POUCO JÁ SE VIU, OU NUNCA SE VIU, NADA IGUAL AO QUE ACONTECE ATUALMENTE EM MATERIA DE PROGRAMAS CULTURAIS NA BAHIA.
Como dizem alguns textos abaixo, é só andar na rua.
hoje mesmo acontece a abertura de um grande festival de video , no ICBA, ÀS 19 HORAS.
DE PARABENS A FUNDAÇÃO CULTURAL DO ESTADO DA BAHIA, SUA DIRETORA E TODOS OS ENTES ESTATAIS ENVOLVIDOS NO TEMA.
Não concordo com um dos e mail: que os jornais nõo publicam porque são feudais, provincianos. Mesmo que sejam isto tudo, é impossível a mídia impressa publicar tanta coisa. O espaço de jornal é pequeno para tanta matéria e evento, gente! e jornal tem que arrecadar senão não paga suas despesas.
A internet e a rua estão aí mostrando tudo. É só dar uma voltinha. A final, nem tudo que acontece, por mais importante que seja, pode ir para os jornais impressos. Este hoje é apenas um complemento de informação. Não é mais o principal meio de divulgação de enventos culturais. Mesmo que provincianos e feudais não fossem os jornais, jamais poderiam publicar tudo, mesmo porque há muitos outros itens de interesses da população: política, esporte, saúde.
"Amig@s,
Estou encaminhando este e-mail como ator e testemunha do momento atual
que vivemos relacionado à cultura do nosso estado.
Acho que podemos nos sentir estimulados a um debate proveitoso.
A Casa da Música (Fundação Cultural do Estado da Bahia), aqui em
Itapuã/Abaeté faz parte deste novo movimento cultural da cidade (Que
diga a comunidade do entorno), e em contato com diversos agentes
culturais de várias cidades da Bahia podemos dizer que a nova politica
da SECULT (Secretaria de Cultura) já faz uma grande e positiva
diferença para essa imensa Bahia, e é importante que a população seja
bem informada.
Por favor leiam até o final e se possível retornem e encaminhem este e-mail.
Um grande abraço cultural!!!
Amadeu Alves
Segue comentários sobre texto de Aninha Franco (Teatro XVIII) sobre a
cultura na Bahia:
Bahia, balneário sem cultura
Vinícius S.A. (08/11/2008 - 10:08)
Aninha, Será que só tem movimentação cultural no XVIII???exposições de artes
plásticas + importantes também no XVIII??? Fico triste que ainda haja
formadores de opnião criticando irresponsavelmente a gestão atual da SECULT,
afirmando que nossa cultura "está voltando à produção zero". Com tantos
editais abertos, premios..Aninha, espero que vc não esteja vivendo todo seu
tempo no pelô, pq aí fica dificil mesmo de ver o que está acontecendo na
nossa cidade e estado.
Aparecida Torneros (07/11/2008 - 23:27)
Aninha, sou fã da cultura baiana, dia 15 estarei lançando o livro A mulher
necessária, na mega store da livraria Saraiva, no shopping Salvador, que
contém artigos meus publicados no jornal A Tarde. Quero convidá-la, ok?
beijo http://blogdamulhernecessaria.blogspot.com/
Paulo (07/11/2008 - 18:09)
O melhor jeito de falar é fazer. A colunista precisa dar uma voltinha por aí
e ver que muita coisa acontece fora de seu particular circuito cultural. Que
tal ler os jornais para se informar melhor? Não, não, desculpa. As gazetas
daqui também não cobrem as coisas daqui, elas continuam estreitamente
colonizadas. Aninha Franco para Secretaria Municipal de Cultura! Aí, sim,
vai parar de zanga provinciana e vai começar a trabalhar de verdade e ver
que, fora do seu quintal, muitas coisas acontecem.
Paulo (07/11/2008 - 18:08)
O melhor jeito de falar é fazer. A colunista precisa dar uma voltinha por aí
e ver que muita coisa acontece fora de seu particular circuito cultural. Que
tal ler os jornais para se informar melhor? Não, não, desculpa. As gazetas
daqui também não cobrem as coisas daqui, elas continuam estreitamente
colonizadas. Aninha Franco para Secretaria Municipal de Cultura! Aí, sim,
vai parar de zanga provinciana e vai começar a trabalhar de verdade e ver
que, fora do seu quintal, muitas coisas acontecem.
