quinta-feira, 15 de maio de 2008

JABUTIS VAGAROSOS DE 18.05.2008Ver Editar
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sab, 17/05/2008 - 19:27 — valci barreto
Valci Barreto
Editor do bikebook.blogspot.com
Colaborador do muraldebugarin.com
-e do Jornal impresso, FOLHA DO RECONCAVO, de Candeias.

A nova “internancional” pedalante é nossa querida Rosilente Cunha, advogada militante da Justiça do Trabalho. Sou testemunha desta nova paixão de Rose que não se limita a pedalar, mas a “agarrar pelo pescoço” pessoas, especialmente colegas de profissão, para pedalar. Além da advocacia e do filho, Rose não fala de outra coisa depois que fez o primeiro pedal no Jabutis Vagarosos.

Demonstrando que veio para falar, convidar e fazer, já adquiriu uma bike toda charmosa, pronta para enfrentar grandes trilhas e estradas. Está começando e, segundo diz, adorando o JABUTIS. Porém, logo logo estará pronta para grandes trilhas e pedais. Preparação fisica, adqurida em diária malhação, corpo atlético e muita disposição são ingredientes que não lhe faltam. Ao contrário, até sobra!

Com o de hoje, foram apenas dois pedais, mas com um avanço , crescimento de poucos. No primeiro foi com o grupo até a entrada do Jardim Zoológico.

No de hoje já avançou por demais: tomou coragem e veio do Largo da Graça pedalando sozinha até a Padaria Apipão, onde teria início o segundo da sua carreira de amante do pedal.

Demonstrando disciplina de poucos, às 08.30 já estava no ponto da partida dos Jabutis. Aproveitamos os trinta minutos para conversarmos sobre nossos passeios, projetos para futuras trilhas e ações cicloativistas. Covidou vários colegas para o de hoje, entre eles o nosso colega João Marinho. Este garantiu-lhe a semana inteira que participaria. Mas às 07 da manhã , demonstrando gentileza de poucos, ligou para Rose, avisando que não mais viria, apresentando as suas justificativas.

Às nove horas estava um belo e exuberante corpo moreno, cheio de saúde e de alegria , subindo em uma nova e linda bike,toda equipada ,para o seu segundo passeio pelas ruas de Salvador. Decidimos fazer o batismo de Rose "em centro" da nossa Capital, no trajeto tradicional que fazemos para iniciantes que já possui o condicionamento de Rose: Início na Sabino Silva, em direção a Centenário. Entramos no Calabar para apresentar-lhe a biblioteca comunitária daquele bairro a qual não abre aos sábados. Hoje, porém, estava funcionando para atender a ensaios de teatro das crianças do bairro. Como sempre, fomos muito bem recebidos pela simpática monitora e pelas meninas que se animaram quando dissemos do nosso desejo de uma foto ao lado delas. Feitas as fotos , despedimo-nos deixando um livro de doação, o que fazemos em nossos Jabutis. Despedidas , fotos realizadas, retornamos para a Centenário e seguimos em direção ao Centro .Deixamos a Centenário pelo pequeno aclive, antes do tùnel que dá acesso ao Bom Preço da Garibaldi,e pedalamos em direção à Praça dos Reis Católicos. Queria mostrar para Rose a oficina de bicicleta do Regis, (DISK SPORT, 32611094),na Vasco da Gama. Seguimos toda a avenida, na mesma pista e fluxo dos carros;retornamos na Vasco da Gama para alcançar o início do viaduto onde está instalado o Regis. Coversas, fotos, despedida, seguimos : Dique do Tororó, parada na banca de livros usados do senhor Alfredo, na Sete Portas , onde adquirimos alguns para doar ao NACCI. Generoso, o senhor Alfredo mandou alguns exemplares como doação suas para a criançada. Seguimos pela Baixa do Sapateiros; subimos a ladeira ao lado do antigo Cine Jandaia , empurrando, jabotísticamente, as nossas magrelas. Nenhum cansaço da Rose. Deixamos os livros para as crianças do NACCI e seguimos pela Saúde, contemplando o que resta dos azulejos, portas, janelas , da bela arquitetura colonial barroca baiana daquele bairro.
Seguimos a rua principal onde ainda se pode contemplar pequenas quitandas, oficinas, barbearias , comadres e compadres conversando em janelas e portas seculares, algumas ainda levando docinhos cobertos por pequenos panos brancos para as vizinhas. Deixando tudo isto para traz, alcançamos a Av Joana Angélica. Nesta, na entrada do Tororó, uma parada para água e visita ao meu amigo “Bonitão da entrada do Tororó”, Maurição, engenheiro agrônomo do Estado, fazendeiro em Cruz das Almas , umas das mais queridas pessoas que eu conheço, por muitos anos meu colega do ex INSTITUTO DE TERRAS DA BAHIA.

