quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

II FORUM BAHIA COPA 2014 E OUTROS AVISOS

Valci Barreto
Advogado, cicloativista , estudante de jornalismo em Salvador.
Bikebook.blogspot.com
Muraldebugarin.com
WWW.folhadoreconcavo.com.br




Foi com satisfação que recebemos relatos do FOUM COPA 2014, através dos nossos amigos, Ruy, do Itapagipe é do Pedal, Lázaro e Bugarin. Pelo que ouvi, todos saíram animados com o projeto e se dispõem a colaborar para que possamos curtir nossas ruas pedalando com mais segurança e respeito .


Pelas caracteristas do nosso povo, cultura, tenho dito e repetido que Salvador tem tudo para ser a Capital das Bicicletas. Joinvile , tida como a cidade das bicicletas, estive lá e vi que nem de longe se  compara com o que já fazemos aqui . Salvador,  Feira de Santana e Cruz das Almas têm bem mais bicicletas , usam-na como meio de transportes e são bem mais apaixonadas pelas bicicletas do que  Joinville. Em relação à educação no transito, não há duvida que os pontos são mais favoráveis a Joinville.Estive lá e me decepcionei. Não com a bela cidade, mas como a imaginava em relação às bicicletas. Falarei depois sobre isto em um futuro texto.


Renata Falzoni, apresetadora de programa do ESPN, jornalista , cicloativista, fotografa, que conhece mais de vinte países em pedal, em depoimento prestado no II FORUM BAHIA COMPA 2014,  deixou-nos ainda mais certo disso. E ela ainda não conheceu nada do que já fazemos aqui, mesmo sem ciclovias,  ciclofaixas, e com um transito violento, mal educado, mas com muita ação, determinação, campanhas educativas e um passeio fantástico como o da ASBEB .


A certeza nossa de que nossa capital possa vir a ser a CAPITAL DAS BICICLETAS é porque temos uma orla belíssima e extensa, um povo que ensina ao mundo como fazer festa, que tudo que faz é realmente diferente, para melhor, com bem mais alegria, variadede de raça, cultura, gastronomia, clima.Alem do mais, nossa capital é plana para bicicleta: pode-se pedalar de Stella Maris até a Suburbana, passando pelo Bonfim, Comércio, Ribeira, sem subir uma ladeira sequer. E os pequenos aclives podem ser vencidos com intervenções simples e baratas como permissão para acesso de bicicleta pelos elevadores , planos inclinados e instalações de suportes em ônibus e metrôs.
Nosso clima quente , tido como obstáculo, pode ser resolvido com mudança de cultura: cada ciclista leva uma toalha embebido em água, de preferência perfumada e se limpa no seu destino; instalações de simples banheiros públicos, ou privados, em pontos de maior fluxo de ciclistas ou até mesmo em todos os bairros.
Temos um turismo significativo, que permitiria a profissionalização de guias para o cicloturismo.
Como se vê, é tudo muito fácil e barato.
O que é difícil mesmo é fazer o motorista entender que o ciclista é um ser humano, que a rua não é só do carro; o  poder publico disciplinar o fluxo de carro, reduzindo a velocidade, proibindo a ocupação dos espaços públicos para estacionamento e punindo os infratores das leis de transito.
O Judiciário deve ser convidado para participar do movimento, aplicando penalidades sócio educativas para o caso de infrações às leis de transito , impondo o pagamento de cestas bases nas infrações mais leves ; e, no caso que envolver ciclistas, obrigações de participar de ações em bicicletas nas ruas seja pedalando ou cumprindo tarefas em passeios ciclísticos de grupos organizados, participando de palestras que envolvam campanhas educativas para o transito, a fim de tomar consciência dos princípios básicos da cidadania.
Nosso maior problema não é falta de ciclovia nem de ciclofaixa. É de falta de educação dos nossos motoristas que agridem, matam, torturam, ofendem a qualquer pessoa que esteja ao seu lado ou toque o dedo no seu carro, como se o seu veiculo fosse mais importante até mesmo do que sua mulher e filhos. Vencida esta dificuldade, nem de ciclovia vamos precisar. O processo educativo deve envolver também os ciclistas, que usam as ruas como pista de acobacias e de corridas, corendo e pondo pessoas em perigo.


Mas que elas, ciclovias e  ciclofaixas venham  porque,  de acordo com os novos tempos.
 
Volto ao assunto da nossa alegria, para dizer que não estou falando de trios elétricos. Só totalmente contra a presença de trios elétricos em passeios ciclísticos. Fora do carnaval, jamais estarei de acordo com trios elétricos em nossa cidade porque agridem as pessoas de um modo geral, especialmente a quem está em casa e tem direito ao descanso e ao silencio. Além disso, eles colaboram para termos o péssimo título de a cidade mais barulhenta do Brasil.
Quem estiver de acordo comigo, podem contar com a minha participação contra  trios elétricos e sons altos em nossos  passeios ciclísticos. A alegria do nosso povo não precisa de tanto barulho para ser manifestada. Basta o sorriso , nossos tambores, guitarras que podem, sim, serem tocadas com educação e respeito.Até em aniversário de criança temos a cultura de um som absurdamente elevado. Isto não é bom.
Sempre estamos em contato com nosso companheiro de pedal, Everaldo Augusto, da SECOPA, o qual nos tem garantido a incorporação de campanhas educativas no Cidade Bicicleta.
Registrada aqui a presença de Gilson Cunha, Guy, do Itapagipe é do Pedal, Narandiba, Amigos do Tony, Lázaro e sua escola de bicicleta (Já registrada,  fone =32463643), Amigos de Bike, Tio Lu, Suba Aí; nosso pioneiro em sites , passeios e trilhas em Salvador, Alberto Bugarin, e muitos outros que realmente fazem o pedal acontecer na Bahia, com ou sem ciclovia. Nossos agradecimentos a Renata Falzoni pela sua presença e intervenção nos debates. Lamentei não estar presente para dar-lhe o meu abraço  .


Parabés ao Ney Capelo, Everado Augusto, CONDER  e toda a equipe que se mobiliza em favor das bicicletas nas ruas de Salvador.


 =Estarei fora de Salvador do dia 21=12 a 8.01.


Mas nosso blog estará atualizado por nossa equipe, sempre à disposição dos livros, bicicleta , educaçãoe respeito ao proximo.


Itana, valci bugarin, sergio bezerra, identificados na parte superior deste site.
==========

leiam www.folhadoreconcavo.com.br


=======================
quem quiser doar livros, procure o projeto leitura na praça, com lazaro , muito conhecido no largo da cruz da redenção em brotas. Ele busca os livros em sua casa apoiado por veiculos cedido para a instituição que recebe e doa livros em Salvador.
==============================





Nenhum comentário: