quarta-feira, 29 de agosto de 2007

SOM DE TRIO ELETRICO EM VEICULOS

'TRIOS ELETRICOS EM VEICULOS E EM CASA"


Valcibaretoadv.blgospot.com
Editor do MEU ZINE, link do site www.amigosdebike.com.be e do muraldebugarin.com


A edição número 2 do FIFÓ 21, traz matéria a respeito de um problema muito grave em nossos dias: a falta de educação dos proprietários de veículos, que nestes conduzem verdadeiros "trios elétricos”, perturbando o sono e o sossego de muita gente. Nas cidades do interior o problema já é de polícia e de saúde pública.
Em salvador, muitos locais ostentam placas, bem visíveis, da Sucom, proibindo a utilização de som alto, normalmente gerados pelos veículos dotados daqueles equipamentos. Muitos, ignorando os avisos e o “resto do mundo”, param seus veículos, com suas “máquinas sonoras”, "enchem a cara" e não estão nem aí para as placas, vizinhos, doentes, crianças, idosos que estão por perto. Assim não dá pessoal, vamos nos educar, sem precisar de multa, queixa em delegacia, soldado armado nem guinchos para resolver um problema que pode ser solucionado apenas com um pouquinho de respeito, cuidado, com semelhante.

Em quase todas as cidades do interior, além dos transtornos, sofrimentos causados aos seus moradores, os imóveis do centro têm sofrido considerável desvalorização em função dos barulhos ocorrentes, especialmente em épocas festivas. Ningém mais quer morar nos centros daquelas cidades.

Muita gente tem vontade de pedir ao pessoal para baixar o som. Mas onde achar coragem? Até a polícia, muitas vezes chamada para coibir os abusos, tem receio de serem transferidos de suas unidades pelos "filhinhos de papai", normalmente embriagados, que insistem em impor suas próprias leis. Muita coisa poderia ser mudada para melhor na vida de muitas pessoas, desde que houvesse, pelo menos, um pouco de educação e respeito pelo semelhante.
Costumeiramente a Polícia, normalmente por telefonemas anônimos, que ninguém é maluco de se expor, é chamada para coibir a barulheira. O “donos dos trios”, recusando-se a baixar o som ,muitas vezes desafia e hostiliza a Polícia:

“Por que vocês, da Polícia, não vão prender os bandidos, os assaltantes?
Quando a reclamação é de algum vizinho incomodado pelo outro, a resposta é a mesma , com o acréscimo:

“Tô na minha casa, faço o que quero”. “Tô no meu direito. O direito não ampara esta atitude. O direito de propriedade de um vizinhança não pode ser exercido de forma a incomodar o outro. Tendo este o direito de não ser incomodado por som elevado do outro . Isto vale para qualquer hora do dia.

Ainda bem que a Polícia têm apreendido aqueles equipamentos e os órgãos do poder público têm aplicado multas aos infratores. Como se costuma obedecer mais às multas do que aos reclamos dos seus semelhantes, às vezes da própria polícia, que elas sejam cada vez mais elevadas e a Políca cada vez mais firme nestas situaçoes. Haverá sempre quem prefira atender mais às multas do que aos pedidos de respeito feitos pelos seus semelhantes. Não deveria ser assim.

Valci Barreto, editor do MEU ZINE, link do site www.amigosdebike.com.br e do muraldebugarin.com