Exaltando a exuberância e alegria de Rose, só não prometeu pedalar: o carro já lhe deu uma crônica preguiça de andar a pé ou de bicicleta, mesmo sendo da cidade das laranjas e das magrelas, muito curtidas em sua infância e adolescência.

Com muita vontade de comer todas as jacas ali expostas, (lembrei muito de você, Itana!)oferecidas pelo Maurício, sabendo ele como apreciamos esta fruta sem igual, fizemos as fotos, tomamos água, e com esperanças de nosso amigo um dia participar dos nossos pedais, despedimo-nos para seguir a viagem. Entrei no Convento Joana Angélica para “apresentar a Rose os livros usados ali vendidos , recebidos de doações e o brechó, portador de todo tipo de bugigangas também recebidas e vendidas para as obras sociais da Igreja. Adquiri apenas um, Curso de Ingles, para futura doação. Com poucos livros, e sem a trava das bikes, liberei Rose de entrar. Isto porque a senhora que ali atende disse-nos que os livros agora estão na Igreja do Rosário. Seguimos para lá, pela Piedade. No Rosário, pedimos a um dos rapazes da Igreja para olhar as nossas bikes enquanto visitávamos a biblioteca. Nesta, um excelente estoque de livros. Olhei com atenção para as minhas futuras compras e divulgações. Vários rapazes arrumavam e liam livros daquelas estantes. Tímidos, não se deixaram fotografar. Mas fizeram nossa foto. “Foi a primeira vez que entrei nesta igreja”, disse Rose. “E se não fosse a bicicleta, você talvez não entrasse jamais." brinquei.

Deixamos a igreja, pegamos a Carlos Gomes, Corredor da Vitória. No largo da Igreja da Vitória a CET interrompia o trafego de carro para descer a Ladeira da Barra. Tomamos informações: era o movimento ante manicômio . Deixei Rose em frente ao seu prédio, no Largo da Graça. Conversando, eis que aparece o nosso querido jurista, aposentado como advogado da Rede Ferroviária , Eduardo Costa. Não gosta de ser fotografado. Mas não o dispensei do registro daquele momento.

Era meio dia e vinte. Despedidas, abraços, promessas de próximos pedais, desci a Princiesa Isabel. No trajeto para casa, passaria na Barra para ver o “DIGA NÃO AO MANICOMIO”.

A ladeira, toda engarrafada para carro, suas bordas estavam completamente livres para a minha bike que descia facilmente deixando para trás aquele “monte de ferro, aço,plástico, borracha , dinheiro, estress e poluição,quese todos levando uma pessoa só... ‘

Alcancei o Porto, segui pela Orla e cheguei ao Farol, onde os “loucos” , de fora dos manicômios oficiais, pulavam, cantavam, muitos deles enfeitados; muita gente bonita, e várias "louquinhas coloridas " como minha querida Jamille, “Mona Liza”,como a batisei na intimidade de colega da minha filha Mariana.

Claro que o movimento me fez lembrar “ O ALIENISTA “, de Machado de Assis!.

