quarta-feira, 23 de julho de 2008

ALOISIO MENEZES E PORTELA NO TEATRO

Aloísio Menezes e Portela cantam às quartas no Theatro XVIII


valci barreto

Editor do bikebook.blogspot.com
colaborador do muraldebugarin.com
folha do reconcavo.


Amigos pedalantes, leitores do mural, escolham uma quarta feira e vão assistir a este show. Quem houve o Aloisio cantar não esquece jamais. Se eu pudesse, pagar o ingresso para todos, ou devolveria o ingresso de quem tivesse a coragem de dizer que não gostou.
além do mais, o ingresso é muito barato . Já ouvi o Aloisio algumas vezes e vou te contar: que voz fantastica!
Sucesso para voce, Aluisio, irei vê-lo e ouvi-lo, com certeza.
Todos devem assistir a estes shows. Avisem aos amigos. E podem ir de bike. Há um banheiro para lavar, pelo menos o suor do rosto.
Afro-Batá em nova temporada
Nina Atalla“Eu estava em São Paulo e o Portela tinha me chamado para ver o ensaio de um show de que ele era convidado. De cara, a produção me interessou, e acabei me envolvendo nos preparativos. Estava encantado com a música cubana. Foi aí que a inspiração para o nosso projeto começou”, conta o ex-cantor e compositor do bloco Cortejo Afro, Aloísio Menezes, que se uniu ao seu velho parceiro no grupo, Antonio Portela, e à banda Afro, para formar o Afro-Batá.
O grupo estréia nova temporada de shows hoje, às 20h, no Theatro XVIII (Pelourinho), onde se apresenta às quartas-feiras, até 27 de agosto, com ingressos a preços populares (R$4). Os dois cantores sobem ao palco para soltar a voz em releituras de Cartola, Jorge Ben Jor e Carlinhos Brown, entre outros. Além disso, mostram canções próprias, algumas da época em que compunham juntos no Cortejo.
Nascido no bairro Garcia, Aloísio já teve o apelido de Jamelão. “Sempre me dizem que eu tenho um timbre de voz raro, que lembra bastante o do sambista. Daí, como ele morreu este ano, resolvi fazer uma homenagem a um músico-referência para mim,” diz Aloísio, que interpretará composições do cantor.
Outra parte de suas influências que o Afro-Batá traz para a temporada são as músicas dos blocos de índio, que começaram a aparecer nos anos 60 com inspiração nos índios americanos. Foram sensação por vários anos, mas acabaram se extinguindo – apenas o Apaxes continua na ativa. Aloísio diz que essas referências, para ele, são até maiores do que o Cortejo Afro.
O Afro-Batá se apresentou pela primeira vez em dezembro, também no Pelô, numa série de apresentações que entrou para a agenda de Verão da cidade e contou com convidados especiais, como Margareth Menezes, J. Velloso, Gerônimo e Mariene de Castro. Mas, segundo Aloísio, como não havia patrocínio, foi impossível manter shows regulares. Só agora que surgiu uma nova oportunidade para a trupe que mistura cultura cubana e toques do candomblé voltar a tocar na cidade.
Show: Afro-BatáArtista: Aloísio Menezes, Antonio Portela e Banda AfroTemporada: de hoje a 27 de agosto, sempre às quartas-feirasOnde: Theatro VXIII (Pelourinho)Quanto: R$4 (inteira)

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