seg, 23/11/2009 - 09:44 — abug Dr. Valci encontra Dr. Humberto no Pelorinho e faz uma entrevista rápida a respeito da chapa na OAB.
Vejam o video copiando esse link e pondo no seu navegador ou indo ao muraldebugarin.com: http://www.youtube.com/watch?v=igGq7UugK7k
alberto bugarin
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LYA LUFT, CRIME E CASTIGO
Valci Barreto,
editor do bikebook.com.br
colaborador da Folha do Reconcavo
Em um brilhante texto, publicado na revista Época , a escritora Lya Luft conclama os seus leitores a refletir sobre a necessidade de impor limites de comportamento para jovens e crianças, no âmbito familiar, escolas e nas ruas.Li a matéria, pela manhã, neste final de semana, em um pacato município do Interior baiano, São Domingos, na região sisaleira. À noite, conversando com meus hospedeiros, João e Dona Dinalva, presente uma outra senhora, e vendo esta um pé de manga bem carregado de frutos naquela casa, perguntou se os meninos não lhe têm atirado pedras. Antes da resposta, afirmou a mesma senhora que tanto ela como outros vizinhos cortaram pés de mangueiras das suas casas por conta das pedradas atiradas por garotos da mesma cidade. Acrescentou que, quando reclamava com os garotos, respondiam estes que “ela não era dona de nada”, que tudo aquilo era “do estado e da natureza”. Não falaram as crianças quanto às telhas quebradas. Concluiram João e dona Dinalva que também vão cortar as suas: “não agüentamos mais”, principalmente pelo desrespeito dos garotos quando são reclamados, não para deixar as mangas em paz, mas para não quebrar as telhas.
Parece que a articulista Lya Luft tinha feito para elas, naquele momento, o texto referido, ao dizer, em outras palavras, que os garotos violentos que estão aí, nas casas, ruas e escolas, não são inocentes; que precisam de limites, de penas e de castigos. Que muitas são do mal, são perversas, sim. Certo é que, pelo menos por causa de algumas de São Domingos, ninguém pode ter mais nada em casa; nem mesmo um coco ou pé de manga plantados no quintal; “é tudo do estado , da natureza, das crianças". Só não é de quem plantou, regrou, cuidou. Melhor, então, não plantá-las . E ,se plantadas, arrancá-las, a fim de que sejam salvas pelo menos as telhas da casa.
E isto aconteceu, e está acontecendo, em um dos mais pacatos municípios do interior baiano...
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