quarta-feira, 11 de junho de 2008

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Valci Barreto
Editor do bikebook.blogspot.com
colaborador de:
muraldebugarin.com
folha do reconcavo

A RUA NÃO É SÓ DO CARRO. NÃO DEIXE O ESPIRITO DE AGRESSÃO, EGOISMO DE MUITOS MOTORISTAS DE CARRO TOMAR CONTA DE VOCE. DENUNCIE OS ABUSOS.

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PASSEIOS DE BICICLETA, PRA QUE TANTA CONFUSÃO?

Valci Barreto
Editor do bikebook.blogspot.com
Colaborador do muraldebugarin.com
Colaborador da Folha do Recôncavo.

Há comportamentos curiosas e contraditórias onde há mais de uma pessoa. Nada mal. A polêmica, contradição, discussão, idéias, mudanças, só os irracionais não podem operar de vontade própria.

Vamos filosofar um pouco, aprender, ensinar, falar e ouvir. esta caso, sobre o tema das nossas bicicletas.

O que devemos buscar é a felicidade. E se ela não aparecer, ou não existir, vamos buscar, pelo menos, as boas alegrias. E restas sempre estarão presentes quando se faz o que dá prazer. E é um prazer barato, simples, descomplicado. A bicicleta é uma das coisas mais simples que a humanidade já construiu. E que, para quem gosta, as alegrias e surpresas que oferece são infinitas.

Mas o curioso é que, mesmo em uma coisa simples, há quem preferia complicar. Mas é que o caro "o belo", o esteticamente "correto" também dá prazer. E muitos vão atras. Nada errado, nada de mal. Que se busque o belo, o caro, o padrão imorrerdor da beleza grega, mesmo nos pedais. Mas ai começa a ficar complexo e sempre bem mais carros. Mas há quem os prefira. Nada contra. Muito pelo contrário, apoio e também gosto.

Mas vamos às contradições, complicações que, no caso de carnaval e bicicleta acho desnecessárias.

Há uma incontestável vocação do nosso povo para festa. Nenhum povo do mundo põe tanta gente na rua em festa, como fazemos com o carnaval.

Pois bem, o Carnaval começou como todos sabem: uns “malucos” pulandom em batuques nas ruas. Depois, no caso da Bahia, atrás de um carro sonorizado, sem cantor. Depois, com cantor. Hoje com bandas e parafernálias que todos conhecem. Antes um simples pedaço de pano para a fantasia. Hoje, minusculos abadas. Porém, belos e, para partircipar dos blogos, uma fortuna , para muitos. Não tinha corda de isoalmento. Hoje é impensavel o carnaval baiano sem elas.
Os "maltrapilhos" "povão,acabaram com as festas suntuosas, “nobres”, “burguesas” dos clubes sociais. Estes vieram para as ruas, para ficar com a "alegria do povão".De repente, este povo começa a se enfeitar, colocar corda, por trios elétricos de custos elevados, indumentárias a preços que o pobre não pode pagar. Mas isto não foi coisa feita pelo rico. Foi pelos dois: pobres e ricos iniciaram a usar cordão, trios, isoamentos dos "mais povão". “Tiraram o povo da rua”,dizem os “intelectuais” . “Privatizaram o carnaval”, e outras "besteiradas antropológicas", estas ladainhas de todos os anos, especialmente nos programas da TV pública que, não tendo maiores problemas com patrocínio, pode fazer um monte de gente falar à vontadee a conversa é demorada. E põe demorada nisso, para discutir: a corda é isto , a corda é aquilo... a corda .... a corda..... a corda....e haja corda e cordeiro.....

