MECÂNICO BICICLETA, PLATÃO AOS DOMINGOS E FERIADOS.
Valci Barreto
Editor do bikebook.blogspot.com
Meu Zine
colaborador do muraldebugarin.com
Há mutos anos que conserto minhas bicicletas, compro usadas, recebo orientações de um mecanico da Vasco da Gama, Reginaldo.
Reginaldo tem uma ofina simples, vende peças simples, quebra o galho de muita gente que, estando no centro, não encontra nenhuma loja o casa de peças para suas bicicletas.
Durante todo o verão, mesmo aos domingos e feriados o reginaldo está abrindo sua loja de peças e oficina de Bicicleta:
Av. Vasco da Gama, lado direito, sentindo Rio Vermelho-Dique do Tororó, Início do Viaduto, do Jardim da Praça Garibaldi, em frente ao "O Baratão", peças de carros.Todo mundo da Vasco da gama sabe onde fica a oficina do Regis, ou Reginaldo.
Dica do bikebook.blogspot.com e do muraldebugarin.com
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Editores: VALCI BARRETO, Advogado, estudante de jornalismo. Fones: 9999-9221 (Tim), 3384-3419 e 8760-7969 (Oi). Email: valcibarretoadv@yahoo.com.br. Colaboradores: Itana Mangieri, Alberto Bugarin e Sérgio Bezerra. Todos blogueiros, cicloativistas e amantes de livros, fotos e videos - Interesses do Blog: reportagens, artigos, com destaque especial para passeios de bicicletas, livros, cultura em geral, cicloativismo, cicloturismo e educação para o trânsito. Colaborações serão sempre bem vindas.
sábado, 29 de dezembro de 2007
sexta-feira, 28 de dezembro de 2007
BAIANO PEDALOU DE SALVADOR A NOVA YORK
Valci Barreto
Editor do bikebook.blogspot.com
meu zine
colaborador do muraldebugarin.com
Um baiano, em 1927, pedalou, em uma bicicleta comum, Opel, sem marchas, de Salvador a Nova York, chegando à Capital Americana em 1929. O autor da façanha, Rubens Pinheiro, ciquenta anos depois, fez o relato da viagem que se transformou em um livro, importante documento daquela vigem. O pequeno livro me foi ofertado por Rubens Pinheiro, filho do ciclista, que vende selos , moedas , cartões de telefones e postais antigos em frente à séde dos Correios, na Pituba.
Temos conversado com Rubens para tentarmos reeditar este documento histórico, o que certamente acontecerá.
Últimamente, os baianos amantes do pedal têm se interessado pela história. Um deles é o juiz de futebol, CEZAR BRASILEIRO, Juiz de Futebol, que sugeriu a mudança do nome da Av. Magalhalhães Neto, para Av. Rubens Pinhiro. A justificativa do Cezar é o fato de aquela avenida ser o local preferido para treino e provas de ciclismo.
A sugestão movimentou os sites e blogs relacionados a passeios ciclisticos de Salvador.
O cicloativista Gilson Cunha, presidente da ASBB, -Associação dos Bicicleteiros da Bahia, justificando as dificuldades para mudança de nome já existente, sugeriu que , em vez da mudança, fosse o ciclista homenageado com o seu para a nova pista que está sendo construída na Paralela, tendo havido muita manifetação favorável.
Estão aí a sugestões, já acolhidas . Os amantes dos pedais de Bahia, já estão se mobilizando para que não deixe o Rubens de receber as justas homenagens, protificando-se Cezar Brasileiro usar do seu prestigio, empenho e boa vontade para que tudo elas aconteçam. Os cicloativistas já respondem que estão juntos ao Cezar na busca desta conquista, muito importante para todos nós.
Entr outroas reportagens a respeito do tema, foi publicada a que se segue, no jornal À TARDE, já divulgada anteriormente no muraldebugarin.com.
"Quem considera uma façanha heróica a viagem motorizada de Che Guevara pela América do Sul certamente não conhece a história de Rubens Pinheiro. Pois há 80 anos, o jovem baiano, então com 17 anos de idade, saiu de Salvador rumo a Nova York, nos Estados Unidos, pedalando uma bicicleta. Foram 18 mil quilômetros de um raid (jornada) que só terminaria dois anos depois. Um feito até então inédito. Se em 1952 o Che foi da Argentina à Venezuela junto com o amigo Alberto Granado – que escreveu um livro que deu origem ao famoso filme “Diários de Motocicleta”, de Walter Salles – Rubens Pinheiro teve como companhia apenas a sua bicicleta da marca alemã Opel durante toda a viagem. Tudo começou quando Pinheiro conheceu o ciclista pernambucano Maurício Monteiro, que estava de passagem por Salvador rumo a Buenos Aires. Os dois conversaram e Rubens disse que sonhava em fazer uma viagem daquelas. Ouvindo isto, o pernambucano lhe convidou para acompanhá-lo no resto da viagem. Rubens refutou, já que pouco entendia de ciclismo. O pernambucano ironizou-o, dizendo que nenhum baiano teria coragem de fazer uma jornada como aquela. Mas Rubens desafiou-o: “talvez haja um baiano que faça uma viagem maior que a sua”. E faria mesmo. No dia 15 de março de 1927, o jornal soteropolitano Diário de Notícias destacava: “Eram 8 horas e 40 minutos hoje. Um rapaz, roupa de escoteiro, ao lado de uma bycicleta devidamente equipada, recebia os últimos adeuses dos seus camaradas na hora da partida para uma aventura realmente prodigiosa: cobrir, pedalando, as distâncias immensas que separam esta cidade de New York”. Com foguetes, acenos de populares e companhia dos amigos nos primeiros três quilômetros, Rubens partia para uma viagem digna de desbravar a América. Logo viria o primeiro contratempo. Quando estava em Miguel Calmon, foi obrigado a retornar a Salvador, pois o filho do prefeito resolveu dar uma volta na sua bicicleta e acabou destruindo-a. Caminho de volta feito, bicicleta consertada e Rubens seguiu estrada. Pedalando rumo ao norte da Bahia, o ciclista atravessou a divisa do estado do Piauí. De lá passou por Maranhão, Pará e Amazonas. Neste trajeto, apenas no caminho a Manaus ele foi obrigado a pegar um navio. Mesmo assim, passou todo o tempo pedalando no interior da embarcação para, da maneira dele, também percorrer a distância. Depois de sair do Brasil cruzando a fronteira com a Venezuela, passaria por Colômbia, Panamá, Nicarágua, Honduras, El Salvador, Guatemala e México, até entrar nos Estados Unidos, já em 1929. Mais algumas semanas pedalando em solo norte-americano e ele chegaria à Nova York no dia 1º de abril, onde foi recebido pelo cônsul geral do Brasil, Sebastião Sampaio, e ganharia um banquete oferecido pelos brasileiros residentes no bairro do Brooklin. Rubens ainda permaneceu mais dois meses nos Estados Unidos, trabalhando como pôde, até retornar ao Brasil. Diários de bicicleta - Em sua bagagem, Rubens Pinheiro levou um caderno que preencheu com assinaturas de autoridades e das mais diversas pessoas que testemunhavam sua jornada e ofereciam suas boas recomendações para terceiros. Além disso, ele distribuía um cartão com sua identificação, numa forma elegante de pedir contribuições. Uma parte do que ganhava era enviado direto para a mãe, em Salvador. Na Venezuela, chegou a receber dinheiro do próprio presidente do país, o General José Vicente Gómez. No México, foi recebido em pessoa pelo presidente Emilio Portes Gil. Precisando levantar dinheiro para prosseguir viagem, Rubens se virava como podia. Além das doações que recebia, ele fazia exibições ciclísticas e participava de corridas. Apelava também para a criatividade. Numa de suas estadas, fez amizade com um garoto que o conheceu com sua bicicleta na porta do colégio. Rubens deu dinheiro a ele, a um outro amigo e combinaram um plano: foram ao restaurante do hotel e deixaram cartões em todas as mesas, antes que os clientes chegassem. Quando a sala estava repleta, os garotos se levantaram, fazendo questão de serem notados, e deram o dinheiro a Rubens. Em ato contínuo, todos os presentes resolveram seguir o exemplo fazendo doações ao brasileiro. As situações inusitadas do trajeto foram muitas. No alto do Rio Negro, em plena selva amazônica, o baiano se perdeu e acabou passando dois dias em cima de uma árvore, com medo de uma onça que esperava pacientemente para “almoçá-lo”. Quando o bicho se cansou ele deu no pé, saiu correndo e esqueceu a bicicleta, que só foi recuperada dias depois. Foi por manter contato com as pessoas mais diversas que Rubens acabou sendo companheiro de estrada de um homem que carregava dois revólveres. Era simplesmente o revolucionário nicaraguense Augusto César Sandino. Em outro lance da história, ele passou pelo Canal do Panamá e conheceu de perto os revezes da influência dos Estados Unidos na América Central. Em busca do ciclista perdido - Apesar da façanha, o nome de Rubens Pinheiro é completamente desconhecido dos órgãos esportivos. Federação baiana e confederação brasileira de ciclismo, comitê olímpico brasileiro ou mesmo historiadores, ninguém tem sequer uma pista sua. Tudo o que se sabe de sua história foi relatado no livro “Herói esquecido – Raid em bicicleta”, escrito e lançado por ele mesmo, em 1978, meio século depois da façanha. Mas o amargo do esquecimento que ele se queixa no livro começou a ser sentido pelo baiano logo após o raid ciclístico. Quando chegou de navio no Rio de Janeiro, regressando dos EUA, Rubens não teve o apoio nem o reconhecimento desejado dentro do próprio país. Esperou duas semanas até conseguir uma audiência pública com o presidente Washington Luís. Quando se aproximou do mandatário, lhe contou da viagem pedindo também um emprego e uma passagem de volta para a Bahia. “O Brasil mandou você fazer alguma coisa?”, respondeu secamente o presidente, que seria deposto pela revolução de 30. No mesmo dia da decepção na audiência, ele foi acolhido por Luis Lasaigne, diretor da Mesbla na então capital federal, que ficou sensibilizado com a história e lhe deu passagens de volta à Bahia. Em troca, Rubens deixou sua bicicleta para ser exposta na vitrine da loja. Na volta a Salvador, Rubens iria continuar dando mostras de que era um aventureiro por natureza. Se na infância ele aproveitava, escondido, as matinês do Cinema Olympia – além de ter fugido de casa para trabalhar –, agora, depois do raid, continuaria fazendo das suas. Organizou uma missa no Bonfim em que, ao final, desceu as escadarias montado de costas na bicicleta. Uma vez na cidade natal, Rubens logo precisaria se organizar para trabalhar e ganhar a vida. Ele fazia o que aparecia pela frente. Primeiro tirou carteira de habilitação e trabalhou como motorista. Depois, chegou a ser guarda de trânsito. Mas certa feita um grande circo chegou à cidade. E chegou oferecendo um prêmio de um conto de réis para quem se habilitasse a andar de moto no globo da morte. Provavelmente não imaginavam que haveria um Rubens Pinheiro no caminho para topar a parada e ganhar o prêmio. Depois deste dia, seguiu viagem com um grupo mambembe. Largou a corporação e optou pelo circo.Fonte: http://www.atarde.com.br."
Valci Barreto
Editor do bikebook.blogspot.com
meu zine
colaborador do muraldebugarin.com
Um baiano, em 1927, pedalou, em uma bicicleta comum, Opel, sem marchas, de Salvador a Nova York, chegando à Capital Americana em 1929. O autor da façanha, Rubens Pinheiro, ciquenta anos depois, fez o relato da viagem que se transformou em um livro, importante documento daquela vigem. O pequeno livro me foi ofertado por Rubens Pinheiro, filho do ciclista, que vende selos , moedas , cartões de telefones e postais antigos em frente à séde dos Correios, na Pituba.
Temos conversado com Rubens para tentarmos reeditar este documento histórico, o que certamente acontecerá.
Últimamente, os baianos amantes do pedal têm se interessado pela história. Um deles é o juiz de futebol, CEZAR BRASILEIRO, Juiz de Futebol, que sugeriu a mudança do nome da Av. Magalhalhães Neto, para Av. Rubens Pinhiro. A justificativa do Cezar é o fato de aquela avenida ser o local preferido para treino e provas de ciclismo.
A sugestão movimentou os sites e blogs relacionados a passeios ciclisticos de Salvador.
O cicloativista Gilson Cunha, presidente da ASBB, -Associação dos Bicicleteiros da Bahia, justificando as dificuldades para mudança de nome já existente, sugeriu que , em vez da mudança, fosse o ciclista homenageado com o seu para a nova pista que está sendo construída na Paralela, tendo havido muita manifetação favorável.
Estão aí a sugestões, já acolhidas . Os amantes dos pedais de Bahia, já estão se mobilizando para que não deixe o Rubens de receber as justas homenagens, protificando-se Cezar Brasileiro usar do seu prestigio, empenho e boa vontade para que tudo elas aconteçam. Os cicloativistas já respondem que estão juntos ao Cezar na busca desta conquista, muito importante para todos nós.
Entr outroas reportagens a respeito do tema, foi publicada a que se segue, no jornal À TARDE, já divulgada anteriormente no muraldebugarin.com.
"Quem considera uma façanha heróica a viagem motorizada de Che Guevara pela América do Sul certamente não conhece a história de Rubens Pinheiro. Pois há 80 anos, o jovem baiano, então com 17 anos de idade, saiu de Salvador rumo a Nova York, nos Estados Unidos, pedalando uma bicicleta. Foram 18 mil quilômetros de um raid (jornada) que só terminaria dois anos depois. Um feito até então inédito. Se em 1952 o Che foi da Argentina à Venezuela junto com o amigo Alberto Granado – que escreveu um livro que deu origem ao famoso filme “Diários de Motocicleta”, de Walter Salles – Rubens Pinheiro teve como companhia apenas a sua bicicleta da marca alemã Opel durante toda a viagem. Tudo começou quando Pinheiro conheceu o ciclista pernambucano Maurício Monteiro, que estava de passagem por Salvador rumo a Buenos Aires. Os dois conversaram e Rubens disse que sonhava em fazer uma viagem daquelas. Ouvindo isto, o pernambucano lhe convidou para acompanhá-lo no resto da viagem. Rubens refutou, já que pouco entendia de ciclismo. O pernambucano ironizou-o, dizendo que nenhum baiano teria coragem de fazer uma jornada como aquela. Mas Rubens desafiou-o: “talvez haja um baiano que faça uma viagem maior que a sua”. E faria mesmo. No dia 15 de março de 1927, o jornal soteropolitano Diário de Notícias destacava: “Eram 8 horas e 40 minutos hoje. Um rapaz, roupa de escoteiro, ao lado de uma bycicleta devidamente equipada, recebia os últimos adeuses dos seus camaradas na hora da partida para uma aventura realmente prodigiosa: cobrir, pedalando, as distâncias immensas que separam esta cidade de New York”. Com foguetes, acenos de populares e companhia dos amigos nos primeiros três quilômetros, Rubens partia para uma viagem digna de desbravar a América. Logo viria o primeiro contratempo. Quando estava em Miguel Calmon, foi obrigado a retornar a Salvador, pois o filho do prefeito resolveu dar uma volta na sua bicicleta e acabou destruindo-a. Caminho de volta feito, bicicleta consertada e Rubens seguiu estrada. Pedalando rumo ao norte da Bahia, o ciclista atravessou a divisa do estado do Piauí. De lá passou por Maranhão, Pará e Amazonas. Neste trajeto, apenas no caminho a Manaus ele foi obrigado a pegar um navio. Mesmo assim, passou todo o tempo pedalando no interior da embarcação para, da maneira dele, também percorrer a distância. Depois de sair do Brasil cruzando a fronteira com a Venezuela, passaria por Colômbia, Panamá, Nicarágua, Honduras, El Salvador, Guatemala e México, até entrar nos Estados Unidos, já em 1929. Mais algumas semanas pedalando em solo norte-americano e ele chegaria à Nova York no dia 1º de abril, onde foi recebido pelo cônsul geral do Brasil, Sebastião Sampaio, e ganharia um banquete oferecido pelos brasileiros residentes no bairro do Brooklin. Rubens ainda permaneceu mais dois meses nos Estados Unidos, trabalhando como pôde, até retornar ao Brasil. Diários de bicicleta - Em sua bagagem, Rubens Pinheiro levou um caderno que preencheu com assinaturas de autoridades e das mais diversas pessoas que testemunhavam sua jornada e ofereciam suas boas recomendações para terceiros. Além disso, ele distribuía um cartão com sua identificação, numa forma elegante de pedir contribuições. Uma parte do que ganhava era enviado direto para a mãe, em Salvador. Na Venezuela, chegou a receber dinheiro do próprio presidente do país, o General José Vicente Gómez. No México, foi recebido em pessoa pelo presidente Emilio Portes Gil. Precisando levantar dinheiro para prosseguir viagem, Rubens se virava como podia. Além das doações que recebia, ele fazia exibições ciclísticas e participava de corridas. Apelava também para a criatividade. Numa de suas estadas, fez amizade com um garoto que o conheceu com sua bicicleta na porta do colégio. Rubens deu dinheiro a ele, a um outro amigo e combinaram um plano: foram ao restaurante do hotel e deixaram cartões em todas as mesas, antes que os clientes chegassem. Quando a sala estava repleta, os garotos se levantaram, fazendo questão de serem notados, e deram o dinheiro a Rubens. Em ato contínuo, todos os presentes resolveram seguir o exemplo fazendo doações ao brasileiro. As situações inusitadas do trajeto foram muitas. No alto do Rio Negro, em plena selva amazônica, o baiano se perdeu e acabou passando dois dias em cima de uma árvore, com medo de uma onça que esperava pacientemente para “almoçá-lo”. Quando o bicho se cansou ele deu no pé, saiu correndo e esqueceu a bicicleta, que só foi recuperada dias depois. Foi por manter contato com as pessoas mais diversas que Rubens acabou sendo companheiro de estrada de um homem que carregava dois revólveres. Era simplesmente o revolucionário nicaraguense Augusto César Sandino. Em outro lance da história, ele passou pelo Canal do Panamá e conheceu de perto os revezes da influência dos Estados Unidos na América Central. Em busca do ciclista perdido - Apesar da façanha, o nome de Rubens Pinheiro é completamente desconhecido dos órgãos esportivos. Federação baiana e confederação brasileira de ciclismo, comitê olímpico brasileiro ou mesmo historiadores, ninguém tem sequer uma pista sua. Tudo o que se sabe de sua história foi relatado no livro “Herói esquecido – Raid em bicicleta”, escrito e lançado por ele mesmo, em 1978, meio século depois da façanha. Mas o amargo do esquecimento que ele se queixa no livro começou a ser sentido pelo baiano logo após o raid ciclístico. Quando chegou de navio no Rio de Janeiro, regressando dos EUA, Rubens não teve o apoio nem o reconhecimento desejado dentro do próprio país. Esperou duas semanas até conseguir uma audiência pública com o presidente Washington Luís. Quando se aproximou do mandatário, lhe contou da viagem pedindo também um emprego e uma passagem de volta para a Bahia. “O Brasil mandou você fazer alguma coisa?”, respondeu secamente o presidente, que seria deposto pela revolução de 30. No mesmo dia da decepção na audiência, ele foi acolhido por Luis Lasaigne, diretor da Mesbla na então capital federal, que ficou sensibilizado com a história e lhe deu passagens de volta à Bahia. Em troca, Rubens deixou sua bicicleta para ser exposta na vitrine da loja. Na volta a Salvador, Rubens iria continuar dando mostras de que era um aventureiro por natureza. Se na infância ele aproveitava, escondido, as matinês do Cinema Olympia – além de ter fugido de casa para trabalhar –, agora, depois do raid, continuaria fazendo das suas. Organizou uma missa no Bonfim em que, ao final, desceu as escadarias montado de costas na bicicleta. Uma vez na cidade natal, Rubens logo precisaria se organizar para trabalhar e ganhar a vida. Ele fazia o que aparecia pela frente. Primeiro tirou carteira de habilitação e trabalhou como motorista. Depois, chegou a ser guarda de trânsito. Mas certa feita um grande circo chegou à cidade. E chegou oferecendo um prêmio de um conto de réis para quem se habilitasse a andar de moto no globo da morte. Provavelmente não imaginavam que haveria um Rubens Pinheiro no caminho para topar a parada e ganhar o prêmio. Depois deste dia, seguiu viagem com um grupo mambembe. Largou a corporação e optou pelo circo.Fonte: http://www.atarde.com.br."
terça-feira, 25 de dezembro de 2007
FALTA DE RESPEITO AOS CONVIDADOS OU INTERESSADOS.
