PEDAL A CABOTO. 13/02/2011.
Manhã tranqüila, brisa fresca, e lá vamos nós para pedalar e conhecer um novo recanto. Desta feita, o local escolhido é cabôto, localidade bucólica, distrito de Candeias, escondida pela vegetação, no final da baia de todos os Santos do lado de Ilha de Maré. Enfrentamos a BR 324, que é sempre um desafio, até a localidade de Menino Jesus, entrando para a pista de acesso a Candeias indo até Caroba. Aí fizemos a conversão para a via Regional e encontramos uma pista asfaltada e bem cuidada, com pouco fluxo de veículos, onde podemos pedalar com mais segurança, desfrutando da brisa fresca e a paisagem verde em toda a extensão da estrada. Um pequeno contratempo com o pneu furado de André, que foi logo solucionado, e seguimos em frente, com o sol fraco e vento tocando a face. Uma beleza de pedal. Á entrada do vilarejo paramos para fotos e enfrentamos o desafio das ladeiras íngremes que temos de descer para chegar no centro. Encontramos o local ainda um pouco adormecido, a julgar pelo silencio reinante no local, mas os nativos informaram que a localidade é mesmo assim, com todos respeitando o direito dos outros, nada de incomodar com barulhos desnecessários. Fomos a casa de Valdir, líder local, e não o encontramos. Paramos para descansar, fazer algumas fotos, onde podemos registrar a perícia de um vaqueiro com seu cavalo, e partimos para outro ponto local, desta feita o estádio de futebol, onde se encontrava a maioria do pessoal, bem como Neto, nosso parceiro, que jogava em defesa do time local contra Simões Filho. (Este ultimo venceu a partida por 1X0, mas não precisa espalhar.)
Resolvemos retornar ao centro e reparamos numa construção antiga e em ruínas, escondida pelo mato. Ficamos sabendo que data do tempo da escravidão, sendo tombado pelo patrimônio. Fizemos as fotos e fomos ao restaurante São Roque, para repor as energias para então enfrentar a jornada de volta. Encontramos seu proprietário bem humorado, nos informando sobre a praia que fica nos fundos do restaurante, nos quadros pintados nas paredes e a parte superior caso pretendesse ficar mais reservado, mas preferimos ficar na parte da frente no térreo, perto da churrasqueira que exalava o cheiro apetitoso do churrasco, que aproveitamos para saborear. Nossos parabéns á garçonete, sempre bem atenciosa que nos serviu com presteza e educação. Mas tinha-mos que partir, pois ficamos de ir até o museu Vanderlei de Pinho que fica no local, mas não conseguimos identificar o acesso, terminando por passar direto. Então retornamos pelo mesmo local que fizemos na ida que, apesar do sol, não estava tão quente, até chegar-mos novamente á BR 324, onde o outro pneu de André resolveu furar. Consertamos, e pé na estrada, até que nosso acompanhante não mais agüentou, tendo Barbudo parado um ônibus da empresa VSA que faz a linha Candeias Lapa nos atendido com todo delicadeza, deixando inclusive que fosse colocada a bike no veículo para transporte até a Capital. Fizemos então o restante do trajeto, Eu, André e Barbudo sem nenhum outro incidente. Resolvemos na Brasil gás entrar para Campinas de Pirajá e daí para a suburbana, chegando mais rápido á Ribeira. Foi um domingo sem stress, com bastante ar puro e compartilhamento de experiência, prazer e amizade.
Fotos no muraldebugarin.com Galeria de fotos do mural
Postado por Bugarin
Nenhum comentário:
Postar um comentário