Vazamento foi causado por falha em bombeamento, diz Petrobras
Crianças com problemas respiratórios e marisqueiras preocupadas por não terem local para trabalhar. Este foi o cenário encontrado nesta sexta-feira, 17, pelo representante da Secretaria Especial da Aquicultura e Pesca da Presidência da República (Seap), José Leal, ao chegar à Praia de Caípe, em São Francisco do Conde. Há dois dias, uma grande quantidade de óleo vazou da Refinaria Landulpho Alves e até hoje os moradores do local recolhem peixes mortos.
O estrago ao meio ambiente é visível e os técnicos da Petrobras e das empresas responsáveis pela limpeza da praia passaram toda a manhã tentando reduzir o prejuízo com o uso de filtros que sugam o óleo do mar.
Está prevista para o final da tarde desta sexta uma reunião entre a Petrobrás e representantes da Seap.
"As famílias precisam de assistência. Mesmo que haja reparação ao meio ambiente sempre fica a má fama de que os mariscos da região estão contaminados", comenta Leal, após lembrar que o órgão aguarda um laudo técnico sobre o desastre ambiental.
"As famílias precisam de assistência. Mesmo que haja reparação ao meio ambiente sempre fica a má fama de que os mariscos da região estão contaminados", comenta Leal, após lembrar que o órgão aguarda um laudo técnico sobre o desastre ambiental.
Na reunião desta sexta com a Petrobras, Leal afirma que irá acompanhar as famílias da comunidade que estão sendo prejudicadas com o vazamento do óleo. Estima-se que cerca de 2,5 mil litros tenham se espalhado no mar.
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