quinta-feira, 26 de abril de 2012

Como uma coisa puxa outra.

Postei no muraldebugarin.com e no facebook fotos de um acidente em Itapoã.

Ai Tio LU me respondeu assim:  Amado Buga.
Vi o acidente postado no mural. Hoje ao me deslocar para o trabalho, quando passei na Vasco da Gama presenciei um acidente envolvendo uma moto. Fico a me perguntar porque os motociclistas aceleram tanto suas motos? Será o capacete? prudência na via? treinamento adequado? ou um monte de motoqueiro que compra uma moto, não tira carteira e sai por ai arriscando sua vida e a dos outros?
Uma vez meu filho me pediu uma moto de presente. Não respondi a ele de imediato disse que depois falaria com ele. No trabalho perguntei a um amigo Leonidas que é profissional e ele me disse o seguinte: Tio Lú moto não se dá, se compra. Então diz a ele que trabalhe e compre a moto dele. Fiquei a pensar no que meu amigo me disse.
No outro dia fui levar meu filho na escola de carro. Quando passavamos pelo bonoco, visualizei uma kombi no mesmo sentido e logo atrás uma moto, de repende do nada a moto acelerou bateu no fundo da kombi, o motoqueiro subiu uns 3 metros e caiu estatelado no asfalto, estava em cima porém atento ao trafégo deu tempo de desviar sem o atingir, olhei pelo retrovisor e vi uma viatura da set chegando logo atrás, então continuei o meu caminho. Olhei para meu filho e disse: tá vendo filho o que é moto? pois bem, moto não se dá, se compra, então trabalhe e compre a sua. Ele me falou: depois dessa pai não quero mais não. Viu ai !!! Moral da história agente tem que ser bom e melhor; naquilo que pretendemos ter e fazer. Poderia sim ter uma moto, mas prefiro ficar com minha bike sei que o acidente aconteçe com todos, mas a velocidade que é a principal causa não é a mesma, então eu fico com miha bike mesmo.
Prátique sáude o seu coração agradeçe.
Visualizar o risco evita os acidentes e assaltos.
Fique com Deus.
Anjo de Bike Tio Lú

Então respondi assim:  Grande TIO LU agradeço seu relato e o seu amigo tem razão por diversos:
Vc tem que valorizar a sua compra, o quanto foi difícil para conseguir, ai vc pensa duas vezes antes de fazer qualquer arte.
Tendo ele trabalhado e comprado a moto vc fica livre de culpa no caso de acidente.

Agora eu.
quando pedi a meu pai uma bicicleta ele de pronto disse não dou bicicleta vai te derrubar e vc vai ficar ferido e vai doer muito.

Aos 6 anos não tendo com quem deixar ele me levava para fazer a praça tipo mascate, entrava na feira de agua de meninos para comprar em grosso e no mercado do S. Miguel para comprar cachaça, vinho, cerveja, carne seca, bacalhao etc e eu correndo a traz dele entrava em bancos e eu fui aprendendo e já fazia pequenos serviços, aos 7 decidi que trabalharia para a compra da bici, na minha rua tinha uma padaria, duas oficinas de carro pequenos e uma de caminhões o pessoal vendo minha desenvoltura mandava fazer depósitos de cheque e retirada de dinheiro para eles eu não cobrava mas mostrava a minha caixinha ajude a comprar minha bicicleta e cada um contribuía com um pouquinho, trabalhava tb de mecânico lavando peças esmerilhando vívulas e só aos 10 anos comprei uma bici usada, mas nesse interin eu alugava no IAPI e vinha para piedade curtir ou para a Sé, Joana Angelica virei ção de calçolão tomei muitas quedas e nunca chorei ou me lastimei, da bici logo evolui para bici com motor, lamberta, e moto 125, 350, 500 for, 750 a famosa 7 galo.

A minha paixão por duas rodas sempre foi maior do que as quedas, quando caia do moto analisava o que tinha acontecido e sempre me culpava pelo desligamento na condução da moto, e nunca a culpei tudo q acontecesse é de responsabilidade no condutor.

A minha paixão continua, agora mais lentamente kkk

abração

Bug

Em tempo se ele já desistio é por que não é apaixonado por duas rodas.