Meu pensamento é: quem pode, está com vontade, paga. Qual o problema? Se alguém paga é porque acha que vale a pena. Artistas, cantores, compositores, eletricitas, carpinteiros, precisam de trabalhar, de ter dinheiro para o seu sustento. O pais é capitalista. E se fosse comunista não haveria carnaval, pelo menos com nossas bendidas parafernalias e grandiosos trios e artitas. Estes, excepcionais, de dentro e de fora dos grandes trios. Então, não pode ser de graça. Nem o artista nem o trio. Nem o bloco. Seja de pobre ou de rico. E não acho que o Estado tem que bancar uma festa do porte que assumiu o nosso carnaval. E quem gostar mesmo de carnaval pode fazer a sua festa em qualquer outro local. Até dentro de casa . Não precisa ir para as ruas onde estão “as cordas”, os trios, os grandes artistas de qualquer culto ou credo. Quem gosta da festa, sabe fazer. E faz fora das cordas, cria seus espaços. E se não gostar de trios, prefere outros cantos. E eles existem. Ou só pode ser feito carnaval na Avenida Sete, Barra e Ondina? Somente nestes locais se pode brincar o carnaval?

Não defendo a história de que “povo que se dane”. Nada disso. O povo tem direito a tudo. Mas os grandes blocos são formados também por povo. E tem mortalhas, abadás, que acolhem muita gente do povo, que também prefere as cordas. E por isto paga.

Esta minha conversa comprida é para fazer comparação com os movimentos das bicicletas nas ruas de Salvador. Igual ao carnaval, não estão sendo simples passeios: Já são uma grande festa. E até trios elétricos alguns já usam. (sou a favor dos trios no carnaval. Mas sou contra sua presença nos passeios ciclísticos e na festa do Bonfim.Mas se estes aparecem em profusão, como já aconteceu na Festa do Bonfim, tempos atrás, não mais pedalarei nestes passeios e grupos. Mas continuarei pedalando, longe deles, como brinco meu carnaval, ao meu modo, fora das confusões e apertos das ruas e dos camarotes. Não suportaria trios elétricos na na Festa do Bonfim, nem nos passeios ciclísticos. Do mesmo jeito, não suportaria um trio elétrico em uma missa dentro de uma igreja. Mas não deixaria de fazer minhas orações em outro local. Um trio elétrico, em uma missa no estado da Fonte Nova ou Maracanã,até que seria uma boa idéia.Porem, desde que tocassem as músicas próprias da missa. No meu caso, católicas.

No evento "Desafio Ciclístico" em pleno horário e local da exibição dos ciclistas e motociclistas ,um trio elétrico, ao lado deles, "detonavam " seus decibeis. Deixei lá o trio e o Desafio. Fui pedalar em outro canto. Não assisti às provas, por causa do trio. Confesso, porém, que longe dele me senti senti bem melhor.

Mas, se algum grupo colocar trio, apenas um , posso até participar, mas se fizerem com os passeio ciclísticos o que fizeram com a Festa do Bonfim, há tempos atrás, vou estar de fora; e com muito prazer. Mas não vou reclamar. Do mesmo jeito que não reclamo das cordas do carnaval. Hoje não vou ao Carnaval de rua porque não tenho mais prazer na confusão que se instalou. Nem nos camaortes me divirto. Muita confusão. Fico melhor longe deles. Pode ser idade. Mas não sofro. Divito-me fazendo o PEDAL FOLIA, com meu amigo Lazaro e outros, quando não saio de Salvador. Mas há milhões de pessoas se divertindo nas ruas e camarotes. E torço pela alegria delas.

Quando os trios elétricos passaram a fazer parte da Festa do Bonfim, deixei de participar dela.Afastaram os trios, a ela voltei. Fui feliz indo, fui feliz sem ir. Agora, estou indo bem mais feliz, porque de bike. E que coisa gostosa!

