terça-feira, 15 de setembro de 2009

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Valci Barreto
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Folha do Reconcavo
DIA CINCO






Quando vim para Salvador, a população oficial da nossa Capital era de um milhão e trezentas mil pessoas. Se em minha terra, jaguaquara, com cinco mil, não me faltava o que fazer, aqui não seria o contrário. E eu queria ver e fazer tudo que fosse possível para aprender e para me divertir, além do trabalho que sempre fez parte da minha vida, na luta pela sobrevivencia. Buscando conhecer locais, pessoas, programas, uma coisa me incomodava em nossa Capital, e até hoje me incomoda era a falta de compromisso com os horários das programações. Não me acostumando , nem quero me acostumar , com o descaso das pessoas e entidades em relação ao cumprimento do horario,logo cedo deixei de ir a muitos daqueles programas,como teatro,exposições, shows , lançamentos de livros, porque simplesmente a regra era a falta de respeito ao tempo das pessoas que para ali se dirigiam. Deixei de ir a muitos por conta disso e também como protesto silencioso: se não respeitam meu tempo, não merecerem o respeito da minha presença. Na maioria dos eventos não havia atraso menor que duas, tres horas. Alguns eram marcados para as 19 horas e jamais começava antes das 22. Sem estres, não assumia compromisso de ir. Se fosse e percecebesse que o atraso seria mais que o suportável, também sem estress retornava. Até hoje, de um modo geral, assim me comporto. Mas houve muita melhora o que me faz ir para muitos que já sei começará no horario ou com pequeno e comprrensivo retardo. Quando não vou ou me ausento de algum por conta do atras, faço-o em respeito a mim e como protesto de protesto contra os que gostam de abusar da paciencia alheia. A palestras, mesmo quando os temas me interessam, corro daqueles que já sei que se immportam com a rotina alheia.

Persistem muitos dos nossos conterrâneas em desrespeitar o tempo dos convidados para seus programas, muitos deles pagos. Recentemente, estava anunciado um happy hour onde se apresentaria, às 18 horas, um artista. Fui ao local, não para a vê-lo ou ouvi-lo; mas para comer; pois às 18 eu não poderia estar .Cheguei às 22 horas . As 23, adentrou o artista ao ambiente, carregando equipamentos de som. Reconhecendo-o , posto que vira o anúncio e foto nos jornais, perguntei ao garçom se aquele fazia mais de um show, em horários diferentes, explicando-lhe que vira o anunciado , que ocorreria às 18.Na maior tranquilidade, como se fosse uma coisa por demais banal, respondeu-me:" Não; é que ele às vezes atrasa um pouco".(!?) . Na companhia de uma amiga, conti o riso. A final, nada tinha o garçom a ver com a história. Sorri na hora. Em seguida fiquei pensando em alguem de viesse de longe para assistir a apresentação do artista e que não pudesse ficar no local além das 21 horas, por exemplo, mas em seguinda pensei em pessoas que poderiam ter vindo de lonje para o happy hour, especialmente em nossos turistas que, muitas vezes, sacrificam determinados programas para assistir a este ou aquele e terminam perdendo os dois. Não contabilizam alguna organizadors de eventos , bem assim um bom número de artistas, palestrantes, os prejuizos que tal indisciplina causam a terceiros, inclusive a turistas que nos visitam.

Voltando aos tempos da minha chegada a esta capital, vindo do interior, já naquele tempo achava que não faltava o que fazer em lugar nenhum do mundo.O que sempre me faltou foi tempo. Queria mais que 24 horas por dia. Hoje, com uma população de quase quatro milhões de habitantes, com eventos acontecendo em todas as esquinas, afastados muitos preconceitos que impediam acessos, a exemplo de roupas que se exigiam para determinados ambientes, tenho maior razão para dizer que sempre há o que fazer em Salvador.

O que me impede de sair mais vezes para alguns eventos , como está ocorrendo com a maioria das pessoas, é a violencia em cada palmo de nossas ruas ,os assaltos, a falta de transporte público, o desconforto causado pelos "guardadores de veiculos", assédios de pedintes e outras mazelas dos grandes centros urbanos. A Casa da Musica, no Abaeté , sob o comando do grande músico, ator, poeta, Amadeu Alves, está com uma programação excepcional. Mas quem tem coragem de ir até lá ? Pouca gente. Isto, não só pelo receio da violencia como pelas outras razões: ausência de transporte público aceitável, segurança, estacionamento para veículos.

Porém, apesar de todas as dificuldades , há ótimos locais e programas aos quais se pode ir. Para quem tem dificuldade para encontrá-los, notadamente aqueles baratos ou gratuitos, busque no blog que vem fazendo o maior sucesso em nossa Capital: coisasprafazeremsalvador.blogspot.com, editado pela ativista cultural Raquel Maciel. Orientando-se por este, voce jámais dirá que não há o que fazer em Salvador.
Visitando-o, voce terá grandes e agradáveis surpresas, principalmente se não quiser ter o trabalho de ficar ligando para seus amigos: "tem o que prá fazer hoje?"

Mande suas sugestões e programas , que a equipe do blog, editado por Raquel Maciel, publicará. A divulgação é gratuita.

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Participe dos passeios ciclísticos baianos. Conheça todos os grupos e filosofia de cada um , abrindo nossos sites. E vamos de bike ao cinema, teatro, exposições. Já fazemos isto; e estamos gostando muito da experiencia.
valcibarretoadv@yahoo.com.br

AGENDEM: primeiro final de semana de outubro: feira da paróquia de nossa senhora da luz. O proximo será no jardim dos narmorados, com muito brechó, show, livros , brinquedos, roupas, bijouterias, novos, semi novos e usados.


nossos sites e grupos de pedais:
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