Valci Barreto,
Editor do bikebook.blogspot.com,
do MEU ZINE e
colaborador do muraldebugarin.com
Em texto publicado no muraldebugarin.com, o ativista cultural ,Dimitri Ganzelevitch, protesta contra a falta de cumprimento de horário por parte de evento anunciado pela Conder.
Evidente que, para sermos justos, deveriamos ouvir a Conder, se quisessémos fazer algum julgamento. Acredito, no entanto, nas palavras do Dimitri porque o relatado pelo ativista está mais de acordo com a nossa "cultura".
Sou de Jaguaquara , interior baiano. Houvesse nascido em qualquer outro local, creio que seria cumpridor de horário, e faria de tudo para cumprir regras de bom viver e de respeito mútuo, mesmo quando relacionados a lazar, esportes, relações sociais.
Vindo morar em Salvador, gostando de estar em movimentos culturais, exposições, esportes, babas de práia etc. e bem jovem , de tudo queria participar, especialmente daqueles que não dependessem de por a mão no bolso.
Com o tamanho da minha Jaguaquara, então com com apenas cinco mil habitantes, chegava aos eventos esportivos, festas, em poucos minutos.
Tudo era mais fácil do que aqui, mesmo porque, até mesmo pelo " boca a boca," ficávamos sabendo se um evento iria ou não acontecer e em que horário. De todo jeito, não sentia tanto atraso como vim a conhecer em Salvador. Fiquei, um pouco disciplinado para cumprimento de horário.
Já com amizades em noosa Capital, e mantendo as dos meus conterrâneos que aqui estudavam ou trabalhavam, com uma certa frequência era convidado para lançamento de livros, exposições, teatros, ou mesmo festinhas, que não eram poucas, em casas de amigos.
Para as festinhas não havia horário rígido, como parece inexistir mesmo nos dias de hoje. Normamente se anunciava: Pode chegar a partir de......acrescido sempre do "mais ou menos", que atende ao hábito de qualquer retardatário contumaz.
Porém, para outros tipos de eventos, como casamento, babas, jogo de frescobol, lançamento de livros, exposições, palestras , aí o "bicho pegava". E ainda " pega" .... O pessoal avisava que seria tal hora e nada mais. Entendia que naquela hora realmente começaria, com as tolerâncias de eventuais pequenos atrasos.
Gostando de ler e tendo aqui chegado para estudar, fazer vestibular e trabalhar, tinha duas sensações muito ruins quando ia a um daqueles eventos e eles atrasavam:perda de tempo e falta de respeito a quem, atendendo ao chamado, chegava no horário.
Depois de umas experiências mal sucedidas, não querendo perder tempo com espera, deixei de ir , sem me arrepender: aos babas, lançamento de livros, exposições, palestras, shows de amigos em barzinho. Ontem, como hoje, se me interessar, vou ao bar, restaurante ou assemelhado para comer, bater papo, esperar ou não, sem compromissos, pelo evento.
Decidido pelo encerramento da minha "carreira" no futebol, festinhas, troquei-os pelo tênis , caminhadas, bicicletas. Nestes estou até hoje, especialmente por serem mais disciplinados com relação aos horários e por poderem ser praticados mesmo quando não havendo companhia. Se não comparecer algum companheiro, podemos "seguir em frente". O tênis pode ser praticado sem parceria, com bate -bola em paredões, comuns nos clubes destinados a este esporte. Bicicleta e caminhada, não tendo companhia ou a companhia atrasando, podemos, da mesma forma, dispensá-la. Pois bem, minha vida de frequentador de shows em restaurantes, bares, lançamento de livros, palestras foi encerrada, há muitos anos atrás, pelo menos como compromisso . Não deixei de ir. Nem deixarei, especialmente se for convidado por algum amigo . Amigo sempre merece algum sacrificio. E sendo amigo ficamos no direito de dar-lhe algumas "reprimendas". Convidado por algum deles, mesmo assim vou com duas armas poderosas: uma caneta , um cartão ou pedaço de papel para que , na hipótese de atraso insuportável para mim, deixar a minha marca: "Estive aqui. Não pude esperá-lo, desejo votos de sucesso." E assino.
Recentemente, aconteceu um fato que chegou a ser engraçado, já que eu não tinha compromisso, nem o artista comigo: Vi anúncio de show de um artista estrangeiro que aconteceria em um restaurante muito agradável no centro de Salvador, nas proximidades do Palácio da Aclamação. Covidei uma amiga para comermos , bebermos algo e resolvermos algumas questões profissionais. Aproveitariamos o momento para ouvirmos uma música, sempre presente naquele ambiente.
Li no realese do jornal que o show , happy hour , teria início, com o referido artista, às 18 horas. Sendo para nós impossível assistí-lo naquele horário, vez que nos reuniríamos às 22 , desistimos do show, mas não de estarmos no restaurante.
Chegamos lá às 22 horas. Ficamos até às 23.50. Às 23 adentro o artista que estava anunciado para as 18 horas, transportando seus equipamentos de som, instrumentos, etc. Curioso, pergunto ao garçom: É este o artista.....?(havia visto sua foto em jornais), obtendo resposta afirmativa. Prossegui perguntando se ele se o referido artista se apresentava naquele local mais de uma vez em cada noite, explicando-lhe que vira o anuncio do seu show para às 18 horas .
Respondeu, então, o atencioso garçom: "Não ; ele se apresenta em um só horário, que é as 18 horas. Mas é que ele às vezes atrasa um pouco."(?)
Eu e a amiga, em respeito ao garçom, prendemos o nosso riso. Se fossemos com intenção de ver o show às 18, certamente teríamos que prender a raiva!
Comentamos, então, como ficariam as pessas que leram a nota, sairam de longe para assistir o shou das 18 , que às 23.50 ainda não começara?
Claro que estes artistas, escritores ou editores de livros, discos, montadores de exposições, palestrantes, contumazes retardatários, não estão nem um pouco preocupados com os prejuizos causados aos outros ,com a falta de respeito ao seu público, muito menos quando se tratar de funcionários públicos.
Mais recentemente, recebi um convite de uma pessoa para uma exposição de pintura que teria lugar em uma bela casa no Morro do Gato. O evento teria início às 21 horas. Cheguei lá, como sempre procuro fazer, no horário. Igualmente ao caso do Dimitri, ninguém ali estava, exceto o caseiro. Não havia, sequer, sinal de que ali iria acontecer um evento daquele para o qual fora convidado. Perguntei então ao caseiro se eu estava no lugar errado ou se fora cancelada a exposição, respondendo ele que: " elas terminaram de arrumar os quadros agora ; foram para casa "se arrumar", "mas já estão chegando"!.....
Deixei meu bilhetinho com o caseiro. Não pude falar bem nem mal dos trabalhos dos artistas que expuseram suas artes. Até hoje não sei, nem tenho curiosidade de saber , se eram bons ou maus . Se elas não estavam se importando comigo, não poderia eu estar preocupado com êles. Não iria comprar nenhum quadro. Se fossem bons eu falaria bem. Se fossem ruins eu ficaria calado, o que seria um saldo positivo para os expostores, se me permitisse ver seus trabalhos.
Brinquei muito carnaval. Ainda brinco, embora de outra forma, e gosto muito. Muitos anos brinquei no Camaleão e nunca deixei de elogiá-lo pela disciplina do horário marcado para a saída. Não tenho lembrança de ter chegado ao local e não ter encontrado tudo organizado, pronto para sair , inclusive com seu astro maior, Bel Marques, com seu trio, e já pronto para o início da maior festa do planeta. O crescimento do carnaval da Bahia , pode determinar atrasos no horário da saída de qualquer bloco de carnaval. Mesmo assim , segundo me dizem, pois há vários anos não desfilo, no horario marcado toda a equipe do Camaleão está de prontidão para o início da folia. Eventos outros, fora do carnaval, organizado pela mesma equipe, que ainda tenho o privilégio de participar, não são diferentes. Primam pela organização, horário e respeito aos seus convidados.
No lançamento de um dos livros do jornalista e escritor Jolivaldo Freitas, vivi uma experiência muito positiva e animadora, demonstrando que nem tudo está perdido, que algo está melhorando. Marcado o lançamento para as vinte horas, lá estava eu , certo de que, sendo ele um rapaz "meio largadão", o que dá até um certo charme aos artistas de um modo geral, fui com as minhas municões preciosas, certo de que deixaria lá o meu bilhete. Para minha surpresa, lá já estava o escritor, de caneta na mão e já autografando para leitores mais pontuais do que eu: tres chegaram antes. Parabenizei os presentes e o escritor; e garanti: pode me chamar para todos os lançamentos dos seus livros que lá estarei. Desta vez, atrasados estavam alguns admiradores do Joli: foram chegando aos poucos, com bastante atraso, formaram uma grande fila . Para o escritor até que não foi ruim: levaram todos os exemplares.
Parece que os escritores baianos estão formando esta safra de cumpridores de horário no seus lançamentos. O mesmo tenho experimentado nos lançamentos de livros do nosso querido homem de TV , e escritor, Ruy Botelho. Por isto, avisado ou não, em lançamentos destes dois , estarei lá para receber a homenagem do autografo em suas obras .
Ninguém é perfeito. Atrasos podem ocorrer. Porém, fazer disto uma regra, desrespeitar horários marcados , sacrificar quem atendeu ao chamado, muitas vezes sem a mínima de satisfação, são atitudes com as quas não podemos conviver.
Por isto meu caro Dimitri, não farei como você, deixando de ir. Faço um "estudo" se vou ou não. Decididio pela ida, vou. Mas de papel e caneta, estas armas poderesos, e, se quem convidou não aparece, ou atrasa muito, deixo meu recado. Se ele não se importou comigo, não serei eu que irei me preocupar com ele. E nem vou ter a curiosidade de saber se meu bilhete vai ou não ser entregue. Ajo assim para manifestar o meu respeito a educação que eles não tiveram por mim nem pelos demais convidados.
Sem ser atleta, sou do mundo dos passeios ciclísticos. Todos sabem deste meu princípio. Convivo muito bem com ele. Não me importo se me acharem um chato. Prefiro ser chato e utilizar meu tempo em outra coisa do que ser bozinho e gastar na espera do retardatário. Também não peço que me esperem. Sem stress, sem dores, sem arrependimentos, sem perder o sono, marcado o horário, não chegando o parceiro, prefiro sair pedalando sòzinho por aí. Dos palestrantes, notadamente das "vedetes" que costumam atrasar, as quais normalmente conheçemos muito bem, meus olhos e ouvidos já estão protegidos contra elas há muitos anos. Dos pedalantes que não gostam de cumprir horário, já estou deles divorciado, dispensadas pensões e partilha de bens; e estamos muito bem assim : eles lá e eu cá.
Esperar, a não ser por amor, dinheiro, vantagens econômicas ou sentimentais, só abro exceções para um artista que merce, em qualquer circusntância , ser esperado: João Gilberto. Quando compro bilhete para um show anunciado deste artista, e ele atrasa , ou não comparece, sempre o perdôo; não me aborreço e nem deixo bilhete. A final, quem ama a arte do João já sabe que ele pode atrasar, ou simplesmente não comparecer. Nós, amantes da sua musicalidade, sempre observamos aos que não o compreende: Quem disse que eu comprei para ouvi-lo? Quero ir, comprei o ingresso, irei; mas ele não é obrigado a fazê-lo. Muito menos chegar no horárío. Estrela verdadeira, brilha sempre. A rotação da terra apenas esconde o brilho do sol, mas não o torna menos quente. João não é menor por ser esperado ou por não comparecer. Até o seu silêncio é uma sinfonia. Os ouvidos dos seus admiradores , como os meus, sabem disso. É a única estrela que merece uma espera . Por sote, a todos que fui, lá no palco ele esteve .Acho até que sabia da minha presença porque sequer atrasou. E nunca foi tão João nem tão Gilberto. Meus ouvidos tiveram a sorte de ouvi-lo , ao vivo, junto com uma das minhas filhas; e até hoje comentamos e comemoramos aquele dia...
Abriria exceções para outras entidades: Pelé, Garrincha e The Beatles . Como o primeiro deixou a bola , Garrincha e os Beatlles não mais existem, esperareei apenas por João Gilberto para seus shows, aos quais ele pode atrasar, comparecer...ou não...
No mais, prefiro deixar meu bilhetinho:
" Estive aqui para lhe ver, mas não dei sorte. Esperar não podia. Desejo a você e ao seus todo o sucesso do mundo. Valci."
Valci Barreto,
Editor do bikebook.blogspot.com,
do MEU ZINE e
colaborador do muraldebugarin.com
Em texto publicado no muraldebugarin.com, o ativista cultural ,Dimitri Ganzelevitch, protesta contra a falta de cumprimento de horário por parte de evento anunciado pela Conder.
Evidente que, para sermos justos, deveriamos ouvir a Conder, se quisessémos fazer algum julgamento. Acredito, no entanto, nas palavras do Dimitri porque o relatado pelo ativista está mais de acordo com a nossa "cultura".
Sou de Jaguaquara , interior baiano. Houvesse nascido em qualquer outro local, creio que seria cumpridor de horário, e faria de tudo para cumprir regras de bom viver e de respeito mútuo, mesmo quando relacionados a lazar, esportes, relações sociais.
Vindo morar em Salvador, gostando de estar em movimentos culturais, exposições, esportes, babas de práia etc. e bem jovem , de tudo queria participar, especialmente daqueles que não dependessem de por a mão no bolso.
Com o tamanho da minha Jaguaquara, então com com apenas cinco mil habitantes, chegava aos eventos esportivos, festas, em poucos minutos.
Tudo era mais fácil do que aqui, mesmo porque, até mesmo pelo " boca a boca," ficávamos sabendo se um evento iria ou não acontecer e em que horário. De todo jeito, não sentia tanto atraso como vim a conhecer em Salvador. Fiquei, um pouco disciplinado para cumprimento de horário.
Já com amizades em noosa Capital, e mantendo as dos meus conterrâneos que aqui estudavam ou trabalhavam, com uma certa frequência era convidado para lançamento de livros, exposições, teatros, ou mesmo festinhas, que não eram poucas, em casas de amigos.
Para as festinhas não havia horário rígido, como parece inexistir mesmo nos dias de hoje. Normamente se anunciava: Pode chegar a partir de......acrescido sempre do "mais ou menos", que atende ao hábito de qualquer retardatário contumaz.
Porém, para outros tipos de eventos, como casamento, babas, jogo de frescobol, lançamento de livros, exposições, palestras , aí o "bicho pegava". E ainda " pega" .... O pessoal avisava que seria tal hora e nada mais. Entendia que naquela hora realmente começaria, com as tolerâncias de eventuais pequenos atrasos.
Gostando de ler e tendo aqui chegado para estudar, fazer vestibular e trabalhar, tinha duas sensações muito ruins quando ia a um daqueles eventos e eles atrasavam:perda de tempo e falta de respeito a quem, atendendo ao chamado, chegava no horário.
Depois de umas experiências mal sucedidas, não querendo perder tempo com espera, deixei de ir , sem me arrepender: aos babas, lançamento de livros, exposições, palestras, shows de amigos em barzinho. Ontem, como hoje, se me interessar, vou ao bar, restaurante ou assemelhado para comer, bater papo, esperar ou não, sem compromissos, pelo evento.
Decidido pelo encerramento da minha "carreira" no futebol, festinhas, troquei-os pelo tênis , caminhadas, bicicletas. Nestes estou até hoje, especialmente por serem mais disciplinados com relação aos horários e por poderem ser praticados mesmo quando não havendo companhia. Se não comparecer algum companheiro, podemos "seguir em frente". O tênis pode ser praticado sem parceria, com bate -bola em paredões, comuns nos clubes destinados a este esporte. Bicicleta e caminhada, não tendo companhia ou a companhia atrasando, podemos, da mesma forma, dispensá-la. Pois bem, minha vida de frequentador de shows em restaurantes, bares, lançamento de livros, palestras foi encerrada, há muitos anos atrás, pelo menos como compromisso . Não deixei de ir. Nem deixarei, especialmente se for convidado por algum amigo . Amigo sempre merece algum sacrificio. E sendo amigo ficamos no direito de dar-lhe algumas "reprimendas". Convidado por algum deles, mesmo assim vou com duas armas poderosas: uma caneta , um cartão ou pedaço de papel para que , na hipótese de atraso insuportável para mim, deixar a minha marca: "Estive aqui. Não pude esperá-lo, desejo votos de sucesso." E assino.
