segunda-feira, 31 de março de 2008

Simone Saggioro, jornalista paulista, experimenta um pedal em SAMPA. Parece que a brilhante jornalista andou lendo a resenha dos JABUTIS VAGAROSOS , do bikebook.blogspot.com. rss. A matéria que segue, publicada na revista Viagem e Turismo, gentilmente nos foi encaminhada por nossa pedalante Daniela e George Argolo. Agradecemos a colaboração. E mandem mais!




Por: Simone Saggioro | Foto: Marcelo de Andrade
Matéria publicada na Revista Viagem e Turismo


No viaduto do Chá com muitas pedaladas

Nossa repórter enferrujada encarou um ROTEIRO CICLÍSTICO pela cidade

Um dia de bicicleta por São Paulo. Esse foi o desafio dessa repórter aqui, que não pedalava havia pelo menos cinco anos. Meu Deus! Para onde ir? E os carros, ônibus, pedestres, ladeiras? Um desafio, no mínimo, assustador. Optei por fazer o passeio num domingo, quando o trânsito é mais calmo e há poucas pessoas nas ruas. Com a ajuda de um mapa turístico de São Paulo, tracei um roteiro que passasse por algumas das principais atrações da região central (veja mapa). Era só tirar o pó da bike e encher os pneus (que vergonha, o frentista até lavou a bicicleta).

Saí de casa em direção à estação do metrô Vila Madalena. É que, desde fevereiro, o metrô liberou a entrada de bicicletas nas estações em fins de semana e feriados (sáb 15h/20h e dom e feriados 8h/20h). Resolvi aproveitar a nova norma e tomar como ponto de partida a Avenida Paulista. Já cansada por causa das ladeiras da Vila Madalena, achei que descansaria na estação. Engano meu. Imaginava que não seria possível montar na bicicleta ali dentro, mas banir o uso da escada rolante é sacanagem... Esse é o único inconveniente do roteiro. Tive de carregar a bike no muque para subir e descer as escadas. Outra regra: bicicletas só podem circular no último vagão. Concordei com as normas. Uma distração e ela pode escorregar e machucar os outros transeuntes.

Saltei na estação Trianon-Masp. Mais alguns lances de escada e cheguei à Paulista. A poucas pedaladas dali, está a tradicional feira de antiguidades que ocorre todos os domingos, no Vão Livre do Masp (no 1578, 3251-5644; ter/dom 11h/18h; masp.art.com.br). Só pude olhar. Minha falta de habilidade não permitiu pedalar com uma sacola na mão. Passei por atrações como o Instituto Itaú Cultural, Casa das Rosas, Parque Trianon... Não parei porque queria mesmo era curtir o passeio. Mais alguns metros e estava na Bela Cintra. Arborizada e tranqüila, a rua abriga um dos mais gostosos restaurantes de comida brasileira, o Tordesilhas (no 465, 3107-7444). Em dias ensolarados como esse, as mesinhas no quintal do colorido sobrado convidam para o almoço. Achei que ainda era cedo para comer, mas descobri que o restaurante autoriza deixar de graça a bicicleta com os manobristas. Segui, então, rumo ao centro. Fui ao Theatro Municipal, Largo e Mosteiro de São Bento, Viaduto do Chá...

Para terminar o passeio, fui até a Estação da Luz. No estacionamento da Pinacoteca do Estado (Praça da Luz, 2, 3324-1000), tem um lugar especial para bicicletas, mas está longe de ser perfeito. Embora o segurança fique por ali, não tem onde prender o ca-deado. Então, tive de fechá-lo nela mesmo. Além de visitar os salões do museu, parei no café da Pinacoteca para tomar um suco e recompor as energias com as comidinhas leves, como saladas e carpaccio, que são vendidas ali. Comi e descansei um pouco antes de enfrentar as escadarias do metrô no caminho de volta. No dia seguinte - ai, o dia seguinte... -, apesar das dores no corpo, comecei a planejar novos roteiros urbanos. Prova de que passei no teste!

ANOTE AÍ
- Para traçar seu próprio roteiro, além de um mapa você pode consultar o site do metrô (metro.sp.gov.br), onde há mais informações sobre o uso de bicicleta e uma lista das atrações perto das estações.
- Quase nenhum local de São Paulo tem espaço específico para guardar bicicletas. O jeito é conversar com os seguranças, porteiros e vigias e negociar um lugar para deixá-las trancadas com cadeado- que você vai levar sempre consigo, junto com o capacete e água, muita água!

Para terminar o passeio, fui até a Estação da Luz. No estacionamento da Pinacoteca do Estado (Praça da Luz, 2, 3324-1000), tem um lugar especial para bicicletas, mas está longe de ser perfeito. Embora o segurança fique por ali, não tem onde prender o ca-deado. Então, tive de fechá-lo nela mesmo. Além de visitar os salões do museu, parei no café da Pinacoteca para tomar um suco e recompor as energias com as comidinhas leves, como saladas e carpaccio, que são vendidas ali. Comi e descansei um pouco antes de enfrentar as escadarias do metrô no caminho de volta. No dia seguinte - ai, o dia seguinte... -, apesar das dores no corpo, comecei a planejar novos roteiros urbanos. Prova de que passei no teste!

ANOTE AÍ
- Para traçar seu próprio roteiro, além de um mapa você pode consultar o site do metrô (metro.sp.gov.br), onde há mais informações sobre o uso de bicicleta e uma lista das atrações perto das estações.
- Quase nenhum local de São Paulo tem espaço específico para guardar bicicletas. O jeito é conversar com os seguranças, porteiros e vigias e negociar um lugar para deixá-las trancadas com cadeado- que você vai levar sempre consigo, junto com o capacete e água, muita água




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