PEDAL DAS MAGRELAS LIVRES.
— valci barreto
(não vamos votar em candidato cujos motoristas de campanha não respeite o ciclista). Estou de olho em um de uma candidata até bonitinha. O rapaz tira fino e ultrapassa todo mundo. Não quero dar nome para não comerter erro. Mas vamos ficar de olho: nos motoristas e nos candidatos. Esté e responsável por contratar mal educado)
Presente a todos os eventos ciclisticas, sentimo-nos na obrigação de fazer alguns comentários a respeito do que aconteceu com o que seria o PEDAL DO IMPERADOR.
Valci, Buga e Rose, já no Pelourinho, recebiam a comunicação, através de um ciclista, que estava acontecendo alguma polêmica relacionada ao pedal. Quando chegamos ao local que seria da saída, muita gente e muitos comentários, especialmente em relação às camisas que não seriam entregues aos ciclistas, conforme se comprometera o organizador. E que a corrida não aconteceria.
O que apuramos, é que tudo falhou. E da minha experiência, foi o primeiro grande passeio marcado que não aconteceu.
De todos os males temos que extrair as lições para que eles não se repitam. Vamos buscar nas experiências do carnaval, o que vários vezes aconteceu: alguns espertos, com visível intenção de dar calotes em foliões, outros até bem intencionados, mas sem conhecer ou ter as experiências de como realizar o evento, lançavam um bloco, vendiam mortalhas ou abadas e no dia o bloco não saia. Consumidor lesado, inconformado. Dificilmente hoje , no carnaval baiano, tal fato acontece. As empresas, grupos, pessoas se organizaram. Os incompetentes , espertalhões, caloteiros, não têm mais vez. Pode acontecer, mas as conseqüências não são boas para o que falhar.
Os grupos ciclísticos estão se reproduzindo, cada um com a sua cultura e organização. Onde há muita gente, aparecem os espertos, inexperientes seja o que for, e, não podendo ou não sabendo, tenta fazer. Claro que vai dar errado.
Não sei o que aconteceu para o pedal do Imperador não acontecer. É importante que os grupos se agreguem, perguntem, conversem, se comuniquem, apurem, a fim de que erros primários , como os do pedal de hoje não voltem a acontecer.
Não é bom crucificar o Vitor. Minha opinião é colher as informações para saber detalhes do que aconteceu.
Certo é que, SEM CONVERSAR COM VITOR, EU JÁ IMAGINAVA QUE IA FALHAR. ROSE, QUE NÃO É DO MOVIMENTO, mas está pedalando, afirmou antes, da comuniação da polêmica: "Eu cantei a bola". " é bronca".
Porque quem é de fora do movimento assim pode se expressar?, "olfato, ouvido, intuição,? seja o que for, eu já imaginava algo errado. Rose também pressentiu.
Fomos, assim mesmo , para dizer: estamos aqui e queremos colaborar, participar.E não me arrependo: pedalei indo, pedalei voltando, não tenho do que me queixar.Mas desta falha, resultou uma grande vitória para os ciclistas: fizeram o passeio assim mesmo.
E não era mais o PEDAL DO IMPERADOR, era o pedal dos suditos. Não do imperador, mas das nossas bicicletas.
Em momento de crises, as lideranças aparecerem . E a solidariedade deve acontecer. E aconteceu. Em outras aglomerações humanas, tipo carnaval, festas de outros tipos, com certeza haveria um quebra-quebra hoje no Alto de Santo Antonio.
Ao contrário, as lideranças, as ponderações, a educação e o respeito prevaleceu: se não tem o pedal do imperador, se não aparece a camisa, se não tem corrida, vamos fazer nosso pedal.
Até onde vi, cresceram as lideranças de amigosdotony, pedalsubai, Guerreiro, Gilson Cunha, Reginaldo, o locutor internacional, Lázaro, Os Piratas do Pedal e outros. Fizeram o que tinha que ser feito:
deixar discussões de carimbos, ofícios, apurações, investigações , calote ou não, set ou não , Federação de Ciclismo ou não, a Latinha ou não, para depois, e vamos pedalar.