O cara do acidente era italiano, vendo como ficou o corpo e a moto penso que ele queria entrar em uma rua a esquerda e não avaliou a velocidade do microbus e alem do mais estava levando o capacete para paciar teve traumatismo com certeza.

Resposta de Tio LU :  Amado Mestre.
Valeu sua historia me fez lembrar da minha. Quando era garoto no Santo Antonio vivia pedindo uma bicicleta a meu pai, dizia para ele: Pai se eu passar de ano o Senhor compra uma bike para mim? Sim, compro meu filho. Ai, eu sentava a púa nos estudos, era o melhor aluno da sala e da escola, ajudava meus irmaõs no dever de casa, fazia banca com, eles e envolvia também nossos amigos, minha mãe ficava toda orgulhososa. Ai quando chegou o final de ano que passei direto e meus irmãos também, meu pai chega para mim e diz: filho estou muito orgulhoso de você, mas não posso comprar sua bike agora, porém, valeu seu esforço e continue assim valente com atitudes possitivas pois você trabalhou bem e alcansou seu objetivo, continue assim e não fique deslumbrado com recompensas e sim com o conhecimento que você adquiriu.
Conformado com a situação, no ano seguinte no meio do ano chega na TV a propaganda da Caloi, uma garotinha resolve escrever um bilhete ao pai com a seguinte frase: Pai não se esqueça da minha Caloi? Ai, minha irmã caçula entrou na campanha e em todo lugar que meu pai ia tinha um bilhete. Chegava para mim e dizia, ô! abestalhado fica frio que eu vou ganhar a caloi. Eu dizia, abestalhada é tú que não faz nada por merecer. Um belo dia chego eu cansado da aula pois estudava pela manhã, tomei meu banho, almoçei e fui descansar um pouco antes da banca. Passou um tempo e minha irmão na beira da cama a me acordar, Lú venha ver uma coisa! ela me levou ao quarto dela e lá estava uma motonêta da Caloi linda vermlha e branca fiquei arepiado de tanta alegria ai ela me disse, tá vendo abestalhado você passa de ano e eu ganho a bicicleta. OLhei para ela com raiva, fiquei calado e voltei a dormir só levantei na hora da janta e não dei banca neste dia.
Na hora da janta meu pai na cabeçeira da mesa com minha mãe e os filhos todos reunidos me perguntou carinhosamente, Lú o que tens? está zangado? NÃO MEU PAI. Minha irmã se pocando de risadinha, ai meu pai falou: Olhe quero que todos escutem com atenção: Seu pai é um enfermeiro como bem sabes, com uma fámilia para cuidar e não deixar faltar nada, porém o meu desejo era dá uma bicicleta a cada um de vocês, mas o meu salário não dá para fazer isso, então comprei esta bicicleta para vocês o qual já vinha economizando para presentear a todos vocês, principalmente a Lú, que com sua humildade ajudou a todos e a propaganda de Marcinha e o empenho de todos vocês. Essa bicicleta pertençe a todos vocês, porém LÚ e que vai ser o responsavél pela os ensinamentos e manutenção. Ai, só alegria e descontração ensinei aos meus irmãos e todos me obedeciam, e até hoje pedalam comigo na ASBEB, eu Marcão, Marta, Marcelo, só Marcinha que por morar na ilha não pedala neste passeio mas quando agente vai para lá senta a púa nela. Tai Amado mestre minha história. Depois te mando a história do meu ingresso no Escoteiro, porém conta a sua primeiro ok.
Abraço de Anjo de Bike.
Tio Lú

E eu assim :  Sempre Alerta Tio LU

Não resisti ao apelo kkkk

E quando pequeno antes dos 10 anos era um sofredor, tinha  asma e ficava tomando remédios que disparava o coração (taquicardia), e tinha uma tia por afinidade que era bandeirante e os filhos escoteiros do mar (João das Botas) então fui matriculado como lobinho, no dia que eu ia ser admitido estava com febre de 39 mais eu disse a minha mão que não deixaria de ir mesmo mole, e chefe nosso saudoso catroca Valdemar, alfaiate, me recebeu com um sorriso que eu não esqueço e toda a turma a brincar comigo eu querendo saber tudo de vez, passado alguns meses fui promovido a escoteiro pela idade e ganhei um bela farda confessionáda pelo mestre Valdemar, e lá fique por um tampo como eu sempre fui fácil de conversa logo dominava todo o 2 Comando Naval e seus oficiais , e tinha acesso a quase tudo inclusive ao rancho hehehe, tomar banho de mar na rampinha remar aqueles botes, e catraias.