Não encontrei nada que me traz tanto prazer na vida, depois de alguns poucos itens, (familia, dinheiro, que é quem paga o prazer o feijão e o sonho; saúde, estar vivo)do que Livro, fotografia, boa musica ,escrita e bicicleta. E aí está uma lição para muitos : tenho as alegrias que estas coisas , que podem ser feitas a baixissimos custos econômicos, me proporcionam. Não podendo pagar as coisas caras, que bom gostar das coisas ao alcance até de pessoas destituidas de recursos economicos avantajados!
Nos sebos, pontos de vendas em ruas, como no senhor Alfredo, Daniel, O Gaucho, compro bons livros de até cinco ou menos reais. Compro uma bicicleta usada, no Regis, de R$ 50, R$ 100,00. E me conduzem às mesmas distancias que uma de cinco mil ou mais.

Porém, aí vem as contradições, as complexidades, que muitos buscam em tudo que realiza, querendo sempre “o melhor”. Existe , sim, o melhor. E devemos buscar. Mas custa mais caro.

Quem vai para a bicicleta, está buscando o simples. NORMALMENTENTE!!

Mas tem gente que já começa fazendo , na minha opinião, o mais complicado, o mais dificil o mais caro. Se podem fazer, porque não? Mas aí começam:” vamos fazer a camiseta do grupo. “ Depois de esta feita, vem a sequência: “vamos comprar uma camisa melhor,contratar um artista plástico , criar um site "bacana", oganizar um grupo maior.....fazer dvd, gravar, ........colocar um trio elétrico.....e isto não tem fim.

Uma camiseta vai custar 10, 20, 50 reais. Seja quanto for, já afasta muita gente. Aí, os de dez não vão se “misturar “ com o de cinqüenta. Igualmente aos abadás do carnaval. Normalíssimo!

“voce precisa comprar uma bicicleta melhor”, ouve-se muito. Mas a melhor, é o mesmo que o abadá: o mais caro, o mais chic, o que tem Bel, Ivete, Claudinha Leite.

A “melhor” bicicleta pode-lhe levar mais rápido, com mas conforto. Mas há quem não pode, nem vai, jamais , poder pagar o preço. Mas a baratinha, desde que rode, vai fazer voce feliz, se é a felicade que voce busca. A simples leva a todos os cantos do mundo. Grandes viagens ciclisticas foram e estão sendo feitas pelo mundo, neste exato momento, em bicicleta simples, sem marcha. E isto é possível porque o ciclista ama o pedal e a viagem. A mais cara, com certeza, não leva mais longe do que a mais barata, desde que ambas estejam sempre bem conservadas, revisadas, com as peças estragadas sempre repostas.

Vamos um pouquinho mais longe: depois da camiseta, da bicicleta cara, vem outra seqüência: -meu passeio tem que ter: carro de som, trio elétrico. E outra seqüência: vou buscar patrocínio, pois eu não posso bancar só. Nesta hora voce já quase não está mais pedalando. Está sendo um produtor, empresário, e, em vez de estar pedalando, estará trabalhando, criando, adminsitrando. Já não dá mais para pedalar! E isto é que não quero. Pelo menos eu.

A consequencia, nos grupos,é que outros, que nao tem o trio, vai se sentir inferiorizado e vai querer também ter o trio, depois os artistas ZE ZE DE CAMARGO E LUCIANO , ao vivo!!!

Do jeito que estão indo os passeios,já havendo trio, só falta agora os cantores e as cordas. Mas muito cuidado com as cordas. Os intelectuais detestam. Ou não, como Como diria Caetano Veloso.

