Como se já não bastassem tantos campeonatos de futebol durante o ano (estaduais, nacional, internacionais, etc, etc, etc ....) ainda somos brindados com um jogo (se assim podemos dizer) dito beneficente no Estádio de Pituaçu com um famigerado elenco de jogadores (ou atores) que ganham, durante o ano e campeonatos, fortunas de patrocínios, luvas, salários e merchandising para mostrarem suas pernas de pau.
Até aí tudo bem. Estamos num País democrático mas, desde que estes eventos não atrapalhem a ordem e rotina de uma população, tudo bem.
Este incoerente evento que acontece nesta terça-feira 22/12 em Salvador está causando transtornos irritantes para quem necessita transitar pela Av.Paralela ou Orla. Congestionamentos que desperdiçam até 1 e 1/2 horas para se transitar por 3 km na Av.Paralela (sic !)
Cada cidadão utiliza onde quiser seu décimo terceiro. Principalmente se utilizar com a família, filhos, esposas(os), pais, tia(os), avós, .......... Quem é que não gosta ou merece um presente no Natal ?
Mas desperdiçar seu suado dinheiro com um monte de homens milionários para assistir a uma partida de futebol mais do que enfadante e ainda atrapalhar a rotina de centenas de pessoas que, depois de um dia trabalho, sonham em chegar em casa para aproveitar momentos aconchegantes com familiares, não é justo !
Até compreendo e respeito esse fanatismo pelo futebol (inclusive de torcedores que parecem ter sofrido uma lavagem cerebral de alguma seita futebolística) ... mas em véspera de Natal ?
Salvador já não é uma cidade educada para o trânsito e nesta época natalina, tudo pode: estacionar em cima de passeios, fila dupla, em locais proibidos, etc. E para completar ainda mais este caos dos consumistas retardatários que deixam suas compras de Natal para o último minuto, durante o circo de fanatismo futebolístico encontramos vendedores ambulantes com seus isopores instalados em faixa de pedestres, em beirada de avenida, entupindo a saída de condomínios e impedindo o direito de ir e vir de outros cidadãos que possuem outros interesses na vida.
Um caos !
(Texto: Itana Mangieri)
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