Recentemente, aconteceu um fato que chegou a ser engraçado, já que eu não tinha compromisso, nem o artista comigo: Vi anúncio de show de um artista estrangeiro que aconteceria em um restaurante muito agradável no centro de Salvador, nas proximidades do Palácio da Aclamação. Covidei uma amiga para comermos , bebermos algo e resolvermos algumas questões profissionais. Aproveitariamos o momento para ouvirmos uma música, sempre presente naquele ambiente.
Li no realese do jornal que o show , happy hour , teria início, com o referido artista, às 18 horas. Sendo para nós impossível assistí-lo naquele horário, vez que nos reuniríamos às 22 , desistimos do show, mas não de estarmos no restaurante.
Chegamos lá às 22 horas. Ficamos até às 23.50. Às 23 adentro o artista que estava anunciado para as 18 horas, transportando seus equipamentos de som, instrumentos, etc. Curioso, pergunto ao garçom: É este o artista.....?(havia visto sua foto em jornais), obtendo resposta afirmativa. Prossegui perguntando se ele se o referido artista se apresentava naquele local mais de uma vez em cada noite, explicando-lhe que vira o anuncio do seu show para às 18 horas .
Respondeu, então, o atencioso garçom: "Não ; ele se apresenta em um só horário, que é as 18 horas. Mas é que ele às vezes atrasa um pouco."(?)
Eu e a amiga, em respeito ao garçom, prendemos o nosso riso. Se fossemos com intenção de ver o show às 18, certamente teríamos que prender a raiva!
Comentamos, então, como ficariam as pessas que leram a nota, sairam de longe para assistir o shou das 18 , que às 23.50 ainda não começara?
Claro que estes artistas, escritores ou editores de livros, discos, montadores de exposições, palestrantes, contumazes retardatários, não estão nem um pouco preocupados com os prejuizos causados aos outros ,com a falta de respeito ao seu público, muito menos quando se tratar de funcionários públicos.
Mais recentemente, recebi um convite de uma pessoa para uma exposição de pintura que teria lugar em uma bela casa no Morro do Gato. O evento teria início às 21 horas. Cheguei lá, como sempre procuro fazer, no horário. Igualmente ao caso do Dimitri, ninguém ali estava, exceto o caseiro. Não havia, sequer, sinal de que ali iria acontecer um evento daquele para o qual fora convidado. Perguntei então ao caseiro se eu estava no lugar errado ou se fora cancelada a exposição, respondendo ele que: " elas terminaram de arrumar os quadros agora ; foram para casa "se arrumar", "mas já estão chegando"!.....
Deixei meu bilhetinho com o caseiro. Não pude falar bem nem mal dos trabalhos dos artistas que expuseram suas artes. Até hoje não sei, nem tenho curiosidade de saber , se eram bons ou maus . Se elas não estavam se importando comigo, não poderia eu estar preocupado com êles. Não iria comprar nenhum quadro. Se fossem bons eu falaria bem. Se fossem ruins eu ficaria calado, o que seria um saldo positivo para os expostores, se me permitisse ver seus trabalhos.
Brinquei muito carnaval. Ainda brinco, embora de outra forma, e gosto muito. Muitos anos brinquei no Camaleão e nunca deixei de elogiá-lo pela disciplina do horário marcado para a saída. Não tenho lembrança de ter chegado ao local e não ter encontrado tudo organizado, pronto para sair , inclusive com seu astro maior, Bel Marques, com seu trio, e já pronto para o início da maior festa do planeta. O crescimento do carnaval da Bahia , pode determinar atrasos no horário da saída de qualquer bloco de carnaval. Mesmo assim , segundo me dizem, pois há vários anos não desfilo, no horario marcado toda a equipe do Camaleão está de prontidão para o início da folia. Eventos outros, fora do carnaval, organizado pela mesma equipe, que ainda tenho o privilégio de participar, não são diferentes. Primam pela organização, horário e respeito aos seus convidados.
No lançamento de um dos livros do jornalista e escritor Jolivaldo Freitas, vivi uma experiência muito positiva e animadora, demonstrando que nem tudo está perdido, que algo está melhorando. Marcado o lançamento para as vinte horas, lá estava eu , certo de que, sendo ele um rapaz "meio largadão", o que dá até um certo charme aos artistas de um modo geral, fui com as minhas municões preciosas, certo de que deixaria lá o meu bilhete. Para minha surpresa, lá já estava o escritor, de caneta na mão e já autografando para leitores mais pontuais do que eu: tres chegaram antes. Parabenizei os presentes e o escritor; e garanti: pode me chamar para todos os lançamentos dos seus livros que lá estarei. Desta vez, atrasados estavam alguns admiradores do Joli: foram chegando aos poucos, com bastante atraso, formaram uma grande fila . Para o escritor até que não foi ruim: levaram todos os exemplares.
Parece que os escritores baianos estão formando esta safra de cumpridores de horário no seus lançamentos. O mesmo tenho experimentado nos lançamentos de livros do nosso querido homem de TV , e escritor, Ruy Botelho. Por isto, avisado ou não, em lançamentos destes dois , estarei lá para receber a homenagem do autografo em suas obras .
Ninguém é perfeito. Atrasos podem ocorrer. Porém, fazer disto uma regra, desrespeitar horários marcados , sacrificar quem atendeu ao chamado, muitas vezes sem a mínima de satisfação, são atitudes com as quas não podemos conviver.
Por isto meu caro Dimitri, não farei como você, deixando de ir. Faço um "estudo" se vou ou não. Decididio pela ida, vou. Mas de papel e caneta, estas armas poderesos, e, se quem convidou não aparece, ou atrasa muito, deixo meu recado. Se ele não se importou comigo, não serei eu que irei me preocupar com ele. E nem vou ter a curiosidade de saber se meu bilhete vai ou não ser entregue. Ajo assim para manifestar o meu respeito a educação que eles não tiveram por mim nem pelos demais convidados.
Sem ser atleta, sou do mundo dos passeios ciclísticos. Todos sabem deste meu princípio. Convivo muito bem com ele. Não me importo se me acharem um chato. Prefiro ser chato e utilizar meu tempo em outra coisa do que ser bozinho e gastar na espera do retardatário. Também não peço que me esperem. Sem stress, sem dores, sem arrependimentos, sem perder o sono, marcado o horário, não chegando o parceiro, prefiro sair pedalando sòzinho por aí. Dos palestrantes, notadamente das "vedetes" que costumam atrasar, as quais normalmente conheçemos muito bem, meus olhos e ouvidos já estão protegidos contra elas há muitos anos. Dos pedalantes que não gostam de cumprir horário, já estou deles divorciado, dispensadas pensões e partilha de bens; e estamos muito bem assim : eles lá e eu cá.
Esperar, a não ser por amor, dinheiro, vantagens econômicas ou sentimentais, só abro exceções para um artista que merce, em qualquer circusntância , ser esperado: João Gilberto. Quando compro bilhete para um show anunciado deste artista, e ele atrasa , ou não comparece, sempre o perdôo; não me aborreço e nem deixo bilhete. A final, quem ama a arte do João já sabe que ele pode atrasar, ou simplesmente não comparecer. Nós, amantes da sua musicalidade, sempre observamos aos que não o compreende: Quem disse que eu comprei para ouvi-lo? Quero ir, comprei o ingresso, irei; mas ele não é obrigado a fazê-lo. Muito menos chegar no horárío. Estrela verdadeira, brilha sempre. A rotação da terra apenas esconde o brilho do sol, mas não o torna menos quente. João não é menor por ser esperado ou por não comparecer. Até o seu silêncio é uma sinfonia. Os ouvidos dos seus admiradores , como os meus, sabem disso. É a única estrela que merece uma espera . Por sote, a todos que fui, lá no palco ele esteve .Acho até que sabia da minha presença porque sequer atrasou. E nunca foi tão João nem tão Gilberto. Meus ouvidos tiveram a sorte de ouvi-lo , ao vivo, junto com uma das minhas filhas; e até hoje comentamos e comemoramos aquele dia...
Abriria exceções para outras entidades: Pelé, Garrincha e The Beatles . Como o primeiro deixou a bola , Garrincha e os Beatlles não mais existem, esperareei apenas por João Gilberto para seus shows, aos quais ele pode atrasar, comparecer...ou não...
No mais, prefiro deixar meu bilhetinho:
" Estive aqui para lhe ver, mas não dei sorte. Esperar não podia. Desejo a você e ao seus todo o sucesso do mundo. Valci."
segunda-feira, 24 de dezembro de 2007
PARTICIPE DOS PASSEIOS CICLISTES EM SALVADOR.
veja qual o que melhor se adapta ao seu jeito, velocidade.Se não achar nenhum e quiser pedalar, faça o seu que nós apiaremos e faremos o pedal que voce quiser e gostar. Todos os passeios são gratuitos. Veja em PERIFIS DE PASSEIOS CICLISTICOS EM SALVADOR.
PONTOS DE LIVROS USADOS EM SALVADOR, DICA DE LEITURA, TUDO ISTO AQUI NO BIKEBOOK.BLOGSPOT.COM
veja o muraldebugarin.com, centenas de fotos de passeios ciclísticos.
no muraldebugarin.com, relação de vários blogs e sites de passeios ciclisticos de Salvador.
Conheça os JABUTIS VAGAROSOS e seu perfil.
veja qual o que melhor se adapta ao seu jeito, velocidade.Se não achar nenhum e quiser pedalar, faça o seu que nós apiaremos e faremos o pedal que voce quiser e gostar. Todos os passeios são gratuitos. Veja em PERIFIS DE PASSEIOS CICLISTICOS EM SALVADOR.
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domingo, 23 de dezembro de 2007
LÁZARO , DO NATURABIKEAÇÃO, EM GUARAJUBA E ARACAJU.
Valci Barreto,
Editor do bikebook.blogspot.com
Meu zine, link do site amigosdebike.com.br
Colaborador do muraldebugarin.com
valcibarretoadv@yahoo.com.br
Com onze componentes, o Naturabikeação, criado e mantido pelo cicloativista Lázaro, realizou hoje um passeio ciclístico para Guarajuba. Saiu da nossa Capital, às 6.30, chegou ao destino às 11 horas e às 18.30 todos já estavam em Salvador , alguns já em casa para o merecido Descanso.
Lázaro é uma pessoa simples, apaixonado por passeios ciclístico, querido e respeitado por todos. No seu dia a dia, anda toda a nossa capital de bicicleta, realiza passeios para cidades vizinhas e, freqüentemente, é convidado por prefeituras, empresários, fazendeiros, para participar de eventos filantrópicos , esportivos, festivos. Ensina pessoas de qualquer idade a pedalar, mediante uma diária e um almoço simples, em local que o próprio ciclista pode escolher. A foto de Lázaro está no bikebook.blogspot.com, ao nosso lado e do vereador Everaldo Augusto.
Realiza, entre outros, três passeios ciclísticos que já fazem parte do calendário de passeios ciclísticos baianos:
Bicicloteca, em outubro, quando agrega dezenas de ciclistas para levar livros e revistas usadas para bibliotecas comunitárias.
Pedal dos Três Faróis, de Itapuã ao Bonfim.
Bicicloinfantil, dois ou três por ano, que envolve muitas crianças , pais, parentes, comerciantes e rádio comunitária do bairro de Marechal Rondom. Tem apoio de oficinas, lojas de bicicleta, rádio comunitária e a panificador Mary Pão que distribui lanches para as crianças neste passeio. É uma festa!
Além destes, que organiza, Lazáro participa de eventos de outros grupos , atividades filantrópicas e muitas ações cicloativistas, reivindicando ações do poder público em favor das bicicletas nas ruas como ciclofaixas, ciclovias, implantação de bicicletários e reuniões junto aos políticos e órgãos públicos, mantendo ao seu lado um bom número de colaboradores fiéis, inclusive crianças que pedalam no grupo, estimuladas pelos seus pais.
Realiza ainda o Bike Folia e um passeio, no dia da Lavagem do Bonfim, do Mercado Modelo até a colina sagrada.
O de hoje, para Guarajuba, contou com a participação de Luzia Teles, “Malhado, Rui (Disco de Vinil), Ana (Limãozinho), Simone, esposa de Genivaldo, do Pedais na Estrada, ‘Jaca com Farinha” ou “Muritiba”, e outros que formaram , ao todo, onze componentes.
Informou Lázaro, para o muraldebugarin.com, que o passeio foi maravilhoso, visitou Arembepe, comeram frutas , tomaram um gostoso banho de mar em Guarajuba; recebeu apoio e até aplausos de muitos motoristas que trafegaram no horário pela Linha Verde. Teve ainda, durante um bom pedaço do caminho, a companhia, apoio, de policiais e fiscais da Linha Verde, aproveitando Lazaro, este espaço, para os agradecimentos.
O passeio de hoje, foi significativo: comemoração de um ano do Naturabikeação; é uma espécie de treino para a próxima viagem para Aracaju, já marcado para o final de janeiro de 2008, e marca o início de mais um pedal do Lázaro que será repetido todos os penúltimos sábados do ano.
Afirmou Lázaro , que o de hoje é mais um passeio que veio para ficar; que os bicicleteiros baianos podem agendar os próximos: todo penúltimo sábado do ano, um passeio ciclístico de Salvador para Guarajuba, do NATURABIKEAÇÃO.
No final de janeiro de 2008, o NATURABIKEAÇÃO irá para ARACAJU.
De tudo farei para fazer-me presente neste que será memorável.
O passeio tem o apoio do muraldebugarin.com e do bikebook.blogspot.com.
Aproveito este espaço para pedir a todos os grupos e pedalantes, que puderem e quiserem, colaborar com este pedal com doações de alimentos, empréstimos de saco de dormir ou barraca de camping, barra de chocolate, barra de cereal, hospedagem, podendo esta ser apenas um espaço para saco de dormir, banho ou para montar barraca que alguns levarão. Algum dinheiro será bem aceito para despesas que nem todos podem assumir, mas que merecem estar presentes. Doações de câmara e pneu para bicicleta serão bem aceitas.
Aos interessados, fornecemos o celular do Lázaro.88225639.
===============================================
JÁ NAS BANCAS de SALVADOR A REVISTA EXAME/PME, destinada a pequenas e medias empresas.
A deste mês traz uma série de matérias da jornalista baiana LUCIANA BARRETO, contando histórias de empresas e empresários que são exemplos de sucesso em suas áreas , além de conselhos úteis para empreendedores.
A EXAME PME pode ser encontrada na Banca Cultural, que fica aberta vinte e quatro horas, situada ao lado da quadra de esportes da práia de Ondina e ao lado do SPEED LANCHES.
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Valci Barreto,
Editor do bikebook.blogspot.com
Meu zine, link do site amigosdebike.com.br
Colaborador do muraldebugarin.com
valcibarretoadv@yahoo.com.br
Com onze componentes, o Naturabikeação, criado e mantido pelo cicloativista Lázaro, realizou hoje um passeio ciclístico para Guarajuba. Saiu da nossa Capital, às 6.30, chegou ao destino às 11 horas e às 18.30 todos já estavam em Salvador , alguns já em casa para o merecido Descanso.
Lázaro é uma pessoa simples, apaixonado por passeios ciclístico, querido e respeitado por todos. No seu dia a dia, anda toda a nossa capital de bicicleta, realiza passeios para cidades vizinhas e, freqüentemente, é convidado por prefeituras, empresários, fazendeiros, para participar de eventos filantrópicos , esportivos, festivos. Ensina pessoas de qualquer idade a pedalar, mediante uma diária e um almoço simples, em local que o próprio ciclista pode escolher. A foto de Lázaro está no bikebook.blogspot.com, ao nosso lado e do vereador Everaldo Augusto.
Realiza, entre outros, três passeios ciclísticos que já fazem parte do calendário de passeios ciclísticos baianos:
Bicicloteca, em outubro, quando agrega dezenas de ciclistas para levar livros e revistas usadas para bibliotecas comunitárias.
Pedal dos Três Faróis, de Itapuã ao Bonfim.
Bicicloinfantil, dois ou três por ano, que envolve muitas crianças , pais, parentes, comerciantes e rádio comunitária do bairro de Marechal Rondom. Tem apoio de oficinas, lojas de bicicleta, rádio comunitária e a panificador Mary Pão que distribui lanches para as crianças neste passeio. É uma festa!
Além destes, que organiza, Lazáro participa de eventos de outros grupos , atividades filantrópicas e muitas ações cicloativistas, reivindicando ações do poder público em favor das bicicletas nas ruas como ciclofaixas, ciclovias, implantação de bicicletários e reuniões junto aos políticos e órgãos públicos, mantendo ao seu lado um bom número de colaboradores fiéis, inclusive crianças que pedalam no grupo, estimuladas pelos seus pais.
Realiza ainda o Bike Folia e um passeio, no dia da Lavagem do Bonfim, do Mercado Modelo até a colina sagrada.
O de hoje, para Guarajuba, contou com a participação de Luzia Teles, “Malhado, Rui (Disco de Vinil), Ana (Limãozinho), Simone, esposa de Genivaldo, do Pedais na Estrada, ‘Jaca com Farinha” ou “Muritiba”, e outros que formaram , ao todo, onze componentes.
Informou Lázaro, para o muraldebugarin.com, que o passeio foi maravilhoso, visitou Arembepe, comeram frutas , tomaram um gostoso banho de mar em Guarajuba; recebeu apoio e até aplausos de muitos motoristas que trafegaram no horário pela Linha Verde. Teve ainda, durante um bom pedaço do caminho, a companhia, apoio, de policiais e fiscais da Linha Verde, aproveitando Lazaro, este espaço, para os agradecimentos.
O passeio de hoje, foi significativo: comemoração de um ano do Naturabikeação; é uma espécie de treino para a próxima viagem para Aracaju, já marcado para o final de janeiro de 2008, e marca o início de mais um pedal do Lázaro que será repetido todos os penúltimos sábados do ano.
