O batizado de Elena, em pedal nas ruas do Centro de Salvador e no grupo Jabutis Vagarosos foi no domingo passado. Demonstrado que gostou , entusiasmada em continuar, o JABUTIS de hoje foi com duas pessoas apenas. Como diz a cartilha do Jabutis, marcado dia horario, o Jabutis saí, ainda que com uma pessoa só. Hoje foram duas; Valci e Elena.
Visitamos a biblioteca do Calabar. Estava sendo aberta quando ali chegamos. Muitas crianças na porta ,todas alegres, bem humoradas, fizeram festa para a nossa chegada. Adoramos. Deixamos lá alguns livros e revistas. Apresentada a biblioteca para Elena, que agora também fará doações, seguimos a Centenário e visitamos o Regis , na vasco da Gama, para encomendarmos duas bicicletas usadas, simples, para os jabutis em dubla, solitários, e para Elena treinar com mais tranquilidade. Encomedadas as magrelas, seguimos e paramos para uma merenda e um suco no Habibis. Seguimos para a Sete Portas. Na Djalma Dultra, aparece o grande Bugarin, que ainda não conhecia Elena. Providencia divina: Não iamos ter foto hoje, não fosse a agradável surpresa do companhairo, com sua onipresença , acompanhado da sua maquina. Á única foto do pedal de hoje, está aí para provar que o Jabuti aconteceu, que Elena estava , que pedalou por estes cantos. Foto feita, abraços dados, seguimos para a Sete Potas onde visitamos Mozar/Leo, (Resul) , senhor Alfredo, onde compramos algumas revistas e livros usados. Em seguida, meu amigo e Constituinte, também Léo, da KENT FRIO, especializada em resistencias elétricas para equipamentos de fogão, refrigeração, industriais.
Seguimos pela Baixa do Sapateiro. Elena parou em frente ao que hoje é CASA DO BENIN, onde morou na sua infancia, contendo um pouco dela enquantos subiamos a ladeira do Pelô que para nossa surpresa, muito tranquilo e com um bom número de turistas.
Alcançado o Terreiro de Jesus, a sugestão de Elena:
Valci, aqui tem uma sorveteria, famosa no Brasil inteiro. O sorvete é feito da própria frutas, sem conservantes quimicos. É de um frances. Sugestão aceita, seguimos em direção a ela: quase em frente da Loja da Central do Carnaval, esquina em frente da Igreja do São Francisco. Como já vi muitas fotos de cafés e sorveterias Europeias, senti-me entreando em um dele: pequeno, arrumado, uma bela decoração, começando com uma cachoeirinha jorrando da parede. A festa veio logo com a nossa chegada.Nem precisava ser bom o sorvete: O atendimento de Lidiane, de Tucano, nora do proprietário, já faz qualquer feliz, só em sentar. Aí começam histórias, que so no Jabutis se tem tempo para ouvir e contar: casamento de uma brasileira com um frances, que andava de moto pelo mundo, estava em São Paulo vai passear em Tucano, encotra lá uma pessoa, se casa , depois vem instalar a sorveteria no Pelo. A historia vai ser contada, depois, aqui mesmo.
Duas estudantes de Socioligia, do Espirito Santo, de São Mateus, entra na coversa de sorvete bicicleta, beleza da Bahia , filho que gosta de bicicleta, violencia e lá vem o sorvete e as primeiras degustadas.
Costumo tomar uma bola só de sorvente, normalmente de maracujá. Mas não houve jeito, pedi dois: pura fruta! Do jeito que gosto. Senti falta de muita gente: Ro, Itana, minhas filhas e Rosi que hoje não veio.
Diz Elena, entre outros elogios: até o fiapinho de genipapu vem no sorvete!
Resumindo aqui , nos diz Lidiane: temos uma cliente, que mora no Corredor da Vitória. Nunca tinha vindo aqui. Em vistia a São Paulo, uma paulista, que conhecera a sorveteria, ficou surpresa como a baiana não sabia da existencia daquela sorveteria. Agoa já sabe e manda buscar em quantidade para toda a familia. Há mais gente fazendo isto, disse ela. E os leitores do mural e do bike book não precisam ir a sampa para saber: ficam agora avisados.
Pessoal que me lê: Tive que repetir a dose. Seria injusto, deixar minha amiga Jai, da Loja da Central do Carnaval, que passando na rua veio me dar o abraço, sem o sorvete. Dizendo que não podia, porque estava trabalhando, liberei-a.