Érica Santos (07/11/2008 - 16:25)
Olá caros leitores, É impressionante como as pessoas não veem a
transformação que está ocorrendo no campo da cultura na Bahia. Sou estudante
de produção cultural e hoje sinto orgulho do que eu faço, essa política de
balcão que existia a anos na Bahia está mudando para uma política mais
democrática. Os artistas de outras cidades do estado estão tendo
oportunidade de mostrarem os seus trabalhos, que antes ficavam restritos a
um grupo "amigos" do Secretário de Cultura.Creio que as pessoas que são
contra as novas políticas de cultura não pensam na classe artítica do
estado,mais sim no próprio umbigo. -- Érica Santos Produtora Cultural
Érica Santos (07/11/2008 - 16:23)
Olá caros leitores, É impressionante como as pessoas não veem a
transformação que está ocorrendo no campo da cultura na Bahia. Sou estudante
de produção cultural e hoje sinto orgulho do que eu faço, essa política de
balcão que existia a anos na Bahia está mudando para uma política mais
democrática. Os artistas de outras cidades do estado estão tendo
oportunidade de mostrarem os seus trabalhos, que antes ficavam restritos a
um grupo "amigos" do Secretário de Cultura.Creio que as pessoas que são
contra as novas políticas de cultura não pensam na classe artítica do
estado,mais sim no próprio umbigo. -- Érica Santos Produtora Cultural
Jean Cardoso (07/11/2008 - 14:39)
Não entendi esse questionamento. Desde julho a cidade vive um boom de
acontecimentos culturais, desde festivais de cinema e teatro, até
lançamentos de vários editais. Em que mundo vive Aninha Franco???
Tayane Bragança (07/11/2008 - 11:56)
É deprimente ver esse tipo de pensamento de pessoas que, supostamente,
entendem de cultura. A Secretaria de Cultura do Estado, pela primeira vez
desde que me entendo por gente, trabalha para o Estado - e não apenas para
Salvador - e a gente ainda reclama? É uma vitória do campo cultural termos
tantos editais lançados, contemplados no interior, Festivais Nacionais e
Internacionais...Sinto-me feliz pelas cidades como Lajedão, e não triste por
não ter mais toda a verba do Estado à minha disposição!
Iuri Oliveira Rubim (07/11/2008 - 11:49)
Caros leitores, REspeito muito Aninha pelo que fez e faz pelo teatro e
concordo que seja um absurdo Salvador não possuir um Secretaria de Cultura.
Mas discordo que a cidade esteja um "vazio cultural". Acabamos de ter um
Festival Internacional de teatro, outro de cinema e muita coisa tem
acontecido. E isso tudo com o apoio da Secretaria Estadual de Cultura sim!!!
Se não formos capazes de reconhecer isso, como poderemos conversar sobre
cultura?
Antonio Souza (07/11/2008 - 11:23)
Mas pq instalar a secretaria municipal no Pelô? Da mesma forma, não entendo
pq a SECULT está de mudança pra lá (aliás, o gabinete já está lá). Pq as
pessoas ligadas a cultura acreditam que o Pelô é o centro cultural da
cidade? O Pelô está a cada dia mais distante, sem falar no abandono e nos
traficantes e usuários de drogas que tomaram conta do local. Quem vai ao
Pelô é turista, a população não. Ou novos espaços culturais são criados, ou
o Estado vai financiar espetáculos q não terão público.
Jean B. Bastos (06/11/2008 - 20:13)
Cultura não é um produto qualquer, e se cultura se quer ela vai sim depender
do Estado e do dinheiro publico tanto quanto em qualquer país rico e
civilizado. Abandonar os artistas à própria sorte é que não se deve. Esse
debate ultrapassa as rusgas pessoais. Salvador está sim sinistrada
culturalmente só quem não quer ver é que não vê. Reconheço esforços mas não
vejo investimento suficiente. Vejo sim um outra casta de produtores se
instalando na Bahia, e se essa política durar 16 anos então...
Everaldo Silva (06/11/2008 - 14:46)
Concordo que a Cutura necessita de um apoio maior do Estado mas não acho que
Salvador viva este abandono total como proclamado pela colunista de A Tarde.
Salvador é uma cidade rica em cultura sim e acho que a produção artistica e
cultural da cidade deva encontrar meios de sobreviver por conta própria e
não ficar eternamente dependendo do dinheiro público.
Jose Da Silva (03/11/2008 - 16:09)
Aqui em Lajedão não! Manda a Secretaria de Cultura da Bahia pra Novo Japão.
Jean B. Bastos (03/11/2008 - 08:36)
Cara Aninha Franco, Gostaria de acrescentar que o Prefeito e a quantos lerem
essa seu texto, deveriam prestar a essa sugestão atenção devida já que, no
mínimo, de Cultura você entende. É preciso desmistificar essa "cultura
baiana" e por no lugar verdadeiras estratégias capitaneadas por pessoas de
ação, conhecimento e coragem. A produção cultural da Bahia está no rítmo
mínimo. Não se administra nenhuma causa pública, a cultura em perticular,
sem pragmatismo. Nesses tempos não vejo contentes.