Afirmou Lázaro , que o de hoje é mais um passeio que veio para ficar; que os bicicleteiros baianos podem agendar os próximos: todo penúltimo sábado do ano, um passeio ciclístico de Salvador para Guarajuba, do NATURABIKEAÇÃO.
No final de janeiro de 2008, o NATURABIKEAÇÃO irá para ARACAJU.
De tudo farei para fazer-me presente neste que será memorável.
O passeio tem o apoio do muraldebugarin.com e do bikebook.blogspot.com.
Aproveito este espaço para pedir a todos os grupos e pedalantes, que puderem e quiserem, colaborar com este pedal com doações de alimentos, empréstimos de saco de dormir ou barraca de camping, barra de chocolate, barra de cereal, hospedagem, podendo esta ser apenas um espaço para saco de dormir, banho ou para montar barraca que alguns levarão. Algum dinheiro será bem aceito para despesas que nem todos podem assumir, mas que merecem estar presentes. Doações de câmara e pneu para bicicleta serão bem aceitas.
Aos interessados, fornecemos o celular do Lázaro.88225639.
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JÁ NAS BANCAS de SALVADOR A REVISTA EXAME/PME, destinada a pequenas e medias empresas.
A deste mês traz uma série de matérias da jornalista baiana LUCIANA BARRETO, contando histórias de empresas e empresários que são exemplos de sucesso em suas áreas , além de conselhos úteis para empreendedores.
A EXAME PME pode ser encontrada na Banca Cultural, que fica aberta vinte e quatro horas, situada ao lado da quadra de esportes da práia de Ondina e ao lado do SPEED LANCHES.
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sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
Lázaro do Naturabikeação, Valci Barreto, do Jabutis Vagarosos e o vereador Everaldo Augusto na I VOLTA CICLÍSTICA ITAPAGIPANA, em Salvador_Ba.
Conheça vários grupos de passeios ciclisticos, blogs e sites, no texto contido neste blog: PERFIS DOS PASSEIOS CICLÍSTICOS DE SALVADOR.
leia : muraldebugarin.com e veja em "galeria de fotos", centenas de fotos de passeios ocorridos em Salvador-Bahia.
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AGENDEM: DIA 15.01.2008, EXPOSIÇÃO DE PINTURA sobre o tema BICICLETA, na PANORAMA GALERIA DE ARTE; coquetel às 21 horas, Rua Nelson Gallo, 19, Rio Vermelho, subida em frente MC DONALD do Rio Vermelho, sentido Pituba / Centro, lado direito.
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BAIANO, EM 1927, PEDALOU DE SALVADOR A NOVA YORK.
Valci Barreto ,
-De 1927 a 1929, um baiano, Rubens Pinheiro, fez uma viagem de bicicleta de Salvador a Nova York.
Muitas pessoas, notadamente amantes de pedal, encantam-se com a história , contada em livro da nossa coleção, que nos foi ofertado pelo filho do autor da saga, também Rubens Pinheiro.
Ùltimamente, um dos fascinados pelo relato é o Juiz de Futebol, Cezar Brasileiro, que está sugerindo a mudança do nome da Av. Magalhães Neto para Av. Rubens Pinheiro, em homegem ao ciclista baiano.
Entre os ciclistas e blogueiros da mesma tribo, de Salvador, a idéia tem repercutido com intensa manifestação favorável.
Feitos alguns comentários pelo Cezar, em nossos sites, resolvemos dirigir-lhe nossas manifestações, aproveitando o espaço do muraldebugarin.com e do bikebook.blogspot.com.
Caro Cezar, como escrito no jornal À tarde, a viagem de Che Guevara foi , em relação à saga do baiano, uma coisa bem menor. O mundo conhece a viagam do Che, especialmente após o filme de Walter Moreira Salles. Mas não conhece a de Rubens . Váarios motivos justificam o destaque dado a um e não ao outro. Che além de letrado, ter deixado um diário muito importante, participou de uma das mais conhecidas e divulgadas revoluções políticas dos tempos modernos. A foto do Che é uma das mais, talvez a mais conhecida imagem do planeta, segundo várias pesquisas divulgadas amplamente na internet. Após o filme de Walter Moreira Sales, Diário de Motocicleta, a viagem do guerrilheiro cubano também ficou conhecida no mundo inteiro. Tudo merecidamente. O baiano, além de semi analfabeto, veio a relatar para edição de um texto, para alguem que reconheceu o valor da viagem, cinquenta anos depois da sua ocorrencia. Muitas razões há para o reconhecimento público de um e o anonimato do outro. Mas nada torna menos importante o exemplo do baiano. Quando recebi o livro, que me foi ofertado pelo Rubnes, filho do ciclista ,notei que este próprio não demonstrou , pelo menos para mim, conhecer a dimensão da histórica viagem do seu pai.Para ele, senti, posso até estar enganado, não havia a importancia que damos ao relato da viagem e ao feito do herói anônimo. Depois que li o livro, passei a falar para as pessoas, até mesmo para os não ciclistas e sinto uma reação impactante de todos, sentimento que vi em Dimitri, George Argolo, Alexandre, Itana, Luzia e outros.O Dimitri, então, chegou a dizer: vamos fazer um documentário. E vamos fazer ,dimitri!
Você , Cezar, é mais um empolgado com a saga do “herói esquecido” , como está na capa do livro. E você , para o bem de todos, está indo bem mais longe, sugerindo a mudança do nome da Avenida Magalhes Neto para Av. Rubens Pinheiro.
Concordo com você: o que o nosso baiano Rubens fez, como fez, a época em que realizou a façanha, merece a mudança ampla divulgação, mesmo porque levará para muita gente o modelo, exemplo de determinação, coragem , força de vontade.
Um riquinho(nada contra os ricos!), vai ao Himalaia, sobe quatrocentos metros com guia, equipamentos e até equipes de apoio, escreve um livrinho qualquer, as editoras investem, todo mundo compra o livro e propaga o “grande feito”, como uma lição de que "quem quer pode tudo".
Outros põem umas mochilas confortáveis nas costas, tênis de última geração , muitos dólares no bolso e vão fazer o Caminho de Santiago, que tem apenas oitocentos quilômetros . Percorrem apenas uns cem ou duzentos, comem e dormem muito bem pelos caminhos. No retorno, fazem uma festa, publica em um livrinho qualquer , a “sua saga” e relata a “revolução espiritual” que esperimentou. O mundo todo, alimentado pela indústria do turismo, exclama: “que maravailha”! “Vou também fazer este caminho!”Da minha parte, nada contra nada. Nada contra quem leu o relato de Paulo Coelho e por conta disso fez ou fará o mesmo caminho, até como uma ação meio “redentora”. Tudo isto é “lindo e maravilhoso”.
Porém dos relatados, o feito de Rubens é bem maior. Mas não precisamos de comparações, senão como instrumento de aprendizado. Com todos vamos aprendendo, buscando repostas para algumas coisas da vida, ou simplesmente conhecer alguns prazeres à nossa disposição. “Ou não”, como diria Caetano Veloso.
Então, meu caro, a pouca ajuda que eu puder dar para que sua idéia seja executada e divulgada, conte com seu amigo. Sei que não é preciso. Sua profissão abrem facilmente estas portas. Mas aqui estarei para aplaudir, apoiar e “carregar o andor”, com muito prazer.
Tenho um relato de um casal francês: 14 anos pedalando pelo mundo. Genial o relato. Mesmo assim, o de Rubens me fascinou muito mais, especialmente porque, no próprio caminho , tinha que arrajar a comida, vez que nada levava . E tinha ainda a limitação do semi analfabetismo. Mesmo assim foi recebido por Preidentes, autoridades da America Latina.
Feitos como o de Rubens, sempre trarão força para muita gente , inclusive para muitos de nós que não fomos , sequer, a Aracaju. (Mas agora vamos!).
Muitos dizem: Não teria coragem de ir hoje por causa de assaltos e trânsito de veículo. Acontece que o medo sempre acompanhou o homem. Na época de Rubens, não havia carro nem assalto. Mas muitos lhe advertiram: " É uma viagem muito perigosa: cuidado com as onças e índios que podem lhe pegar pelo caminho.”.E uma quase o pegou! Está no livro.
Com todas as dificuldades de hoje, acho que as enfrentadas por Rubens foram bem maiores.
Hoje, como ontem, o que vale é o sonho, a vontade , a determinação de fazê-lo acontecer. Isto é que move o homem na busca da sua felicidade.
Todos nós, para nós próprios, já realizamos coisas mais difíceis do que mudar o nome de uma rua. “Amanha, mesmo que uns não queiram, será de outros que esperam” .
Todos nós, para nós próprios, já realizamos coisas mais difíceis do que mudar o nome de uma rua. “Amanha, mesmo que uns não queiram, será de outros que esperam” .
Então, meu caro Cezar, a sua determinação já está me dizendo: Se não mudarmos o nome, o que não é nem tão importante assim, criaremos uma nova com o nome do herói baiano. Muito mais difícil foi a viagem do nosso admirável ciclista. Conte comigo. E sei que, idéia como a sua, em nosso meio, não contará apenas com o meu apoio; muitos e muitos dos nossos abnegados amantes do pedal estarão juntos para executar a melhor e mais merecida possível homenagem ao autor da grande aventura.
Valci Barreto, advogado, cicloativista,editor do BIKEBOOK.BLOGSPOT.COM,MEU ZINE e colaborador do muraldebugarin.com
Publicado no muraldebugarin.com , e no bikebook.blogspot.com
Um beberete perto do Ritz
Portugal foi, por longas décadas, refúgio político de muitas eminências, excelências, altezas e majestades. Gravitando à volta destes astros, um enxame de figuras de menor importância, salpicado por alguns fantasistas, penetras e vigaristas de alta roda. Na curta rota Lisboa-Estoril-Cascais-Sintra, viveu por gerações gente que fora e, às vezes voltaria a ser, História. Porque e como fui introduzido nalguns círculos fechados ao “vulgus pecum” é para mim ainda hoje pergunta sem resposta.
Nem, aliás, muito relevante.
Falo algumas línguas com marcado sotaque. Talvez seja este sotaque mesmo que diverte quem se lembra de me mandar cartão para coquetéis e jantares. E Deus sabe quanto me envaideço, confesso, em recebê-los. Desloco-me por trem e ônibus, táxi só em dia de festa, mas meus ternos, poucos, são bem cortados, no melhor alfaiate da capital, minhas gravatas de seda italiana, como italianos meus sapatos, e um discreto cheiro de “Vetiver” de Caron me precede. Quem me viu e quem me vê, heim!
Será em mesas à luz de vela, talheres de prata e porcelana de Vista Alegre que encontrarei o único outro Dimitri do país.
Estamos falando das vésperas do 25 de Abril de 1974, a Revolução dos Cravos, da qual não vou perder um pingo. Já estava na hora. Outro dia conto.
Dimitri Wolkonsky é russo, amável e charmoso, educado e divertido e, também de carteira magra, pega trem e ônibus. Além do mais, é príncipe e das melhores estirpes.
Conversamos longamente a cada encontro mundano. Sobre o quê? Sobre nada, evidente. Você já viu alguém refazer o mundo em roda social? Seria cortado sem retorno e para sempre de qualquer lista. Mas quando se tem vinte e tantos anos, o que importa é se sentir considerado, pertencer a uma tribo, mesmo se esta for escolha passageira.
Assim foi minha vida durante década e meia e não me arrependo. Quem sabe observar, ouvir e lembrar, forja armadura para o que der e vier.
A diferença entre os dois Dimitri é que um começa a andar na vida e é movido a incertezas e determinação, outro já fez um longo caminho, mas ainda não encontrou rumo ou porto seguro. As relações sociais - não vamos falar de amigos, que é outro departamento - mencionam meu homônimo com certa condescendência, apesar do respeito à bela e invisível coroa. Eu faço figura de combatente e uma ponta de inconformismo, já mostrando o nariz, ajuda a criar diferenciada imagem.
Por enquanto batalho duro para pagar aluguel e Marcelina, maravilhosa empregada. O atavismo está provado. Se de alguém herdei a pose, foi de minha avó paterna.
Numa bela tarde de Outono, chegou a Lisboa uma frágil e sofisticada argentina. Compra um imenso apartamento – comprar sempre sai mais em conta que alugar, para quem pode, é claro – nos altos do Parque Eduardo VII, a dois passos do Hotel Ritz, o que você há de convir, não deixa de ser prático. Como a conta bancária não é em pesos, mas em francos suíços, la cordobeza, que declara “Mi família era peronista, lo que era muy mal visto por la sociedad”, não terá grande dificuldade em freqüentar os endereços certos da conservadora capital.
E o que pode acontecer, me diga, quando um cinqüentão príncipe russo encontra em três jantares seguidos uma balzaquiana solitária vestida nos bons costureiros franceses, ostentando colar de safiras condizente com seus olhos?
Foi assim que, semanas depois, recebi um cartão em papel verger, convite gravado para o coquetel, beberete se diz em português acadêmico, de noivado dos pombinhos de asas cansadas. Vale a pena o esclarecimento sobre o convite gravado. Basta passar discretamente o dedo sobre o texto para sentir a saliência das letras, o que nunca acontecerá com a impressão tipográfica. Elegância suprema, código mudo de uma sociedade em vias de extinção.
O apartamento oferece vista privilegiada sobre o parque e, à esquerda, o castelo São Jorge e a embocadura do Tejo. Ternos escuros, gravatas de listras e vestidinhos pretos com o obrigatório colar de pérolas. Geralmente finas.
O champagne é francês, o caviar iraniano e o salmão veio especialmente da Noruega.
Como sempre nestas ocasiões, encontrar o Tout-Lisbonne é encarado com a maior naturalidade. Estranha-se que a marquesa de Cadaval ou o visconde de Soveral ainda não tenham chegado. Ah! Chegam juntos. “Nos encontramos no elevador, não é divertido?!”. Só para evitar comentários nesta sociedade onde divorciar é ilegal, mas onde todo o mundo... Bem isto são outros quinhentos.
De repente, a porta abre, sente-se um breve e sutil silêncio, logo a seguir o tom das conversas fica como fervendo. Acaba de entrar um homem alto, magro, os olhos curiosamente rasgados, elegante, desta elegância de quem tem a noção de ser sempre o centro de todas as atenções. Ninguém sabe mais como se comportar. Continuar as conversas naturalmente? Correr e entrar na fila para ser apresentado? Fingir que é íntimo? Declarar de voz alta que já recebeu o convite para o casamento da filha dele?
Verdade é que não sei como, talvez a dona da casa me tenha empurrado na direção do ilustre visitante, mas de repente estou na sua frente. Me dá uma mão grande e forte. Olha para mim como se quisesse saber tudo a meu respeito – eu que tenho tão pouco para contar - e trocamos umas banalidades cuja memória a História não gravará.
Foi assim que conheci Juscelino Kubitschek.
Dimitri Ganzelevitch Salvador, 20 de dezembro de 2007.
Nota do bikebook e
Muraldebugarin.com:
Dimitri é agitador cultural,Presidente da Associação Cultural Viva salvador, escritor, colecionador de artes populares , em secular casarão /museu no Centro Histórico de Salvador.
-publicado no bikebook.blogspot.com e
no muraldebugarin.com
Portugal foi, por longas décadas, refúgio político de muitas eminências, excelências, altezas e majestades. Gravitando à volta destes astros, um enxame de figuras de menor importância, salpicado por alguns fantasistas, penetras e vigaristas de alta roda. Na curta rota Lisboa-Estoril-Cascais-Sintra, viveu por gerações gente que fora e, às vezes voltaria a ser, História. Porque e como fui introduzido nalguns círculos fechados ao “vulgus pecum” é para mim ainda hoje pergunta sem resposta.
Nem, aliás, muito relevante.
Falo algumas línguas com marcado sotaque. Talvez seja este sotaque mesmo que diverte quem se lembra de me mandar cartão para coquetéis e jantares. E Deus sabe quanto me envaideço, confesso, em recebê-los. Desloco-me por trem e ônibus, táxi só em dia de festa, mas meus ternos, poucos, são bem cortados, no melhor alfaiate da capital, minhas gravatas de seda italiana, como italianos meus sapatos, e um discreto cheiro de “Vetiver” de Caron me precede. Quem me viu e quem me vê, heim!
Será em mesas à luz de vela, talheres de prata e porcelana de Vista Alegre que encontrarei o único outro Dimitri do país.
Estamos falando das vésperas do 25 de Abril de 1974, a Revolução dos Cravos, da qual não vou perder um pingo. Já estava na hora. Outro dia conto.
Dimitri Wolkonsky é russo, amável e charmoso, educado e divertido e, também de carteira magra, pega trem e ônibus. Além do mais, é príncipe e das melhores estirpes.
Conversamos longamente a cada encontro mundano. Sobre o quê? Sobre nada, evidente. Você já viu alguém refazer o mundo em roda social? Seria cortado sem retorno e para sempre de qualquer lista. Mas quando se tem vinte e tantos anos, o que importa é se sentir considerado, pertencer a uma tribo, mesmo se esta for escolha passageira.
Assim foi minha vida durante década e meia e não me arrependo. Quem sabe observar, ouvir e lembrar, forja armadura para o que der e vier.
A diferença entre os dois Dimitri é que um começa a andar na vida e é movido a incertezas e determinação, outro já fez um longo caminho, mas ainda não encontrou rumo ou porto seguro. As relações sociais - não vamos falar de amigos, que é outro departamento - mencionam meu homônimo com certa condescendência, apesar do respeito à bela e invisível coroa. Eu faço figura de combatente e uma ponta de inconformismo, já mostrando o nariz, ajuda a criar diferenciada imagem.
Por enquanto batalho duro para pagar aluguel e Marcelina, maravilhosa empregada. O atavismo está provado. Se de alguém herdei a pose, foi de minha avó paterna.
Numa bela tarde de Outono, chegou a Lisboa uma frágil e sofisticada argentina. Compra um imenso apartamento – comprar sempre sai mais em conta que alugar, para quem pode, é claro – nos altos do Parque Eduardo VII, a dois passos do Hotel Ritz, o que você há de convir, não deixa de ser prático. Como a conta bancária não é em pesos, mas em francos suíços, la cordobeza, que declara “Mi família era peronista, lo que era muy mal visto por la sociedad”, não terá grande dificuldade em freqüentar os endereços certos da conservadora capital.
