, mesas, banquinhos e música. Continuamos nosso pedal jabuti até o Largo de Nazaré para conhecermos o projeto Canto da Praça, que ocorre todos os domingos gratuitamente com um show de chorinho por músicos apaixonados. O repertório é riquíssimo. Fomos recepcionados por João Bandola, apresentados e homenageados pela presença ao som do hino do Senhor do Bonfim. Sentamos nos banquinhos para conversar ao som de boa música. O papo foi sobre projetos futuros de passeios ciclísticos culturais pelas ruas de Salvador. O engraçado foi a quantidade de nomes interessados que surgiram para apoiar e participar desse futuro projeto: jornalistas, advogados, procuradores, professores, atletas, turistas, escritores ...
Às 10:30 hs pedalamos até o teatro Castro Alves para assistirmos ao show de Jussara Silveira. Chegando lá, nossa preocupação era se poderíamos entrar trajando bermudas e a indumentária ciclística. Ao perguntarmos ao porteiro do estacionamento, este, muito educado, nos permitiu guardar as bikes lá dentro e entrar para pedirmos informações. Na portaria principal, fomos recebidos pela equipe de coordenadores que até incentivaram nossa presença. Fotos, fotos e compramos os ingressos: R$ 1,00 ou 1 Kg de algum alimento não perecível. Corremos ao banheiro para lavarmos nossos rostos e subimos para o teatro. Ao nos acomodarmos nas poltronas, junta-se à nós o advogado e intelectual Guilherme Tude. O repertório, voz e violão de Jussara Silveira foi diversificado com a divulgação de seu próprio CD, interpretações MPB, de Gal Costa e de vários novos e, ainda, não tão conhecidos compositores. Ao final do show, resolvemos ir ao camarim para parabenizar-lhe e, descendo a escadaria, encontramos a cantora cult, Virgínia Rodrigues. Ela é baiana, mas não tão conhecida aqui no Brasil como é no exterior. Já se apresentou no Carnegie Hall e conquistou os ouvidos do ex-presidente americano, Bill Clinton. Durante os abraços e fotos, aparece uma jornalista da revista americana Venture, Graça Coelho, um tanto aborrecida por não ter conseguido autorização da produção para fotografar Jussara Silveira no palco e, ao ouvir o nome de Virgínia Rodrigues, se empolga e se declara fanzoca. Chega a se ajoelhar à seus pés, quis tirar fotos mas, de tão emocionada, não conseguia encontrar sua máquina fotográfica dentro de sua bolsa. Sem problemas: tiramos fotos em nossas máquinas. Elas nos acompanharam até o palco, onde Jussara estava recebendo os cumprimentos. Conhecemos a família Silveira, onde uma de suas tias é colega profissional de Valci e outra cantora: Estelita.
Ao final, iniciamos a decisão de onde almoçaríamos. Eu estava com vontade e saudade de uma típica moqueca baiana e fomos para o restaurante Aconchego da Zuzu, no Garcia. Lá, à sombra de árvores do quintal e uma brisa refrescante, saboreamos nossa moqueca ao som da banda Cama de Voz com uma seleção de sambas e chorinhos, finalizando com sobremesa de goiabada cremosa.
Esse foi um Jabuti (tudo de bom) - ALL, ou seja, dominical, especial, social, cultural e musical !!!
Para um passeio ciclístico sem pretensões iniciais, esse foi nosso record de shows. Foram 3 e todos musicais. Sem contar que, tudo realizado com nossa "magrela" que nos levou sem problemas, sem gastos e sem pressa !
Pedal Jabuti é isso ! Simples e gostoso, né ?
Indicações e referências:
- Projeto Canto da Praça - chorinho
Todos os domingos no largo de Nazaré – em frete ao Hospital Santa Izabel
Horário: 9 hs – gratuito
- Show no TCA à R$ 1,00 ou 1 Kg de alimento não perecível
Próximo: dia 06 de Abril 2008.
- Restaurante Aconchego da Zuzu
Largo do Garcia
Comida Baiana
- Banda Cama de Voz
www.camadevoz.com.br
- Cantora: Estelita
e-mail: dianaconda@gmail.com
Esta matéria também está publicada em www.muraldebugarin.com
Texto: Itana Mangieri
Cheguei em Salvador cheia de saudades. Falei com o Jabuti e marcamos um pedal sem maiores pretensões. Então no domingo às 7:30 hs eu já estava na casa dele e fomos tomar café na Apipão e iniciar a atualização do nosso papo. Entre muffins de baunilha e suco de laranja comecei a contar alguns detalhes sobre a expedição Araguaia-Tocantins e de repente, o Jabuti se emociona e derruba algumas lágrimas. Confesso que também segurei algumas ... rsrs.
