Meninas ao Vento - Cycle Chic Tropical
Fazer acreditar que é possível pedalar nas ruas de uma grande cidade, com charme e estilo. Essa é a convocatória do Meninas ao Vento - Cycle Chic Tropical, o pedal feminino mensal de Salvador. O próximo evento acontecerá na segunda-feira, dia 06 de junho, às 19h, no Largo da Mariquita, ao lado do acarajé de Cira, de onde iniciam o trajeto. Nesse sábado, dia 04 de junho, às 15h, no estacionamento após o Jardins dos Namorados, o Meninas ao Vento realiza a Oficina de Marcha, para ensinar um pouco da mecânica da bike e como passar as marchas enquanto se está pedalando. Os eventos são gratuitos e abertos a qualquer mulher, basta trazer a bicicleta e saber se equilibrar nela.
Inspirado por pedais femininos de outros estados, o Meninas ao Vento foi criado em fevereiro de 2011, e já chegou a ter 30 participantes. A idéia é estimular cada vez mais as mulheres que queiram pedalar, mas que têm medo, independente da sua experiência e condicionamento físico. Por isso, para participar, não precisa ser atleta, basta saber se equilibrar na bike. O fato de estar em grupo, com mulheres mais experientes conduzindo, atrai e diminui o risco de quem anda de bicicleta nas ruas.
Estilo Cycle Chic Tropoical
As organizadoras do Meninas ao Vento - Cycle Chic Tropical, Ana Elisa Assunção, Márcia Meneses e Drica Rocha, usam a bicicleta como meio de transporte: vão ao trabalho, ao cinema, a shows, ao museu, a espetáculos, ou seja, circulam pela cidade de bicicleta, e cada uma com um estilo próprio de vestir. Se não é usual uma mulher se locomover com esse veículo em Salvador, menos ainda é quando ela pedala de saia, de vestido, de salto ou de sandália!
O estilo Cycle Chic é uma denominação mundialmente utilizada na cultura da bicicleta para aqueles que ao pedalar na cidade, se vestem de forma usual, afinal, ninguém coloca uma roupa especial ou diferente para utilizar algum meio de transporte. Cycle Chic Tropical, termo adaptado por Ana Elisa Assunção, é uma brincadeira em homenagem às cidades do nordeste brasileiro, onde o clima é mais quente do que no sul e sudeste.
Comunicação e contatos
Toda a comunicação e divulgação do Meninas ao Vento tem sido pela internet, principalmente através de redes sociais. No Facebook, as Meninas criaram um grupo com o mesmo nome do pedal. O objetivo é que cada membro possa postar informações sobre a cultura urbana da bicicleta como transporte. Márcia Meneses, desingner gráfico que cria os flyers, promete um blog charmoso em breve. Informações sobre o dia das Meninas ao Vento pode ser encontrada também nos blogs Cultura da Bicicleta (http://culturadabicicleta.
Os contatos das organizadoras são:
Ana Elisa - anaelisa.sa@gmail.com
Márcia Meneses - marciam3@gmail.com
Drica Rocha - sotao73@gmail.com
Bicicleta como transporte
A bicicleta é uma escolha que exige atenção no trânsito. Prevista como meio de transporte pelo no Código Brasileiro de Trânsito (Art. 21 e Art. 58), em ruas sem faixa preferencial, a bicicleta tem prioridade em relação aos outros veículos.
Começar a pedalar nas ruas exige treinamento e paciência, já que as cidades, desde a invenção do automóvel, são direcionadas preferencialmente para eles. Pedestres e usuários de bicicleta penam com a falta de estrutura e respeito. A primeira medida é procurar alguém com experiência de trânsito para começar a pedalar junto. Na cultura urbana da bicicleta como transporte, há um conceito que sintetiza esse primeiro cuidado: bike anjo.
Em seguida é preciso escolher bem o roteiro: em todos os bairros existem as ruas alternativas, onde o fluxo e a velocidade é sempre menor do que nas vias principais. Essa escolha garante maior conforto e segurança, mas não redime a necessidade da re-eduação para o trânsito. Em geral, o caminho se alonga um ou dois quilômetros, mas fica mais agradável. É pensar diferente de quando se dirige. A cultura da bicicleta deve ser desenvolvida e absorvida urgentemente, já que trata-se de um meio de transporte que pode oferecer uma alternativa para o caos da mobilidade urbana, não é poluente, é sustentável, saudável e capaz de humanizar as relações nas metrópoles
Postado por Bugarin.
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