E o que pode acontecer, me diga, quando um cinqüentão príncipe russo encontra em três jantares seguidos uma balzaquiana solitária vestida nos bons costureiros franceses, ostentando colar de safiras condizente com seus olhos?
Foi assim que, semanas depois, recebi um cartão em papel verger, convite gravado para o coquetel, beberete se diz em português acadêmico, de noivado dos pombinhos de asas cansadas. Vale a pena o esclarecimento sobre o convite gravado. Basta passar discretamente o dedo sobre o texto para sentir a saliência das letras, o que nunca acontecerá com a impressão tipográfica. Elegância suprema, código mudo de uma sociedade em vias de extinção.
O apartamento oferece vista privilegiada sobre o parque e, à esquerda, o castelo São Jorge e a embocadura do Tejo. Ternos escuros, gravatas de listras e vestidinhos pretos com o obrigatório colar de pérolas. Geralmente finas.
O champagne é francês, o caviar iraniano e o salmão veio especialmente da Noruega.
Como sempre nestas ocasiões, encontrar o Tout-Lisbonne é encarado com a maior naturalidade. Estranha-se que a marquesa de Cadaval ou o visconde de Soveral ainda não tenham chegado. Ah! Chegam juntos. “Nos encontramos no elevador, não é divertido?!”. Só para evitar comentários nesta sociedade onde divorciar é ilegal, mas onde todo o mundo... Bem isto são outros quinhentos.
De repente, a porta abre, sente-se um breve e sutil silêncio, logo a seguir o tom das conversas fica como fervendo. Acaba de entrar um homem alto, magro, os olhos curiosamente rasgados, elegante, desta elegância de quem tem a noção de ser sempre o centro de todas as atenções. Ninguém sabe mais como se comportar. Continuar as conversas naturalmente? Correr e entrar na fila para ser apresentado? Fingir que é íntimo? Declarar de voz alta que já recebeu o convite para o casamento da filha dele?
Verdade é que não sei como, talvez a dona da casa me tenha empurrado na direção do ilustre visitante, mas de repente estou na sua frente. Me dá uma mão grande e forte. Olha para mim como se quisesse saber tudo a meu respeito – eu que tenho tão pouco para contar - e trocamos umas banalidades cuja memória a História não gravará.
Foi assim que conheci Juscelino Kubitschek.
Dimitri Ganzelevitch Salvador, 20 de dezembro de 2007.
Nota do bikebook e
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Dimitri é agitador cultural,Presidente da Associação Cultural Viva salvador, escritor, colecionador de artes populares , em secular casarão /museu no Centro Histórico de Salvador.
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quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
NÃO JOGUEM LIVROS NO LIXO
Valci Barreto
Editor do BIKEBOOK.BLOGSPOT.COM
MEU ZINE, link do muraldebugarin.com
colaborador do muraldebugarin.com
Final de ano, início de verão, festas e férias, muita gente faz uma "faxina geral" nas suas casas. Os primeitos ítens que são lançados ao lixo, sem piedade, são livros e revistas usadas. Muitas pessoas driblam o desemprego vendendo livros e revistas usadas, em pequenos sebos ou mesmo nas ruas. Clínicas pisiquiátricas também se utilizam de livros e revistas usadas para atividades lúdicas de seus pacientes. Como se vê, são várias as destinações sociais que podem ser dadas aos livros e revistas usadas;
Assim em vez de jogar tais materiais no lixo, façam doações para pequenos sebos, pontos de vendas , igrejas, associações de bairros, clínicas psiquiátricas.
Locais e pessoas que recebem e agradecem as doações:
biblioteca comunitária do Calabar, entrada ao lado da Borracharia jeovanessi, na Av. Centenário; Covento da Lapa, na Av. Joana Angélica;Rádio Excelsior, no Garcia; senhor Alfredo, na Sete Portas, em frente à empresa Resul, na Ladeira do Funil; Professora Nilza, na Lapinha.
publicado no bikebook.blogspot.com
Valci Barreto
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Final de ano, início de verão, festas e férias, muita gente faz uma "faxina geral" nas suas casas. Os primeitos ítens que são lançados ao lixo, sem piedade, são livros e revistas usadas. Muitas pessoas driblam o desemprego vendendo livros e revistas usadas, em pequenos sebos ou mesmo nas ruas. Clínicas pisiquiátricas também se utilizam de livros e revistas usadas para atividades lúdicas de seus pacientes. Como se vê, são várias as destinações sociais que podem ser dadas aos livros e revistas usadas;
Assim em vez de jogar tais materiais no lixo, façam doações para pequenos sebos, pontos de vendas , igrejas, associações de bairros, clínicas psiquiátricas.
Locais e pessoas que recebem e agradecem as doações:
biblioteca comunitária do Calabar, entrada ao lado da Borracharia jeovanessi, na Av. Centenário; Covento da Lapa, na Av. Joana Angélica;Rádio Excelsior, no Garcia; senhor Alfredo, na Sete Portas, em frente à empresa Resul, na Ladeira do Funil; Professora Nilza, na Lapinha.
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segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
II VOLTA CICLISTICA ITAPAGIPANA-SUCESSO!
Valci Barreto
Editor do bikebook.blogspot.com
Meu Zine, link do muraldebugarin.com
Colaborador do muraldebugarin.com
Como anunciado, às 7.30, pontualmente, estávamos eu e Luzia em frente ao Restaurante A PORTEIRA, no Dique do Tororó , para seguirmos em direção ao Largo da Penha, na Ribeira, e participarmos da SEGUNDA VOLTA CICLÍSTICA ITAPAGIPANA, organizada pelo Vereador Everaldo Augusto. Manhã fresca, pouco transito, um vento muito gostoso, bastava apenas a nossa ida para festejarmos este dia. No caminho, encontramos Simone, esposa do Genivaldo, do Pedais na Estrada, com algumas amigas, e seguimos juntos na direção da Penha.
Chegamos bem cedo e já encontramos a equipe do Vereador recebendo as doações de alimentos e distribuindo as camisetas.
Participaram os grupos de Narandiba, representados pelo grande, em todos os sentidos, Guerreiro, que “fez a festa” animando, conclamando as pessoas a pedalar, a participar destes pedais, muito úteis para todos nós. Como sempre, além de muita intimidade com o microfone, demonstrou o Guerreirão, mais uma vez, o seu grande espírito de colaboração , de incentivo, desprendimento, dedicação à causa ciclistica.Um mestre o Guerreiro, que ainda levou seu irmão PC , e quase toda a família...e, como sempre, acompanhado do “fiel escudereiro” Nestor.
Os amigos do Tony, como sempre, com um grande número de pedalantes, demonstrando unidade, respeito, alegria, humildade e muita competência na organização do grupo.
Fui premiado, pelo AMIGOSDOTONY com duas pochetes, com a marca MEU ZINE, que muito me emocionou . Aproveito este nosso espaço para agradecer ao grupo este significativo presente.
Dona Francisca inaugurou sua bicicleta , a ROSINHA, presente do grande amigo do grupo, Gilson Cunha.
Carlos, segurança do Hospital Português, saiu direto do trabalho para participar deste maravilhoso pedal. Encontei-o antes do meu encontro com Luzia, dizendo ele que todos os dias vai e volta para o trabalho de bicicleta, morando no retiro, nas vizinhaças do AMIGOSDETONY, de cujo grupo também participa.
O grupo SUBA AI, a novidade dos pedais da Bahia, da Ferreira Santos, Federação, demonstrou entusiasmo e que busca seu espaço nos nossos pedais, cujas portas já estão abertas. Humildemente, pede apoio , conselhos, informações dos grupos existentes para realizar o primeiro pedal oficial, com camisetas e equpamentos de segurança. “Trocou figurinhas”, com o Amigos do Tony, que garantiu apoiar, orientar e participar dos pedais do SUBA AÍ, especialmente o do batismo oficial . Vem o SUBA AI, sob o comando de Cadu e Anderso, já participando dos pedais da ASBEB.
O PEDAL UNIÃO participou e anunciou que está programado um passeio para Cachoeira, em Janeiro.
Como sempre, um grande e animado pedal, com a participação de grande número de crianças e de adolescente da região .
A cobertura fotográfica foi realizada por um dos grandes fotógrafos da Bahia, Leo Ornelas e pelos amadores de plantão, cujas fotos serão publicadas no muraldebugarin.com.
Muitos animadas as pessoas que, das janelas, os quais também foram vistos com simpatia por milhares de pessoas que iriam se submeter a um concurso público, aglomerados em vários prédios da região, para realização das provas.
Marcante, importante para todos nós , a presença do radialista JOSE DIAS, da Rádio FM do Cabula, que fez uso da palavra para dizer da sua alegria em participar do pedal e colocar o seu programa à disposição dos ciclistas baianos. Também ao Alencar, da Federação Baiana de Ciclismo, marcando sempre a sua importante presença em quase todos os nossos pedais e ações cicloativistas.
De parabéns a equipe do Gabinete do Vereador Everaldo Augusto, pela organização e atenção dada aos ciclistas que tiveram a garantia de que outras voltas itapagipanas virão .
Sentimos a falta de companheiros de quase todos os pedais, especialmente do nosso querido Lázaro que justificou sua ausência por ter realizado hoje o biciclo infantil de Marechal Rondom e ainda programou, para a tarde, uma ida para um evento no Engenho Velho de Brotas.
Agora , é aguardamos as fotos que serão publicadas no muraldebugarin.com
Estamos , também , aguardamos notícias do George Argolo que, após sua ida para a Argentina, nos abandonou. Vai ver que não sabe mais pedalar, nem falar porturtuges....Mas sei que já está na Bahia, provavelmente embrenhando em alguma trilha por aí . Quem souber dele souber, avise-nos.
Publicado no muraldebugarin.com
E no
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Valci Barreto
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Como anunciado, às 7.30, pontualmente, estávamos eu e Luzia em frente ao Restaurante A PORTEIRA, no Dique do Tororó , para seguirmos em direção ao Largo da Penha, na Ribeira, e participarmos da SEGUNDA VOLTA CICLÍSTICA ITAPAGIPANA, organizada pelo Vereador Everaldo Augusto. Manhã fresca, pouco transito, um vento muito gostoso, bastava apenas a nossa ida para festejarmos este dia. No caminho, encontramos Simone, esposa do Genivaldo, do Pedais na Estrada, com algumas amigas, e seguimos juntos na direção da Penha.
Chegamos bem cedo e já encontramos a equipe do Vereador recebendo as doações de alimentos e distribuindo as camisetas.
Participaram os grupos de Narandiba, representados pelo grande, em todos os sentidos, Guerreiro, que “fez a festa” animando, conclamando as pessoas a pedalar, a participar destes pedais, muito úteis para todos nós. Como sempre, além de muita intimidade com o microfone, demonstrou o Guerreirão, mais uma vez, o seu grande espírito de colaboração , de incentivo, desprendimento, dedicação à causa ciclistica.Um mestre o Guerreiro, que ainda levou seu irmão PC , e quase toda a família...e, como sempre, acompanhado do “fiel escudereiro” Nestor.
Os amigos do Tony, como sempre, com um grande número de pedalantes, demonstrando unidade, respeito, alegria, humildade e muita competência na organização do grupo.
Fui premiado, pelo AMIGOSDOTONY com duas pochetes, com a marca MEU ZINE, que muito me emocionou . Aproveito este nosso espaço para agradecer ao grupo este significativo presente.
Dona Francisca inaugurou sua bicicleta , a ROSINHA, presente do grande amigo do grupo, Gilson Cunha.
Carlos, segurança do Hospital Português, saiu direto do trabalho para participar deste maravilhoso pedal. Encontei-o antes do meu encontro com Luzia, dizendo ele que todos os dias vai e volta para o trabalho de bicicleta, morando no retiro, nas vizinhaças do AMIGOSDETONY, de cujo grupo também participa.
O grupo SUBA AI, a novidade dos pedais da Bahia, da Ferreira Santos, Federação, demonstrou entusiasmo e que busca seu espaço nos nossos pedais, cujas portas já estão abertas. Humildemente, pede apoio , conselhos, informações dos grupos existentes para realizar o primeiro pedal oficial, com camisetas e equpamentos de segurança. “Trocou figurinhas”, com o Amigos do Tony, que garantiu apoiar, orientar e participar dos pedais do SUBA AÍ, especialmente o do batismo oficial . Vem o SUBA AI, sob o comando de Cadu e Anderso, já participando dos pedais da ASBEB.
O PEDAL UNIÃO participou e anunciou que está programado um passeio para Cachoeira, em Janeiro.
Como sempre, um grande e animado pedal, com a participação de grande número de crianças e de adolescente da região .
A cobertura fotográfica foi realizada por um dos grandes fotógrafos da Bahia, Leo Ornelas e pelos amadores de plantão, cujas fotos serão publicadas no muraldebugarin.com.
Muitos animadas as pessoas que, das janelas, os quais também foram vistos com simpatia por milhares de pessoas que iriam se submeter a um concurso público, aglomerados em vários prédios da região, para realização das provas.
Marcante, importante para todos nós , a presença do radialista JOSE DIAS, da Rádio FM do Cabula, que fez uso da palavra para dizer da sua alegria em participar do pedal e colocar o seu programa à disposição dos ciclistas baianos. Também ao Alencar, da Federação Baiana de Ciclismo, marcando sempre a sua importante presença em quase todos os nossos pedais e ações cicloativistas.
De parabéns a equipe do Gabinete do Vereador Everaldo Augusto, pela organização e atenção dada aos ciclistas que tiveram a garantia de que outras voltas itapagipanas virão .
Sentimos a falta de companheiros de quase todos os pedais, especialmente do nosso querido Lázaro que justificou sua ausência por ter realizado hoje o biciclo infantil de Marechal Rondom e ainda programou, para a tarde, uma ida para um evento no Engenho Velho de Brotas.
Agora , é aguardamos as fotos que serão publicadas no muraldebugarin.com
Estamos , também , aguardamos notícias do George Argolo que, após sua ida para a Argentina, nos abandonou. Vai ver que não sabe mais pedalar, nem falar porturtuges....Mas sei que já está na Bahia, provavelmente embrenhando em alguma trilha por aí . Quem souber dele souber, avise-nos.
