segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Fotos dos Navios de Guerra da Marinha do Brasil







































Domingo de sol, muito calor e aquela vontade de passear... Como apaixonado pelo mar e tudo que tem relação à vida náutica, fui ver, em família, os 8 navios e o submarino Tupi da Esquedra Brasileira que estavam ancorados no porto de Salvador desde a sexta-feira passada. A entrada é franca nessas visitações e sempre há a possibilidade de ir pedalando, desde que você tenha um bom cadeado e trava para prender a magrela em alguma grade interna do Porto.

Havia algumas filas, mas apenas por uma questão normal de ordenamento e disciplina - coisa que muito nos falta hoje em dia - encontrada na vida militar. Muito interessantes os tanques e equipamentos expostos aos visitantes. havia um deles aberto ao público e podíamos sentar na cabine de direção e na posição de tiro, logo acima dela. Muita gente fotografando e as crianças encantadas com todo aquele material que só conhecemos nos brinquedos e filmes da TV.

Mas a vida militar não é brincadeira e as armas são mortais e não brinquedos - não nos esqueçamos disso. Todos os marinheiros, independente da patente, muito gentis com o público. Não vi ninguém de mau-humor nem má-vontade. Ponto pra Marinha Brasileira!
Visitei primeiro o aparentemente maior navio de todos, o NDD Rio de Janeiro (Navio de desembarque doca), com seus tanques blindados e armamentos de assalto. O soldado Ulisses, gentilmente fazia explicação sobre as armas e munições expostas no convés inferior. Algumas bem esquisitas - e perigosas - segundo ele. Tive a oportunidade de sentar numa bateria de canhões e tirar uma foto. Há uma sensação estranha em estar a postos num equipamento daquele. Mas o que importa numa visita dessas não são as armas nem os tanques, apenas o caráter lúdico de desvendar um conjunto militar flutuante e a vida de nossos valorosos irmãos militares do Brasil.

O nome Rio de Janeiro, homenageia o estado e a cidade brasileira de mesmo nome. Em seu Brasão vê-se um golfinho, mamífero aquático muito encontrado na área da Baía de Guanabara e na boca da barra do Rio de Janeiro.
Este é o quarto navio da Marinha brasileira a utilizar este nome. Os outros barcos foram: Encouraçado Rio de Janeiro (1866), Encouraçado Rio de Janeiro (1913) e o submarino S Rio de Janeiro (S-13) 1945. Estes navios são conhecidos como NDD - navios de desembarque de doca por possuírem uma doca alagável interna. As embarcações de desembarque transportadas dentro da mesma podem ser lançadas ao mar quando esta é inundada. Em uma operação anfíbia, isto permite que os navios não precisem se aproximar da praia, somente as embarcações menores que levarão os fuzileiros e veículos para ocupar a praia.

Construido pelo estaleiro americano Ingalls Shipbuilding, em Pascagoula, Mississippi, foi lançado ao mar em 20 de janeiro de 1956. Serviu a Marinha americana no período de 24 de agosto de 1956 a 28 de setembro de 1989, com o nome de USS Alamo (LSD-33).
Foi incorporado à Marinha do Brasil em 21 de novembro de 1990.

SUBMARINO
Em seguida, descemos e fomos ver o submarino Tupi. A entrada não era permitida, mas havia uma balsa e as fotos e perguntas aos marinheiros era livre. O Submarino Tupi - S 30, foi o terceiro navio e o segundo submarino a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem ao guerreiro e à nação indígena Tupi. Foi batizado e lançado em 28 de abril de 1987, tendo como madrinha a Sra. Heloísa Fonseca, esposa do ex-Ministro da Marinha Almirante-de-Esquadra Maximiano da Silva Fonseca. Foi entregue pela HDW (empresa construtora) em 20 de dezembro de 1988, sendo incorporado à Marinha do Brasil, a partir dai ficou como "navio isolado", assumindo a função de Encarregado das Provas, Testes e Adestramento do Submarino, o Capitão-de-Fragata Paulo Sérgio Silveira da Costa. Depois de realizar provas de mar e treinamento da tripulação no mar Báltico, foi submetido a Mostra de Armamento e incorporado a Armada em Kiel, na Alemanha em 6 de maio de 1989, segundo a Portaria n.º 1055 de 20 de dezembro de 1988.

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