Mais adiante pedi transferença  para o Almirante Tamandaré em Nazaré por ser mais fácil o transporte, participando ativamente não só como escoteiro mas em tudo que podia me meter, fui por mais de dez anos folclorista aprendendo e ensinando, jogando capoeira, dançando de saia, maculelê, com o mestre KING Raimundo Bispo dos Santos nos divertia-mos muito carregava caixa de som pela cidade gritando olha o sangue como magarefe, comia galetos inteiros com varas de pão andando pela cidade, era só alegria até os 25 anos, depois veio trabalho, namorada, casamento, filhos, velhice, e agora só esperando o dia, enquanto ele não vem vou pedalando jabuticamente.

Bug

Ai vem Tio LU e: Amado Mestre.
 
Também não resisti pois todo escoteiro é um entusiasta. Gostei de ouvir a sua história agora vai a minha: Quando estava na escola Marquêus de Abrantes, cursando o primário via meu colega de sala Mário Ivo chegar a aula fardado com o uniforme escoteiro do mar, me empolguei procurei saber informação como participar.Com ele no recreio fizemos vários jogos do escotismo aquela famosa briga de galo com o lenço do lado e por ai vai. Em casa informei a minha mãe e minha impolgação foi tanta que ela disse você vai filho, ai minha alegria dobrou. Quando meu pai chegou falei para ele e me disse filho, esse negócio de escoteiro é para comer dinheiro e não posso arcar com mais despesas do que tenho. Pronto! tomei uma banho gelado, fiquei triste e quando minha mãezinha percebeu veio falar comigo e disse o que aconteçeu. Ela me falou eu disse que você vai e vai mesmo fique frio. Ela falou com meu pai deu um sermão daquele bom de ouvir, depois tive a grande noticia que iria ser escoteiro.
Ingressei no grupo Mracilio Dias, chefe Mário , com 11 anos de idade era para ir para o lobinho mas na minha apresentação e desenvoltura fui encaminhado a patrulha Cavalo Marinho como escoteiro classe noviço.
Resulltado me destaquei, participei de várias campanhas sociais, ajudei o próximo em toda e qualquer ocasião, meus colegas que não era escoteiro sacaniava com minha cara, escoteiro federal perna fina colher de pau, ainda vinha Juca Chaves um grande artista informar em suas peças de teatro que o escoteiro com sua bermuda e meios era um bando de babacas metido a homens, e ainda pedia ao público para ajudar o Juquinha a comer caviar pode????. Pois é o escoteiro babaca, ajudou muita gente, salvou muita gente com serviço prestado na aréa de saúde comunitária. E quando ingressei no exército brasileiro fui o melhor soldado em todas as modalidades, queriam me segurar mas preferi continuar meus estudos, e dormir porque naquele tempo eu: ESTAVA CANSADO MESMO. VIU AI !!!!!!.
Tai amado mestre mais uma historia deste teu fã. Vamos marcar um dia desses, para agente ir de bike visitar nossos grupos, o meu está no Fuzileiro Naval, veja onde está o seu descubra se sábado tem reuniões convocamos os Jabutis Vagarosos e pimba tá lá na rede. Viu ai !!!!
Amado. fique com Deus.
Prátique saúde o seu coração agradeçe. Visualizar o risco evita os acidentes e assaltos. Gentileza se paga com gentileza.
Fique com Deus.
Anjos de Bike Tio Lú.

Tem razão Tio LU também participei de resgate naquela chuva que não lembro a data junto com outros escoteiros, meu parceiro de outra aventura era o Mauro Marconi, fizemos o primeiro acampamento misto que depois foi aberto ao publico.

vou procurar saber por onde anda o Almirante Tamandaré e iremos fazer uma visita nos modo Jabuti.

Abraço
Bug

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