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domingo, 16 de dezembro de 2007
PERFIS DE PASSEIOS CICLISTICOS EM SALVADOR============================================Valci Barretoeditor do bikebook.blogspot.com,do meu zinee colaborador do muraldebugarin.comTodos os primeiros domingos de cada mes a ASSOCIAÇÃO DOS BICICLETEIROS DO ESTADO DA BAHIA promove um grande passeio ciclístico pelas ruas de Salvador, que tem início às 09 horas da manhã, no Estacionamento da Fonte Nova, Dique do Tororó. É um passeio lento, podendo participar pessoas de todas as idades, com qualquer tipo de bicicleta, desde que rode. Quem quiser, e puder, leva um kg de alimentos não perecível que é entregue, no próprio trajeto, a entidades carentes. Há sorteios de bicicletas e de brindes.É lento, festivo e tem apoio da Polícia Militar, SET , Pelotão Aguia, munido ainda de carro de apoio e enfermeira. Vem pessoas de todos os bairros e até de cidades vizinhas. É uma festa este passeio, com participaçao de muitas crianças. Em feriados podem ser modificados para o domingo anterior ou seguinte. A mudança é sempre anunciada com antecedencia .Todos ficam sabendo do roteiro através dos sites e blogs. Fotos destes e de outros passeios estão no muraldebugarin.com, em "galeria de fotos.", amigosdebike.com.br, mundodabike, pedaladadanoite e pedais na estrada, sincronia, cujos links estão nos mesmos sites.======================================PASSEIOS DA ASBB-------- -- -----Criados e mantidos pela ASSOCIAÇAO DOS BICICLETEIROS DA BAHIA, coordenados por Gilson Cunha, acontecem pelo menos tres vezes por ano a saber:O do dia 03.06, DIA MUNCIPAL DO CICLISTA, é o que envolve o maior número de pedalantes . Chega a mais de tres mil pessoas, já tendo sido objeto de gravação do programa DECOLAR, com participação da Liliane Reis.Atualmente a ASBB se agregou a um grupo de pedalantes da comunidade de Portão para juntos realizarem o passeio Portão / Bonfim, com mais de dois mil participantes, e o AREMBEPE/GUARAJUBA, envolvendo mais de trezentas pessoas, ambos realizados em outubro.Fotos dos passeios podem ser vitas no muraldebugarin.com, em "galeria de fotos"====================·.... Segunda-Feira: Pedalada da Noite - rítmo médio, indicado para quem já está acostumado a pedalar... Tem rádio comunicador de segurança e média de velocidade de 20 km/h. Estimativa de distância percorrida em torno de 25 a 50 Km. Concentração: Toda segunda-feira útil. Saída às 20:30 horas da Praça Nossa Senhora Aparecida, em frente ao Silver Shopping, no Imbuí. Coordenação: Fernando Carvalho - Tel (71) 9965-0249... Terça-Feira: Amigos de Bike - ritmo moderado, tem rádio comunicador de segurança e média de velocidade de 17 km/h. Estimativa de distância percorrida em torno de 25 a 35 Km. Concentração: Toda terça-feira útil. Saída às 21 horas do estacionamento do Aeroclube. Coordenação: Lúcia / Alexandre / Edson - Tel (71) 9115-0363 / 8819-3229 / 9966-2118· Terça-Feira: Grupo Ervaciclo - Ervaciclo" é de ritmo acelerado, indicado para quem já está acostumado a pedalar. Tem média de velocidade de 25 km/h. Estimativa de distância percorrida em torno de 25 a 50 Km. Concentração: Toda terça-feira útil. Saída às 21 horas do Farol da Barra. Coordenação: Eraldo - Tel (71) 3329-5160 / 8104-7115... Quarta-Feira: Grupo Sincronia - rítmo médio, indicado para quem já está acostumado a pedalar. Tem rádio comunicador de segurança e média de velocidade de 20 km/h. Estimativa de distância percorrida em torno de 25 a 50 Km. Concentração: Toda quarta-feira útil. Saída às 21 horas do estacionamento do Hipermercado Bom Preço - Vasco da Gama. Todos os sábados, este grupo realiza passeios imperdíveis para locais e cidades vizinhas da Capital Baiana. Coordenação: Edvaldo / Humberto / Cláudio Carvalho - Tel (71) 8876-4745 / 8848-7692 / 8866-2630· Quarta-Feira: Grupo Pedal Mania: de ritmo acelerado, indicado para quem já está acostumado a pedalar. Tem média de velocidade de 25 km/h. Estimativa de distância percorrida em torno de 25 a 50 Km. Concentração: Toda quarta-feira útil. Saída às 19:30 horas do Largo do Luso - Plataforma. Coordenação: Paulo Roberto - Tel (71) 9989-3843 / 3401-1727 - email: provinculo@uol.com.br· Quinta-Feira: Farol Light Bikers - ritmo médio, indicado para quem já está acostumado a pedalar. Tem rádio comunicador de segurança e média de velocidade de 20 km/h. Estimativa de distância percorrida em torno de 25 a 50 Km. Concentração: Toda quinta-feira útil. Saída às 21 horas do Farol da Barra. Coordenação: Edson - Tel (71) 9966-2118· Quinta-Feira: Pedais na Estrada - de ritmo moderado, indicado para quem está iniciando, a média de velocidade de 17 km/h. Estimativa de distância percorrida em torno de 25 a 50 Km. Concentração: Toda quinta-feira. Saída às 18:30 horas da Praça da Revolução em Periperi. Coordenação: Genivaldo / Digo Brunelli - Tel.: (71) 3307-2436 / 9148-6589 - Reliza muitos pedais para fora de salvador em domingos e feriados.· Sexta-Feira: Pedal Night - O passeio noturno do grupo "Pedal Night" é de ritmo acelerado, indicado para quem já está acostumado a pedalar. Tem rádio comunicador de segurança e média de velocidade de 25 km/h. Estimativa de distância percorrida em torno de 25 a 50 Km. Concentração: Toda sexta-feira útil. Saída às 20:00 horas do Largo dos Paranhos em Brotas. Coordenação: Ado Nery: - Tel.: (71) 9961-1497==========================Naturabikeação-Coordenado por Lazaro, de Marechal Rondom, ritimo leve, ou acelerado de acordo com o local e tipo de passeio. Participa dos mais variados events ciclisticos, inclusive para fora de Salvador. Realiza o passeio dos tres faróis, bicicloteca , farol folia, lavagem do bonfim e outros festejos baianos. Pedala por Simões Filho , Lauro de Freitas, Camaçari. Em dezembr, realiza o BICICLO INFANTIL , em Marechal Rodon, com a participação de crianças , seeus pais e envolve toda a comunidade , do bairro. Tem ainda o inestimável apoio da rádio comunitária de Marechal Rondom, que o divulga e dele participa . Passeio de grande significado para a comunicade daquele bairro.Um dos mais expressivos é o bicicleteca, realizando em outubro, em que centenas de pedalantes levam livros para formação de bibliotecas comunitárias.O Naturabikeação é muito convidado por prefeituras vizinhas a Salvador para compor eventos esportivos , de lazer e filantrópicos , dando o brilho especial a estas festas.Lázaro, seu coordenador, ensina a pedalar, na maior paciencia, para adultos e crianças, mediante o pagamento de uma diária e alomoço, a combinar.É uma pessoa muito querida e respeitada no meio dos passeios ciclísticos., marcando sua presença nas reinvidicações e em todas as ações públicas e privadas em favor das bicicletas nas ruas de Salvador.As ações e fotos de lazáro estão divulgadas no muraldebugarin.com e no bikebook.blogspot.com=================GRUPO DE NARANDIBA - Realizado 15 dias após o da ASBEB,no domingo, envolven mais de cem pessoas, em pedal firme, com os mais variados roteiros. Seus passeios são alegres, gostam de beber e comer moderadamente, realizam ações filantropicas e de cicloativismo, tendo entre os seus mais animados componetes o Guerreiro, que também participa de varios grupos de ciclismo.======================================================ANJOS DE BIKE.Não tem dia certo para sair. Junta-se a outros grupos, realiza ações em favor de segurança e proteção ao ciclista. Vem desenvolvendo um grande trabalho no municipio de Muritipa, em favor das bicicletas, com passeios memoráveis pela região. Em Salvador, participa do passeio da asbeb, asbb, amigosdebike e realiza passeios previamente organizados, no Parque de Pituaçu.Tem como coordenador uma das figuras mais queridas do pedal TIO LU, que em Muritipa conta com o apoio da companheira SUED. Juntos já realizaram grandes pedaladas pelo reconcavo baiano.======================================================================================================================NOTA: NO SITE muraldebugarin.com , há links indicando os varios sites de grupos ciclisticos de Salvador. E este mural possui links de quase todos os sites baianos. Diariamente o mural traz atualizações, dos passeios que vão sendo anunciados, avisados, criados. Além de publicar noticias de outros eventos.O meu zine, e o bikebook.blogspot.com podem ser visitando no mesmo mural.======================================================================================================================================================Além dos passeios diários, noturnos, no finais de semana são organizados passeios por grupos, os mais variados, ou mesmo individualmente. Improvisados, ou avisados previamente, sempre acontecem.São milhares de pessoas hoje em salvador indo para o trabalho de bicicleta. Vários grupos participam de atividades cicloativistas, e, mesmo individualmente há muita gente fazendo trabalhado em favor das bicicletas nas ruas de Salvador, estimulando, propagando, participando das mais variadas formas de movimento em favor das bicicletas nas ruas de Salvador. Vereadores como o Presidente da Camara Muncipial, Valdenor Cardoso, Reginaldo Oliveira, Everaldo Augusto , diretores de orgãos de transito têm se agregado ao movimento.Veja fotos no muraldebugarin.com em "galeria de fotos" .Lazaro, do natura bike ação, ensina pessoas a pedalar. É uma pessoa muito paciente, respeitada nos meios ciclisticos. Com uma diária e um almoço simples ele vai até o local combinado, ou consegue o local para dar as suas aulas.A foto de ´Lázaro está no bikebiook.blogscpot.com, na volta ciclististica itapagipana e no MEU ZINE.Em janeiro o JABUTIS VAGAROSOS, muraldebugarin.com , bikebook.blogspot.com e outros colaboradores, realizam uma grande exposição de pintura na GALERIA PANORAMA DE ARTE . Para esta exposição os artistas são convocados para pintar o tema BICICLETA. É um grande evento cultural da Capital baiana, tendo ampla cobertura da imprensa , comparecendo pessoas do mundo das artes, os ciclistas e muitas autoridades.Todos são convidados para o coquetel de abertura, ficando expostos os quadros pelo tempo divulgado em nossos blogs e sites. PANORAMA GALERIA DE ARTE , cinquentenária escola de arte e galeria de Salvador.A deste ano, de 2007, já está agendada.Publicado no bikebook.blogspt.com==============================================================================
sábado, 15 de dezembro de 2007
sexta-feira, 14 de dezembro de 2007
EXPOSIÇAO PINTURA "BICICLETA"
EXPOSIÇÃO DE ARTES – Tema: BICICLETA.
Agendem, com bem atenção:
Ano passado, aconteceu a PRIMEIRA EXPOSIÇÃO DE PINTURA NA BAHIA, sobre o tema BICICLETA.
Houve intensa participação dos ciclistas, artistas, visitantes e ampla cobertura da imprensa.
JÁ ESTÁ MARCADA A DATA PARA A PRÓXIMA:
DIA 15.01, às 21 horas, será a abertura da segunda exposição, sobre o mesmo tema. No dia da abertura haverá um coquetel para o qual todos os ciclistas, amigos, parentes , estão convidados.
Os artistas estão convidados a expor seus trabalhos, podendo ser de qualquer tamanho e técnica.
Os interessados em expor, terão até o dia 28.12 para a inscrição.
A exposição acontecerá na PANORAMA GALERIA DE ARTE, Rua Nelson Galo, 19, Rio Vermelho e tem apoio de:
muraldebugarin.com
Bikebook.blogspot.com
Da Ciclobahia e
da Locadora Munhoz.
Informações adicionais podem ser colhidas na PANORAMA GALERIA DE ARTE, com ANA GEORGINA.
Pedimos a todos, a gentileza de repassar este informa/convite.
PANORAMA GALERIA DE ARTE, Rua Nelson Galo, 19, Rio Vermelho, subida,primeira à direita, logo após o Mc'Donald, sentido Pituba/Centro 3240-6375
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participe de passeios de bicicletas, veja como em nossos sites e blogs
muraldebugarin.com - amigosdebike.com.br-bikebook.blogspot.com-sincronia
vejam fotos de passeios em galeria de fotos, do muraldebugarin.com
Agendem, com bem atenção:
Ano passado, aconteceu a PRIMEIRA EXPOSIÇÃO DE PINTURA NA BAHIA, sobre o tema BICICLETA.
Houve intensa participação dos ciclistas, artistas, visitantes e ampla cobertura da imprensa.
JÁ ESTÁ MARCADA A DATA PARA A PRÓXIMA:
DIA 15.01, às 21 horas, será a abertura da segunda exposição, sobre o mesmo tema. No dia da abertura haverá um coquetel para o qual todos os ciclistas, amigos, parentes , estão convidados.
Os artistas estão convidados a expor seus trabalhos, podendo ser de qualquer tamanho e técnica.
Os interessados em expor, terão até o dia 28.12 para a inscrição.
A exposição acontecerá na PANORAMA GALERIA DE ARTE, Rua Nelson Galo, 19, Rio Vermelho e tem apoio de:
muraldebugarin.com
Bikebook.blogspot.com
Da Ciclobahia e
da Locadora Munhoz.
Informações adicionais podem ser colhidas na PANORAMA GALERIA DE ARTE, com ANA GEORGINA.
Pedimos a todos, a gentileza de repassar este informa/convite.
PANORAMA GALERIA DE ARTE, Rua Nelson Galo, 19, Rio Vermelho, subida,primeira à direita, logo após o Mc'Donald, sentido Pituba/Centro 3240-6375
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segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
sábado, 1 de dezembro de 2007
PERFIS DE PASSEIOS CICLISTICOS EM SALVADOR
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Valci Barreto
editor do bikebook.blogspot.com,
do meu zine
e colaborador do muraldebugarin.com
Todos os primeiros domingos de cada mes a ASSOCIAÇÃO DOS BICICLETEIROS DO ESTADO DA BAHIA promove um grande passeio ciclístico pelas ruas de Salvador, que tem início às 09 horas da manhã, no Estacionamento da Fonte Nova, Dique do Tororó. É um passeio lento, podendo participar pessoas de todas as idades, com qualquer tipo de bicicleta, desde que rode. Quem quiser, e puder, leva um kg de alimentos não perecível que é entregue, no próprio trajeto, a entidades carentes. Há sorteios de bicicletas e de brindes.
É lento, festivo e tem apoio da Polícia Militar, SET , Pelotão Aguia, munido ainda de carro de apoio e enfermeira. Vem pessoas de todos os bairros e até de cidades vizinhas. É uma festa este passeio, com participaçao de muitas crianças. Em feriados podem ser modificados para o domingo anterior ou seguinte. A mudança é sempre anunciada com antecedencia .
Todos ficam sabendo do roteiro através dos sites e blogs. Fotos destes e de outros passeios estão no muraldebugarin.com, em "galeria de fotos.", amigosdebike.com.br, mundodabike, pedaladadanoite e pedais na estrada, sincronia, cujos links estão nos mesmos sites.
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PASSEIOS DA ASBB
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Criados e mantidos pela ASSOCIAÇAO DOS BICICLETEIROS DA BAHIA, coordenados por Gilson Cunha, acontecem pelo menos tres vezes por ano a saber:
O do dia 03.06, DIA MUNCIPAL DO CICLISTA, é o que envolve o maior número de pedalantes . Chega a mais de tres mil pessoas, já tendo sido objeto de gravação do programa DECOLAR, com participação da Liliane Reis.
Atualmente a ASBB se agregou a um grupo de pedalantes da comunidade de Portão para juntos realizarem o passeio Portão / Bonfim, com mais de dois mil participantes, e o AREMBEPE/GUARAJUBA, envolvendo mais de trezentas pessoas, ambos realizados em outubro.
Fotos dos passeios podem ser vitas no muraldebugarin.com, em "galeria de fotos"
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·.... Segunda-Feira: Pedalada da Noite - rítmo médio, indicado para quem já está acostumado a pedalar... Tem rádio comunicador de segurança e média de velocidade de 20 km/h. Estimativa de distância percorrida em torno de 25 a 50 Km. Concentração: Toda segunda-feira útil. Saída às 20:30 horas da Praça Nossa Senhora Aparecida, em frente ao Silver Shopping, no Imbuí. Coordenação: Fernando Carvalho - Tel (71) 9965-0249
... Terça-Feira: Amigos de Bike - ritmo moderado, tem rádio comunicador de segurança e média de velocidade de 17 km/h. Estimativa de distância percorrida em torno de 25 a 35 Km. Concentração: Toda terça-feira útil. Saída às 21 horas do estacionamento do Aeroclube. Coordenação: Lúcia / Alexandre / Edson - Tel (71) 9115-0363 / 8819-3229 / 9966-2118
· Terça-Feira: Grupo Ervaciclo - Ervaciclo" é de ritmo acelerado, indicado para quem já está acostumado a pedalar. Tem média de velocidade de 25 km/h. Estimativa de distância percorrida em torno de 25 a 50 Km. Concentração: Toda terça-feira útil. Saída às 21 horas do Farol da Barra. Coordenação: Eraldo - Tel (71) 3329-5160 / 8104-7115
... Quarta-Feira: Grupo Sincronia - rítmo médio, indicado para quem já está acostumado a pedalar. Tem rádio comunicador de segurança e média de velocidade de 20 km/h. Estimativa de distância percorrida em torno de 25 a 50 Km. Concentração: Toda quarta-feira útil. Saída às 21 horas do estacionamento do Hipermercado Bom Preço - Vasco da Gama. Todos os sábados, este grupo realiza passeios imperdíveis para locais e cidades vizinhas da Capital Baiana. Coordenação: Edvaldo / Humberto / Cláudio Carvalho - Tel (71) 8876-4745 / 8848-7692 / 8866-2630
· Quarta-Feira: Grupo Pedal Mania: de ritmo acelerado, indicado para quem já está acostumado a pedalar. Tem média de velocidade de 25 km/h. Estimativa de distância percorrida em torno de 25 a 50 Km. Concentração: Toda quarta-feira útil. Saída às 19:30 horas do Largo do Luso - Plataforma. Coordenação: Paulo Roberto - Tel (71) 9989-3843 / 3401-1727 - email: provinculo@uol.com.br
· Quinta-Feira: Farol Light Bikers - ritmo médio, indicado para quem já está acostumado a pedalar. Tem rádio comunicador de segurança e média de velocidade de 20 km/h. Estimativa de distância percorrida em torno de 25 a 50 Km. Concentração: Toda quinta-feira útil. Saída às 21 horas do Farol da Barra. Coordenação: Edson - Tel (71) 9966-2118
· Quinta-Feira: Pedais na Estrada - de ritmo moderado, indicado para quem está iniciando, a média de velocidade de 17 km/h. Estimativa de distância percorrida em torno de 25 a 50 Km. Concentração: Toda quinta-feira. Saída às 18:30 horas da Praça da Revolução em Periperi. Coordenação: Genivaldo / Digo Brunelli - Tel.: (71) 3307-2436 / 9148-6589 - Reliza muitos pedais para fora de salvador em domingos e feriados.
· Sexta-Feira: Pedal Night - O passeio noturno do grupo "Pedal Night" é de ritmo acelerado, indicado para quem já está acostumado a pedalar. Tem rádio comunicador de segurança e média de velocidade de 25 km/h. Estimativa de distância percorrida em torno de 25 a 50 Km. Concentração: Toda sexta-feira útil. Saída às 20:00 horas do Largo dos Paranhos em Brotas. Coordenação: Ado Nery: - Tel.: (71) 9961-1497
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Naturabikeação-Coordenado por Lazaro, de Marechal Rondom, ritimo leve, ou acelerado de acordo com o local e tipo de passeio. Participa dos mais variados events ciclisticos, inclusive para fora de Salvador. Realiza o passeio dos tres faróis, bicicloteca , farol folia, lavagem do bonfim e outros festejos baianos. Pedala por Simões Filho , Lauro de Freitas, Camaçari. Em dezembr, realiza o BICICLO INFANTIL , em Marechal Rodon, com a participação de crianças , seeus pais e envolve toda a comunidade , do bairro. Tem ainda o inestimável apoio da rádio comunitária de Marechal Rondom, que o divulga e dele participa . Passeio de grande significado para a comunicade daquele bairro.
Um dos mais expressivos é o bicicleteca, realizando em outubro, em que centenas de pedalantes levam livros para formação de bibliotecas comunitárias.
O Naturabikeação é muito convidado por prefeituras vizinhas a Salvador para compor eventos esportivos , de lazer e filantrópicos , dando o brilho especial a estas festas.
Lázaro, seu coordenador, ensina a pedalar, na maior paciencia, para adultos e crianças, mediante o pagamento de uma diária e alomoço, a combinar.
É uma pessoa muito querida e respeitada no meio dos passeios ciclísticos., marcando sua presença nas reinvidicações e em todas as ações públicas e privadas em favor das bicicletas nas ruas de Salvador.
As ações e fotos de lazáro estão divulgadas no muraldebugarin.com e no bikebook.blogspot.com
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GRUPO DE NARANDIBA - Realizado 15 dias após o da ASBEB,no domingo, envolven mais de cem pessoas, em pedal firme, com os mais variados roteiros. Seus passeios são alegres, gostam de beber e comer moderadamente, realizam ações filantropicas e de cicloativismo, tendo entre os seus mais animados componetes o Guerreiro, que também participa de varios grupos de ciclismo.
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ANJOS DE BIKE.
Não tem dia certo para sair. Junta-se a outros grupos, realiza ações em favor de segurança e proteção ao ciclista. Vem desenvolvendo um grande trabalho no municipio de Muritipa, em favor das bicicletas, com passeios memoráveis pela região. Em Salvador, participa do passeio da asbeb, asbb, amigosdebike e realiza passeios previamente organizados, no Parque de Pituaçu.
Tem como coordenador uma das figuras mais queridas do pedal TIO LU, que em Muritipa conta com o apoio da companheira SUED. Juntos já realizaram grandes pedaladas pelo reconcavo baiano.