Eu é que tô fora. Passeios cheios de ” arenguetenques”, camisetas e tênis de marca, bicicletas caras e ainda com trio elético,” tô fora”. Do mesmo jeito que já estou do Carnaval. E olhe que este, sem trio, sem corda , sem abada , sem Bel , Ivete, Claudinha Leite, Camaleão, Nana , Durval Lelis , as cores e desenhos do Pedrinho da Rocha, simplemente não tem graça nenhuma. Do jeito que estão indo as coisas, topo até participar dos passeiso com camistas e bicicletas mais bonitas, um pouquinho mais caras do que as que tenho.Mas se for sem sofrer para pagar. A gora, com trio elétrico, não vou achar graça nenhuma. Prefiro voltar para o carnaval , que é o lugar destas poderosas maquinas de fazer alegria, no carnaval e de fazer tristeza, para mim, na Festa do Bonfim e nos passeios ciclisticos. Muitas pessoas vão adorar trio nos passeios ciclisticos. Eu não. Quero-os bem longe nestas horas!...Para mim, basta uma kombi, com um cdezinho.Tá bom demais. E não pode ter som alto nem ruim...o que é a mesma coisa. Mas há quem goste.

Vamos descumplicar, minha gente, o carnaval precisa de corda, trio, tudo que está aí , sim; mas bicicleta, pelo menos para mim, basta rodar. E qualquer roupa serve, desde que não fiquemos nus; e quem sejam bem leves para agüentar nosso generoso clima, mesmo no verão.

Não estou falando de competições. Estou falando de passeios ciclísticos.

Igual às novelas, nos próximos capitulos, darei continuidade a este texto/novela. Tenho muito o que dizer. E ninguém é obrigado a ler.

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TODOS AGENDANDO: dia 20.07: GRANDE PASSEIO CICLISTICO DOS COMERCIÁRIOS EM SALVADOR.

VAI BOMBAR!

Podem participar pessoas de qualquer idade, desde que pedale; com qualquer bicicleta, desde que rode. A lei não exige o uso de capacete. Se não puder comprar um capacete, vá sem ele. Não se envergonhe. A lei não exige uso de capacete. MAS USE-O: ELE PODE SALVAR A SUA VIDA. COM CERTEZA.

Todos os ciclistas , de todos os cantos do planeta , estão convidados. Orgulhe-se da sua camiseta, da camiseta do seu grupo, ou da que você já usa no baba. Tenha, sobretudo, orgulho de você, que é quem, realmente, pode fazer alegre a “sua festa”. Para sermos felizes, não precisamos estar ao lado de barcos, navios, aviões. Muito menos de roupas e bicicletas caras. Bicicleta é coisa simples, basta rodar, basta pedalar.

NO PEDAL DOS COMERCIÁRIOS serão distribuídas camisetas , mediante doação de alimentos. E sorteadas bicicletas. Se você não conseguir uma camiseta, faça o pedal com a que voce tiver.A alegria do pedal está em voce, no seu orgulho de ser gente, de não se apequenar perante os poderesos, complicados, cheios de "arenguetengues". A alegria deve estar em voce e no pedalar. Jamais no preço da bicicleta, camiseta ou trio elétrico.Estarei neste pedal que, com certeza, já nasce com o sucesso: com volta de Luciene, para “chamar o povo”.

E vamos nos educar: nada de barulheira, plástico no chão, subir em passeios, fazer ziguezagues, acrobacias, xixi na rua. Não somos animais. E vamos pedalar atrás do carro – guia, dexando uma pista livre para os carros passarem. Já aprendemos muito com os passeios da ASBB e ASBEB.

Jabutis vagarosos vai estar no domingo no PARQUE DA CIDADE, ASSISTINDO o “VIRADO NO MOI DE COENTRO." O show começa às 11 horas, dia 15.06.2008.

E aí SUBA AI E AMIGOS DO TONY, QUE TAL SEGUIRMOS, JUNTOS OU SEPARADOS ATÉ O PARQUE. `É COM VOCES A BOLA. ou melhor, a roda da bicicleta.

Presenças já garantidas de ITANA, ROSE, MARILIA, VALCI, e quem mais aparecer.

Saída pontual, 8.30, da frente da padaria apipão, Sabino Silva. Os estressados, apressados, mal humorados, já estão DESCONVIDADOS.

Vamos invadir o PARQUE DA CIDDAE NESTE DOMINGO!!!

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