Ora minha gente, por maiores que pudessem ser quaisquer explicações naquele momento eram dispensáveis: as camisetas não estariam nem iriam aparecer ali. E se aparecessem seria duas horas depois. Duas horas depois, em um pedal, a gente já está em Práias do Flamengo ou no final de linha da Suburbana.
Na minha opinião, a sabedoria prevaleceu: receberemos depois as explicações, ou não, e vamos pedalar.
Vi apenas a saída, como estava programado o meu passeio de hoje a fim de atender a outros de ordem familiar, conforme já havia comunicado aos amigos e a alguns dos lideres dos passeios ciclísticos que me honram com seus convites.
Mas até onde vi, tirei algumas conclusões, muito favoráveis aos ciclistas: aprendemos a fazer nossos passeios sem necessidade de carimbos, ofícios, camisetas, água mineral, distribuição de grana, pagamento de ingresso. O que foi pago foi para o PEDAL DO IMPERADOR. Mas o que aconteceu, não foi do IMPERADOR, não foi o que foi pagou. Foi que os ciclistas criaram, improvisaram, ali mesmo, graças as ponderações de lideranças, entre as quais as citadas, demonstrando que, um bom pedal pode ser feito sem carimbo, sem oficio, sem dinheiro, sem camiseta.
Pedalar é simples, gente. Dizia-se que se brincava carnaval sem dinheiro. Mas tinha que ter musica e cerveja. A mortalha, abadás, camarotes, vieram depois. Mas tinha que ter, pelo menos música, ainda que um simples pandeiro.
Para um passeio ciclistico, basta uma bicicleta e alguém para pedalar. Tudo nela é simples.
E quem quer complicar, pode ate fazer do seu jeito, mas não precisa.
Como o tempo é de política, muita gente está buscando apoio nos candidatos, dinheiro, carro de som, água mineral e camiseta. Nada disto é mal. É bom que venham os grandes grupos, os grandes pedais, as grandes organizações e até o profissionalismo. Mas com certeza, dá para pedalar sem nada disso; reuna seus amigos treine-os para pedais nas ruas e saiam por aí. Vamos ocupando as ruas e os espaços para levarmos nossas mensgens já conhecidas. Quem sabe, o melhor caminho seja este e não os dos grandes passeios para a bicicleta se impor nas ruas?São perguntas, são questionamentos que faço, sem desmerecer a nenhum grupo ou organização, grand ou pequeno.
Ficou a lição de que, para um grande passeio, ainda mais junto com corrida, não se pode improvisar: tem que haver articulação, competência, dinheiro até, responsabilidade e respeito com os convidados.Não creio que o Vitor teve a intenção de ficar com dinheiro, como alguns insinuaram. Mas acho que ele deve aos ciclistas baianos todas as explicações. E por escrito. Nada de telefonemas.
E cabe as ciclistas investigarem, para saber o que ocorreu. Não para cobrar o alimento que foi doado , nem a camisa que não foi entregue.
Mas em respeito aos ciclistas, a fim de que algum aventureiro, sabendo que pode fazer bobagem sem receber qualquer punição, não se aproveite deste momento para "meter a mão" no bolso do ciclistas, muitos deles sem maiores condições econômicas . E ainda a ofensa moral por se sentirem enganados.
Encontramos, na Rua Chile, os soldados que conduzirem os ciclistas até o Farol da Barra, os quais nos informam que, até onde o pessoal ficou, tudo transcorreu muito bem, sem qualquer incidente, o que demonstra a maturidade já alcançada pelos pedalantes baianos.
Triste para mim foi não poder ir ao churrasco do Kadu, do grupo SUBA AI. Fico devendo mais este.
Quebra de compromissos com o ciclista, como o PEDAL DO IMPERADOR, pode prejudicar a credibilidade de outros grupos sérios, já conhecidos e abrir espaços para os aproveitadores irresponsáveis aparecer.
Não creio em má fé, maldade, do nosso amigo Victor. Mas deve ele uma explicação aos ciclistas baianos de tudo que aconteceu, a fim tomarmos todas as providencias para que nenhum outro venhamos a experimentar. Esta lição bastou. Não precisamos de outra. E que seja publicamente informada aos ciclistas, por escrito, para que não abramos as portas para futuros aproveitadores, que, acreditamos, sinceramente, não tenha sido o caso.