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=====================================================================================NOTA: NO SITE muraldebugarin.com , há links indicando os varios sites de grupos ciclisticos de Salvador. E este mural possui links de quase todos os sites baianos. Diariamente o mural traz atualizações, dos passeios que vão sendo anunciados, avisados, criados. Além de publicar noticias de outros eventos.
O meu zine, e o bikebook.blogspot.com podem ser visitando no mesmo mural.
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Além dos passeios diários, noturnos, no finais de semana são organizados passeios por grupos, os mais variados, ou mesmo individualmente. Improvisados, ou avisados previamente, sempre acontecem.
São milhares de pessoas hoje em salvador indo para o trabalho de bicicleta. Vários grupos participam de atividades cicloativistas, e, mesmo individualmente há muita gente fazendo trabalhado em favor das bicicletas nas ruas de Salvador, estimulando, propagando, participando das mais variadas formas de movimento em favor das bicicletas nas ruas de Salvador. Vereadores como o Presidente da Camara Muncipial, Valdenor Cardoso, Reginaldo Oliveira, Everaldo Augusto , diretores de orgãos de transito têm se agregado ao movimento.
Veja fotos no muraldebugarin.com em "galeria de fotos" .
Lazaro, do natura bike ação, ensina pessoas a pedalar. É uma pessoa muito paciente, respeitada nos meios ciclisticos. Com uma diária e um almoço simples ele vai até o local combinado, ou consegue o local para dar as suas aulas.
A foto de ´Lázaro está no bikebiook.blogscpot.com, na volta ciclististica itapagipana e no MEU ZINE.
Em janeiro o JABUTIS VAGAROSOS, muraldebugarin.com , bikebook.blogspot.com e outros colaboradores, realizam uma grande exposição de pintura na GALERIA PANORAMA DE ARTE . Para esta exposição os artistas são convocados para pintar o tema BICICLETA. É um grande evento cultural da Capital baiana, tendo ampla cobertura da imprensa , comparecendo pessoas do mundo das artes, os ciclistas e muitas autoridades.
Todos são convidados para o coquetel de abertura, ficando expostos os quadros pelo tempo divulgado em nossos blogs e sites. PANORAMA GALERIA DE ARTE , cinquentenária escola de arte e galeria de Salvador.
A deste ano, de 2007, já está agendada.
Publicado no bikebook.blogspt.com
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Flávio Costa
Numa época dominada pelos MP3 e Ipods da vida, que conseguem armazenar uma quantidade enorme de músicas num aparelho de bolso, os aficionados pelos bolachões podem ser considerados uma espécie avessa aos ditames da tecnologia. Mas a questão não é exatamente esta. Mais do que simplesmente nostálgicos, os colecionadores de disco de vinil fazem parte de uma cultura que valoriza uma experiência estética única. E, no próxima dia 22, eles têm um encontro marcado na Festa do Vinil, no espaço Zauber Multicultura, localizado na Ladeira da Misericórdia.
A festa é promovida pela banda baiana Radiola. Todos os integrantes são, em graus variados, colecionadores de disco de vinil, e o próprio nome do grupo já dá uma idéia disso. Em 2002, numa jogada de marketing, eles resolveram criar uma festa em que fosse premiados os álbuns mais raros e os mais estranhos levados pelo público.
“Tem muita gente que compra um vinil por outros motivos que não só o sentimento de nostalgia. Por conta das fotos dos álbuns que têm uma dimensão muito maior do que num CD, por exemplo, ou ainda pelo seu valor histórico”, afirma o vocalista do Radiola, Fabinho, 29 anos de idade.
Os prêmios para os vencedores, que são escolhidos durante o desenrolar da festa, variam desde a já tradicional garrafa de tequila ao jantar em um restaurante mexicano e outros brindes. Raridade e a importância musical do disco-candidato são levados em conta pelo júri na hora da escolha. Álbuns setentões de Jorge Ben Jor (quando ele ainda se chamava Jorge Bem) e dos Novos Baianos estão entre os vencedores dos anos anteriores.
Entre os amantes do vinil há quem defenda que eles possuem uma qualidade sonora superior aos CDs. “Dá para ouvir o som grave melhor”, resume o ex-serigrafista Jorge Nour, 54 anos. Ele montou seu sebo musical há 13 anos na Rua da Forca, no Largo Dois de Julho, a partir de um acervo de 80 discos. Atualmente comercializa cerca de quatro mil. “Tenho uma clientela que posso classificar de eclética. Hoje em dia muitos jovens procuram estes álbuns mais antigos, principalmente os de rock”.
O aposentado Cristóvão Góes, 60 anos, faz cara feia quando ouve falar em aparelhinhos como MP3 e seus congêneres. Mas engane-se que ele é um apreciador do discos de vinil por puro apego às coisas antigas. Para o possuidor de mais 600 discos, a vanguarda está nos discos pretos de 80 rpm (rotação por minuto). “Quem pensa que estou na contramão está enganado. Estou é na plena modernidade”. Ele enumera as qualidades do bolachão frente à praticidade do CD e dos Ipods da vida. “Dá para distinguir melhor os instrumentos. Além disso, a durabilidade do vinil pode chegar a 150 anos”.
Cristóvão é freqüentador assíduo de uma mais visitadas lojas de disco de vinil da cidade, localizada na rua do Paraíso, no centro da cidade. Seu dono é Haniel Souza Almeida, que estima, por baixo, possuir um acervo de mais de 40 mil discos. Ele passou por 18 empregos na vida, dentre eles o de gerente de loja de música, antes de abrir o Bazar Som Três. De música clássica a rock, encontra-se na loja de Haniel de tudo um pouco. O preço varia entre R$5 e R$150, valor do Mundo Racional de Tim Maia, considerado raríssimo, e lançado originalmente em 1975.
***
VÁ DE BIKE!!!!
FESTA DO VINIL
DIA - 22 de dezembro (sábado), a partir das 23h
LOCAL - Zauber Multicultura, na Ladeira da Misericórdia, 11.
ATRAÇÕES - Banda Radiola e Wado. Participação do DJ Invisivi.
PREÇO - R$15
ONDE COMPRAR - Loja de Vinil de Jorge Nour – Rua da Forca, 121, Centro.
Bazar Som Três – Rua do Paraíso, 34, Bloco- A – Loja 04
Conjunto São Bento, Centro. (71) 3266-3519 .
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
JABUTI VAGAROSO DE 24.11.2007
-valci Barreto
Jabuti Solitário de 24.11.2007.
Valci Barreto
Editor do bikebook.blogspot.com
Do meu zine, link do mesmo site
Colaborador do muraldebugarin.com
Com o social de ontem, não poderia marcar hora de saída para o Jabuti de hoje. Acordei às 07. Pedindo o corpo um pouquinho mais de cama, com controle de tv na mão, assisto ao Panorama Rural, Irmãos Caminhoneiro , Globo Rural; este apresentando uma excelente reportagem sobre a pisada do cavalo colombiano .Levantei e cumpri as tarefas" burocráticas" de todos os dias: banho, dentes, café, meia, tênis, camiseta, arrumação dos apetrechos para a saída de bike.
Todo pronto para a descida, olho o relógio e estabeleço: 40 minutos de leitura de A MONTANHA MAGICA, de Thomas Mann, da Coleção Grandes Romances, 4a Edição, Tradução e Herbert Caro, Editora nova Fronteira , de 1980.
Cumpridos os 40 minutos de leitura, desço o elevador para o início da pedalada. Apanho uma das minhas bikes para empurrá-la até o posto de gasolina da frente do Vitória Center a fim encher os seus pneus. Após, sigo em direção ao Dique do Tororó onde grupos de capoeira e de caminhadas do movimento negro se acomodavam embaixo de árvores e do viaduto para se proteger de um chuvisco que se iniciava. Vou seguindo, encontrando em todos os cantos que passava muita gente vestindo as cores do Bahia para o grande jogo de hoje. Na frente do estádio, muitos ônibus de turismo parados que certamente conduziram torcedores de toda a Bahia para a grande festa.
Estava a Djalma Dutra com o comércio parcialmente aberto e a feira do Mercado da Sete Portas bem movimentada. Alguns ônibus e tax passavam buzinando com seus gritos de guerra: “sai da frente que aqui não é pista de bicicleta.” “sai da frente que esta rua é só minha”.
Acreditando que, mesmo morrendo de vontade de me atropelar, eles preferem apenas assustar, vou seguindo pela Baixa do Sapateiro. Na esquina de acesso ao Pelourinho encontro meu colega Mozart Moreira que vinha da missa do Pelourinho com Adé , sua esposa e paramos para o abraço e os “festejos” típicos destas agradáveis encontros inesperados de amigos.
Subo empurrando a minha magrelae observando a Igreja do Pelô cheia de fiéis, baianas enfeitadas na porta e um grupo do SALVADOR FOTO CLUBE fotografando, como sempre fazem, tudo que se apresentavam ao seus olhares, inclusive o “out bike door”, de madeira da minha bicicleta, cuja imagem certamente fará parte da exposição que realizam após os seus passeios fotográficos.
Não entrei na igreja porque estava muito suado. Mas ouvia o sermão quer dizia respeito às ações afirmativas e história dos negros. Do lado de fora as conversas e brincadeiras tratavam do jogo do Bahia que aconteceria mais tarde na Fonte Nova.
Os pinguinhos , ensaios refrescante de chuva “ajudavam”-me a subir a “ladeira do pelô” sem maiores sacrifícios, empurrando minha bici, sob o olhar dos turistas que já começaram a chegar para o verão baiano , assediados pelos vendedores de fitinhas, rosários e bugigangas do artesanato baiano.
Em uma loja de CD, na Sé, ouço, bem sintonizada, a voz macia, inconfundível, de João Gilberto perseguida naquele momento por um “sonzão”, da loja vizinha.
Vou seguindo, parando em frente à Câmara Municipal para conhecer o nosso primeiro bicicletário, implantado pelo seu Presidente Valdenor Cardoso, cuja inauguração acontecerá na próxima sexta feira, dia 30.11.2007.
Gostei do bicicletário. Era como eu pensava que deveria ser:simples, sem maiores custos e em local muito apropriado. Fiz a “inauguração particular, amarrando nele a minha magrela , dirigindo-me em seguida para um sorvete na Cubana. Tive a sorte de procurar a carteira antes de pedir o sorvete. Só assim descobri que saíra de casa sem um centavo!
Dei uma parada para olhar os barcos acomodados na Marina, os telhados que ainda restam do nosso casario do comércio, o movimento das barracas da frente do Mercado Modelo, para, em seguida, dar uma volta nas barracas instaladas no “Cemitério de Sucupira”.
Com a sensação de ter inaugurado o bicicletário, apanho minha magrela e vou ao próximo destino: Museu da Caixa Econômica, que no momento abriga duas exposições “PORTINARI NA COLEÇÃO CASTRO MAYA” e A GRANDE ARCA: Arte da Fé, do fotógrafo Edgar Oliva, com fotografias de presépios feitos por pessoas simples de várias cidades da Chapada Diamatina, “que falam per si;imprimem, através de seus autores, a força e a fé da natureza humana no âmbito da crença religiosa e da sociedade em que vivem," nas palavras do catálogo distribuido aos visitantes. Abriga ainda a exposição um presépio, instalado no mesmo modelo dos fotografados.
Na exposição fotográfica duas artes se misturam: a dos presépios e a da Fotografia em belas e coloridas imagens. Logo na entrada, uma moça me atende com um sorriso radiante propondo-se a me prestar informações e indicando os católogos das exposições. Subo as escadas e me apresento a um novo facilitador que portava um livro de Esra Pond. Não tendo dúvida de que se tratava de alguém que gosta de ler, provoco -o com a “original” pergunta: "Gosta de ler, não é?" " Estuda o que? "
-Sou Rafael, estudante de Letras , com Inglês, da UNEB; e sou apaixonado por livros. Meio sorridente, continua: “sou um mini bibliófilo." Após “ocupar “ Rafael, conversando sobre livros, apresento-me , relatando nossas atividades cicloativistas. Afirmou Rafel que soube de um programa de Tv que apresentou uma reportagem de um ciclista apaixonado por livro e que fazia passeios para doações a bibliotecas comunitárias. Afirmando para Rafeal que ele estáva diante do próprio, rimos juntos e deixamos no ar certeza de que teremos futuras conversas e ações sobre livro. Na certeza de que isto vai acontecer vai acontecer, afirmo para o Rafael que se continuássemos naquela conversa, eu não iria ver a exposição e ele não iria podere mais atender aos visitantes do Museu...
Percebi que a bicicleta ainda não o tocou. Mas acho que é uma questão de tempo. “Vamos fazer a sociedade dos DOIS MINI BIBLIÓFILOS DA BAHIA”, brinquei, relacionando a minha afirmação com “Sociedade dos Cem Bibliofilos” parte do tema da exposição Castro Maya.
Começa a minha visita limitada por não estar ali meu amigo George, Itaninha, Luzia, Lazaro , que curtem o Juabuti Cultural;
Meu olhar vai passeando por edições raras de Machado de Assis, José Lins do Rego, fotos, gravuras ,desenhos; ilustrações de Candido Portinari, para várias edições de obras como Don Quixote, O Alienista, Dom Casmurro; fotos de Juscelino e Getulio Vargas com o colecionador , bibliófilo e industrial Maya, e Portinari.
Sigo o caminho traçado pelo da escrita, da foto, da imagem e da literatura que deixam as suas marcas de eternidade para nossas contemplações , vivencias e emoções.
Retorno para o térreo, para a outra missão, no mesmo museu: Visita a exposição fotográfica reveladora da magia singela da arte dos presépios.Nesta , duas artes se uniram : a da fotografia e as manifestações do povo humilde da Chapada Diamantina.
Despeço-me da equipe do museu, premiado pelo que vi , e retorno para casa.
No trajeto, entro na Casa da Itália para uma saudação à turma do Bocce que naquele momento jogava uma animada partida. Saudações feitas, e promessas para jogar em um próximo domingo, sigo em frente. No Forte de São Pedro, no cruzamento de acesso à Contorno, na Sinaleira, soldados, equipes de socorro, vidros quebrados, carros parados e uma senhora sendo resgatada para o hospital, resultado de uma batida entre dois veículos e de um atropelamento.
Pois é, carros batidos , uma senhora atropelada e na mesma pista veiculos passando em velocidade incompatível com o local, com enormes bandeiras de pau ou de plásticos, esticadas para fora, igorando o perigo, mesmo tendo aos seus olhos a cena do atropelo.
As investigações vão dizer o que aconteceu. Mas , com a visão superficial a mim permitida, ali, naquele local, um dia de domingo, de pouco movimento jamais se poderia pensar na ocorrência de um acidente senão como conseqüência da falta de respeito, educação e cuidado de algum ou de todos os envolvidos.
Resgatada a senhora, vou seguido. No Campo Grande, muitos trios elétricos se preparando para o DIA DO SAMBA, alguns testando o som “batendo firme” nos ouvidos de quem passava ou descansava.
Desço a ladeira da Barra. Um motorista da empresa Ondina me espreme na pista, buzinando com o seu jeito mal educado de dirigir. Acreditando que queria apenas me assustar, vou seguindo expremendo-me nos cantos da pista para ele passar. Logo atrás vem outro ônibus da mesma empresa e sou compensado pela atitude deste que dirigia com o maior cuidado e respeito ao meu pedal. No momento próprio guinei para a direita, em local seguro e manifestei, em acenos, meus agradecimentos pela gentileza , educação e respeito manifestado.
O primeiro motorista ainda não aprendeu a lição que o segundo já lhe pode ministrar.
Alcanço o Porto da Barra com seus barcos, gente correndo, caminhando, os bares cheios, tempo meio tristinho, ruas lavadas pela chuva e todo o seu universo de pessoas, cores e muito frescor em seu vento. Entro no Caranguejo do Farol para cumprimentar meu amigo Helio Macedo, ao som do Aguinaldo Santana, artista que ali vem se apresentando aos domingos. E não poderia ser outra a música naquele momento, para um JABUTI:
“Ando devagar por que já tive pressa e levo este sorriso porque já chorei demais”. Obrigado , Agnaldo!
Despeço - me e continuo o pedal com a imensa vontade de ir "tocando em frente. Mas faço a curva em direção à minha casa, encontrando-me ainda com ANNA GEORGINA, da PANORAMA GALERIA DE ARTE, que pára seu carro para perguntar:
-Valci, já marcou a data?
Referia-se à Exposição sobre o tema BICICLETA, segunda edição, que está sendo cobrada pelos artistas , ciclistas e até por órgãos de turismo da Bahia.
Respondo-lhe: O papel dos artistas é fazer as artes, o seu é marcar a data. O nosso é só avisar e participar! E arremato:
Pode marcar a data . Seja ela qual for estaremos lá!
E avisem aos artistas: A de 2009 terá seu tema amplicado para LIVRO E BICICLETA, igualzinho ao pedal de hoje.
Chego em casa com a alma lavada. Nem me lembrava que fiz todo o passeio sem um centavo no bolso!
(Lamentável, apenas, o que aconteceu depois:a trajédia ocorrida na Fonte Nova, quando 7 pessoas morreram e outras ficaram feridas."
Publicado no muraldebugarin.com
E
No bikebook.blogspot.com
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
DICA DE LEITURA
"Saí da Microsoft para Mudar o Mundo -
John Wood"
valci barreto
editor do bikebook.blogspot.com
colaborador do muraldebugarin.com
Li este fascinate relato de John Wood, ex alto executivo da Microsoft. Realizando uma escalada no Himalária, em contato com crianças analfabetas,sentiu o autor a necessidade de fazer algo por elas. E está fazendo. Deixou a Microsft para ajudar aquelas crianças a ler e escrever. Criou uma entidade filantrópica, com os mesmos principios que aprendeu na grande empresa do Bill Gates e hoje espalha livros, bibliotecas e escolas pelo mundo.
Não é criação literária, não é um romance. É o relato das vivencias do próprio autor.
o que disseram sobre o livro:
"A história de John é uma fascinante narrativa da transformação de um executivo predador em um empreendedor responsável por oferecer o incrível dom de ler e escrever a milhões de crianças de todo o mundo."
Marc Andreessen, co-fundador da Netscape
Insatisfeito com o trabalho de alto executivo na Microsoft, o americano John Wood decidiu fazer um trekking pelo Nepal na esperança de que, ao subir bem alto no Himalaia, deixaria de ouvir o chefe gritando em seu ouvido.
