quarta-feira, 5 de novembro de 2008

MOVIMENTOS POPULARES CICLOATIVISTAS.

— valci barreto

Editor do bikebook.com.br
colaborador do muraldebugarin.com

Sem políticas públicas não vamos ter ciclovias, ciclofaixas, bicicletários , banheiros. Porém, se esperamos ações do governo, como ciclovias, muita gente vai morrer sem pedalar. As ruas são ocupada pelos carros porque a população se rendeu à arrogancia dos motoritas de veiculos automotores, ônubis, taxis. Rendeu-se também às políticas de governo em favor dos carros: estradas, estacionamentos, fianciamentos, instalações de industrias, ruas largas, tudo para o carro.




As coisas do estado funcionam assim: milhões de reais para: projetos, reuniões, viagens , divulação, discussões, bla blas infinitos.

Na Bahia, só para citar um exemplo, a construção do metrô se arrasta como animal ferido, em fase terminal de vida.


Muita gente, jovem, que hoje é viva, não vai andar de metro em Salvador. E se andar será em pequenos espaços, aqueles pedacinhos que inauguram nas proximidades das eleições.

Nossa proposta, enquanto cicloativista será:

pedalar e pedalar, ocupara os espaços, com atitudes firmes, ações políticas, campanhas educativas para o transito levando aos motoristas, escolas, inclusive aos nossos familiares, que a bicicleta tem o mesmo direito de circular nas mesmas pistas dos carros.

Se cruzarmos nossos braços, ou nossas pernas, se não pedalarmos, se não ocuparamos os espaços das ruas, com politicas e ações firmes, com reinvidicações e campanhas em favor das bicicletas, certamente não pedalaremos.

Se não pedalarmos, se não ocuparmos as ruas, já destinadas aos carros, de nada vai adiantar a construçao de ciclovias. Isto porque, serão elas instaladas mas quem vai ocupá-las são os carros ou pedestres.

Temos dois exemplos em Salvador que simboliza isto:

a ciclovia da orla é um desastre: quem mais a ocupa são os corredores, praticantes de cooper e o pedestre. Pedalar por alí é um risco permanene para o ciclista e para o pedestre, especialmente se somarmos a falta de educação dos dois: ciclsitas agressivos, pedestres desatentos e muitos agressivos também.

A nova ciclovia da Av. Centenário tem sido muito mais usada pelos pedestres como se fosse mais do que ciclovia, passeio público, pista de corrida rúticas, de caminhadas, de cooper.

A falta de ocupação do espaço pelos ciclistas e a falta de educação, de respeito do pedestre está mandando um recado: não há jeito para o ciclsita, se ele não ocupar os espaços, de nada adianta vir ciclovia.

Outro fato importante; certamente o governo reservará grandes faixas para a circulação de bicicleta. Porém, jamais assim procederá nos grandes centros , se não houver uma reivindicação permanente da população ciclistica.

Como exemplo de reivindicação dos ciclistas, que de imediato pode ser implementada:

Locais em que houver duas ou tres pistas para carro, uma ficar reservada para bicicleta.

Não há justificativa para que as ruas sejam ocupadas somente pelo carro senão a falta de civilidade do nosso povo, dos nossos agentes públicos.

Não é preciso de tanto projeto, tanta grana, tanto estudo, tantos milhoes gastos para uma coisa tão simples que é pedalar.

O governo pode, e está na hora de fazer, sem maiores complicadores:

Uma pista que hoje é destinada aos carros, tanto da paralela como da orla, deve ser fechada ao carro para ser exclusiva das bicicletas.

Pelo menos nas regiões da graça, barra, avenida sete, vitória, deve ser fechada um dos lados da pista para o mesmo fim.

Aí vão pensar: mais aí vai engarrafar tudo.

Que se engarrafe para o carro. Mas que seja desengarrafado para as bicicletas.

Está na hora de os carros devolverem os espaços para a bicicleta, para uma vida melhor.

Bicicleta e carro podem conviver muito bem, desde que haja civilidade, respeito por quem quer andar devagar. E tem direito a isto.

Ninguem é obrigado a aceitar a pressa , o estress, a falta de educação do motorista egoista, arrogante.

Chega de tanto carro, especialmente para transportar uma pessoa só em pequenas distancias.

Pés nos pedais: quanto mais gente pedalando, mais conquistas em favor das magrelas.

Quem ficar aguardando as ciclivias, podem ter certeza: vão morrer sem pedalar!

Vamos com respeito, diginidade, passando nossas mensagens , mandando e mail para as escolas de transito: a bicicleta tem o direito de usar as mesmas pistas do carro. É só ler o Código Nacional de Transito.

Precisamos de ciclovias. Porém, precisamos muito de respeito e educação no transito. E ISTO É BARATO!!!

Pelo menos até agora para respeitar e fazer-se respeitar não há necessidade de impostos, taxas, ciclovias, ciclofaixas nem de projeitos e congressos milionários como muitos que já estão sendo feitos por aí.

Quem venham os congressos, encontros e projetos milionários estudos. Mas que venham logo a separação de , ainda que pequenos, espaços para as bicicletas.

Pedalar é muito simples. Podemos começar logo. Eu já começei.

Com cuidados e um pouco de treino, dá para pedalar nas ruas de Salvador. Já fazemos isto.
É só acessar nossos sites e blogs:

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valcibarretoadv@yahoo.com.br

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