terça-feira, 22 de julho de 2008

Encontro com a África e sua Arte Contemporânea

Conferencistas Simon Njami e Fernando Alvim
25 de Julho, 18h30 - 22h
MAM - Salvador

Qual a imagem que temos da arte africana? O que conhecemos da produção mais recente dos artistas provenientes dos 53 países que compõem este continente? O que de fato caracteriza a arte contemporânea da África?

No dia 25 de julho, dois dos principais dinamizadores da cena artística africana – Fernando Alvim e Simon Njami – estarão em Salvador para responder estas e outras questões, na Conferência África Contemporânea, no Museu de Arte Moderna da Bahia, às 19h e visa fortalecer o intercâmbio entre os artistas locais, o MAM e os curadores africanos, como uma etapa preparatória para a participação da Bahia na II Trienal de Luanda e para a realização da Mostra Pan-Africana de Arte Contemporânea, que acontecerá no MAM em 2010.
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Sobre Fernando Alvim
Vice-Presidente da Fundação Sindika Dokolo, Fernando Alvim é um dos principais atores da cena artística angolana. Trabalhando simultaneamente como artista e como comissário de exposições, Alvim levou para Bruxelas, em 1999, o Camouflage - um espaço expositivo cuja principal intenção era dar visibilidade à produção artística africana na Europa. Nos últimos anos, Alvim idealizou e continua a dirigir a Trienal de Arte de Luanda, uma das principais plataformas para a arte contemporânea angolana. Durante este ano, comissariou, juntamente com Simon Njami, o projecto "Check List - Luanda Pop", durante a Bienal de Veneza. "Check List", realizado a partir da coleção da Fundação Sindika Dokolo, reúne o trabalho de cerca de 30 artistas africanos e pretende dar uma visão do panorama mais significativo da criação africana dos dias de hoje.
Sobre Simon Njami
Editor-chefe da Revue Noire, revista iniciada em 1991 com o objetivo de mostrar uma outra África, Simon Njami iniciou sua carreira cultural com a organização do evento Ethnicolor, realizado em Paris, em 1987.

Sobre a Fundação Sindika Dokolo
A Fundação Sindika Dokolo tem desenvolvido, nos últimos quatro anos, uma política cultural de produção de instrumentos e mecanismos culturais, econômicos e políticos para o desenvolvimento da arte contemporânea africana. A criação da Sindika Dokolo Coleção Africana de arte contemporânea, a sustentação do movimento cultural em Luanda, a produção da Primeira Trienal de Luanda e a concepção e a materialização do Primeiro Pavilhão Africano na 52ª Bienal de Veneza, tornaram-se fatos culturais no contexto africano e mundial, produzidos pela instituição.

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