Deu certo. A viagem não apenas funcionou como um antídoto contra a exaustiva rotina de trabalho, como o fez descobrir a paixão e o objetivo maior de sua vida: ajudar crianças carentes a aprender a ler e escrever.
Saí da Microsoft para mudar o mundo é ao mesmo tempo uma história de transformação pessoal e o relato de um empreendedor social que colocou sua experiência corporativa a serviço de uma causa nobre – mudar o mundo pela força da educação –, criando a Room to Read, uma ONG com a "eficiência da GE e a compaixão de Madre Teresa".
Wood não esconde que sua inspiração veio de Bill Gates e de Steve Ballmer, a dupla que comanda a Microsoft. Princípios como foco nos resultados, profundo conhecimento dos números, respeito às idéias dos outros, relação de lealdade com a equipe e, acima de tudo, paixão pelo negócio foram tirados do dia-a-dia competitivo da grande corporação e aplicados no combate ao analfabetismo e na promoção da inclusão social.
Com base nesses princípios, em apenas sete anos a Room to Read construiu 287 escolas, 3.600 bibliotecas e 110 oficinas de informática, distribuindo mais de 2,8 milhões de livros e oferecendo 2.336 bolsas de estudo para meninas carentes. No total, mais de 1,2 milhão de crianças de sete países (Nepal, Vietnã, Camboja, Índia, Sri Lanka, Laos e África do Sul) foram beneficiadas. Esses números demonstram a capacidade de Wood de transformar sonhos em realidade.
***
"Não há nada que assuste tanto um homem quanto ser capaz de descobrir a enormidade do que ele pode fazer e se tornar."
Soren Kierkegaard
Saí da Microsoft para mudar o mundo é uma crônica de viagem com pitadas de saga de negócios e de drama humano. Nela o autor conta sua trajetória, seus desafios pessoais e profissionais – primeiro como executivo de tecnologia e, depois, como empreendedor que aposta na educação para melhorar o mundo.
John Wood estava em ascensão na Microsoft quando um trekking pelo Himalaia o levou a descobrir que o objetivo de sua vida era "devolver" ao mundo o tanto que havia recebido.
Dividido entre o sucesso profissional e financeiro e o desejo de ajudar os outros, o autor ficou sensibilizado com a visita que fez a uma escola no Nepal cuja biblioteca tinha apenas alguns exemplares deixados para trás por mochileiros como ele.
Ao se oferecer para fazer algumas doações, sua idéia foi recebida com ceticismo pelos professores locais. Afinal de contas, por que um alto executivo da maior empresa de tecnologia do mundo perderia tempo juntando livros usados para equipar uma escola em um país do Terceiro Mundo? Mas John cumpriu sua promessa e voltou com uma tropa de iaques carregados de livros.
Foi naquele momento, ao perceber a importância daquele pequeno gesto de solidariedade, que ele tomou a decisão de abandonar a Microsoft e criar a Room to Read, uma ONG que tem por objetivo construir escolas, bibliotecas e centros de informática e fornecer bolsas de estudo de longo prazo a meninas carentes."
...
Esta é a dica de leitura do bikebook.blogspot.com
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MINHA HISTORIA NA JUSTIÇA DO TRABALHO
publicado no bikebok.blogspot.com
"Caro José Carlos, li seus textos várias vezes, frutos, presumo, da sua experiencia judicial. Voce denunica, de forma bem humorada, a ignorância, a soberba, a pompa balofa e obsoleta de pessoas que se julgam acima do bem e do mal, mas que, provavelmente, irão se sentir infinitamente inexpressivas após lerem seu livro MINHA HISTORIA NA JUSTIÇA DO TRABALHO....
parábens ELVIRA CAMARINHA. Licenciada no Ensino de Lingua Portugues e de Frances. Presidente do Agrupamento de Escolas de Braga. Braga, Portugal"
depoimento extraido de folder di divulgação do livro.
www.minhahistória.net
correspondencia para minha-historia@acserv.com.br - celular 88019014
........O livro MINHA HISTÓRIA NA JUSTIÇA DO TRABALHO contém revelações surpreendentes, corajosas e imperdíveis, sobre os bastidores da Justiça do Trabalho. É uma obra que critica de forma construtiva, pois sugere soluções para os problemas apontados. Por ser coerente e justa, também elogia, com igual isenção e intensidade, as pessoas e as entidades dignas de tal homenagem.
Depoimentos sobre o livroAo ler seu fantástico livro, MINHA HISTÓRIA NA JUSTIÇA DO TRABALHO, percebi nele uma visão muito aguda e particular do quotidiano funcional da justiça trabalhista, que ultrapassa as meras aparências. Mesmo sendo advogado há mais de vinte anos, extraí preciosos ensinamentos de sua obra.
PEDRO MAURÍCIO PITA MACHADO.
Advogado.
Porto Alegre, RS.
Seu livro, José Carlos, foi escrito em linguagem clara, simples e transparente. Engrandece o ordenamento jurídico vigente e mostra, de forma singular, a vivência heróica e destemida de um brilhante funcionário da Justiça do Trabalho. A isenção e a lealdade do autor, na abordagem de um tema bastante espinhoso, demonstram seu crescimento profissional e suas vitórias conquistadas ao longo dos anos. MINHA HISTÓRIA NA JUSTIÇA DO TRABALHO é uma obra emocionante e real sobre a experiência humana nos bastidores do poder judiciário trabalhista.
PATRÍCIA FONTES MARÇAL.
Professora de Direito Constitucional e Coordenadora de Pesquisa da Universidade Católica de Brasília-UCB.
Brasília, DF.
MINHA HISTÓRIA NA JUSTIÇA DO TRABALHO é uma pérola da literatura forense. Muito bem escrito e eximiamente articulado. Mistura dados biográficos e científicos com preciosos conselhos de gramática, além de excelentes dicas de bons procedimentos judiciais. Em certas passagens, sério; em outras, cômico; jamais triste. A obra contém uma série de historietas, divertidíssimas, mesmo quando assumem tom de denúncia; de qualquer forma, muito bem narradas. O leitor, sem dúvida, se deliciará com as páginas saborosas deste magnífico livro.
CÉSAR AUGUSTO DE CASTRO FIUZA.
Doutor em Direito pela UFMG.
Professor de Direito Civil na PUCMG, UFMG, FUMEC e no IESPMG.
Diretor e Coordenador do Programa de Pós-graduação da Faculdade de Direito da PUCMG.
Belo Horizonte, MG.
copiado do www.minhahistoria.net
publicado no bikebook.blogspot.com
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John Wood"
valci barreto
editor do bikebook.blogspot.com
colaborador do muraldebugarin.com
Li este fascinate relato de John Wood, ex alto executivo da Microsoft. Realizando uma escalada no Himalária, em contato com crianças analfabetas,sentiu o autor a necessidade de fazer algo por elas. E está fazendo. Deixou a Microsft para ajudar aquelas crianças a ler e escrever. Criou uma entidade filantrópica, com os mesmos principios que aprendeu na grande empresa do Bill Gates e hoje espalha livros, bibliotecas e escolas pelo mundo.
Não é criação literária, não é um romance. É o relato das vivencias do próprio autor.
o que disseram sobre o livro:
"A história de John é uma fascinante narrativa da transformação de um executivo predador em um empreendedor responsável por oferecer o incrível dom de ler e escrever a milhões de crianças de todo o mundo."
Marc Andreessen, co-fundador da Netscape
Insatisfeito com o trabalho de alto executivo na Microsoft, o americano John Wood decidiu fazer um trekking pelo Nepal na esperança de que, ao subir bem alto no Himalaia, deixaria de ouvir o chefe gritando em seu ouvido.
Deu certo. A viagem não apenas funcionou como um antídoto contra a exaustiva rotina de trabalho, como o fez descobrir a paixão e o objetivo maior de sua vida: ajudar crianças carentes a aprender a ler e escrever.
Saí da Microsoft para mudar o mundo é ao mesmo tempo uma história de transformação pessoal e o relato de um empreendedor social que colocou sua experiência corporativa a serviço de uma causa nobre – mudar o mundo pela força da educação –, criando a Room to Read, uma ONG com a "eficiência da GE e a compaixão de Madre Teresa".
Wood não esconde que sua inspiração veio de Bill Gates e de Steve Ballmer, a dupla que comanda a Microsoft. Princípios como foco nos resultados, profundo conhecimento dos números, respeito às idéias dos outros, relação de lealdade com a equipe e, acima de tudo, paixão pelo negócio foram tirados do dia-a-dia competitivo da grande corporação e aplicados no combate ao analfabetismo e na promoção da inclusão social.
Com base nesses princípios, em apenas sete anos a Room to Read construiu 287 escolas, 3.600 bibliotecas e 110 oficinas de informática, distribuindo mais de 2,8 milhões de livros e oferecendo 2.336 bolsas de estudo para meninas carentes. No total, mais de 1,2 milhão de crianças de sete países (Nepal, Vietnã, Camboja, Índia, Sri Lanka, Laos e África do Sul) foram beneficiadas. Esses números demonstram a capacidade de Wood de transformar sonhos em realidade.
***
"Não há nada que assuste tanto um homem quanto ser capaz de descobrir a enormidade do que ele pode fazer e se tornar."
Soren Kierkegaard
Saí da Microsoft para mudar o mundo é uma crônica de viagem com pitadas de saga de negócios e de drama humano. Nela o autor conta sua trajetória, seus desafios pessoais e profissionais – primeiro como executivo de tecnologia e, depois, como empreendedor que aposta na educação para melhorar o mundo.
John Wood estava em ascensão na Microsoft quando um trekking pelo Himalaia o levou a descobrir que o objetivo de sua vida era "devolver" ao mundo o tanto que havia recebido.
Dividido entre o sucesso profissional e financeiro e o desejo de ajudar os outros, o autor ficou sensibilizado com a visita que fez a uma escola no Nepal cuja biblioteca tinha apenas alguns exemplares deixados para trás por mochileiros como ele.
Ao se oferecer para fazer algumas doações, sua idéia foi recebida com ceticismo pelos professores locais. Afinal de contas, por que um alto executivo da maior empresa de tecnologia do mundo perderia tempo juntando livros usados para equipar uma escola em um país do Terceiro Mundo? Mas John cumpriu sua promessa e voltou com uma tropa de iaques carregados de livros.
Foi naquele momento, ao perceber a importância daquele pequeno gesto de solidariedade, que ele tomou a decisão de abandonar a Microsoft e criar a Room to Read, uma ONG que tem por objetivo construir escolas, bibliotecas e centros de informática e fornecer bolsas de estudo de longo prazo a meninas carentes."
...
Esta é a dica de leitura do bikebook.blogspot.com
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MINHA HISTORIA NA JUSTIÇA DO TRABALHO
publicado no bikebok.blogspot.com
"Caro José Carlos, li seus textos várias vezes, frutos, presumo, da sua experiencia judicial. Voce denunica, de forma bem humorada, a ignorância, a soberba, a pompa balofa e obsoleta de pessoas que se julgam acima do bem e do mal, mas que, provavelmente, irão se sentir infinitamente inexpressivas após lerem seu livro MINHA HISTORIA NA JUSTIÇA DO TRABALHO....
parábens ELVIRA CAMARINHA. Licenciada no Ensino de Lingua Portugues e de Frances. Presidente do Agrupamento de Escolas de Braga. Braga, Portugal"
depoimento extraido de folder di divulgação do livro.
www.minhahistória.net
correspondencia para minha-historia@acserv.com.br - celular 88019014
........O livro MINHA HISTÓRIA NA JUSTIÇA DO TRABALHO contém revelações surpreendentes, corajosas e imperdíveis, sobre os bastidores da Justiça do Trabalho. É uma obra que critica de forma construtiva, pois sugere soluções para os problemas apontados. Por ser coerente e justa, também elogia, com igual isenção e intensidade, as pessoas e as entidades dignas de tal homenagem.
Depoimentos sobre o livroAo ler seu fantástico livro, MINHA HISTÓRIA NA JUSTIÇA DO TRABALHO, percebi nele uma visão muito aguda e particular do quotidiano funcional da justiça trabalhista, que ultrapassa as meras aparências. Mesmo sendo advogado há mais de vinte anos, extraí preciosos ensinamentos de sua obra.
PEDRO MAURÍCIO PITA MACHADO.
Advogado.
Porto Alegre, RS.
Seu livro, José Carlos, foi escrito em linguagem clara, simples e transparente. Engrandece o ordenamento jurídico vigente e mostra, de forma singular, a vivência heróica e destemida de um brilhante funcionário da Justiça do Trabalho. A isenção e a lealdade do autor, na abordagem de um tema bastante espinhoso, demonstram seu crescimento profissional e suas vitórias conquistadas ao longo dos anos. MINHA HISTÓRIA NA JUSTIÇA DO TRABALHO é uma obra emocionante e real sobre a experiência humana nos bastidores do poder judiciário trabalhista.
PATRÍCIA FONTES MARÇAL.
Professora de Direito Constitucional e Coordenadora de Pesquisa da Universidade Católica de Brasília-UCB.
Brasília, DF.
MINHA HISTÓRIA NA JUSTIÇA DO TRABALHO é uma pérola da literatura forense. Muito bem escrito e eximiamente articulado. Mistura dados biográficos e científicos com preciosos conselhos de gramática, além de excelentes dicas de bons procedimentos judiciais. Em certas passagens, sério; em outras, cômico; jamais triste. A obra contém uma série de historietas, divertidíssimas, mesmo quando assumem tom de denúncia; de qualquer forma, muito bem narradas. O leitor, sem dúvida, se deliciará com as páginas saborosas deste magnífico livro.
CÉSAR AUGUSTO DE CASTRO FIUZA.
Doutor em Direito pela UFMG.
Professor de Direito Civil na PUCMG, UFMG, FUMEC e no IESPMG.
Diretor e Coordenador do Programa de Pós-graduação da Faculdade de Direito da PUCMG.
Belo Horizonte, MG.
copiado do www.minhahistoria.net
publicado no bikebook.blogspot.com
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terça-feira, 27 de novembro de 2007
DICA DE LEITURA
DICA DE LEITURA
valci barreto
editor do bikebook.blogspot.com
colaborador do muraldebuarin.com
"Saí da Microsoft para Mudar o Mundo
John Wood"
"Li este fascinate relato de John , ex alto executivo da Microsoft. Realizando uma escalada no Himalária, em contato com crianças analfabetas,sentiu o autor a necessidade de fazer algo por elas. E está fazendo. Deixou a Microsft para ajudar aquelas crianças a ler e escrever. Criou uma entidade filantrópica, com os mesmos principios que aprendeu na grande empresa do Bill Gates e hoje espalha livros, bibliotecas e escolas pelo mundo.
Não é criação literária, não é um romance. É o relato do própiro autor que deixou a Microsoft, onde era um alto executivo, para distribuir livros no NEPAL, através de uma organização filatrópica que fundou.
Esta é a dica do bikebook.blogspot.com
Fascinantge, uma grande lição de vida .Um livro para ser lido.(valci Barreto)"
"A história de John é uma fascinante narrativa da transformação de um executivo predador em um empreendedor responsável por oferecer o incrível dom de ler e escrever a milhões de crianças de todo o mundo."
Marc Andreessen, co-fundador da Netscape
Insatisfeito com o trabalho de alto executivo na Microsoft, o americano John Wood decidiu fazer um trekking pelo Nepal na esperança de que, ao subir bem alto no Himalaia, deixaria de ouvir o chefe gritando em seu ouvido.
Deu certo. A viagem não apenas funcionou como um antídoto contra a exaustiva rotina de trabalho, como o fez descobrir a paixão e o objetivo maior de sua vida: ajudar crianças carentes a aprender a ler e escrever.
Saí da Microsoft para mudar o mundo é ao mesmo tempo uma história de transformação pessoal e o relato de um empreendedor social que colocou sua experiência corporativa a serviço de uma causa nobre – mudar o mundo pela força da educação –, criando a Room to Read, uma ONG com a "eficiência da GE e a compaixão de Madre Teresa".
Wood não esconde que sua inspiração veio de Bill Gates e de Steve Ballmer, a dupla que comanda a Microsoft. Princípios como foco nos resultados, profundo conhecimento dos números, respeito às idéias dos outros, relação de lealdade com a equipe e, acima de tudo, paixão pelo negócio foram tirados do dia-a-dia competitivo da grande corporação e aplicados no combate ao analfabetismo e na promoção da inclusão social.
Com base nesses princípios, em apenas sete anos a Room to Read construiu 287 escolas, 3.600 bibliotecas e 110 oficinas de informática, distribuindo mais de 2,8 milhões de livros e oferecendo 2.336 bolsas de estudo para meninas carentes. No total, mais de 1,2 milhão de crianças de sete países (Nepal, Vietnã, Camboja, Índia, Sri Lanka, Laos e África do Sul) foram beneficiadas. Esses números demonstram a capacidade de Wood de transformar sonhos em realidade.
***
"Não há nada que assuste tanto um homem quanto ser capaz de descobrir a enormidade do que ele pode fazer e se tornar."
Soren Kierkegaard
Saí da Microsoft para mudar o mundo é uma crônica de viagem com pitadas de saga de negócios e de drama humano. Nela o autor conta sua trajetória, seus desafios pessoais e profissionais – primeiro como executivo de tecnologia e, depois, como empreendedor que aposta na educação para melhorar o mundo.
John Wood estava em ascensão na Microsoft quando um trekking pelo Himalaia o levou a descobrir que o objetivo de sua vida era "devolver" ao mundo o tanto que havia recebido.
Dividido entre o sucesso profissional e financeiro e o desejo de ajudar os outros, o autor ficou sensibilizado com a visita que fez a uma escola no Nepal cuja biblioteca tinha apenas alguns exemplares deixados para trás por mochileiros como ele.
Ao se oferecer para fazer algumas doações, sua idéia foi recebida com ceticismo pelos professores locais. Afinal de contas, por que um alto executivo da maior empresa de tecnologia do mundo perderia tempo juntando livros usados para equipar uma escola em um país do Terceiro Mundo? Mas John cumpriu sua promessa e voltou com uma tropa de iaques carregados de livros.
Foi naquele momento, ao perceber a importância daquele pequeno gesto de solidariedade, que ele tomou a decisão de abandonar a Microsoft e criar a Room to Read, uma ONG que tem por objetivo construir escolas, bibliotecas e centros de informática e fornecer bolsas de estudo de longo prazo a meninas carentes.
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