Valci Barreto, advogado, (71 34913233-99999221)
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Na quinta feira participei da festa do Bonfim, da forma que sempre faço: de bicicleta. Na sexta, fiz o que tinha que ser feito: trabalhei.
No sábado, eu e mais três amigos fizemos uma caminhada até o Bonfim. No domingo pela manhã, fui dar uma pedalada pela Barra, cuja resenha já está publicada neste site.
A minha tarde de hoje, domingo, 17.01.2010, após o almoço na Escorial, na Barra, passei na Saraiva do Shopping Barra para atualizar-me nos lançamentos de livros e também ler o que as horas me permitisse até o fechamento do Shopping.
Estavam na Saraiva dois livros, cuja tentação em ler com mais tranqüilidade, em casa, impôs-me a sua compra: Diários de Bicicleta, de David Byrne, e “ DANUSA LEÃO, de Malas Prontas”.
David Byrne é escritor, musico, produtor cultural, homem de letra, teatro, mundialmente conhecido e um ícone do rock dos anos 80. Ultimamente teve seu nome por demais divulgado no Brasil por ter sido o responsável pelo retorno do Tom Zé à grande mídia musical.
Já na livraria consegui ler todos os textos em que Danusa fala de São Paulo e Buenos Aires. Sou fã dos textos de Danusa , de quem, na minha adolescência, morria de ciúmes por vê-la casada com Samuel Wainer, o mesmo ciúme que tinha de todos os namorados de Brigitte Bardot, e de Onassis quando o vi casando com Jaqueline Kennedy... Achava que nenhuma daquelas, então belas mulheres, tinham que casar nem namorar com ninguém que não fosse eu quando crescesse mais um pouco...O ciúme do casamento de Danusa cedeu lugar à minha admiração pelos seus textos desde os primeiros que li.
Pessoas como Danusa e David Byrne , com as vivencias, conhecimentos, viagens, talento para a escrita, sempre têm muito o que dizer. Amando crônicas do cotidiano, estórias, historias, vivências, relato de viagens, biografias, autobiografias , cometi o pecado de comprar livro novo em livraria. Estes dois eu não poderia esperar que viessem às minhas mãos pelos caminhos dos sebos. Os poucos textos dos dois, que consegui ler na própria livraria já me disseram que não vou me arrepender.
Com prefácio de Tom Zé, já na introdução assim se expressa David Byrne:
“No final dos anos 80, descobri as bicicletas dobráveis e, conforme o meu trabalho e a minha curiosidade me levavam para os mais diversos cantos do mundo, costumava levá-las comigo. A mesma sensação de liberdade que experimentei em Nova York me acompanhou enquanto pedalava por várias das maiores capitéis do mundo.”
Ambos livros é para quem é apaixonado por livros, viagens e bicicleta.
Tenho assim todos os motivos para tê-los adquirido e para dar esta dica para nossos leitores, especialmente, no caso de Byrne, aos bicicleteiros.
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