Joao Livre (03/11/2008 - 06:05)
Aninha para a Secretaria de Cultura de Salvador! Assim ela poderia tentar
realizar algo, além do caminho fácil de apenas jogar pedra nos outros...
Flori (02/11/2008 - 17:21)
Perfeito e adequado, Salvador é uma cidade que parece estar no vacuo.É
preciso fazr acontecer, que vá para o interior, a secretaria do Estado, e
traga para a capital para junto a secretaria municipal mostrar nossa
cultura, trabalando juntas
Caros colegas,
Será possível que as pessoas não vejam, não participem do que está
acontecendo na Bahia?
Festivais de teatro, intervenções urbanas, projetos culturais financiados
pelo governo, atrações musicais, festivais de cinema, espetáculos de dança,
apresentações a preços (realmente) populares...
Depois do artigo de Aninha Franco no último domingo na Revista Muito
(abaixo), a maioria das respostas são manifestações de apoio a seu
pensamento.
Quem está vivendo e acredita que a realidade é diferente também deve se
pronunciar. Se você é uma destas pessoas, comente no site da revista e envie
e-mails para revistamuito@
grupoatarde.com.br
Manifeste seu ponto de vista. Diga o que está acontecendo.
Um grande abraço,
Juliana Protásio
Bahia, balneário sem cultura
Aninha franco
O Brasil tem três capitais, a de fato, na Avenida Paulista, em São Paulo; a
de direito, em Brasília; e a oral, a Rede Globo. Desde que a Bahia perdeu o
posto de capital da Colônia pela necessidade de escoamento do ouro das Minas
Gerais através do porto do Rio de Janeiro, a nossa tendência é ser a capital
da cultura, um negócio tão rico quanto o da cana-de-açúcar, se houver
produção e engenho. Nossos artistas são motores de alguns dos movimentos
artísticos mais importantes do País. Não há Bossa Nova sem João Gilberto e
não há Cinema Novo sem Glauber Rocha. Sem Milton Santos, o pensamento
contemporâneo brasileiro não existe. Olodum, Ilê Aiyê e Timbalada são marcas
capazes de produzir o mais vigoroso turismo cultural do País. E, no entanto,
Salvador nunca recebeu uma secretaria capaz de pensar a diversidade dessa
cultura, ou impulsionar seus meios de produção.
Sua realização de cinema é bissexta, seu teatro, há pouco tempo vigoroso,
está voltando à produção zero, e se não fora a axé-music, ai, ai, ai, o que
seria de nós, Sr. prefeito? A sensação, em 2008, é que fechamos as portas da
cidade na Quarta-feira de Cinzas para abri-las no sábado de Carnaval de
2009. Nada de significativo aconteceu no período senão as eleições, como se
fôssemos um balneário, lugar belíssimo sem vida cultural, porque se cultura
é tudo que a espécie humana cria, estamos empenhados, dependendo da
natureza, em enfiar peidos em cordões para fazer colares que nunca ficam
prontos. Nem há consumidores. A Secretaria de Cultura do Estado está, como
declara, atuando nos municípios mais necessitados. Em Salvador, por onde
passou com seus assessores, não nasceu mais relva.
Podemos aproveitar este início que, precisamos criativo, para engendrar a
Secretaria Municipal de Cultura, com um secretário escolhido pelos (poucos)
artistas que ainda moram na cidade, porque a maioria se foi, fugindo da
seca. Podemos instalá-la no Pelourinho, nos imóveis que seriam ocupados pela
secretaria estadual que não tem por que permanecer em Salvador já que não
atua para ela, e pode ser transferida, perfeitamente, com seus 500
funcionários, para um dos 416 municípios do Estado, com um PIB adequado à
sua produção. Lajedão? Quem sabe?
Fernanda Azevedo (02/11/2008 - 12:17)
De que serve, ó meu Deus, uma crítica publicada em um meio de comunicação de
respeito, onde o que é dito se volta mais para alfinetar do que para
refletir? Cheguemos ao fim da cultura da indireta, da piada com o outro e da
falta de vontade de construir algo novo de fato. Porque, convenhamos, o que
difere este artigo aqui publicado de uma fofoca bem-humorada de mesa de bar?
Não é com melindres e chistes que o que quer que seja vai mudar de rumo e ou
melhorar pra todo mundo. E isso que importa.
--
para ser grande sê inteiro. põe quanto és no minimo que fazes. Sê todo
em cada coisa. Nada teu exagera ou exclui. assim em cada lago a lua
inteira brilha porque alta vive (Fernando Pessoa)
Amadeu Alves"
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