O PEDAL DO IMPERADOR falhou, não aconteceu.
Mas aconteceu o PEDAL DA MAGRELA RAINHA, graças às verdadeiras lideranças dos pedais baianos: Kadu, Tony, Lindo Olhar, Campos Junior, Lázaro, Guerreiro, Anderson, Gilson Cunha e tantos outros.
Uma opinião pessoal: não misture as coisas da Federação de Ciclismo com passeios ciclísticos. O diálogo é importante entre as entidades, vinculações pontuais também. Mas, misturar não precisa. Um pode viver sem o outro. Vamos pedalar por aí, vamos ocupar as ruas com bicicleta. Mesmo em grupos pequenos. As nossas mensagens chegam do mesmo jeito.
E aos que queiram fazer grandes eventos, o aviso: Não dá mais para improvisar. Tem que haver programação, recursos, diálogo, competência, organização e muita divulgação, coisa que o mural se propõe fazer e tem feito, com muita dedicação.
Parabéns, e muito obrigado ao pessoal da POLICIA MILITAR que, de bicicleta, promoveu toda a segurança e tranquilidade dos ciclistas.
E mais uma sugestão: marcado um horário para a saída de um pedal, não chegando na hora os convidados, ainda que autoridade importantes, deve o pedal sair normalmente no horário. Não podemos ser desrespeitosos com quem chegou no horário.
As autoridades, os políticos, os convidados que chegarem atrasados, encontram os ciclistas no trajeto.Pelo menos eu, jamais esperarei, até mesmo em respeito aos disciplinados.
Vitor com a palavra, mas por escrito ou por e-mail com ampla divulgação. A final, o fracasso deste pedal pode arranhar a credibilidade dos demais. Não pode deixar sem explicação.
De parabéns aos grandes líderes já citados e ao Reginaldo, o locutor internacional.
Antes de fechar o texto, fiz questão de saber e me informar: FOI UM SUCESSO , mesmo sem camisetas. Tanto o pedal como o churrasco do Grpo Suba Ai.
Ficou tudo mudado, coisas da Bahia;
o pedal não foi do imperador. DO IMPERADOR FOI O CHURRASCO.
O PEDAL foi das MAGRELAS LIVRES.
Churrasco do Imperador: muita educação, finura, respeito aos convidados, e muta fartura: já soube de tudo. De triste, a minha agua na boca. Mas me aguardem. A nossa sogra quase ficava desamparada: vei de Arembepe e quase não pedalava. Mas quem tem o genro e os amigos que tem, nunca tem erro!
PARABENS A TODOS!
E até o próximo.
As fotos vão estar no muraldebugarin.com em "galeria de fotos".
Lembrança de Rose, para pedal, não precisa de carimbo, oficios, conversas demoradas. Basta pedalar. Carimbo é monopolio dos mosquitinhos dos Jabutis! adorei a brincadeira!
SE TEM PEDAL, TÁ NO MURAL!
Editores: VALCI BARRETO, Advogado, estudante de jornalismo. Fones: 9999-9221 (Tim), 3384-3419 e 8760-7969 (Oi). Email: valcibarretoadv@yahoo.com.br. Colaboradores: Itana Mangieri, Alberto Bugarin e Sérgio Bezerra. Todos blogueiros, cicloativistas e amantes de livros, fotos e videos - Interesses do Blog: reportagens, artigos, com destaque especial para passeios de bicicletas, livros, cultura em geral, cicloativismo, cicloturismo e educação para o trânsito. Colaborações serão sempre bem vindas.
2 comentários:
Ainda bem que eu não fui a nenhuuuuuuum!!!
hahahahaha
Melhor ficar de molho. Sou que nem pé-de-coentro!!!
Meu santo tb não beteu nem como o "nome" desse pedal. Muito pretensioso. Sou um bicho simples....
Sou um JABUTIiiiiiiiiiiii!!!!
Graças a valci, Jabuti-REI!!!!!!!!
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