Valci Barreto
Advogado e estudante de jornalismo em Salvador.
O ator Marauê Carneiro iria apresentar-se no dia 25 de março em Terezina e, trocando mensagens na internet, afirmou que a capital do Piauí era o “c. do mundo.” Navegando nas redes sociais, a afirmação custou ao ator e aos seus companheiros o cancelamento da peça que seria ali apresentada e a indignação do povo piauiense.
Do seu pedestal na Veja, pronunciando-se sobre o caso, o jornalista Reinaldo Azevedo defendeu o ator, achando que era normal o comentário e que as autoridades de Terezina , em vez de cancelar a peça, deveriam mandar segurança para garantir a sua apresentação. E atacou o Deputado Fabio Novo, que determinou o cancelamento da apresentação, atribuindo-lhe, entre outras adjetivações, a de dinossauro.
Nascido em Dois Córregos, interior de São Paulo, talvez o jornalista esteja acostumado a ofensas à sua cidade natal; Ou não seja portador do ufanismo que revelou em artigo publicado em seu blog quando das homenagens que recebeu daquela cidade do interior paulista.
Pode até ter sido uma brincadeira o comentário do ator. Mas uma brincadeira de muito mal gosto que ofende a história e honra do povo piauiense. O cancelamento da apresentação foi necessário para segurança dos próprios atores , ameaçados pela indignação da população de Terezina.
O “o conselho” do Reinaldo, para que seguranças garantissem a apresentação, soa como aquela estória de que mulher de malandro gosta de apanhar. O modelo apresentado pelo jornalista serviria para que o povo de Terezina apanhasse duas vezes no mesmo dia e com garantia de segurança para evitar qualquer reação da "coitada".
Não tem o Azevedo autoridade para dizer o que poderiam, o que deveriam fazer as autoridades piauienses no episódio, ainda mais afirmando desconhecer a capital piauiense.
Jornalista, polêmico, sabe ele que a palavra “fere q nem punhal”, que pode doer. Quando escrita , propagada, mais ainda. Todos os códigos do mundo penalizam ofensas por palavras e gestos à honra, à moral de uma pessoa ou de um povo.
Pode ser que a expressão usada pelo ator para referir-se à bela capital do Piauí nada represente para a cidade de Dois Córregos, onde nasceu o Reinaldo. Mas para o povo do Piauí foi uma ofensa que merecia a resposta dada pela sua gente e pelas autoridades que a representa.
Serviu, ainda , para o ator aprender a respeitar lugares e pessoas ; a se expressar melhor e a não alimentar preconceitos que tanto se combate na busca de um mundo melhor, respeitoso e doce, como podem ser as palavras , principalmente quando dirigidas a gente e lugares que nos tratam bem, como estava sendo tratado o ator, segundo suas próprias palavras ao tentar pedir desculpas pelo infeliz comentário.
Nossa solidariedade ao povo do Piauí e ao deputado Fabio Novo pela correta atitude.
Quando ao Reinaldo, continuarei lendo sua coluna. Ela não me faz nenhum mal; ele vive destas polêmicas , deve estar sorrindo com mais um sucesso pelo que escreve .
Teresina é bem maior do que tudo isto.
E é linda.
Mídias sociais
O ministro José Antonio Dias Toffoli defendeu durante sessão, no Tribunal Superior Eleitoral, a liberação das comunicações pelo Twitter e outros meios novos, como blogs, nos meses anteriores às eleições. A informação é do jornal O Estado de S. Paulo.
O ministro José Antonio Dias Toffoli defendeu durante sessão, no Tribunal Superior Eleitoral, a liberação das comunicações pelo Twitter e outros meios novos, como blogs, nos meses anteriores às eleições. A informação é do jornal O Estado de S. Paulo.
Donos de TVs
Empresas abertas em nome de laranjas são usadas frequentemente para comprar concessões de rádio e TV nas licitações públicas feitas pelo governo federal, aponta levantamento inédito feito pelo jornal Folha de S. Paulo. Durante três meses, a reportagem analisou os casos de 91 empresas que estão entre as que obtiveram o maior número de concessões, entre 1997 e 2010. Dessas, 44 não funcionam nos endereços informados ao Ministério das Comunicações. Há muitas hipóteses para explicar o fato de os reais proprietários lançarem mão de laranjas em larga escala. Camuflar a origem dos recursos usados para adquirir as concessões e ocultar a movimentação financeira é um dos principais.
Empresas abertas em nome de laranjas são usadas frequentemente para comprar concessões de rádio e TV nas licitações públicas feitas pelo governo federal, aponta levantamento inédito feito pelo jornal Folha de S. Paulo. Durante três meses, a reportagem analisou os casos de 91 empresas que estão entre as que obtiveram o maior número de concessões, entre 1997 e 2010. Dessas, 44 não funcionam nos endereços informados ao Ministério das Comunicações. Há muitas hipóteses para explicar o fato de os reais proprietários lançarem mão de laranjas em larga escala. Camuflar a origem dos recursos usados para adquirir as concessões e ocultar a movimentação financeira é um dos principais.
2 comentários:
Parabéns pelo post!
Só uma correção: Teresina é escrita com "s" e não com "z".
No mais, excelente post.
obrigado dayany, correção feita.
valci barreto
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