Sentado, tomado o sorvete, viajando pelo Espirito Santos e suas belas serras, bicicletas , livros, revistas, nas conversas com as sociológas de São Mateus, tive vontade de trazer sorvete para toda a família. Mas cadê a cestinha da minha bike, ou da de Elena? Sem cestinha , não dava para levar para casa. Mandei aprontar uns sorvetinhos para Jai e para as menindas da Loja da Central do Carnaval. Nunca vi tanta atenção e disponibilidade: A Lidiane eleborou , "produziu" uma bandeija, com variados sorvetes, Camaleão e Nana Banana , tudo colorido e levou para as meninas. Não quiz nem ver a festa, preocupado em por elas errar o troco!
Mandei dizer-lhe quer era presente de um barão frances. Barão era, recebi a resposta. Mas das bicicletas. Achei bem melhor...
Pessoal, não deixe de visitar e degustar os sorvetes. Tem café também. Mas deixei para outro dia.
O resto da visita da sorveteria conto depois. A história é bonita e o sorvete é gostoso.
Contas pagas, promessas de retorno, seguimos, com uma Elena já bem solta em seu segundo dia de pedal pelo centro da cidade. Paramos na Caixa Cultural: UM DESLUMBRAMENTO!
Gente, é de graça, pode ir de bike, entrar de bermuda, e não paga nada!
Visitem a exposição: CIRCO NERINO DA MINHA INFANCIA EM JAGUAQUARA: palhaços, trapesistas e as fotos dele ali na minha frente! Viajei! Ali eu vi: aos oito anos de idade, em alguns dias, me alegrei sob suas lonas na Toca da Onça. Tá lá escrito: Em 1959 o Circo Nerino esteve em Jaguaquara!
Mesmo quem nunca entrou em um circo deve ir ver as fotos. E os depoimentos do ultimo palhaço do nerino: PICOLINO II, que dá nome ao Picolino da Boca do Rio. E várias fotos, do circo, feitas por PIERRE VERGER!
Tem ainda, ali exposta: MAR DE HOMENS, de Roberto Linsker.
Deixando as fotos do circo, vamos a outra seção: fotos de pierre verger em viagem pela China: Que inveja dete Pierre: fotografando tantos cantos do mundo! Na mesma exposição, foto de circo, em uma Caxias do Sul , quase uma vila; fotos de caminhões na lama e ao mesmo tempo de um navio, com gente, em mar, na China. Demais para quem curte fotos , histórias e estórias.
Tem mais fotos expostas . Tudo sem nada pagar, andando de bicicleta, com direito a um atendimento que se vê em poucos lugares: os facilitadores e ainda um MESSIAS, QUE ABRIU OS PORTÕES PARA GUARDAR, COM TODAS SEGURANÇA ,NOSSAS BIKES.
No museu da Caixa, na Carlos Gomes, a magrela é tratada com dignidade!
Obrigado, pessoal! Voltaremos lá.
Ciclistas, entrem para visitar as exposições. Talvez não terão mais outra chance na vida para ver aquelas BELAS IMAGENS.
Após os agradecimentos e despedidas, seguimos para nossas casas: Corredor da Vitoria, com direito a um chuvisco que nos pegou, exatamente em frente à casa de Rosi, na Graça. Pensamos até que era ela jogando agua em nós.... Manoel Barreto, Shoppin Barra e o ponto de partida.
Foi ótimo. Melhor se, pelo menos ,a diretoria dos jabutis estivesse conosco.
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SORVETERIA LE GLACIER LAPORTE -LARGO DO SÃO FRANCISCO, AO LADO DA IGREJA DO SÃO FRANCISCO E EM FRENTE Á LOJA DA CENTRAL DO CARNAVAL.
Depois eu conto mais coisas dela. Além dos deliciosos sabores, uma história muito interessante e romantica.
Será , com certeza, parada obrigatória de todos os jabutis que fizermos em direção ao Pelô. E tem mais: um lugar em que se senta com tranquilidade, segurança, sem os assédios de outros lugares do Pelourinho.
Um belo e deliciososo passeio, melhorado com a dica de Elena ; e por ter sido de bicicleta.
Meninas da Central do Carnval: o sorvete não é doação. Voces vão nos pagar, fazendo um passeio ciclistico conosco: !""PASSEIO CICLISTICO DAS MENINAS DA CENTRAL, DA LOJA DO PELO"
Depois conto o resto. Não fosse o Buga, seria o segundo em sua história , de um jabuti sem foto. depois conto o resto!
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