Fotografado o movimento dos “loucos de fora”, em favor dos “loucos de dentro” do manicômio oficial, segui para casa, onde cheguei certo de que foi um Jabuti completo. Não olhei o relógio. Ele só é olhado para a hora de saída . Para o retorno não tem qualquer serventia,principalmente para o Jabuti de hoje, que contou com um dos mais raros, belos, simpáticos e bem humorado exemplar de autentico Jabuti: a querida colega Rose, agora prontinha para muitos e mais Jabutis, inclusive para o próximo, já marcado: até o Clube dos Advogados,em Práias do Flamengo, com direito a chuveirada, piscina , muita conversa , tira gosto, promessa que já fiz aos nossos amigos , diretores do Clube:Rita, Geraldo, Adilson.

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Dica de Leitura: PORQUE DEIXEI A MICROSOFT PARA CONQUISTAR O MUNDO, DE JOHN WOOD

“O ALIENISTA”, DE MACHADO DE ASSIS, EM HOMENAGEM AO MOVIMENTO ANTE MANICÔMIO

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RUA É DO CARRO, MOTO, BICICLETA E PEDESTRE.

Valci Barreto,
advogado, cicloativista
Editor do bikebook.blogspot.com
colaboradora do muraldebugarin.com e da Folha do Reconcavo.


O motorista acha que a rua é só dele. Que é só do carro. Que todos têm que sair da sua frente quando ele dirige. Esta atitude é mais acentuada pelos motoristas de ônibus, táxis, mauricinhos e patricinhas que saem atrasados para escola, baladas ou para devolver o carro para alguém da família.
Um bom número de carros utilitários e de órgãos públicos mantém uma atitude hostil em relação a quem está em sua frente: buzina insistentemente, aciona motores e faróis, agressivamente, para que todos saiam correndo da sua frente. Criam, com estas atitudes, um mundo agressivo, mal educado, perigoso, estressante.
O Brasil mata mais gente no trânsito do que muitas guerras em nosso planeta. Muitos estão mortos, mutilados, inutilizados para uma vida normal por causa de motoristas irresponsáveis. A maioria das mortes e mutilações são causadas pelo uso do alcóol, sono e excesso de velocidade.
Vamos ajudar a modificar estas atitudes. A mudança é boa para todos.
O ciclista, a moto ou mesmo outro carro, não é obrigado a sair da frente, a se jogar na calçada porque um motorista assim o deseja. A bicicleta, por lei , tem preferência e direito de circular na mesma pista do carro. Não há pista exclusiva para carro, salvo as exceções reguladoras dos órgãos de trânsito. A preferência no transito é da bicicleta.
Vamos ocupar os espaços das ruas com nossas bicicletas, independentemente de ciclovias e de ciclofaixas. Que elas (as faixas especiais) venham para a maior segurança de todos.
Mas, se o motorista respeitar as leis de trânsito, respeitar o semelhante, ainda que através de um policiamento ou multa alta, não há necessidade de ciclovias nem de ciclofaixas.
Jamais governo de lugar nenhum do mundo irá implantar ciclovias ou ciclofaixas em toda a extensão de qualquer cidade grande. Estas nascem, crescem e desenvolvem-se dando privilégio ao automóvel em detrimento do ciclista e do pedestre.
Salvador é 'plana' para a bicicleta. Podemos pedalar de Stella Maris até a Suburbana, passando pelo Bonfim, Ribeira, sem subir uma ladeira sequer.
As ladeiras do Centro de Salvador são pequenas e podem ser vencidas facilmente empurrando a bicicleta por alguns poucos minutos. Ninguém é obrigado a subir ladeira montado na 'magrela'.
Quem mata, estressa e mutila é o carro. Quem atrapalha o trânsito é o carro, é o ônibus. O veículo automotor, a cada dia mais blindado, reforçado, fechado hermeticamente a ponto de isolar o motorista e caronas dos pedestres, pedintes e ladrões de sinaleira está matando as cidades. A bicicleta tenta ressuscitá-las.
A bicicleta - magrela, camelo, margarida, jegue - seja qual for o nome, é uma tendência evolutiva. Menos poluição, menos corrida pela cara energia, menos estresse e mais exercicios físicos. Mais tempo para olhar as pessoas, as paisagens (ainda que das selvas de pedra), mais diversão sob a forma de transporte.
Mais bicicletas e menos carros nas ruas, para o bem de todos!


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