Fomos arrumar as bikes. Valci me emprestou uma das bikes dele e seu capacete também (acho que George não vai gostar de saber desse detalhe ... hehe – usei o capacete novo e a Tarja Preta de Valci ... rsrs). Neste momento se agrega à nós, Sérgio Bezerra (jornalista e produtor cultural) que também empresta uma das bikes de Valci. Seguimos até o Posto da Centenário para aguardarmos Deraldo Dias que, para nossa surpresa, chegou pontual e ineditamente às 9:15 hs. Foi quando também, do outro lado da avenida, passa e nos cumprimentamos aos gritos festivos, o novo grupo Pedal Delas conduzido por Luzia e Luzinete. Iniciamos nosso roteiro pela biblioteca comunitária do Calabar, acompanhados das crianças do bairro para algumas orientações e fotos. Eles queriam pedalar conosco, mas marcamos para uma outra oportunidade e com a autorização de seus pais.
Durante o trajeto, via Dique do Tororó, paramos para prestigiar a biblioteca móvel da fundação Miguel Calmon, que estava aberta ao público com tudo que tem direito: livros, gibis, revistas, triciclos infantis, lápis de colorir, jogos, mesas, banquinhos e música. Continuamos nosso pedal jabuti até o Largo de Nazaré para conhecermos o projeto Canto da Praça, que ocorre todos os domingos gratuitamente com um show de chorinho por músicos apaixonados. O repertório é riquíssimo. Fomos recepcionados por João Bandola, apresentados e homenageados pela presença ao som do hino do Senhor do Bonfim. Sentamos nos banquinhos para conversar ao som de boa música. O papo foi sobre projetos futuros de passeios ciclísticos culturais pelas ruas de Salvador. O engraçado foi a quantidade de nomes interessados que surgiram para apoiar e participar desse futuro projeto: jornalistas, advogados, procuradores, professores, atletas, turistas, escritores ...
Às 10:30 hs pedalamos até o teatro Castro Alves para assistirmos ao show de Jussara Silveira. Chegando lá, nossa preocupação era se poderíamos entrar trajando bermudas e a indumentária ciclística. Ao perguntarmos ao porteiro do estacionamento, este, muito educado, nos permitiu guardar as bikes lá dentro e entrar para pedirmos informações. Na portaria principal, fomos recebidos pela equipe de coordenadores que até incentivaram nossa presença. Fotos, fotos e compramos os ingressos: R$ 1,00 ou 1 Kg de algum alimento não perecível. Corremos ao banheiro para lavarmos nossos rostos e subimos para o teatro. Ao nos acomodarmos nas poltronas, junta-se à nós o advogado e intelectual Guilherme Tude. O repertório, voz e violão de Jussara Silveira foi diversificado com a divulgação de seu próprio CD, interpretações MPB, de Gal Costa e de vários novos e, ainda, não tão conhecidos compositores. Ao final do show, resolvemos ir ao camarim para parabenizar-lhe e, descendo a escadaria, encontramos a cantora cult, Virgínia Rodrigues. Ela é baiana, mas não tão conhecida aqui no Brasil como é no exterior. Já se apresentou no Carnegie Hall e conquistou os ouvidos do ex-presidente americano, Bill Clinton. Durante os abraços e fotos, aparece uma jornalista da revista americana Venture, Graça Coelho, um tanto aborrecida por não ter conseguido autorização da produção para fotografar Jussara Silveira no palco e, ao ouvir o nome de Virgínia Rodrigues, se empolga e se declara fanzoca. Chega a se ajoelhar à seus pés, quis tirar fotos mas, de tão emocionada, não conseguia encontrar sua máquina fotográfica dentro de sua bolsa. Sem problemas: tiramos fotos em nossas máquinas. Elas nos acompanharam até o palco, onde Jussara estava recebendo os cumprimentos. Conhecemos a família Silveira, onde uma de suas tias é colega profissional de Valci e outra cantora: Estelita.
Ao final, iniciamos a decisão de onde almoçaríamos. Eu estava com vontade e saudade de uma típica moqueca baiana e fomos para o restaurante Aconchego da Zuzu, no Garcia. Lá, à sombra de árvores do quintal e uma brisa refrescante, saboreamos nossa moqueca ao som da banda Cama de Voz com uma seleção de sambas e chorinhos, finalizando com sobremesa de goiabada cremosa.
Esse foi um Jabuti (tudo de bom) - ALL, ou seja, dominical, especial, social, cultural e musical !!!
Para um passeio ciclístico sem pretensões iniciais, esse foi nosso record de shows. Foram 3 e todos musicais. Sem contar que, tudo realizado com nossa "magrela" que nos levou sem problemas, sem gastos e sem pressa !
Pedal Jabuti é isso ! Simples e gostoso, né ?
Indicações e referências:
- Projeto Canto da Praça - chorinho
Todos os domingos no largo de Nazaré – em frete ao Hospital Santa Izabel
Horário: 9 hs – gratuito
- Show no TCA à R$ 1,00 ou 1 Kg de alimento não perecível
Próximo: dia 06 de Abril 2008.
- Restaurante Aconchego da Zuzu
Largo do Garcia
Comida Baiana
- Banda Cama de Voz
www.camadevoz.com.br
- Cantora: Estelita
e-mail: dianaconda@gmail.com
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